segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

LEONARDO BOFF NA BIBLIOTECA DO GATO


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19 de setembro de 2009

Zen-budismo na vida e no trabalho
por Leonardo Boff*

O zen-budismo pode significar uma fonte inspiradora para o paradigma ocidental em crise, bem como para a vida cotidiana. Isso porque o zen não é uma teoria ou filosofia. É uma prática de vida que se inscreve na tradição das grandes sabedorias da humanidade. O zen pode ser vivido pelas mais diferentes pessoas, simples donas-de-casa, empresários e pessoas religiosas de diferentes credos.

O centro para o zen-budismo não está na razão, tão importante para a nossa cultura ocidental, mas na consciência. Para nós, a consciência é algo mental. Para o zen-budismo, cada sentido corporal possui a sua consciência: a visão, o olfato, o paladar, a audição e o tato. Um sexto é a razão. Tudo se concentra em ativar com a maior atenção possível cada uma destas consciências, a partir das coisas do dia a dia. Possuir uma atitude zen é discernir cada nuance do verde, perceber cada ruído, sentir cada cheiro, aperceber-se de cada toque. E estar atento às perambulações da razão no seu fluxo interminável.

Por isso, o zen se constrói sobre a concentração, a atenção, o cuidado e a inteireza em tudo aquilo que se faz. Por exemplo, expulsar um gato da poltrona pode ser zen; também libertar os cachorros do canil e deixá-lo correr pelo no jardim. Conta-se que um guerreiro samurai, antes de uma batalha, visitou um mestre zen e lhe perguntou: “Que é o céu e o inferno”? O mestre respondeu: “Para gente armada como você não perco nenhum minuto”.

O samurai, enfurecido, tirou a espada e disse: “Por tal sem-vergonhice poderia matá-lo agora mesmo”. E aí disse-lhe calmamente o mestre: ”Eis aí o inferno”. O samurai caiu em si com a calma do mestre, meteu a espada na bainha e foi embora. E o mestre lhe gritou logo atrás: “Eis aí o céu.”

O que a atitude zen visa é à completa integração da pessoa com a realidade que vive. Deparamo-nos no meio de diferenças, compartimentando nossa vida. O zen busca o vazio. Mas esse vazio não é vazio. É o espaço livre no qual tudo pode se formar. Por isso não podemos ficar presos a isto e àquilo. Quando um discípulo perguntou ao mestre: “Quem somos?” respondeu apontando simplesmente para o universo: “Somos tudo isso”.

Você é a planta, a árvore, a montanha, a estrela, o inteiro universo. Quando nos concentramos totalmente em tais realidades, nos identificamos com elas. Mas isso só é possível se ficarmos vazios e permitirmos que as coisas nos tomem totalmente. O pequeno eu desaparece para surgir o eu profundo. Então somos um com o todo. Este caminho exige muita disciplina. Não é nada fácil ultrapassar as flutuações de cada uma das consciências e criar um centro unificador.

Há uma base cosmológica para a busca desta unidade originária. Hoje sabemos que todos os seres provêm dos elementos físico-químicos que se forjaram no coração das grandes estrelas vermelhas que depois explodiram. Todos estávamos um dia juntos naquele grande e misterioso coração incandescente. Guardamos uma memória cósmica desta nossa ancestralidade.

Depois, sabemos também que possuímos o mesmo código genético de base presente em todos os demais seres vivos. Viemos de uma bactéria primordial surgida há 3,8 bilhões de anos. Formamos a única e sagrada comunidade de vida.

Ao buscar um centro unificador, o zen nos convida a fazer esta viagem interior. É escusado dizer que tudo isso vale para todos, mas, principalmente, para mim.

lboff@leonardoboff.com

*Teólogo, professor e membro da Comissão da Carta da Terra

ROTA DE SANTIAGO NA BIBLIOTECA DO GATO


PHILIP J. CORSO: TECNOLOGIA EXTRATERRESTRE


Tema central neste momento: a tecnologia alienígena que se teria despenhado em Roswell. Tal como revela e demonstra no livro «The Day After Roswell», o tenente-coronel Philip J.Corso, do Pentágono, que antes de morrer revelou alguns dos segredos que sabia das informações secretas (classificadas?) guardadas pelo exército norte-americano e recolhidas do ovni despenhado em Roswell.
Tudo deve estar aí: inclusive algum do futuro que nos espera nos próximos anos, meses e dias.
Falta uma lista de discussão só para estes assuntos: tecnologia alienígena, tecnologias da informação, engenharia reversa, microships, ondas de luz, fibras ópticas, cibernética. Afinal e de maneira muito discreta vamos descobrir que as nossas universidades mais práfrentex (a de Évora inclusive) têm cadeiras de engenharia reversa... sabendo (ou talvez não...) que se desenvolveu a partir de Roswell 1974, especialmente no campo da nanotecnologia.

A grande questão é onde está a unidade básica da informação estendida a todos os reinos da criação, do mundo e do universo. O que é e não é informação do macro ao microcosmos (ADN molecular): ou será tudo? Mas nesse caso temos que seleccionar os itens prioritários: a tal engenharia reversa parece-me um bom ponto de partida.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

DMITRI MEREJKOVSKY: TODOS SOMOS DEUSES


1-26272 bytes 5178 caracteres da-21> = diário de um aprendiz – leituras selectas – gato das letras

CONVICÇÕES SÃO APEGOS : A ÉPOCA DOS GRANDES HOMENS ESTÁ A CHEGAR AO FIM

«O triunfo é do Galileo, mas a vitória será nossa, um dia... Os deuses hão-de voltar... todos seremos deuses.»
Imperador Juliano, in «O Romance de Leonardo de Vinci», de Dmitri Merejkovsky

Paço de Arcos, 9/8/1993 - 1 - Se, através do trabalho com os Metais, entrar em ressonância vibratória com os planetas e outros níveis superiores de energia cósmica, creio que a minha capacidade de ver o uno no múltiplo, entre outras capacidades, se multiplicará. E que verei a unidade que subjaz a todo o léxico do sagrado, por mais marcados pelas condicionantes conjunturais que tenham sido. O aviltamento do Sagrado está a chegar aos seus limites históricos, na proporção directa do materialismo mais grosseiro: a publicidade, como acabo de ver na RTP, em uma produção da BBC sobre o turismo no Egipto, a publicidade aproveita os símbolos e monumentos mais sagrados para anunciar voos charters, ou mesmo o Palácio de Potala para anunciar automóveis. A Queda no Abismo (do) material mais ignóbil e grosseiro vem seguindo a sua escalada para o abismo.
Mas as épocas ou eras zodiacais estão aí para desculpabilizar a acção devastadora do ser humano sobre si próprio, esmagado sobre si próprio. A decadência do «progresso» (retrocessos do Progresso como lhe chamei) é geral, como poderíamos não ser também atingidos? Mas haverá hoje desculpas, hoje que nos foi doado, de bandeja, o Fio de Ariadne da Sabedoria? Invoca-se o conforto que podem dar certas práticas como o chamado espiritismo. E o Aprendiz pergunta se alguém tem o direito de retirar a alguém esse conforto em nome de uma pretensa verdade objectiva.

2 - Enquanto não puder demonstrar, numericamente, com o Pêndulo, que o espiritismo é uma prática com frequências vibratórias X e a Radiestesia ou trabalho com os Metais uma prática com a Frequência Y, não tenho o direito de criticar quem pratique o espiritismo. Só quando for claro como água límpida o nível vibratório a que agem certas práticas - como a magia negra - tenho o direito de propor às pessoas que se deixem disso...

3 - É verdade que, à luz da Hipótese Vibratória, eu já desisti de muitas convicções que tinha como certas - e convicções são apegos como outros quaisquer. A (ideia de) Reencarnação, por exemplo, em que eu acreditava, está posta em causa pela Radiestesia Holística. Mas isso não me dá o direito de fazer os outros abandonar o conforto das suas convicções, dos seus apegos. Aquilo em que eu acreditei - por ordem alfabética, acupunctura, anarquismo, budismo tibetano, macrobiótica, racionalismo sergiano, realismo fantástico, socialismo democrático, surrealismo, taoísmo, zen - foi tudo posto em causa à luz da Hipótese Vibratória. Acho que devia ser assim. Acho que não podia deixar de ser assim. Acho que não se pode estagnar em uma convicção - um Apego - por mais firme que ela seja. Mas não tenho o direito de propor a ninguém que «ponha em causa» as suas convicções - os seus apegos - e os alicerces da sua fé, por mais podres que esses alicerces me posam parecer.

4 - A reverência das grandes figuras é um equívoco histórico e um Sofisma monumental que a Era da Queda instalou nos seres humanos para os fazer resignar-se à mesquinhez da sua condição. Todos temos Deus dentro de nós e podemos, devemos descobri-lo. Esta é a regra de Ouro da nova Idade de Ouro. As vidas ilustres dos grandes iniciados, como escreveu Eduardo Schuré, a vida dos grandes músicos, a vida dos grandes pintores, a vida dos grandes santos, a vida dos grandes alquimistas (e não falo, claro, da vida dos Napoleões e outros ões), não é nada que nos faça ajoelhar. Cristo foi um ser humano como eu. Buda foi um ser humano como eu. São casos. São exemplos, que chegaram até nós pela notoriedade pública. E como tal - como exemplos - nos devem servir. Não devemos é consentir que sejam eles a servir-se de nós.
A vida do mais anónimo dos anónimos é tão importante, à face de deus, como a de Einstein, Freud, Dostoiewsky, Kafka, etc. O culto dos heróis é uma fraca proposta de Carlyle e os «representativ men» de Emerson o modelo de uma América do Norte que criaria no marketing o culto do materialismo mais abjecto e grosseiro. Um culto onde o Sagrado é matéria de publicidade turística. Em plena era do marketing é o culto do herói, do representativ man, do premiado, do galardoado, do distinguido, que vigora para alimentar a guerra do struggle for life, o egoísmo e a Inveja Social. O serem falados e famosos só nos pode ajudar porque o seu caso, tornado público, nos pode servir como exemplo.
Mas mais nada. Abaixo a reverência. Abaixo a idolatria. Desconfiai das grandes épocas como a Renascença. Foram, de facto, os picos da decadência. Os picos do Abismo Invertido, o mero reflexo de um materialismo condensado em que a vida do espírito só era possível aos da Vinci, aos Miguel Ângelo, aos Savonarola, aos génios. A Era dos grandes homens está a chegar ao fim. Na Nova Idade de Ouro, todos os homens (seres humanos) serão grandes homens. E a Humanidade uma e única Alma.
Lisboa, 10/8/1993■

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

GREGG BRADEN: O CÓDIGO DE DEUS


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quarta-feira, 27 de Setembro de 2006

Notas de leitura sobre «O Código de Deus»:

- O resumo de cada capítulo, que o autor nos faculta, é factor da seriedade e qualidade da obra. A bibliografia já inclui sites, inovação que nos parece bastante interessante.
- Os dois capítulos finais ainda pouco nos dizem sobre a função divina do tal ADN. Mas uma coisa é certa (e registo mais uma coincidência ou sincronia!): O ADN funciona neste autor – presumo – como o tal microcosmos em que a obra de Étienne é a Gnose absoluta e total! Ou seja, quando falo de «imperativo cósmico» vejo agora que devo precisar acrescentando: imperativo macro e microcósmico à procura da sincronia que desencadeia o milagre.
- Ou seja: o imperativo cósmico não só nos impele (obriga?) a fazer alguma coisa para ajudar o Macrocosmos (a força e energia de Aquário) como nos vem ajudar na tarefa( inter-activa?...) de activar o nosso código vibratório (o tal segundo código genético , descoberto pelo Étienne na heterocromatina constitutiva do ADN).
- Ou seja: haja ou não haja apocalipse, haja ou não haja um fim para o planeta e etc, o único dever a alguém se sinta moralmente constrangido é não atrasar esta via (neguentropia) que consiste em ajudar o macrocosmos a realizar o microcosmos (ADN) e vice-versa.
- Mesmo com os epígonos do apocalipse (as carpideiras da New Age e da Ecologia!!!) todos a jogarem no tabuleiro da Entropia, o imperativo ético deverá ser o de jogar no tabuleiro da Neguentropia. É simples e está ao alcance de todos.
- Relativamente ao nosso autor Gregg Braden ainda estou para perceber se ele preconiza a receita semelhante à da meditação transcendental: marcar um minuto preciso em que toda a humanidade é convocada para pensar a mesma mensagem, o mesmo mantra (OM?) ou algo assim semelhante. Experiências do género acho que têm demonstrado uma melhoria na diminuição da criminalidade e nos internamentos hospitalares e casos de polícia...Nos EUA , claro, paraíso das estatísticas. Mas, a meu ver, a desejada sincronia entre macro e microcosmos (ADN) para vencer a entropia com o aumento deliberado da neguentropia (em todos os minutos da vida e do mundo), deverá não só ser mais consistente e duradouro mas também a um nível mais subtil.
- É, pelo menos, o que se pode concluir destas afirmações:
«Quanto mais Amor deixarmos fluir por nossos corpos, mais adaptados estaremos para enfrentar o que possa acontecer em 2012 e para conduzir nosso planeta, mediante nossos pensamentos positivos em conjunto, para o melhor futuro possível.» ( do livro “Awakenning to Zero Point”, de Gregg Braden.)


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PATRICK GERYL: NÚMEROS E CICLOS


1-2 - ciber-escola-8-td> terça-feira, 7 de Outubro de 2008

NÚMEROS E CICLOS

In «O Cataclismo Mundial em 2012 – A Contagem Regressiva Maia para o Fim do Mundo.», de Patrick Geryl, Ed. Pensamento, São Paulo, 2005

«Em 2012 d.c., tal como em 9792 A C, ano da última inversão polar, Vénus descreverá um círculo à volta da constelação de Orion. No Livro dos Mortos dos Egípcios, isso é tido como o principal sinal da inversão dos polos, depois do que a Terra começará a voltar-se na direcção oposta.»
Patrick Geryl, pg 8
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«Vénus passará pelo signo estelar da Serpente no período (fatal) de Dezembro de 2012.»
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« O número 72 no México: números dele derivados surgem npos calendários maias: 1 Katun = 7.200 dias; 1 Tun = 720 dias; 5 Baktuns = 720.000.»
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«Durante o desastre de 21.312 A C , Aha-Men-Ptah moveu-se 72º no Zodíaco»
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«Multiplicando um ano solar de 365 dias por 0,666, o resultado final é 72.»
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«Códice de Dresden, o mais importante dos documentos Maias.»
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«Tzolkin, o ciclo de 260 dias, tão respeitado pelos Maias.»
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«O círculo tem 360º. Se subtrairmos 72, teremos 360-72= 288º. O número 2880 parece ter um valor essencial para o ciclo de manchas solares.»
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«Em cada 1461 anos os egípcios celebrava o ciclo sótico. (Dendera?)»
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Depois de 365, 25X4= 1461 anos, Sírius perfaz um ciclo completo e dá-se a esse intervalo o nome de Ano de Deus.»
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«O movimento circular de Vénus acima de Orion, com código idêntico ao de 9792 A C, será reproduzido em 2012.»
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«Quando dividimos 360 º por 72 e 288, obtemos os «números sagrados» dos egípcios e maias, após nova divisão pelo período entre as catástrofes anteriores. As séries infinitas de 36 levarão depois a uma sequência de números descodificados referentes ao ciclo de manchas solares e, ainda, à origem dos 360º»
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«Os maias conheciam o período exacto da órbita da terra em volta do Sol: 365, 2422 dias.»
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«No dia 11 de Agosto de 3.114 A C, começou a contagem regressiva dos maias para 2012.»
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«O calendário maya iniciou-se a 11 de Agosto de 3114 A C e terminará a 21 de Dezembro de 2012, ou seja exactamente 1.872 dias depois.»
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«A pirâmide escalvada de Kukulcan, cujos 4 lances de escadaria apontam nas 4 direcções do vento, cada lance contendo 91 degraus . 91x4= 364: acrescente-se o último degrau comum e ter-se-á 365, o ano solar maya.»
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« Número dos maias para indicar o giro da Terra em volta do Sol: 365, 242. Ciência moderna concorda: 365, 2422 dias (órbita da terra).
Multiplicando ambos os números pelo período entre as 2 catástrofes: chegamos de novo ao ciclo sótico dos egípcios (Dendera?).»
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« A catástrofe de 21.312 A C aconteceu.»
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«A Grande Esfinge tem corpo de Leão, porque a catástrofe prévia ocorreu na Era de Leão. No zodíaco de Dendera vêem-se sob o Leão linhas ondulantes.»

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

IVAN ILLICH: AMIGO E COMPANHEIRO DE JORNADA









http://ecologiaemdialogo.blogspot.com/2009/02/entropia-1975.html

http://ecologiaemdialogo.blogspot.com/2009/03/entropia-1991.html

http://gatodasletras.blogdiario.com/

O MEU AMIGO IVAN ILLICH

Sexta-feira, 16 de Julho de 2004

No meu site «Gato das Letras» e sobre Ivan Illich, inseri textos meus – inéditos e publicados - de várias épocas: 1972, 1974, 1980 e 1981.
Ivan Illich foi a minha doce e persistente obsessão, sem ele eu não teria escrito nem metade nem um terço do que ousei escrever contra o Establishment, a Tecnocracia e a Manipulação do homem pelo homem.
O número 9, da minha colecção «Mini-Ecologia», Edição «Frente Ecológica» (1976) foi uma dessas minhas proezas.
Uma única pasta, nº 56 (bola azul) , do meu espólio pessoal, conserva recortes, manuscritos e dactilmanuscritos dessas minhas proezas.

= leituras selectas – espólio ac à vista

PUBLICADOS AC SOBRE IVAN ILLICH

2-1975 – NÓS OS FÓSSEIS DE AMANHÃ , IN JORNAL «ENCONTRO»
1976 – A IDADE SOLAR : IVAN ILLICH E WILHELM REICH – COL.«MINI-ECOLOGIA», Nº 9
2-10-1980 – AC ENTREVISTA IVAN ILLICH , IN «PORTUGAL HOJE» (*)
16-4-1981 – NEM SÓ DE TRABALHO VIVE O HOMEM , IN CPT
29-1-1982 – IVAN O TERRÍVEL: PROFETA DAS ALTERNATIVAS, IN «VOZ DA AMADORA»
3-8-1985 – TRABALHO-SOMBRA, IN CPT

(*) Publiquei a entrevista com Ivan Illich no jornal «Portugal Hoje» (2/10/980), o que, escusado será dizer, muito me honra.
Acho que digitalizei para o meu site um texto de cinco estrelas - «Nós, os Fósseis de Amanhã», que publiquei no jornal «Encontro» (Fevereiro de 1975) e de que guardo o amarelecido original.
Nem só de fotocópias vive o meu espólio, claro!
Guardo tudo isto mas para minha vergonha conservo apenas um título seu: «Limites para a Medicina», que me contagiou da doença de que hei-de carpir-me toda a vida: o meu ódio à medicina iatrogénica!
A que, para piorar, chamei, em título genérico, de «Mein Kampf».
Sem Ivan Illich talvez eu tivesse sido um tipinho bem mais feliz!
A ele agradeço (e a alguns outros) não ter sido um tipinho feliz.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

MICHIO KUSHI: A MIGRAÇÃO DE VISITANTES CELESTES


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À PROCURA DOS ARQUÉTIPOS PERDIDOS

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«Os visitantes celestes traziam com eles a Ordem do Universo e o conhecimento de como usar o fogo.»
(...)
«A maior migração de visitantes celestes foi há 1.700.000 anos. Mais tarde houve outras mais pequenas».
(...)
«Os antigos podiam comunicar (e desdobrar-se) entre este e o mundo dos espíritos. Não existiam quaisquer barreiras que proibissem a entrada dos terrenos no mundo dos espíritos (...) Conseguiam desmaterializar os corpos e entrar no mundo da morte (mundo do espírito). Depois voltavam a poder materializá-los neste mundo.»
Michio Kushi

1 - Quando se fala de arquétipos, estamos a tornar verosímil a hipótese, realista mas fantástica, colocada por alguns autores, de «pessoas de outros planetas, vindas do céu», como diz Michio Kushi, terem visitado a Terra.
Sem esta hipótese, de facto, quase nada na história do mundo faz sentido ou tem alguma lógica.
Dessa hipótese fantástica mas realista, derivam, para já, outros tantos axiomas básicos para nos entendermos em Noologia:
a) A existência de um Paraíso ou Idade de Ouro, que Michio faz remontar a 1/4 de milhão de anos (250 mil anos) mas de que outros autores darão estimativas diferentes
b) A capacidade quotidiana que os terráqueos teriam de materializar/desmaterializar
c) Desta capacidade decorre directamente a intercomunicação (telepatia) à distância, que hoje a ciência ordinária diz estudar experimentalmente como fenómeno PES (percepção extrasensorial)
As PES, aliás, seriam o pão nosso de cada dia antes da «catástrofe»: no seu conjunto, os fenómenos hoje classificados de parapsíquicos, constituiriam a rotina na Idade de Ouro (Ver o que se escreve no file sobre os protochineses, herdeiros directos do continente Mu e das capacidades inerentes ao Adam primordial antes da queda, ou seja, ao Adam da Idade de Ouro)
d) Michio situa essa catástrofe, como se disse, à volta de há 12 mil anos, outros autores situam-na há 41 mil anos e falam, tal como a Bíblia e muitas outros textos sagrados, de «Queda»
e) Única dúvida neste quadro óbvio: saber se a Queda corresponde à perda de capacidade transmutativa - materialização/desmaterialização - ou se a Queda significa a catástrofe material provocada pela alteração do eixo da terra - o que modificou a posição dos pólos e do equador (Ver gravuras no livro de Michio, pg 86), ou se ambas as coisas, ou se ainda uma quarta hipótese.
Transmutar a matéria - materializar/desmaterializar - estaria assim muito próximo da Alquimia - 1ª ciência das 12 ciências sagradas - , não sendo de admirar que as energias filosofais do Enxofre, Mercúrio e Sal se situem à saída do canal cósmico, como indica o Diagrama nº21)
f) Livros como o «Génesis» e o «Apocalipse» terão que ser lidos não como relatos de lendas mas como mensagens codificadas que importa descodificar.
À luz da hipótese «visitantes celestes» , a hierarquia das grandes civilizações pode, finalmente, ser estabelecida (Ver Diagrama Nº 21) da Lemuriana à Hebraica, assim:
Lemúria
Atlântida
Celtas
Mesopotâmia
Índia
Egipto
Hebreus
g) Chegar aos arquétipos é chegar à informação de origem celeste.
A importância energética do som (alfabetos, vogais, mantras, música, etc) deriva daqui, como Michio Kushi também nos lembra: é a forma de acesso mais pura aos arquétipos. Atendendo à degradação sofrida pelas inscrições escritas (ocorrência onde se inclui a torre de Babel e a confusão das línguas), pelo som se poderá sintonizar algo da informação primordial. Tal como no sonho. ( Sobre a degradação dos símbolos primordiais, ver Lavier, «Bio-Energétique Chinois», Maloine, 1976 )
h) Se essa informação está, como não pode deixar de estar (o código genético é ininterrupto) no ADN da célula - sob a forma de memória genética - talvez a linguagem vibratória de base molecular, inventada por Etienne Guillé, seja uma forma de comunicar de novo com os arquétipos e, portanto, com os deuses ou visitantes celestes
i) A grelha das letras estabelecida por Etienne Guillé é o instrumento que temos à disposição para esse diálogo com os deuses. A «tradução vibratória» , através da grelha das letras, significa a reconstituição das palavras, no sentido de conjunto de sons que os deuses ensinaram aos humanos nesses recuados tempos de há 250 mil anos...
j) O alfabeto terá sido assim uma invenção dos deuses, o que não significa que os homens não tenham inventado nada, nem sequer o fogo, tradicionalmente obra dos deuses. Talvez o barco a remos, talvez as estradas, talvez os canais de rega, etc.
Mas o Alfabeto e os Números, não. Mas o Fogo, não. O que deverá colocar , por natureza de origem, a Alfabetologia e a Numerologia no grupo das 12 ciências sagradas.





2 – A propósito de arquétipos, idade de ouro, visitantes celestes, alfabetos, números, sons, fogo celeste, sublinham-se 4 obras que podem constituir matéria de leitura interessante:
a) O Continente Perdido de Mu , James Churchward, Ed Hemus, São Paulo, 1972
b) Uma História do Paraíso, Jean Delumeau, Ed. Terramar, Lisboa, 1994
c) A Procura da Língua Perfeita, Umberto Eco, Ed. Presença, Lisboa, 1995
d) Bio-Énergétique Chinoise, J.A. Lavier, Ed Maloine, Paris,1976

L'ABBÉ TH.MOREAUX NA BIBLIOTECA DO GATO







O ANO CÓSMICO SEGUNDO L' ABBÉ MOREAUX

Devido ao balanceamento da Terra, o eixo do nosso globo aponta
sucessivamente para vários sítios diferentes e é preciso um intervalo de
25.800 anos para o trazer à mesma posição.
Th. Abbé Moreaux, in «La Science Mystérieuse des Pharaons»