sábado, 27 de novembro de 2010

PHILIPPE ARIÈS: A MORTE À MODA DO OCIDENTE

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26-11-1996

A MORTE À MODA DO OCIDENTE

Léxico noológico na obra de Philippe Ariès, «Sobre a História da Morte no Ocidente desde a Idade Média», ed. Teorema, Lisboa, 1988:

- Diacrónico
- Sincrónico
- Acrónico
- Premonição
- Diabo
- Absolvição
- Corpus Christi
- Viático
- Isba
- Homilia
- Sarcófago
- Amiens
- Sacramento
- Ossario
- Macabro
- Sudário
- Cadáver
- Excomunhão
- Inumação■

COSMOBIOLOGIA: VISÃO HOLÍSTICA DO MUNDO

COSMOBIOLOGIA: BASE DA NATUROLOGIA

A propósito de Big Bang - também citado na aula de Botânica - sublinhe-se um livrinho de 140 páginas da Colecção Aberta da Editora Gradiva: «A Mais Bela História do Mundo - o Segredo das Nossas Origens» ( Ed. Gradiva, Lisboa, 1996) , onde 3 autores de fronteira, Hubert Reeves, Joel de Rosnay e Yves Coppens são entrevistados por Dominique Simonnet sobre os temas de Biogénese, Cosmogénese e Noogénese. Ou seja, a tripla temática que deveria ser a cadeira básica de um curso de Naturologia, a cadeira chamada Cosmobiologia, onde a tão falada «visão holística do mundo», a tão falada «abordagem sistémica», a tão falada «interdisciplinaridade» e o tão falado «novo paradigma», encontrariam os seus fundamentos de eleição.
Não admira que a ciência, que criou o caos por ignorar a cosmobiologia, venha agora, em fim de festa, inventar mais uma teoria sobre o caos que em boa parte contribuiu para estabelecer no Planeta Terra.
O obsceno tem limites. O caos como teoria é, de facto, outro cúmulo que a epistemologia deve ter em particular atenção, no capítulo das aberrações modernas.
Num curso de Naturologia, o caos deve ser encarado como um dos principais causadores de «angústia existencial», o vago «mal estar» a que a psiquiatria e as psicoterapias (breves ou longas), não ligam importância. Aliás, as «doenças da civilização» como esta, são as mais desconhecidas da ciência (por motivos óbvios) e aquelas a que o naturologista deverá dar a máxima atenção.
Tal como se disse, é pelas neuroses colectivas que o estudo da doença individual tem de começar.
E sobre neuroses colectivas poderiam escrever-se tratados que não estão escritos. Como é óbvio, a ciência não toca no dente que lhe doi.