terça-feira, 18 de janeiro de 2011

MICHAEL GROSSO: A ETERNIDADE AGORA?


1-2- eternidade-2-pa> quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 *****


SENSORIALISMO E MULTI-SENSORIALISMO EM MICHAEL GROSSO

1.
Ao questionar a maior de todas as evidências e o postulado de todos os postulados e o axioma mais axiomático – a Eternidade – os livros científicos e paracientíficos que tratam de um «além vida» tornam-se, além de enfadonhos, a demonstração cabal de que a investigação materialista do Espírito (de uma área da realidade a que podemos e devemos, com toda a propriedade, chamar Espírito) é um equívoco, um buraco sem saída e não leva a parte nenhuma.
Psicólogos e parapsicólogos são, de facto, a melhor prova de que o materialismo não só nos meteu num beco sem saída como se mostra incapaz de sair dele. Um bom exemplo é o livro de Michael Grosso, doutor em Filosofia pela Universidade de Columbia, intitulado «Viver o Próximo Mundo Agora» (Ed. Sinais de Fogo, Lisboa, Junho de 2006).
A única conclusão interessante a retirar destas enfadonhas 350 páginas é a de que, quando próximo da morte física, todos se mostram contentes e alegres como se olhassem a plenitude (o autor fala de êxtase, palavra errada para dizer o que ele quer) .
Os alquimistas sabem que, ao morrer, o ser humano vibra «pedra filosofal»: talvez seja isso aquilo a que a psicologia chama «êxtase» e «beatitude».
O sensorialismo das experiências narradas por estes investigadores não podem dar grandes resultados nem demonstrar a existência de outra vida: que aliás não precisa de ser demonstrada mas apenas mostrada.
Porque a «outra vida» está exactamente para além dos cinco sentidos da nossa incarnação em que nunca cultivámos os outros sete.
Se somos um ser trinitário – corpo, alma e espírito;
Se o nosso potencial energético é de N56 e nunca vamos além do N8
Se temos 7 sentidos potenciais além dos cinco manifestados
Se foi o Espírito a criar todas as formas ( e não as formas a exalar o Espírito)
Se é o Infinito a explicar o Finito (e não o inverso)
Se o Microcosmos (Genoma/ADN) é o espelho do Macrocosmos (e vice-versa)
Se tudo está provado e comprovado desde os egípcios, desde os mayas, desde os taoístas, porque havemos de ter que pedir à ciência – e à ciência que exclui tudo isso e ainda se ri por cima – que prove tudo isso?
Se a ciências apenas tem instrumentos de medida , detecção e controle das energias do espectro electro-magnético, como poderá a ciência alguma vez medir, detectar, nomear e conhecer as energias que ficam aquém e além do espectro electromagnético, a zona do real e do continuum energético onde reside a eternidade e a que a ciência, na melhor das hipóteses, chama área quântica das energias?
Como é que o limitado pode conhecer o ilimitado?
Como é que o finito pode conhecer o infinito?
Entre a teoria científica e a crença religiosa, de facto, existe a zona da Certeza. Da Evidência. Dos Postulados de Base. Dos Axiomas. Para lá dos cinco sentidos e do materialismo científico girando sobre si próprio ... até à Eternidade.

2.
Para os novos psicólogos e parapsicólogos, que decidiram avançar em áreas antes proibidas pela ciência, «aparições», «fantasmas» e «assombrações» seriam uma «prova» da existência de outra vida.
São vários disparates num só: ter visões é, pura e simplesmente, uma patologia e não um dom visionário, uma patologia a que a medicina tradicional chinesa chama falta de energia wei ou energia defensiva.
Ao nível de um sensorialismo primário, visões, fantasmas e assombrações (os chamados fenómenos paranormais ou parapsicológicos) têm a ver com o corpo físico e nada têm a ver com a Alma e muito menos com o Espírito.
Manipular sensorialmente a «alma» dos mortos – só para demonstrar que a alma existe e persiste para lá da morte física – parece-nos, no mínimo, desnecessário e um pouco peripatético. E algo doentio. E pouco ético.

3.
É o próprio Michael Grosso que confirma todo este sensorialismo em passagens como esta do seu discurso: «Os espíritos vêm com todas as cores e sabores e as assombrações são multi-sensoriais: fortes estrondos, sussurros, gemidos, risos, passos; cheiram bem ou mal; iluminações estranhas; sensação de frio; mãos que se sentem mas não se vêem ou que são vista mas não são sentidas; objectos que surgem, objectos que se deslocam. Aparece todo o tipo de malandros.»
(in «Viver o Próximo Mundo Agora»,Ed. Sinais de Fogo, Lisboa, Junho de 2006, página 83).

ALAN WEISMAN: QUANDO O CÍRCULO É UMA ESPIRAL


QUANDO O CÍRCULO É UMA ESPIRAL

Acabo de ler na Ambio a estimulante mensagem de José Carlos Marques sobre o livro «Homo Disparitus» de Alan Weisman, edição Flammarion e a sinopse que ele cita feita no «Le Monde» (15/Maio/2007).
Esses dados são bastante plausíveis, verosímeis e prováveis. Mas talvez estejamos a tempo de evitar o inevitável e de mudar a linha de viragem.
São dados bastante próximos dos que eu recolhi nos apontamentos que por aqui tenho das fontes egípcias e mayas, dados que me chegaram, inesperadamente, através de um canal que não me atrevo a citar.
Tentarei resumir:
1. A data de 21 de Dezembro de 2012 (apontada no calendário maya) é uma data provável (mais do que provável) para o acontecimento dessas «coisas terríveis» que citas na tua mensagem. De qualquer maneira é data provável para o clímax de acontecimentos à escala global que já há décadas vêm ocorrendo num crescendo logarítmico.
2. E porquê? Apenas porque, segundo a lei invariável que os astrónomos modernos conhecem e a que chamaram a «precessão dos equinócios», essa data é «simétrica» daquela em que ocorreu o dilúvio (10.940 anos antes de Cristo) e respectiva queda da civilização atlante (vulgarmente conhecida por Atlântida, desde que Platão a popularizou).
3. Sem diagramas é um bocado difícil explicitar essa «simetria» mas vou tentar: desenhemos um círculo – chamado exactamente o círculo ou ciclo cósmico dos 12 signos zodiacais (relacionados com as 12 estrelas ou constelações circum-polares de que obtêm os nomes). O Movimento da Terra à volta do sol – o movimento de translação que todos aprendemos na primária – leva exactamente 25.920 anos para voltar ao mesmo ponto do círculo zodiacal. Os sacerdotes egípcios das escolas de Mistérios (hierofantes) chamaram-lhe ano cósmico ou Zep-Tepi.
4. O que vai acontecer, pura e simplesmente, em 21 de Dezembro de 2012, é que estaremos exactamente no ponto oposto (do círculo) ao da data do dilúvio, há 12.960 anos, logicamente metade do ano cósmico (25.920 anos).
5. Se continuarmos a partir do centro do círculo o raio correspondente à data em que ocorreu o dilúvio (queda da Civilização atlante) até ao raio que corresponde à data de 21 de Dezembro de 2012 (a tal simetria em que te falei) teremos condições cósmicas idênticas e portanto 99,9 % de probabilidades de acontecer a tal viragem, cataclismo ou transmutação de todas as estruturas, especialmente as mais subtis, de tudo o que vive no Planeta Terra.
6. O 1% restante é a Grande Esperança e nela cabem os dados experimentais adquiridos a partir de 26 de Agosto de 1983, pela equipa de Etienne Guillé, trabalho que tem coligido todos os dados vibratórios sobre a evolução cósmica até hoje.
7. Está agora tudo desocultado, explicado e ao alcance de todas as cabeças e bolsas, sobre a evolução cósmica em curso e em interacção com a evolução do Planeta e de todos os seres sensíveis que o habitam. Chamei a isto a «democracia» do saber, uma das características que nos diferenciam do que acontecia há 12.960 anos: ou seja, o círculo zodiacal não é um círculo fechado e perfeito, é uma espiral, comparável à das Galáxias e, de 25.920 anos em 25.920 anos, abre mais um grau que talvez seja o 1% da Grande Esperança.
8. Experimentalmente há outros motivos que reforçam essa Grande Esperança mas apenas estou em condições de citar um (do qual aliás todos os outros dependem): em 26 de Agosto de 1983, nasceu um novo Canal Cósmico – designado em linguagem vibratória de base molecular MEAI GAO GOC (Cosmos 1 em linguagem vulgar) e MAGA GAO GAS (Cosmos 2 em linguagem vulgar).
9. Este «novo» Canal Cósmico (MEAI GAO GOC) pode ser associado à chamada Era do Aquário mas não é a mesma coisa: haverá provavelmente pontos coincidentes. Se estivéssemos apenas a entrar na Era do Aquário (hoje tão vulgarizada e popularizada) provavelmente nem 1% de esperança poderíamos ter. Acrescentarei apenas que MEAI é a tradução invariável e exacta da palavra AMOR semanticamente tão variável e vaga.
10. Mesmo que tivéssemos uma remake do 1º dilúvio universal, dar-se-ia o que aconteceu então: as pedras do Egipto (pirâmides & templos) ficariam para recomeçar tudo de novo, a partir não de zero mas da Esfinge. Não é assim tão facilmente que a Terra se poderá livrar de nós (que viemos das estrelas) nem nós da Terra.