terça-feira, 8 de junho de 2010

A VIA INICIÁTICA 1996

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PRINCÍPIOS DE NOOLOGIA

GUIÃO DE ESTUDO PARA A CURA INICIÁTICA

Lisboa, 28/10/1996 - Se o macrocosmos é igual ao microcosmos humano , como indica o grande princípio hermético da Homologia (simetria) , deveremos contar com ele para o estabelecimento de uma medicina Energética, a que chamaríamos, de forma mais correcta, uma Noologia Clínica , sendo Noologia o antigo termo usado para designar aquilo que mais recentemente se chamou Psicologia.
Noologia é a ciência do Espírito e tudo depende do conteúdo que pusermos dentro da palavra Espírito, a palavra mais polémica da actualidade.
Mas, como dizíamos, se o macrocosmos reproduz o microcosmos (e vice-versa), o terapeuta das medicinas energéticas deverá enquadrar a sua acção (diagnóstico e terapia) em alguns princípios que decorrem daquele, grandes, médios e pequenos princípios orientadores de uma prática diária.
Esses princípios são, para uns, demasiado abstractos e filosóficos (metafísicos dirão) e para outros demasiado óbvios.
Ambos os lados têm razão:
a) São, de facto, princípios abstractos, filosóficos e metafísicos - mas se o macrocosmos está no microcosmos e viceversa, são os princípios que animam a vida concreta e incarnada do ser humano, pelo que deverão estar presentes no dia a dia do terapeuta
b) São também princípios óbvios, porque traduzem leis universais, sejam elas as do macro sejam as do microcosmos, leis inscritas desde sempre na consciência universal dos povos
c) São princípios do senso comum e do bom senso porque, apesar de esquecidos pela mentalidade da ciência ordinária, eles permaneceram no inconsciente colectivo dos povos, à espera que os desocultem e que tragam outra vez os grandes arquétipos ao plano da consciência diurna.
Enunciemos alguns desses axiomas que orientam a medicina energética:

- A homeostasia ou autoregulação do ser vivo figura entre os princípios de cura mais importantes, pois dele derivam todos os processos que levam à reacção do organismo, face a um problema, desequilíbrio, crise, stress ou distúrbio
a) - Como corolário do princípio anterior, diremos que o organismo vivo tem uma inteligência natural que o autoregula (homeostasia) mas essa inteligência encontra-se adormecida (estagnada/bloqueada) por um conjunto de factores que as terapias energéticas deverão remover (ver alínea onde se fala de sinergia a acção sinérgica)

- Do princípio da Homologia cósmica deriva o princípio do Continuum energético, expresso na pirâmide dos 7 corpos visionada por Rudolfo Steiner e que serve de alicerce de trabalho ao terapeuta de radiestesia holística mas a todos os terapeutas energéticos, seja qual for a sua área privilegiada de actuação (especialidade)

- Todas as terapias, em princípio, são energéticas, mesmo as terapias médico-farmacêuticas: a diferença reside apenas na quantidade ( questão das doses) e na qualidade das energias (a questão das frequências vibratórias) que se receitam, aplicam ou transferem

- Segundo o grande princípio hermético da homologia cósmica (macro/microcosmos) , a existência de um Continuum energético entre céu e terra é o quadro em que qualquer terapia energética deverá inscrever-se.
a) - Corolário deste Continuum energético, é o princípio de que o poder curativo vem de cima para baixo, segundo uma escala hierárquica de valor vibratório ( ver c.m.c. - campos de morfogénese cósmica)
b) - Outro corolário, é o de que as energias de cima anulam as de baixo, ou seja, uma energia de frequência superior cura um sintoma ou doença provocado por energias de nível e frequência inferiores
c) - Outro corolário do princípio anterior diz respeito ao tipo de energia transferido por um medicamento de farmácia: a acção energética de um medicamento começa em baixo e não actua sobre as energias acima desse nível, o que, na prática, leva o doente a descer ainda mais na escala vibratória , ou seja, a adoecer ainda mais. A acção do medicamento químico abaixa os níveis energéticos do doente, o que se reflecte no abaixamento da sinergia, da homeostasia , da imunidade e do tempo de cura (torna-o mais demorado)
d) - A vis medicatrix de Hipócrates ou força vital dos naturistas, é a força de cima e sem ela não há cura possível (princípio da verticalidade). A medicina taoísta chama-lhe Ki e a medicina ayurvédica chama-lhe Prana
e) - Corolário do grande princípio da verticalidade: Antes de se declarar a nível físico (lesão, por exemplo) a doença existe a nível energético. Processos de diagnóstico como o dos pulsos chineses ou o das cristalizações sensíveis por cloreto de cobre revelam as perturbações a nível energético, aquilo que se costuma designar por «diagnóstico precoce». Também a iridologia, diagnóstico do terreno, pode ser considerado um diagnóstico precoce

- A sinergia multiplica os efeitos terapêuticos da terapia energética
a) - Medicamentos, poluentes e intoxicantes químicos em geral (do ar, da água, dos solos) diminuem a sinergia do organismo ou capacidade de transmutação alquímica
b) - A desintoxicação dos tecidos (medicina metabólica, medicina ortomolecular, medicina do terreno)aumenta a sinergia e, portanto, a capacidade reactiva do organismo a qualquer terapia energética
c) - A eficácia de um tratamento energético (acupunctura ou homeopatia, por exemplo) diminui drasticamente se o terreno estiver quimicamente intoxicado
d) - Uma cura energética deverá começar por uma desintoxicação ou desmame de drogas químicas (a mais difícil fase de um processo curativo pela via energética)

- O sistema imunitário está no centro de uma terapia energética causal: o reforço das defesas naturais é função do equilíbrio energético global, do equilíbrio yin-yang como os taoístas indicam, do Factor de terreno PH (Ácido/Alcalino) e da acção sinérgica potencial.
Este princípio é reversível: se o reforço das defesas naturais é função do equilíbrio energético e este, por sua vez, reforça a imunidade (cibernética ou feedback do ser vivo).
a) - O equilíbrio ácido-base, que a medicina metabólica chama PH, é a pedra angular de todas as terapias do terreno
b) - Tratar causalmente é reforçar as defesas imunitárias
c) - Catalíticos e outros medicamentos sinérgicos são, além da alquimia alimentar, uma forma de fazer subir o nível imunitário

- Tudo o que existe e o organismo vivo também, é um campo de morfogénese cósmica (cmc): somos energia, somos «campos de forças», antes de sermos forma material. Um campo de morfogénese cósmica é função do ambiente próximo (alimentação, poluição, agressões da vida urbana, consumos tóxicos, etc) mas também do ambiente longínquo
a) - À luz dos campos de morfogénese cósmica e do Continuum energético, a doença é encarada no todo do ser humano, manifesto e potencial (Ver composição trinitária do ser humano, um dos «alicerces do templo» que indicámos)
b) - É sempre o doente que deve ser tratado e não (apenas) a doença
c) - A doença é sempre uma oportunidade (chance ou convite) de induzir o doente na via iniciática da religação cósmica com o todo (yoga e religião significam, por outras vias, essa religação do micro com o macrocosmos)
d) - A doença é um aviso ou despertador para que o ser humano manifeste o seu potencial criador
e) - Uma doença aguda tratada através dos sintomas, acabará em doença crónica

- A matéria produz energia: quanto mais a matéria se divide e dilui, mais energia produz. Este grande princípio, adoptado pela Homeopatia de Hahnnemann, tem consequências de enorme alcance na prática curativa das terapias energéticas.

- Alergia, por exemplo, é uma reactividade excessiva, e anergia, seu inverso, uma falta de reactividade : à luz do grande princípio hermético da acção/reacção, o equilíbrio energético situa-se entre os dois extremos e portanto num terceiro termo.
a) - Corolário: não se pode tratar uma alergia localmente mas apenas holisticamente, ou seja, energeticamente
b) - A alergia - hiper-reactividade - situa-se no órgão fígado, ou antes, na esfera energética Fígado/Vesícula Biliar que, à luz do grande princípio dos 5 elementos taoístas , entra na sequência energética antes dos Pulmões e depois do Triplo Aquecedor. Conhecer esta sequência é importante para saber, energeticamente, que órgãos se devem tratar ao mesmo tempo daquele que no momento mais se manifesta e mais alto «fala».
c) - Outro corolário: O sintoma agudo , alarme e aviso, é uma reacção de adaptação do organismo a uma nova situação : se o abortamos, torna-se doença crónica (ver número ______) Se tratado causalmente , como sinal, deverá conduzir a uma reestruturação positiva ( Etienne Guillé) ou crise curativa (Hipócrates) .

- Grande Princípio ou Lei Natural relacionada com o anterior corolário: de 7 em 7 anos, o organismo vivo muda. Se a mudança (alquimia) se fizer sem bloqueios, o organismo cresce sem problemas. Se estagna - abortando sistematicamente todas as crises sazonais de readaptação, por exemplo - surgem sintomas de estagnação ou doenças, primeiro agudas e depois crónicas.
a) - Exemplo de uma crise natural que, mal entendida, conduz a posteriores doenças crónicas, é o simples resfriado, que a impotência da medicina transformou em gripe viral: o factor vírus, aliás, é mais uma criação da medicina moderna
b) Sem o relacionamento dialéctico entre terreno e agente viral ou infeccioso, nada será entendido: o vírus e a bactéria só existem se o terreno estiver fragilizado e incapaz de a combater
c) A luta antibiótica sistemática é que reforça a acção das bactérias, provocando estirpes cada vez mais virulentas e provoca, como o nome indica, os surtos virais (ver iatrogénese e trágicas consequências)
d) O terreno enfraquece defesas não só por alimentação deficiente e fome mas também por excesso: países do terceiro mundo e países ricos, países da fome e países da pletora, podem assim ter as mesmas doenças de carência e os mesmos surtos virais trágicos.

A vida é ritmo e ordem (filósofos falaram da harmonia ou música das esferas) de onde resulta:
a) - O relógio biológico que o taoísmo revelou em harmonia com um relógio cósmico, o ciclo das estações, o ciclo nictemeral, o ciclo lunar, o ciclo solar, o ciclo zodiacal, etc
b) - A ciência dos ritmos ou Aritmosofia é uma das 12 ciências sagradas indesligáveis de uma medicina energética
c) - Os sistemas médicos da antiguidade inspirados em cosmogonias conhecidas deverão ser recuperados pelos que estudam medicinas energéticas

- O ADN do núcleo da célula de cada indivíduo regista as tendências e vulnerabilidades desse indivíduo, aquilo a que a ciência médica corrente chama «doenças congénitas». Fala a Biologia Molecular de código genético, a que atribui uma imutabilidade: de facto, o código genético é a parte conservadora da célula viva, garantia da perpetuação da espécie, e portanto imutável. Mas com a descoberta do 2º código genético ou código vibratório (Etienne Guillé), o fatalismo genético pode ser drasticamente alterado e ao fatalismo biológico sucede-se a liberdade biológica de evoluir: neste quadro de potencialidades do ser vivo, as tendências e vulnerabilidades ditas «congénitas» podem ser minimizadas ou mesmo anuladas.
A atitude da ciência médica perante a «doença congénita» tem algo de fatalismo medieval ou mesmo de neolítico.

- Da célula ao organismo, as trocas energéticas do ser vivo com o meio ambiente são mecanismos termodinâmicos essenciais à manutenção da vida. A bomba sódio-potássio, em particular, e as trocas intermembranares em geral são um exemplo, a nível celular, dessa relação entre o meio endógeno e o meio exógeno, essencial ao organismo vivo: a palavra alimento tem aqui o seu sentido mais lato. É o que os informáticos chamam movimento de out put/in put.

- O princípio dos 5 elementos energéticos indicados pelo taoísmo tem consequências práticas para o terapeuta:
a) - Corolário deste princípio é o reagrupamento dos órgãos e vísceras em esferas energéticas
b) - As esferas energéticas vão relacionar-se, por equivalência ou correspondência vibratória, com as estações do ano, com as horas do dia, com os sabores dos alimentos, etc ( Ver princípio e quadro das correspondências)
c) - A pele reflecte os órgãos (Ver reflexologia e reflexoterapias)
d) - Várias zonas do corpo podem ser lidas em diagnóstico energético: sola do pé, palma da mão, coluna vertebral, íris, aurícula, etc
e) - As emoções reflectem os órgãos
f) - Os percursos dos meridianos de energia reflectem os órgãos

- «Non nocere» é a expressão latina de um princípio hipocrático que recomenda ao médico nunca prejudicar o doente: é afinal o contrário do que faz a medicina química (ver iatrogénese), contra todos os princípios não só cósmicos e energéticos mas até morais e éticos: o juramento de Hipócrates deixou de ser respeitado

- Todo o sintoma corresponde a uma causa: princípio da causalidade linear de consequências práticas importantes:
a) Há que tratar a causa para curar o sintoma
b) Reprimindo o sintoma sem ir à causa, o sintoma irá manifestar-se mais tarde sob qualquer outra forma, nomeadamente a cronicidade
c) Sintoma reprimido e não tratado pela causalidade lógica, imunológica, conduz à doença crónica.
28/10/1996
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AXIOMAS DE HERMES SEGUNDO O KYBALION
Lisboa, 27/10/1996 - O princípio (óbvio) do Continuum energético, entre macro e microcosmos, é muito mais difícil de aceitar e compreender do que parece à primeira vista.
E não só no campo da Ciência comum, de natureza analítica e anti-holística - ciência que nunca pôde, pela sua natureza estruturalmente parcelarizante (sectorial e sectária) perceber o Todo, o princípio único e unificador das energias - , mas também no campo das ciências sagradas que alegadamente funcionariam holisticamente.
Nesse sentido e mais uma vez, a dialéctica taoísta do yin-yang - expressão que soa ritmicamente - e o seu famoso princípio único, como o baptizou modernamente Jorge Oshawa, foram mais longe do que os europeus da Ciência  e da filosofia comum.
Como dizemos em outro lugar deste guião de trabalho, destes apontamentos sobre Noologia Holística, a grande heresia , para a Ciência comum, foi sempre a ideia globalizante do Todo, à qual os representantes da análise (dita científica) reagem nervosamente.
Em um livro de comentários aos textos (axiomas) de Hermes Trismegisto, livro aparecido em 1973, em edição francesa e assinado por um enigmático «Três iniciados»(*), verifica-se, mais uma vez, a dificuldade que, mesmo nos meios ditos esotéricos, existe para superar as fronteiras e barreiras da mentalidade analítica, anti-holística.
Curiosamente, um dos vocábulos onde logo se tropeça é a famosa palavra «mental» e, decorrente dela, o «mentalismo». Isto sem falar do dualismo inultrapassável matéria/espírito, que ocorre igualmente neste comentarista de Hermes.
É assim que, ao compendiar 7 princípios herméticos - com citações retiradas de um tal «kybalion» - , o 1º desses princípios escorrega logo na designação de «mentalismo», no princípio do mentalismo.
Bastaria substituir esta palavra tão inadequada por Bioenergia ou, mais limitante mas ainda ampla, por Psicoenergia e teríamos o grande princípio hermético do Continuum energético, a que se seguiriam, segundo os autores, outros 6.
Vejamos quais:
2 - Princípio das correspondências
3 - Princípio das vibrações
4 - Princípio da Polaridade
5 - Princípio do Ritmo
6 - Princípio da Causa e Efeito
7 - Princípio do género (ele/ela)
Como sempre acontece no desenvolvimento do espectro energético, as grandes áreas que são estes princípios axiomáticos (postulados de Hermes) derivam umas das outras como camadas envolventes de uma cebola.
Torna-se evidente que as correspondências ou equivalências vibratórias cósmicas são uma consequência do continuum energético; que o princípio das vibrações decorre igualmente do Continuum energético (tudo é energia e tudo vibra) mas também das correspondências e do princípio do ritmo (tomando o nome de ressonância vibratória); que a polaridade é um caso particular da universalidade do número 2 - pontapé de saída para o movimento de tudo o que existe - e que o princípio do género (masculino/feminino) um caso particular do mesmo número 2 ou andamento binário do espectro do continuum energético. O princípio da causa/efeito preside praticamente a todos os outros, decorrendo, em primeira instância, do continuum energético.
Estes princípios contêm-se uns nos outros, como caixas chinesas, e são logicamente inseparáveis. São fragmentos da Geometria do Logos.
Não se pode entender o Todo vibratório sem o princípio do continuum energético . Sem ele, não se pode entender nenhuma das leis do universo e muito menos qualquer dos princípios ou axiomas enunciados.
É a natureza vibratória do Todo ou Continuuum que logicamente (causa/efeito) conduz ao Ritmo e portanto à Polaridade (ao yin-yang) , à relação causa/efeito e à subdivisão feminino/masculino que, aliás, irradia dos princípios filosofais da criação - enxofre e mercúrio filosofais, enxofre princípio masculino e mercúrio princípio feminino.
Resumindo e concluindo: Aproveitando o quadro que o comentador do «Kybalion» apresenta , apenas teríamos de corrigir a designação do 1º princípio. E, em vez de mentalismo, apareceria assim :
1 - Psicoenergia/Bionergia/Continuum energético
2 - Correspondência/Equivalência
3 - Vibração universal
4 - Polaridade
5 - Ritmo
6 - Causa/Efeito
7 - Feminino/Masculino
Comparando este quadro com o que os mestres da macrobiótica taoísta nos têm dado, verificam-se necessárias semelhanças e algumas diferenças (ver quadros do princípio único).
Além deste quadro de axiomas, há que aproveitar, do comentarista anónimo, a selecção de frases retiradas alegadamente de Hermes e que constituem uma breve mas densa antologia da grande sabedoria que de facto emana desse evangelho de sabedoria que a posteridade reconhece sob o rótulo de Hermes Trismegisto e onde os arquétipos primordiais saltam quase à vista , numa acção que verdadeiramente se pode considerar terapêutica.
Até por isso se justificaria este quadro de princípios metafísicos numa introdução prática ao que designamos de medicina energética ou Noologia clínica.
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(*) «Le Kybalion» - Trois Initiés - Ed. Perthuis/ H. Durville - Paris, 1973

A VIA INICIÁTICA 1997

1-5- ficha-3> - tese de noologia - autoterapia – depois do DNA – Revisão: terça-feira, 8 de Junho de 2010

CURA INICIÁTICA, MAGIA E ALQUIMIA

+ 22 PONTOS

4/2/1997
- Quando a Medicina, com o nome de Magia, era uma das 12 ciências sagradas ( hierofantes egípcios), era uma arte operativa e, portanto, curativa - curar tinha o exacto sentido de iniciar alguém na via iniciática.
Não se tratava , com a iniciação, de abafar sintomas , como faz hoje a medicina química, mas de estimular defesas naturais (a imunidade ) e as reacções curativas.
Sem reacções curativas (a que os alquimistas chamam nigredos) não há cura nem percurso iniciático, nem evolução de nível na escala hierárquica de consciência, nem subida na vertical dos mundos a que Rudolfo Steiner chama «suprasensíveis».
Hipócrates herdou, dos mistérios egípcios, provavelmente via Pitágoras, o princípio das reacções curativas. Os neo-hipocráticos e naturo-vegetarianos do princípio do século, ainda tentaram fazer valer o nobre princípio do sábio grego de Cos, o nobre princípio em que a Medicina ainda revelava as suas raízes mágicas (a árvore invertida da Kabballa tem, como se sabe, as raízes no Céu).
Mas, depressa, a febre dos frasquinhos e a exploração lucrativa dos específicos perverteu o princípio holístico das medicinas naturais e da «panaceia universal» dos hispagiritas (Paracelso). As medicinas naturais, nesse particular dos frasquinhos, ficaram iguais à medicina química sintomática, embora o número de específicos seja menos extenso e, portanto, menos obsceno.
A medicina natural passou também a abafar sintomas - a consolar os aflitos - , em vez de curar, ou seja, em vez de permitir ao doente aproveitar a hipótese de evoluir energeticamente na vertical, já que foi essa sempre a função da doença, ou antes daquilo a que a moderna medicina chama doenças.
A Macrobiótica de Jorge Oshawa, como terapêutica energética, ainda tentou pegar no fio da tradição (neste caso, da tradição taoísta/zen) mas logo foi abafada também pela moda consolatriz.
O mercado ficaria inundado de técnicas de consolação e beatitude, nomeadamente magnéticas, desde a massagem ao Reiki (imposição de mãos), desde o yoga à meditação transcendental.
«Sinto-me muito bem com o tratamento que ele me fez» - passou a ser a frase mais ouvida nas salas de espera dos consultórios, quer de homeopatas, quer de acupunctores, quer de massagistas, quer de mestres de meditação, quer de curandeiros menos ortodoxos, de cartomantes e videntes, bruxos e adivinhos, etc.
Entretanto as medicinas naturais, derradeira oportunidade de fazer evoluir o doente enterrado na sociedade de consumo, na poluição e no poço do virtual - energeticamente zero - deixaram de pretender ensinar o doente a progredir, tratando-o por acalmia magnética .
«O que interessa é os resultados» - respondem, pragmaticamente, os adeptos das técnicas sintomatológicas ou de estagnação energética, por oposição às técnicas causais ou motivadoras de reacções curativas.
De facto, fazendo, momentaneamente, o doente «sentir-se bem», os consultórios passam a ficar mais cheios. Acima de tudo, os doentes passam a ser doentes para toda a vida, ficando em monodependência perpétua do terapeuta.
A técnica sintomatológica agrada a todos - médicos e doentes.

PONTOS DE PASSAGEM

O trabalho educativo a fazer hoje pela medicina energética , pela alquimia energética, pela magia energética, passa assim por vários pontos, que começamos agora a enunciar mas que continuaremos a enunciar em futuras fichas de estudo:

1 - O terapeuta deverá reconverter-se em professor de saúde: talvez ganhe menos materialmente, mas ganhará muito mais espiritualmente (e quando falamos em Espírito é de energias que falamos).

2 - As reacções curativas (Hipócrates) ou stresses positivos (Etienne Guillé) deverão ser ensinados ao doente: o doente terá uma primeira consciência que lhe permitirá distinguir reacções patológicas das reacções curativas

3 - Se a doença é uma oportunidade de evoluir, de realinhar os ritmos ou ciclos de 7 em 7 anos que todo o ser humano, em princípio deverá cumprir, pena será que as medicinas façam abortar sistematicamente essa oportunidade

4 - Quando Jorge Oshawa disse, no livro «O Cancro e a Filosofia do Extremo Oriente» (Porto Alegre, s/d) que deveríamos estar gratos ao Cancro, estava a tentar dizer que essa doença cósmica deve ser encarada como uma oportunidade iniciática (Rudolfo Steiner) de dar um salto qualitativo na escala dos níveis vibratórios de consciência, na subida da vertical aos corpos suprasensíveis.

5 - Místicos e doutores em misticismo, como o brasileiro Pierre Weil, da Psicologia Transpessoal, têm concorrido para a grande confusão, nomeadamente com os equívocos psicofisiológicos da chamada parapsicologia, da hipnoterapia e do experimentalismo obsceno em laboratórios.

6 - Evoluir não significa ver auras, ver a cor das auras, ver luzinhas a apagar e a acender, levitar e outras pequenas magias domésticas, mais perversas que domésticas.
Evoluir significa ganhar um grau de evolução espiritual da qual o acto mágico operativo poderá naturalmente decorrer: ou seja, é a ordem inversa do que hoje se ensina.

7 - É impensável que num livro sobre magia celta (*) à segunda ou terceira página, a autora já esteja a ensinar ao leitor como se faz uma sessão mágica, com velas, círculos mágicos, punhal, vara mágica, pentáculo, incenso, caldeirão, espada e etc.
É impensável que a vulgarização da magia venha enterrar ainda mais a medicina que já era uma forma degradada de magia.

8 - Algumas ordens e seitas que se dizem de iniciação também ajudam a depreciar o processo iniciático, tornando-o um ritual vazio de sentido e de conteúdo (*)

9 - Colocando a alquimia na célula (ADN da célula) e nos processos de divisão celular, a iniciação é puramente interior e são os mecanismos de autoregulação (sistema imunitário lhe chama a ciência ) que irão encarregar-se disso.
Ao automatismo dos processos e mecanismos auto-reguladores chama-se a parte «oculta» da iniciação nos vários «colégios de mistérios ».

10 - Os estudos encefalográficos sobre a meditação Zen ou sobre o uso do LSD (ácido lisérgico), realizados em laboratórios de experimentação nos EUA (Massachusstes) , avaliam, na melhor das hipóteses as variações do corpo etérico , talvez mais do corpo físico do que do etérico, visto que os electroencefalógrafos vibram apenas na frequência material de N8.
Nenhum aparelho de medida usado pelos laboratórios de psicologia transpessoal poderá analisar frequências vibratórias de outro nível vibratório: de N16 a N56.
A neurofisiologia tem assim agravado os equívocos místicos e magnéticos e hipnóticos.

11 - A psicostasia (Ver livro dos mortos dos antigos egípcios) ou julgamento do iniciando, tal como o movimento alquímico, está sempre omissa dos rituais ditos iniciáticos das ordens ditas iniciáticas.
Ora, como se tem dito, sem psicostasia e sem alquimia, não existe iniciação, não existe cura, não existem reacções curativas, não existe evolução, não existe regulação do bioritmo, reordenamento dos ciclos naturais, etc: existe apenas, na melhor das hipóteses, contemplação, beatitude, êxtase ou simulacros disso, estado de (in) consciência que aparece enfatizado e exaltado em todos os livros de pretensa magia, de pretensa iniciação, de pretensa evolução espiritual.
As energias alquímicas ou filosofais não podem ser fabricadas sem stresses, sem reacções curativas, sem crises sazonais (a bioritmosofia é indissociável de qualquer processo de cura iniciática).

12 - A ciência experimental - em parapsicologia, em neurofisiologia - tem um sentido material (ista) e meramente laboratorial, de observação externa. O processo iniciático fala de excperiência mas de experiência experimentada, vivida e vivenciada, alquimizada, metabolizada, integrada, em que observador e observado coincidem ( Ver Fritjof Capra, in «O Tao da Física»)

13 - As drogas ditas psicoactivas, pelo contrário, actuam em níveis vibratórios de frequências mais elevadas (até N40 ou N48) mas não respeitam 2 condições:
a) A preparação demorada e gradual do Suporte Vibratório
b) O escalonamento hierárquico, degrau a degrau, da subida na vertical e dos vários níveis vibratórios. As drogas alteradoras dos estados de consciência (como dizem os da psicologia transpessoal) começam a construir o edifício ao contrário, começam pelo telhado sem que os alicerces estejam implantados.
Os alicerces são todo o trabalho, por fases, com método, com ritmo, de fabricação das energias alquímicas filosofais através da subida na vertical.

14 - A hipertrofia atribuída ao cérebro nos estudos neurofisiológicos contraria a harmonia alquímica das energias . Para alcançar consciência do não tempo e do não espaço, é necessário um tempo cronológico (duração ou durée - Bergson) não havendo, portanto, iniciações-relâmpago ou iniciações rápidas.

15 - Não é o mestre que inicia o discípulo, como dizem algumas escolas modernas muito difundidas, mas o discípulo que se auto-inicia depois de ser instruído sobre o mecanismo do processo.

16 - Os monges budistas da Ordem Nyingma usam, constantemente, para vibrar, sinos e outros meios vibráteis (moinhos de oração) que obrigam , segundo a visão noológica, os mecanismos de autoregulação do monge a estar despertos, ou seja, a vibrar em ressonância com níveis cada vez mais altos.
Estar desperto não significa, desde logo, estar iluminado, confusão muito corrente hoje em dia, no mundo de simulacros, ilusões e mentiras que é o tráfico de energias.

17 - A emancipação do dualismo e a síntese dos opostos complementares entra, como consequência de sucessivas etapas de Psicostasia.
Quando os opostos - subjectivo/objectivo, mente/corpo, espaço/tempo, etc - deixam de ser entendidos como opostos, a etapa do Amor foi franqueada. Curiosamente, a mensagem da Grande Esfinge fala em Amar 6 vezes, o que talvez signifique que 6 vezes os opostos terão que ser ultrapassados (alquimizados, transmutados) para se atingir a etapa ou plataforma da iluminação.
Mas antes de amar, a mesma mensagem fala de:
Saber
Querer
Ousar
Deter-se
Não há melhor guia para uma real iniciação do que estes itens

18 - É frequente confundir transe mediúnico ou hipnose com iluminação: mas iluminação, dentro da escala hierárquica dos níveis de consciência vibratória, situa-se no lado oposto da hipnose. Pelo contrário, iluminação coincide com a vivência plena dos arquétipos profundos, depois de um longo, tortuoso e labiríntico périplo em que as memórias (energias) ancestrais foram desestruturadas e reestruturadas (= crises e reacções curativas) em sucessivos stresses positivos.
Suzuki, autor de livros sobre budismo zen, chama-lhe «inconsciente cósmico». Ao «inconsciente colectivo» de Carl Jung, para que seja aceitável em Noologia, apenas há que acrescentar o «lado positivo do inconsciente colectivo», para termos um sinónimo de iluminação ou «satori».

19 - Os transes hipnóticos, inspirados por Mesmer e Freud, são uma ratoeira das mais evidentes do processo, cheio delas, que é o processo iniciático mal conduzido.
Toda e qualquer técnica que realize a retenção magnética no corpo etérico é ratoeira que aprisiona o espírito em gaiolas que não lhe pertencem.

20 - Mais ratoeiras. Alterações de pulso e respiração, verificadas numa experiência de EEG (estado alterado de consciência), significam apenas que o corpo magnético (campo magnético) foi alterado e retido.
Ainda está por saber se a fotografia Kirlian é apenas fotografia de uma irradiação calórica.
As alterações de pulso e respiração podem igualmente verificar-se durante o sono natural, que é um estado alargado de consciência espontâneo - e um bom protótipo do que deverá ser o processo iniciático de acesso aos arquétipos.
As ondas alfa e teta detectadas em laboratórios de Massachussets, significam apenas ondas alfa e teta, componentes da fisiologia física do corpo físico denso.

21 - O livro «Psicofisiologia da Consciência Cósmica» (Ed. Vozes, Petrópolis, 1978) aponta algumas características dominantes do estado místico: falta apenas acrescentar que esses pontos caracterizariam o estado de iluminação , sendo a única diferença a transitoriedade na experiência mística e a durabilidade na experiência iniciática. Diferença que é fundamental para nos entendermos em Noologia.

22 - «Dissolução dos egos» é componente indispensável - sine qua non - para que um processo , em vez de místico ou beatífico, mereça o nome de iniciático.
É essa dissolução dos egos que significa Cura, que faz da Alquimia, da Magia e da Ritmosofia (Ciclos biocósmicos) a medicina profunda e eterna.

LIVROS CONSULTADOS PARA ELABORAR ESTE TEXTO:

«A Consciência Cósmica - Introdução à Psicologia Transpessoal» - Pierre Weil - Ed. Vozes, Petrópolis, 1976
«A Magia Atlante» - Murry Hope - Ed. Estampa, Lisboa, 1991
«A Magia Celta» - D. J. Conway - Ed. Estampa, Lisboa, 1994
«A Oração» - Alexis Carrel - Ed. Tavares Martins, Porto, 1945
«As Revelações da Morte» - Leão Chestov - Ed. Moraes, Lisboa, 1960
«Biologia de la Inmunidad» - J. A. de Loureiro - Ed. Científico-Médica, Barcelona, 1947
«Cours Complet de Maçonnerie ou Histoire Générale de l'Initiation» - Vassal - Paris, 1832
«Equilibres et Déséquilibres Biologiques - Sensibilité Organique et Methodes Thérapeutiques» - Maurice Vernet - Ed G. Doin, Paris, 1954
«Experiência Orante em Santa Teresa de Jesus» - Carlos H. C. Silva - Ed. Didaskalia, Lisboa, 1986
«Iniciaciones Místicas» - Mircea Eliade - Ed Taurus, Madrid, 1975
«Milagre e Fé na Cura» - Fred Wachsmann - Lisboa, 1953
«Milagres de Lourdes» - Alexis Carrel - Ed Educação Nacional, Porto, 1958
«Mistérios Egípcios» - Lucie Lamy - Ediciones del Prado, Madrid, 1993
«O Homem Invisível» - C.W. Leadbeater - Ed. Pensamento, São Paulo, 1967
«O Jogo das Contas de Vidro» - Herman Hesse - Ed. Record, Rio, 1971
«O Tao da Física» - Fritjof Capra - Ed Presença, Lisboa, 1989
«Os Mistérios Egípcios» - Arthur Versluis - Ed. Cultrix, São Paulo, 1988
«Plantas, Chamanismo y Estados de Consciencia» - Vários autores - Los Libros de la Liebre de Marzo, Barcelona, 1994
«Psicobiologia del Estrés» - Manuel Valdés - Ed. Martinez Roca, Barcelona, 1990
«Psicofisiologia da Consciência Cósmica - Pequeno Tratado de Psicologia Transpessoal - Vol III» - Ed. Vozes, Petrópolis, 1978
«Ritos de Passagem» - John Holm e John Bowker - Ed. PEA, Lisboa, 1994
«Transmutations a Faible Energie» - C. L. Kervran - Ed. Maloine, Paris, 1972

A VIA INICIÁTICA 2010

1-6 - mapa-1-ee> = encontros de estudo = noologia = a tese = frequências vibratórias

8-6-2010

APRENDER A VIVER, APRENDER A MORRER

VIVER A MORTE: UM CAMINHO INICIÁTICO

UM MÉTODO INICIÁTICO PARA OS DIAS DE HOJE

VIVER A MORTE, MAIS DO QUE VIVER A VIDA

1 - Haverá um livro, um autor , um método que nos possa iniciar na via iniciática?
Poderá definir-se o que é uma via iniciática?
Poderá a mudança iniciática ser realizada sem mestre e sem professor? Apenas com um guião de trabalho a que podemos chamar «mapa da viagem»?
A iniciação aprende-se?
A iniciação ensina-se?
Há livros sobre iniciação?
Meditação é iniciação?
Ioga, Reiki, Tai-chi são iniciação?
É impossível definir a iniciação como um conceito. Mais fácil é dizer o que não é iniciação. E é quase tudo o que se nos apresenta com esse nome no âmbito da New Age, as escolas que se dizem de iniciação sem o ser.
Ou no âmbito das correntes e escolas que se dizem herdeiras da simbologia (iniciática) das escolas de mistérios egípcias, verbi gratia, maçons, rosa-cruz, iluminatti, teosofia, [?]
Excepções, entre os imitadores, são os essénios e os gnósticos, a recuperar sempre e sempre que possível.


Melhor do que a palavra iniciação é o adjectivo iniciático associado a : sabedoria iniciática, tema iniciático, mudança iniciática, caminho iniciático, via iniciática, várias forma de fugir à dificuldade.
Algumas tradições falam do silêncio quando não há palavras para definir.
E dos símbolos.
E dos mitos.
E das 12 ciências sagradas de que a imagem mais evidente é a da cebola com várias camadas dentro de outras camadas ou da caixa chinesa...
Cebola ou caixa chinesa a que podemos chamar – facilitando – gnose em geral ou gnose vibratória tratando-se do método de Etienne Guillé.
O Labirinto e o Fio de Ariadne são outros símbolos que podemos recolher da tradição para definir o indefinível que é a iniciação à iniciação.
Rede, Puzzle, Labirinto, Fio de Ariadne, de que a Net é o modelo electrónico.
Acaso, coincidência, predestinação ou ressonância e sincronia cósmica?

2 - Se os egípcios submetiam os iniciandos à prova dos crocodilos – metendo-os em jaulas ou poços - , será que não haverá, no século XXI da Era Cristã, métodos mais consentâneos com a Era do Aquário em que estamos a entrar e com as energias Fi que o Canal MEAI põe à nossa disposição?
Democratizar a iniciação será possível e desejável?
Será que podemos fiar-nos das técnicas hoje divulgadas e que se dizem técnicas iniciáticas?
Para lá da crença religiosa e da teoria científica, não haverá um domínio de certeza que nos sirva de base a um efectivo crescimento espiritual, a uma sintonia com níveis de frequência vibratória mais elevados, a uma efectiva e quotidiana prática iniciática?

3 - Ouspensky, que inspirou Gurdjieff, destaca-se entre os que advogam uma iniciação através de tenebrosas privações e auto-humilhações do iniciando, alegando o propósito de «combater» os egos inferiores.
Com a descoberta do segundo código genético, Etienne Guillé abre caminho para todos – todos têm esse 2º código genético que está apenas adormecido – a uma via iniciáticas sem crocodilos, sem provações e humilhações, sem sado-masoquismo, conforme as maravilhosas energias que nos estão a ser doadas pelo Cosmos MEAI da Era Aquário.
Nada muda, se não mudar a informação do nosso segundo código genético : ele existe (foi descoberto por Etienne Guillé), para que mudemos, para que não fiquemos sujeitos ao fatalismo do 1ª código (o da espécie e da conservação).
A iniciação – o movimento iniciático ou fio de Ariadne – inicia-se com a informação transmitida ao 2º código

4 - De novo a pergunta: Há livros sobre iniciação?
Além das obras de Etienne Guillé, que bibliografia seria aconselhada a quem deseja enveredar por um caminho iniciático?
Mais que uma prática e uma técnica – eventual e conjuntural – é um caminho que se começa e não saberemos nunca onde termina.
O caminho de cada um é o caminho de cada um. Pessoal e intransmissível. Como as impressões digitais. Como o ADN molecular.
Não será pelos livros que nos aproximamos de Deus, mas talvez haja alguns livros que dele nos afastam.

5 - No Ocidente, a via iniciática aparece quase sempre confundida com a atitude mística, de que temos aliás uma maravilhosa tradição, de S. João da Cruz a Santa Teresa de Jesus.
Com o estudo de Etienne Guillé e do seu método iniciático é o momento de conhecer a diferença entre via mística ou contemplativa e via iniciática: o que não retira qualidades a uma e a outra mas apenas coloca cada uma no seu lugar.

6 - ALQUIMIA MOLECULAR: O MOVIMENTO DA MUDANÇA INICIÁTICA
As técnicas e práticas hoje correntes e mais difundidas – yoga, reiki, tai-chi, [---] nada têm de iniciáticas nem são vias de acesso e aproximação à conversão e à mudança e à mutação : colocando a tónica ora no corpo, ora no mental, ignoram a base de toda a transformação iniciática e do movimento alquímico que lhe serve de base: o ADN molecular.
Colocando a tónica no corpo e no mental, trata-se de aprender a viver melhor (com mais saúde e qualidade de vida, diz-se) e não a morrer melhor.
Em uma sociedade hedonista como é a sociedade de consumo, estas técnicas de «wellness» teriam necessariamente um grande sucesso comercial.
Esta, no fundo, a grande diferença, que não deve ser escamoteada mas sim afirmada com toda a clareza.
Por cultura e por instinto, a nossa ignorância relativamente à morte é ainda maior que a nossa ignorância relativamente à vida.

7 - Uma vez iniciado o movimento alquímico da célula – o seu funcionamento ortomolecular - , é o ADN a trabalhar e nós a descansar.
Esta é a viragem de fundo que nada tem de voluntarismo ou de intenção e controle mental: no caso de Etienne Guillé, é a alquimia molecular ou alquimia da vida conforme o título do seu primeiro livro.
Sem alquimia molecular – e o correspondente movimento de mudança – não pode existir iniciação à iniciação.

8 - Qual é o sentido da minha vida?
Há uma transcendência?
De onde viemos e para onde vamos?
Qual é o futuro do meu ser?
Há vida para lá da vida?
O que é eternidade?
O que é infinito?
O que é o não tempo e o não espaço?
O que são os campos de morfogénese cósmica?
E Deus?
E o Absoluto?
E a Ignorância?
E a Verdade?
Quem nunca fez nem tenciona fazer algumas destas perguntas e outras na mesma linha de indagação, é evidente que nunca poderá estar interessado no método iniciático de Etienne Guillé ou em qualquer outro, incluindo o dos crocodilos ou o de Ouspensky.

9 - É de iniciação que falamos, quando falamos de
12 ciências sagradas (a cebola de 12 camadas)
Potencial vibratório
Níveis vibratórios de consciência
Frequências Vibratórias
Número de batimentos do pêndulo (N)
Hierofantes egípcios e escolas de mistérios
Nigredo, albedo, citredo e rubedo
Mutação ou movimento alquímico
2º código genético ou código da evolução, da mudança e da liberdade
O livro do ADN molecular com toda a informação passada presente e futura
As 4 pirâmides vibratórias do ser humano (o seu potencial vibratório)
O ser trinitário que somos
O que está em baixo é igual ao que está em cima
A lei da ressonância vibratória
[ ver lista de diagramas e sequência de postulados de base]

10 - Potencialmente e em teoria todos podemos escolher a via iniciática.
Na prática, porém, só uma pequena minoria quer e procura essa via, embora a New Age hoje regurgite de práticas e iniciativas que se dizem de iniciação. Só uma pequena minoria quer efectivamente a iniciação, a mudança, o movimento alquímico, a aprendizagem da morte, os nigredos.
O método iniciático de Etienne Guillé é de todos mas não é para todos.
Até porque há duas linhas de evolução na espécie humana: e ambas fazem falta ao equilíbrio universal...

11 – Os cuidados paliativos com doenças terminais, - uma iniciativa que felizmente tem feito caminho neste tempo e mundo de ódios e egoísmos – recoloca a questão iniciática em termos de profilaxia antecipativa...
Ou seja: o que só se faz in extremis – doentes terminais hospitalizados – deveria ser rotina corrente e desde as idades juvenis: há o conceito erradíssimo nesta nossa cultura de morte (onde a morte paradoxalmente é tabu), de que só quando alguém se sente perto da morte (o chamado moribundo) se deve pensar um pouco na nossa contagem decrescente. No fim físico e no depois do fim.
Em uma cultura civilizada, a contagem decrescente deve – para todos os efeitos – começar a contar desde que começa: uma espécie de aprendizagem prévia a todas as aprendizagens e a principal disciplina de todos os graus escolares de estudo e ensino.
A cura iniciática pode e deve tornar-se rotina, porque é a principal disciplina da Arte de Viver.
Filosofia que nada tem de utópica e que é antes o puro realismo pragmático.
O que deveria começar nos bancos das escolas só se realiza – e nem sempre, só como excepção aos costumes vigentes – nos hospitais de doentes terminais.
Esta inversão de prioridades diz muito sobre a «qualidade» da civilização que temos: e sobre a utopia que representa o meu projecto Alien 2012...

ANEXOS

12 – estudos avançados >] = iniciação

+ 10 Files escolhidos para estudos avançados:

1. aedbailey>
2. cerco>
3. diatese>
4. ehvv>
5. eliade>
6. forest>
7. propos>
8. shen>

9. sol>
10.tame>

13 – fercor1> sexta-feira, 18 de Outubro de 2002]

+ 27 Files ortomoleculares no dossiê Fercor 1 (quase todos leituras):
1. Ace-1
2. Apdn
3. Arvore
4. Bioinf
5. Biomag
6. Brown
7. Cdb
8. Cdb-
9. Cde
10. Cdmm-0
11. Ce
12. Erwin
13. Genes
14. Gernez
15. Guiao
16. Herz
17. Holmy
18. Jc
19. Levy
20. Maschi
21. Paoli
22. Pc
23. Pda
24. Pilares
25. Psp-6
26. Toth-1
27. Voisin

14 – fercor2-at>sexta-feira, 18 de Outubro de 2002]

+ 24 Files ortomoleculares no dossiê Fercor 1 (quase todos leituras):

1. Aaaa-1 - l
2. Ambpat
3. Biocidas
4. Brown . l
5. Brown-1
6. Bruxela
7. Bs-1 - l
8. Campo
9. Cancer
10. Cdi
11. Cerco
12. Chopra - l
13. Ddid
14. Dds
15. Deepak - l
16. Deepak-1
17. Eaa
18. Eaa-0
19. Esquizo1
20. Ficha
21. Forest
22. Levy
23. Linus - l
24. Virus