quarta-feira, 9 de março de 2011

TED ANDREWS E O CONTINUUM ENERGÉTICO

1-2 - 96-10-16-ls-at-hv> sábado, 8 de Março de 2003-novo word - corpos-1>

O CONTINUUM ENERGÉTICO EM AUTOTERAPIA

Lisboa, 16/10/1996 - A composição trinitária do ser humano( corpo/alma/espírito) não é um dado evidente apesar de se encontrar em todas as grandes tradições que conheciam o sagrado.
As classificações que os livros de divulgação «energética» hoje nos apresentam, usam uma variedade de planos que inevitavelmente confunde o leitor.
Há os que falam, por exemplo, em 3 planos:
corpo
mente
alma
Outros referem 4 níveis :
físico
emocional
mental
espiritual
Um livro de teosofia talvez adiante, além do patamar físico, outros patamares:
etérico
astral
causal
mental
Por vezes a simplificação leva a um mero binário:
corpo
espírito
onde espírito significa tudo o que não é corpo.

São alguns exemplos, recolhidos de um livro interessante de Ted Andrews - «Manual dos Novos Médicos», Estampa, 1996 - mas que mostram a confusão reinante, hoje em dia, no campo unificado das energias, das bionergias ou energias vibratórias.
O trabalho de unificar a nomenclatura é, portanto, o que se impõe com maior urgência e necessidade.

- «Debilidade» ou «fraqueza» de um órgão, que o torna mais susceptível de contrair determinada doença, pode significar «estagnação energética» igual a «bloqueio energético».
Quando fundamentalmente se aconselha uma técnica de «relax» em casos de extremo stress, está a constatar-se que para uma situação yang o melhor antídoto é o yin.
As psicoterapias complicam as técnicas de relaxamento - com hipnotismo, yoga, meditação, imposição de mãos, massagem, etc - mas a macrobiótica receita bons yin e tenta preparar o terreno para que a alquimia se faça, ou seja, para que o bloqueio se desfaça.
A acupunctura, por exemplo, tenta desbloquear por intervenção directa nos meridianos, mas se a causa do bloqueio é de terreno orgânico, a situação volta a verificar-se passada a acção das agulhas. Sem desintoxicação alimentar nunca o desbloqueio é completo. E quando a intoxicação é medicamentosa - química em geral - , intramolecular, portanto, mais difícil será conseguir de novo o fluxo energético normal.
A medicina ortomolecular surge hoje como um recurso para atingir essa zona profunda do terreno orgânico mas esquece duas condições de base:
1) É condição sine qua non, uma situação yin à partida, para que as trocas intermembranares da célula se verifiquem
2) É condição sine qua non encontrar uma técnica capaz de remover os metais mal colocados na zona da heterocromatina constitutiva.
Sem estas duas condições, não há hipótese de realizar:
- uma verdadeira desintoxicação do organismo
- um verdadeiro desbloqueio energético dos canais de circulação da informação
- uma verdadeira desestagnação que leva a um movimento alquímico necessário e suficiente.
Tal como no tráfego da cidade, quando há engarrafamento num sítio toda a circulação é afectada.
Fisicamente, os bloqueios energéticos podem significar «intoxicação» , um terreno em stress, uma imunidade diminuída, um metabolismo perturbado, um equilíbrio PH (ácido/base) desequilibrado. A nível intra-molecular tudo isto é a mesma coisa.
Dizer que as nossas doenças começam no corpo energético significa que elas surgem ao nível do corpo através dos sistemas de fronteira em intercomunicação recíproca e que portanto se intercondicionam:
- sistema endócrino
- sistema nervoso
- sistema imunitário
- sistema circulatório
- sistema reticulo-endotelial
- pele
Se a acção incidir no meio intra-molecular, ou seja, se o movimento alquímico se iniciar e realizar , se os princípios da homeostosia (ou inteligência do organismo) funcionarem, eis que as sinapses e outros mecanismos (enzimas, por exemplo) cibernéticos da célula, encarregados de levar as informações necessárias onde elas fazem falta, começam a funcionar.
Se se quer tratar o terreno físico, terá de se começar por aqueles 6 sistemas de fronteira e removendo causas que condicionam estes sistemas.
Essas causas terão de ser procuradas onde nenhuma medicina , até agora, as procurou:
- ao nível dos 7 corpos energéticos (Rudolfo Steiner)
- ao nível dos 12 órgãos dos sentidos (de que só reconhecemos 5) (Hierofantes egípcios)
- ao nível das 9 camadas da alma (que totalmente esquecemos) (Hierofantes egípcios)
- ao nível do espírito e das energias filosofais - enxofre, mercúrio, sal - que directamente o alimentam