terça-feira, 24 de agosto de 2010

O DIABO DE GEORGES BATAILLE




1-4- bataille-md-1-2>quinta-feira, 6 de Novembro de 2003 - merge de 3 files da série bataille>

1-2 - quinta-feira, 23 de Janeiro de 2003- bataille-1> notas de leitura - notícias do futuro - clássicos do século XXI - a voz subterrânea

GEORGES BATAILLE NAS MÃOS DAS BRUXAS (*)

[In «Notícias da Amadora», em 8/5/1971]

O semanário «Le Nouvel Observateur» chama-lhe «bibliotecário do Diabo», a propósito do 1º volume das Obras Completas.
De facto, Georges Bataille, que faleceu em 1962, tem vindo a crescer de prestígio entre os intelectuais, mesmo entre os neo-académicos que ajudaram, possível e provavelmente, a deixar no limbo do esquecimento ou da clandestinidade obras tão importantes como L’Histoire d’Oeil, viagem aos limites do impossível e transgressão das fronteiras que o corpo humano impõe a si próprio.
No erotismo encontrou Georges Bataille o princípio metafísico que, substituindo com vantagem o êxtase dos místicos, constitui a experiência interior mais profunda a que os indivíduos têm acesso e se podem consagrar.
Um princípio de participação telúrica e cósmica, uma força demoníaca ou dionisíaca que abate barreiras e ultrapassa linhas de moral. Contra os sistemas e dogmas e tabus, Georges Bataille, simultaneamente com Henry Miller e D. H Lawrence, inventa a «teoria da transgressão», que, vista hoje, à distância de 10 anos, tem um terrível ar profético.
Adentrar-se nas águas de Bataille é perder o pé e permitir-se um mínimo de conversão violenta em outra realidade mais profunda. Nietzsche anda sempre nas suas páginas e a heresia, no sentido lato e poético da palavra, nunca deixa de desafiar as ordens e leis estabelecidas.
Nas fronteiras do que se chama vida e do que se chama morte, Bataille foi dos que experienciaram a falta de sentido das antinomias quando, na verdade, o corpo serve de medianeiro e mediador, de «passaporte» às viagens de sentido contrário, sejam alucinogéneas ou não (sempre visionárias).
Aplicou-se ele a distinguir entre o Bem e o Mal, investigando aqueles escritores que, se não tiveram pacto com o Demónio, rondaram no entanto de bastante perto o inferno, os abismos e limbos do Maléfico: em La Littérature et le Mal, pouco lhe importaram as «obras em si mesmas», (trabalho de académicos que Bataille sempre desprezou), num período em que já a teoria literária se voltava para a especificação da obra e consequente menosprezo da personalidade (de profeta, visionário) de que ela é reflexo e sinal.
Estudando os escritores e não as obras, estudando não as biografias mas as existências ou experiências desses escritores (imaginar é sempre experienciar até aos limites do possível), contribuiu para enraizar a génese da criação literária num húmus existencial que remonta à mais antiga tradição alquímica e hermética, com a qual, aliás, o seu desejo de infinito tem óbvias e constantes afinidades.
Nas duas obras que se encontram traduzidas para a língua portuguesa — «A Literatura e o Mal» e «O Erotismo» — não é difícil aprender o mais importante do seu itinerário: Emily Bronte, Baudelaire, Michelet, William Blake, Sade, Proust, Kafka, Genet — nomes estudados naquele primeiro — indicam claramente para que abismos aponta Georges Bataille quando fala de literatura.
«O Erotismo», por outro lado, é um mergulhar de poeta nos domínios «privados» do antropologista e do etnólogo.
Michel Foucault preside às «obras completas» agora iniciadas, e oxalá esse patrocínio não seja sinal de que, finalmente, Bataille se encontra monopolizado e absorvido pelo doirado reino dos académicos nas suas academias-pocilgas. Talvez não falte quem estruturalize, forma universitária que a cultura oficial tem agora de aviltar os poetas e a poesia que lhe faz engulhos, por demasiado diabólica.
Será que o «bibliotecário do Diabo» vai ser arrumado na prateleira e há chances de o seu olhar perder um pouco do vitríolo inicial, enquadrando-o?
Experiência única, insubstituível, satânica, Bataille, como todo o «homem subterrâneo», como todo o investigador do imaginário, como todo o alquimista do absurdo, como todo o desocultador de mais realidade, não repete ninguém nem ninguém o repetirá. Ainda que os lugares selectos da crítica o monopolizem e assimilem, para efeitos de diploma e tese a defender nas sorbonnes.
Bataille levou mais longe do que nenhum outro, a procura e afinamento de um «método de meditação» (Suma Ateológica) que não fosse apenas uma teoria mas a sua prática simultânea.
Unamuno, com O Sentido Trágico da Vida, Kierkegaard com Temor e Tremor e Diário de um Sedutor, Joe Bousquet em Le Meneur de Lune e La Neige d’un Autre Age, Chestov em As Revelações da Morte, Cioran em Précis de Décomposition, Rilke em Os Cadernos de Malte Brigge, não levaram tão longe a experiência e descoberta desse método de «descida aos infernos» sem escafandro que é o de Bataille em Somme Athéologique, cujo primeiro tomo se intitula L’Expérience Intérieure seguido de Méthode de Méditation.

Post Scriptum : «OS GALILEOS (d) AQUI»: UM ESCLARECIMENTO POR CAUSA DAS GRALHAS
Não vou, evidentemente, citar todas as omissões e gralhas sofridas pelo meu artigo «Os Galileos (d) Aqui», publicado no «Notícias da Amadora» (1-5-1971), omissões e gralhas que bastante comprometeram aquela claridade expositiva que me esforço sempre por conseguir.
Caso haja algum leitor com paciência para me seguir, é para mim questão de cortesia para com esse leitor, fazer-me entender, falar claro e pensar direito.
Na impossibilidade de emendar, linha a linha, o que apareceu torto, quero apenas rectificar um nome próprio que pode induzir em pânico os leitores mais (des) atentos.
Ao citar os autores de algumas teorias que hoje são «malditas» mas que amanhã podem ser reconhecidas por todos e por todos abençoadas, apareceu o seguinte:
«Josué de Castro e Indíveri Collucci (naturoterapeutas) e sua teoria trofoterápica.»
Uma gralha fez aparecer Josué de Castro onde devia estar José Castro, naturoterapeuta espanhol e autor de uma corrente neo-vegetarianista muito difundida em Portugal e que nada tem a ver com o famoso autor de «Geografia da Fome», o brasileiro e homem universal de todos tão conhecido como é Josué de Castro.- AC
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(*) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no semanário «Notícias da Amadora», em 8/5/1971

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bataille-1> sublinhados - 356 caracteres - solta do jornal ou secção «para reflectir» do suplemento largo


A LITERATURA E O MAL NO PENSAMENTO DE GEORGES BATAILLE


Algo há em nós de apaixonado, de generoso e de sagrado, que excede as representações da inteligência: este excesso é que faz de nós seres humanos.
George Bataille

A verdade não se entrega a quem não a busca até ao delírio.
George Bataille

Veneramos, no excesso erótico, a lei que violamos.
George Bataille■
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O DIABO

[Frases colhidas, creio, quando andava envolvido com «la parte maudite» de Georges Bataille, vista através do seu deslumbrante manifesto «A Literatura e o Mal»]

«Por muito medo que se lhe tenha, temos de reconhecer que sem ele (Diabo), morreríamos de monotonia».

«Deus não pode estar em tudo e muito menos sempre a trabalhar».

«Os mais felizes ou menos desditosos são os que morrem. O horror é a vida em tormento.»

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O LIVRO MAIA DOS MORTOS

O LIVRO TIBETANO DOS MORTOS



O LIVRO EGÍPCIO DOS MORTOS






1-2 - 96-12-03-ls> leituras do afonso quinta-feira, 6 de Março de 2003-novo word - 6061 bytes 4674 caracteres - mortos>

A «IMORTALIDADE» AO ALCANCE DOS MORTAIS(*)

3-12-1996
- Caderno de encargos para outra vida – viagem de ida sem regresso -- o que ficou conhecido por «livro os mortos egípcio» (*) toma notas sobre o que se deve preparar neste mundo com vista a ter, pelo menos, duas assoalhadas garantidas no outro.
Quem vai pró mar avia-se em terra e há que passar a grande prova dos símbolos. Como tudo quanto os egípcios anteriores a Mubarak faziam, na senda dos protochineses e outros habitantes do Continente Mu (vulgo: Atlântida), como, por exemplo, os Tibetanos, há que dar prioridade a quem se apresente pela direita quando o tráfego é intenso. E o tráfego (tráfico), nos dias que correm, com o afluxo de canais, está congestionadíssimo de símbolos e ícones, pelo que ter à mão de semear um guia rápido de como se foge à morte afrontando-a é, apesar das dificuldades de criptografia, de útil manuseio.
Mas este «cardfile» do inferno, agora editado com uma olímpica coragem pela Assírio & Alvim(*), tem ainda outros atributos desinquietantes. Cada investigador que o encontra, fica com histórias para contar toda a vida -- como se preparasse os próximos capítulos de reincarnações futuras. Ninguém pode estar quieto com este papiro da Morte à cabeceira, com esta telenovela pré-bíblica (e prédiluviana), com a primeira «obra aberta» do Mundo que a humanidade escreveu, ainda o sr. Umberto Ecco não tinha nascido, mais a sua tecnocracia das letras e muito menos a ninhada de discípulos que ele havia de gerar por aqui.
Comparado com o chamado «livro dos mortos tibetano», que encantou o alucinogénico e psicadélico Timothy Lear, não se notam logo as semelhanças, porque à vista desarmada não se vê nada do que importa ver. É preciso fechar os olhos.
Quem quiser fazer a viagem ao fim da Noite terá que tomar, não só algumas precauções cautelares (não comprar o livro, por exemplo) - como recomendaram dois mestres deste tipo de carreiras de autocarro, o Alan Watts (neobudista da Califórnia) e o Henri Michaux (voz da Poesia Mundial).
Pegue-se pois com pinças ou/e luvas de borracha, neste tipo de tábuas da lei, que nada têm a ver com a canja de letras do Moisés, antes pelo contrário, quando cristianismo e judaísmo surgiram para disputar o império da alma humana, baratas após o Dilúvio, já Egípcios, Protochineses e Tibetanos sabiam a escola toda. Os chineses, em vez de livro dos mortos, chamaram-lhe «livro do imperador amarelo», vulgata do «Tao Te King».
Mais tarde os gulags das religiões de Estado completariam a Obra das religiões sacerdotais. Não se confunda, porém, com nenhuma delas, a fonte perene e pós-moderna que deriva destes hieróglifos, destas figurinhas perfiladas (pintadas de perfil) e sentadas como quem escreve a carta diária aos deuses da sua paixão.
As próprias bruxas de Jules Michelet -- que eram analfabetas como todos os alfabetos sabem -- foram lá beber. Porque como diria o Prof, nas fontes frescas é que a gente deve abeberar-se.
A orgia de traduções-traições que tem sobrevoado, em ataques cirúrgicos, ambos os chamados «livros dos mortos», quer egípcio quer tibetano, mostra bem que se trata não só de um best-seller tão importante como o Kundera, mas da tal «obra aberta» que tudo contém e que, portanto, permite todas as retroversões, incluindo as eruditas, que dão bastante gozo aos eruditos, como sabem todos os ignorantes e analfabetos.
Com o advento das «novas tecnologias» e logo que o livro dos mortos esteja gravado em disquete, passa a ser um divertimento ainda mais interessante do que o I Ching, outra das «obras abertas» que mais retro-versões tem merecido dos sinólogos.
Quem quiser escrever poesia ou jogar o tarô, não tem mais do que abeirar-se e servir-se. Mas cuidado com o banquete. Como avisou Cesariny à entrada do (seu) inferno, ninguém se convença de que o bilhete de entrada para a eternidade custa tanto como uma plateia de Pavarotti: mesmo em petrodólares, o acesso à vida da morte (Leão Chestov dixit), custa os olhos da cara, meus senhores, e cada um lá sabe o preço dos olhos que tem.
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(*) «Livro dos Mortos Egípcio», Ed. Assirio e Alvim
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30-7-1995

O CHAMADO «LIVRO DOS MORTOS» DO ANTIGO EGIPTO(*)

«O destino do homem é a eternidade»
In «Textos Sagrados das Pirâmides»

Títulos para o «Livro dos Mortos» aparecidos no livro de Adams, pg. 22:

* «Livro do Mestre dos Lugares Ocultos»
* «Livro do Mestre da Casa Secreta»
* «Ritual dos Funerais»

«Graças ao livro, o defunto poderia vencer todos os obstáculos - monstros, demónios, portas a abrir - dado o potencial mágico que este livro apresentava. Estes obstáculos persistiriam em aparecer, tentando barrar-lhe toda e qualquer tentativa de alcançar o Além, cruzar os 21 pilares, passar pela 15 entradas e cruzar as 7 salas esperando poder chegar até Osíris e os 42 juízes que iriam julgá-lo. Graças ao Livro, conheceria também o que iria salvá-lo. Os nomes dos deuses.»
*
«O verdadeiro nome do «Livro dos Mortos» era «saída para (a luz de) o Dia. Sua primeira versão foi dada em 1842 por Ricardo Lepsius. Na verdade quem descobriu o «Livro dos Mortos» foi Champollion, arqueólogo francês que decifrou a pedra de Roseta, chave dos hieróglifos egípcios.»
*
«Antes de opinar o que possa ser este livro, vamos a um pequeno resumo do seu conteúdo. Destinado a guiar a alma do defunto pelo Além, informa-nos que, logo após transpor a «Porta do Morte», se vê deslumbrada pela «plena luz do dia». Quando se encontrar refeita do susto, trata de retornar ao corpo que acaba de abandonar, embora as divindades encarregadas de guiá-la arrastem-na para longe do ataúde. Começa aí a dura e difícil caminhada para o Além: atravessa uma região de trevas, caminho difícil e frequentemente obstruído, onde faltam ar e água. A segunda etapa é a chegada ao Anenti, residência de Osíris, onde é julgada. Ali de pé ante o principal de seus juízes e com os braços erguidos, em sinal de adoração, fica ante o deus que, imóvel, enigmático, quase petrificado, contempla a alma que comparece ante ele. Atrás de si estão Ísis e Neftis, irmãs de Osíris. (Aquela, além de irmã, é sua esposa); defronte a esse triunvirato de deuses, o defunto pronuncia as palavras sagradas. Feito isso, a união mística já está realizada: sua alma e a de Osíris formam um único todo. Surge então uma dúvida: porque razão, na 3ª fase, o defunto vem ante o famoso tribunal de justiça presidido por Osíris, se este já uniu a sua alma à do morto?
«O comparecimento é conduzido por Horus ou por Anúbis, frente a um tribunal de 42 juízes. A deusa da Verdade-Justiça está presente, mas não toma parte no julgamento.
«Thoth é o escrivão : faz o defunto confessar não só o que fez mas o que deixou de fazer e Anúbis pesa em uma balança o seu coração. Também aqui se pergunta porquê, posto que o sacerdote, protector ou tutor espiritual do defunto na terra, caso sua alma não subisse ao Amenti, ameaçava «não deixar mais subir Ra no Céu» - o que significava o Sol não percorrer mais o Céu - o faria cair no Nilo, onde se alimentaria de peixes, quando estes estavam entre os alimentos impuros. No entanto, o livro afirma que, se a alma não fosse ao Amenti, seria enviada ao Duat, onde permaneceria por tempo não determinado.
*
«(...) Tudo isso poderia ser conseguido através do Livro, em troca de um pouco de magia e de saber as palavras de potência, irresistíveis a deuses e demónios.»
*
«O Livro anuncia uma série de cataclismos cósmicos que culminariam na catástrofe bíblica, o ponto de partida da involução cósmica.»
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(*)Luís Carlos Teixeira de Freitas, in «O Livro dos Mortos do Antigo Egipto», Trad. de Edith de Carvalho Negraes, Hemus

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«Cabe recordar que a Esfinge egípcia se chama «Harmajis» de «Hor- Makhet» = «Horus sobre o Horizonte».
Thereza de Mello, In «O Tarot - A Arte de Adivinhar com Cartas», pg. 13

«Da união de Hermes e Thot surge no século III Hermes Trimegisto, assim chamado porque a sua palavra - como a de Thot - reinava nos 3 mundos. E também há uma subtil ligação com Hanumán, mono-deus hindu, com o escandinavo Odin e com outros deuses de proveniência diversa, como o Quetzalcoatl mexicano. Em todos os casos, há uma estrutura latente.»
Thereza de Mello, in «O Tarot - A Arte de Adivinhar com Cartas», pg 13

«Ardhanari, Hermes, Mercúrio, Thot, Odin, Quetzalcoatl formam uma associação significativa em relação ao Tarô.»
Thereza de Mello, in «O Tarot - A Arte de Adivinhar com Cartas», pg 14

«Cabala significa literalmente tradição»
Thereza de Mello, in «O Tarot - A Arte de Adivinhar com Cartas», pg 19

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Léxico:
Tifon = Monstro, filho de Gea, com 100 cabeças de dragão: rebelou-se contra Zeus, que o dominou e aprisionou no interior do vulcão Etna
ANAEL = Anjo que correspondia a uma das letras do alfabeto hebraico
Palavras de potência = Palavras de poder
Shu = o que sustenta a abóbada celeste
Osíris = dupla inicial Lua-Sol
Ushebti■

domingo, 15 de agosto de 2010

NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA



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NÍVEIS VIBRATÓRIOS DE CONSCIÊNCIA: CUIDADOS ELEMENTARES

16/1/1995 - A imobilidade do pêndulo deve-se a várias causas e algumas podem ser apontadas.
Jean Noel Kerviel, no seu opúsculo «A Procura da Pedra Filosofal», diz que a imobilidade do pêndulo, de um modo geral, «é devida às energias que aniquilam as outras energias vibratórias e que são de sentido oposto às de um espaço convenientemente delimitado.»
Mas há outras causas: um fruto, por exemplo, não vibra. Mas pela simples razão de que o envólucro existe para «defender» o centro da vida que está na semente; se testarmos a semente, ela vibrará.
No limite, o pêndulo poderá parar irreversivelmente quando o suporte, por qualquer abuso praticado, foi queimado ou mumificado.
Também o Pêndulo pode parar, momentaneamente, por cansaço do próprio operador, como se ele tivesse que se recolher a níveis mais íntimos e deixasse de estar a níveis periféricos.
Ou pura e simplesmente porque chegou ao fim do teste e aguarda novas «ordens».

Igualmente problemático é que o movimento «sim» de alguém seja igual ao movimento «não». Pode acontecer, a quem começa o trabalho de radiestesia, mas isso significa que a própria polaridade energética da pessoa está em mistura, não decantou o suficiente, não diferenciou as energias.
O trabalho com os metais, um a um, deverá conseguir também que de um estado de nevoeiro - energeticamente falando - se passe para uma paisagem a preto e branco, de formas mais diferenciadas, e finalmente para uma paisagem a cores, com todos os contornos e nuances bem caracterizados.

2 - Alguns mistérios persistem, no trabalho mais elementar do pêndulo, mesmo para os que com ele trabalham há mais tempo.
Por exemplo: quando se está a efectuar um teste, é necessário olhar para o Pêndulo. Pela lógica, não deveria ser. Mas é. Se deixo de olhar, o pêndulo assume movimentos caóticos ou irregulares, ou pára. É como se, para o 6º órgão dos sentidos que é a radiestesia, ainda fizesse falta a presença do órgão da vista. Cabe aos mais curiosos, investigar, um dia, porque acontece isto e se, com uma intensiva prática do pêndulo, com um maior grau de fiabilidade, com uma elevação do nível vibratório de consciência, haverá alguns que possam dispensar a vista para que o pêndulo vibre com correcção.

DIAGRAMA A DIAGRAMA: O DIAGRAMA DA CASSETE HEBRAICA

3 - A propósito da cassete hebraica - diagrama que dá exemplo das 12 energias que compõem cada memória ou civilização das 7 indicadas no «diagrama do paraquedas» - , Jean Noel Kerviel assinala de que, verificada na pessoa a presença de uma energia negativa - das 6 energias negativas existentes nesta cassete - a cura consiste em transferir a energia positiva oposta.
Mas 2 questões de ordem prática se colocam:
a) É necessário detectar com rigor qual dessas energias está na pessoa e quantos batimentos tem;
b) É necessário, ao efectuar o transfert, saber como se contam com rigor os batimentos;
c) É necessário e condição sine qua non que o próprio terapeuta esteja ao nível necessário - 3º nível vibratório ou Corpo Espiritual - para que tenha em si essas energias positivas e possa transferi-las
d) É necessário, portanto, que não esteja em simulacro ou que não esteja armadilhado sob qualquer aspecto.
Pode ser, portanto, que nunca o terapeuta consiga estar ao nível vibratório de consciência necessário para efectuar com verdade uma operação dessas.
No entanto, muitos dos terapeutas à venda, fazem essa operação com a maior das facilidades, sem curar de saber se têm ou não nível vibratório de consciência para o fazer.
Medida de precaução, em todos os casos de dúvida, é efectuar o «transfert» sobre um suporte como a água - e, com prudência, tentar saber se uma gota dessa água energizada vai operar de maneira autêntica sobre a pessoa tratada. É preferível isto a lançar directamente sobre o suporte do doente, uma energia duvidosa.
Sobre a água, aliás, e sua importância na radiestesia e na Alquimia, poder-se-ia escrever um livro. Guy Londechamp sistematizou, no seu livro «La Symphonie du Vivant», algumas informações extremamente interessantes sobre a água. Que estão acessíveis a quem tenha a curiosidade e a vocação do investigador. Um dia, no âmbito do nosso trabalho, iremos criar grupos de «recherche». Laboratório, já temos: Nós próprios. Há que aproveitar essa dádiva dos deuses.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

VIDA E ALMA DAS PLANTAS-I



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25-7-1999


A «EMOÇÃO» DAS PLANTAS SEGUNDO OS CIENTISTAS SOVIÉTICOS

O MISTÉRIO DA CLOROFILA
O mundo vegetal e o tipo de relações que a espécie humana tem estabelecido com ele, ao longo das eras, é um exemplo frisante da sábia ignorância, arrogante cegueira, incurável violência que a ciência tem usado para com o meio ambiente que nos rodeia.
É a ciência botânica e biológica a primeira a confessar que nem sequer ainda descobriu o mecanismo da clorofila, através do qual a planta transforma energia solar em bioenergia...
A ecologia, por seu turno, afirma que os ecossistemas são tanto mais vulneráveis quanto menos diversificados: ora, com as centenas de espécies extintas ou em extinção do mundo animal e com o empobrecimento genético no mundo vegetal, eis que o ecossistema Terra se arrisca, minuto a minuto, a afundar-se no colapso.
E por monotonia. Com toda a propriedade poderá dizer-se que o Planeta Terra morre de chatice (no sentido de chateza, também): mas com milhares de doutores, engenheiros, técnicos, especialistas à cabeceira. Morrerá, de facto, o ecossistema Terra, na medida em que desaparecem espécies, variedades, raças.
Até hoje, o homem foi incapaz de perceber o mundo vegetal como reino autónomo da natureza que de facto é. O único que não depende de ninguém. Que é autosuficiente. Que dispensa perfeitamente o homem e sua cancerosa ciência.
A (ordinária) ciência fingiu não perceber de que é perfeitamente concebível e possível um planeta só povoado de vegetais: até teria outro perfume e dado o mau cheiro que a espécie humana normalmente exala.
Já não é possível nem concebível - sequer por um delirante cérebro de especialista - um mundo só povoado de animais. Lá está a estará sempre o mistério da Clorofila.
No entanto, procedemos ao inverso desta lógica inquebrantável: usamos as plantas como se fossem elas a depender de nós e dos nossos favores. Só conseguimos (queremos) vê-las, na perspectiva utilitária, antropomórfica ou humanista dos interesses...capitalistas.
Falamos então de: plantas úteis ao homem (e também das daninhas, às quais aplicamos toneladas de herbicidas); plantas decorativas (que as finas «boutiques» vendem a preços...animais); plantas aromáticas (aromoterapia! proclamam os curandeiros do frasquinho!); plantas medicinais (e é o delírio tremens de toda a fancaria homeopática).
Mas continuamos a nada saber desse misterioso mundo onde as plantas reinam.
Dado que a ciência é apenas ignorância, a nossa «moral» é apenas a moral da destruição. Com as plantas e com tudo.
Enquanto humanidade, portanto, e à medida que vamos destruindo espécies, variedades, raças, ficamos não só mais ignorantes mas, acima de tudo, mais pobres. Cada vez com menos defesas. Cada vez mais expostos à violência que resulta dos ecossistemas em desequilíbrio.
Convencidos de que o homem é rei da natureza (agimos, de facto, como se tivéssemos o rei na barriga) nada nos importa que a natureza vegetal esteja, dia a dia, diminuindo o nosso suporte em clorofila e alimentos, oxigénio e ar puro.

Ultimamente e para cúmulo, dois antigos (?) agentes da C.I.A. descobriram que as plantas têm «emoções»... Mais uma vez, a natureza só nos interessa na medida em que mostrar características humanas ou servir para atender humanas exigências de produtividade no desperdício.
O mundo silencioso dos vegetais não tem, como o dos animais, uma maneira ruidosa de se vingar (a praga é uma «vingança» ): mais uma vez, portanto, comprova a sua superioridade. Deixa pura e simplesmente que o homem se suicide. Sem pré-aviso.
O silêncio das plantas deveria ser, no fim de contas, o que mais nos deveria impressionar: pois do extermínio que sobre elas - plantas - o homem fizer, será só este quem sofre, sofrendo as apocalípticas consequências, terá de gritar e lamentar-se.
Bastante tarde, no entanto...
*
Nem as feiticeiras da Idade Média, nem os fitoterapeutas da escola homeopática, nem o célebre Messegué esgotaram o «segredo» último das plantas.
Menos os botânicos ou os biólogos lograram perceber a energia vital na sua globalidade poderosa, interessados que estão também e apenas em descrever e reter as ligações mecânicas das várias partes e formas da planta.
Também Maurice Maeterlink se limitou a levantar a «ponta do véu» que envolve essa misteriosa, sagrada e poderosa energia vegetal.
*
A «emoção» das plantas, entretanto, encheu de gozo os investigadores dos laboratórios americanos e soviéticos, sempre na maratona da asneira a ver quem chega primeiro à meta. Incapazes de perceber o que há de singular e específico, quer no reino vegetal quer no reino animal, incapazes de conhecer sem ser em comparação com os termos antropomórficos, eis que a ciência macaco-laboratorial «descobre» coisas incríveis.
Em Fevereiro de 1973, cientistas soviéticos anunciavam que as «vulgares» flores sentem as emoções humanas como alegria, medo, dor, exaltação, assegurando que a sua pesquisa - além de emocionante como um romance de Camilo - viria a contribuir muito para o «estudo (sic) do sistema nervoso humano e do funcionamento das células do cérebro.»
Assim falava o psicólogo V.M. Pushkin que, por essa altura, deu uma entrevista ao jornal «Indústria Socialista», de que a seguir se trascrevem algumas passagens:

ENCEFALÓGRAFOS E REFLEXOS PSICO-GALVÂNICOS

«- O que os levou a pensar na sensibilidade das plantas?
- As suposições acerca da sensibilidade das plantas foram expressas diversas vezes por muitos cientistas. Nas nossas experiências, pela primeira vez, utilizámos a hipnose para «ligar e desligar» as emoções humanas e pela primeira vez obtivemos respostas absolutamente positivas às perguntas acerca da capacidade das plantas de «co-sentir». Mas, embora tenhamos agora essas provas, por enquanto é cedo para afirmar que isso é uma descoberta. Será mais exacto dizer que é uma hipótese.

- Qual a pré-história das experiências?
- A sua pré-história , pode-se dizer, está nas experiências feitas pela própria natureza. De há muito se sabe que as plantas reagem diante das acções do mundo exterior. Algumas plantas abrem as suas flores sob os raios do sol. Tudo isso parece os simples reflexos dos animais diante das excitações externas.
Parece... Porém, ao mesmo tempo, provoca uma pergunta: será que isso é simples reflexo?
Foram precisamente essas contraposições que levaram os cientistas a estudar na prática a capacidade das plantas de sentir.

- Porque foi escolhido o encefalógrafo para as experiências?
- Devido à semelhança dos princípios básicos de determinação da reacção do homem e da planta. Como se sabe, o encefalógrafo é habitualmente usado para estudar os fenómenos eléctricos que ocorrem nas células do cérebro humano. Com esse aparelho pode-se gravar também a reacção eléctrica da pele, o chamado «reflexo galvânico da pele», que surge no homem durante os momentos de emoção, quando resolve problemas mentais e nos momentos de tensão psicológica
- Como procedem ?
- A fim de gravar a reacção da pessoa com o encefalógrafo, basta ajustar dois eléctrodos: um na palma da mão e outro no reverso da mesma.
Nas experiências com as plantas , os eléctrodos do encefalógrafo são colocadosb do mesmo modo que no homem . Só que elm lugar da mão, se usa a superfície de uma folha.

- Durante as experiências com as plantas, não surgem obstáculos que influem sobre o funcionamento do encefalógrafo?
- No período das experiências, o encefalógrafo ligado à planta fica funcionando durante todo o tempo. Durante os recreios, entre as sessões de hipnotismo, a sua linha recta não sofreu nenhuma alteração.
Além disso, no laboratório onde se realizaram as experiências, foram distribuídos eléctrodos dos outros canais do encefalógrafo, a fim de prevenir o caso do surgimento de perturbações eléctricas nas proximidades, o que faria com que as linhas gravadas na fita do aparelho fosse o resultado de uma simples acção energética. Tudo foi previsto e, ao mesmo tempo, o aparelho reage segundo as alterações da planta.

- Isso quer dizer que , apesar de tudo, foi feita uma descoberta?
- Não, é uma hipótese, já podem ser tiradas algumas conclusões.
- Quais são estas conclusões?
- Antes de mais nada, o facto de que a célula vegetal viva reage diante de processos que ocorrem no sistem nervoso do homem. Isto significa que existe uma certa comunidade de processos que ocorrem nas células das plantas e nas células nervosas. A linguagem da célula vegetal é semelhante à linguagem da célula nervosa.
Mas, acontece que os animais surgiram depois das plantas e as células nervosas, por conseguinte, são formações posteriores às células vegetais. Daí pode-se tirar a conclusão de que o serviço de informação da conduta dos animais surgiu a partir do serviço de informação da célula vegetal.
Dessa maneira, pode-se supor que a mentalidade do homem, por mais complexa que seja, a capacidade de percepção do homem, o seu pensamento, a sua memória, tudo isso, no seu fundamental, é uma especialização daquele serviço informativo que tem lugar ao nível da célula vegetal.
Esta conclusão é muito importante. Ela permite chegar à análçise da origem do sistema nervoso. Este problema deve tornar-se a base de futuras pesquisas dos cientistas.

- Em que sentido prosseguirão as experiências com plantas?
- As reacções das células da flor devem ajudar a compreender o funcionamento das células do cérebro humano.»
In «Indústria Soviética»

VIDA E ALMA DAS PLANTAS-II






1-12-99-04-18-om> = merge de quatro files da série segunda-feira, 26 de agosto de 2002

A VIDA SECRETA DAS CÉLULAS

LEITURA E SUBLINHADOS DO LIVRO:
«LA VIDA SECRETA DE LAS CÉLULAS» ,
DE ROBERT B. STONE, ED. EDAF, MADRID, 1992

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stone-1> + pistas de pesquisa na net e nem só

ITENS DE CONVERGÊNCIA HOLÍSTICA

18-4-1999
- Se tivermos, por exemplo, uma listagem de 100 palavras-chave da pesquisa ortomolecular, avaliamos de imediato que a nova ciência da naturologia não pode chegar a lado nenhum se insistir na velha metodologia analítica que tem caracterizado a ciência ordinária experimental. Avaliamos de imediato que se impõe um salto epistemológico e qualitativo na abordagem do conhecimento em geral e do conhecimento científico em particular. Avaliamos, de imediato, que o método a seguir só pode ser holístico, ou melhor, de convergência holística.
São cerca de 300 os dossiês organizados de informação recolhida e compilada (alguma na Internet) sobre os itens, temas e grandes áreas que directa ou indirectamente interessam à pesquisa ortomolecular.
A nova ciência naturológica atravessa horizontalmente uma série de outras ciências, tal como se enuncia no quadro de grandes áreas, do file , quadro este que terá de ficar sempre em aberto, pois todos os dias chegam notícias de que novas áreas do conhecimento interessam à construção novo paradigma ortomolecular.
A função do investigador que não tem, nesta matéria, nada a ganhar nem a perder ( chamar-lhe-ia investigador independente), será a de articular coerentemente as diversas informações advindas dessas ciências particulares.
É a pesquisa que propomos no Centro de Pesquisa Ortomolecular e temos a certeza de estar a propor o caminho certo, o único caminho certo.
Tudo está descoberto até à exaustão. Só falta articular as diversas e inúmeras partes num todo coerente e organizado, sabendo embora que a ideia holística é ainda tabu e escândalo para a ciência imobilista instalada que vive, obviamente, de dividir para reinar.
De facto, e como diz Robert B. Stone , no seu livro « La Vida Secreta de las Células», Ed. Edaf, Madrid, 1992 , o futuro próximo da ciência é (apenas) uma questão de semântica. Eu diria mesmo, é uma questão de informação, melhor ainda, de bioinformação.
No Centro de Pesquisa Ortomolecular, pensamos que a informação em ciências biológicas será não só o núcleo irradiante de toda a ciência futura mas o norte orientador de toda a investigação.
Teremos de começar pelo léxico e a listagem que apresentamos a seguir é apenas um primeiro contributo, sempre em aberto para ser, numa pesquisa constante (na Net e nem só), constantemente actualizado.
Relativamente às Patologias - matéria que directamente interessa à Naturologia Aplicada - defendemos uma revisão geral da matéria médica de forma a seleccionar , à luz das novas terapias metabólicas e ortomoleculares, o que na velha medicina alopática está definitivamente morto e enterrado, e os 5% que ainda são susceptíveis de ser aproveitados.
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SUBLINHADOS DO LIVRO «LA VIDA SECRETA DE LAS CÉLULAS»,DE ROBERT B. STONE, Ed. Edaf, Madrid, 1992

Títulos de Harold S. Burr em várias revistas e jornais de biologia :
Características eléctricas dos sistemas vivos
Teoria electrodinâmica da vida
Gradientes de potencial bioeléctrico no pinto
Estudo electrométrico da mimosa
Resposta do bolor a estímulos eléctricos
Efeitos de uma forte tempestade sobre as propriedades eléctricas de uma árvore e da terra

«Tiro o chapéu ao Dr. Marcel Vogel, químico da IBM, que foi um dos primeiros que reproduziram com êxito os resultados de Backster com plantas; tiro também o chapéu ao Doutor Harold Puthoff, que foi uma das forças motrizes dos trabalhos do SRI sobre visão remota, e é um físico especializado em laser.» (pg. 117)

«Algumas pessoas-chave que fizeram avançar a fronteira da física são a drª Andrija Puharich, neurofisióloga de Ossining, Nova Iorque; Cristopher Hills, director da Universidade das Árvores de Boulder Creek, Califórnia; o doutor Richard Gerber, autor de «Vibrational Medecine»; James Beal, físico da NASA; Brendan O'Reagan, químico cerebral do Design Science Institut; e William Tiller, da Universidade de Stanford.» (pg.117)


«No livro «Global Mind Change», o doutor Willis Harmon, actual presidente do Instituto de Ciências Noéticas, afirma: «a forma de interpretar a ciência está mudando». (...) O Dr. Harmon delimita 3 perspectivas metafísicas, a que chama M-1, M-2 e M-3. A M-1 é o monismo materialista, que diz que a matéria produz a mente; a M-2 é o dualismo, que diz que há matéria e também há mente; a M-3 é o transcendentalismo, que diz que a mente produz a matéria. » (pg.118/119)

«A Consciência leva a semente energética da criação. Já na Conferência Psicotrónica de Montecarlo, em 1975, os cientistas presentes, várias vintenas, orientais e ocidentais, especialistas de todas as disciplinas, adoptaram a definição seguinte do termo «psicotrónica» : « É a ciência que estuda a interacção entre as pessoas e o seu ambiente, interno e externo, e os processos energéticos que intervêm na mesma. Reconhece que a matéria, a energia e a consciência estão interconectadas, o que leva a uma nova compreensão do corpo humano, dos processos vitais e da matéria.» (pg. 162 )

«Nos últimos anos, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos concedeu mais de 150 licenças de investigação para estudar as possíveis aplicações da máquina de Voll, também chamada Dermatron e da electroacupunctura segundo Voll (EAV). (...) O criador deste sistema é um médico alemão, o doutor Reinhard Voll. » (pg 172)

« Quando, no princípio do século vinte, o primeiro-ministro da África do Sul, o general boer Jan Christian Smuts, falou no seu livro «Holismo e Evolução» de um princípio unificador poderoso que organizava a natureza, estava descrevendo uma consciência crescente dentro do universo. (pg.175)

« O livro «Nuclear Evolution» ( University of the Trees Press, Boulder Creek, California, 1972) do doutor Christopher Hills, um dos primeiros investigadores dos Estados Unidos no campo da consciência e da radiónica.» (pg. 176)

Quando o doutor Rupert Sheldrake e o neurólogo Steven Rose discutiram a teoria de Sheldrake de um campo de inteligência, nas páginas do diário Guardian de Manchester (Grã Bretanha), um leitor escreveu uma carta em que dizia: « Provavelmente a verdade é que todos formamos parte de uma inteligência universal, do mesmo modo que as abelhas formam parte da «mente da colmeia». (pg. 178)

Dois físicos quânticos, do Instituto de Investigações de Stanford (SRI) em Palo Alto, Califórnia , trabalham há mais de cinco anos num projecto de investigações a que chamam «visão remota» .» (pg. 112)

Em 1969, F.L. Kuntz, num artigo da revista «Main Currents in Modern Thoughts» foi uma das primeiras pessoas que valorizaram as consequências filosóficas das investigações de Backster.» Eis alguns títulos dos artigos por ele publicados: na sequência dos de Backster e em sequência ou comentário aos seus trabalhos :
Memória a curto prazo das plantas
A conexão eléctrica entre as células das plantas superiores
Potenciais eléctricos das células vegetais
A memória magnética dos vírus
Mecanismos de memória e de percepção nas bactérias
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SUBLINHADOS DO LIVRO
«LA VIDA SECRETA DE LAS CÉLULAS» , DE ROBERT B. STONE, Ed. Edaf, Madrid, 1992
(Continuação)

A TELENOVELA DE BENVENISTE: MAIS UMA HISTÓRIA DE CAÇA ÀS BRUXAS

«Em 1987, um cientista francês, o doutor Jacques Benveniste, apresentou uma solução tão diluída de um medicamento que continha menos que uma molécula do medicamento em questão, mas produzia o mesmo efeito que uma solução menos diluída. »
A revista britânica Nature conservou o artigo durante mais de um ano, antes de atrever-se a publicá-lo e, ao fazê-lo, acompanharam-no de um comentário editorial em que diziam que as conclusões eram «incríveis» e que não tinham «base física alguma» .
O facto de Benveniste ter trabalhado com uma equipa de 13 investigadores internacionais convenceu os editores da revista de que não se tratava de fraude. Atendendo a que Benveniste era um investigador respeitado do INSERM, que é o Instituto Nacional da Saúde francês e de que o presidente Mitterrand lhe havia oferecido o cargo de Ministro da Saúde, os editores decidiram-se a publicar o artigo.
Para apoiar a posição de que a experiência de Benveniste não só era ilógica e incrível mas impossível, formou-se então uma equipa de «investigação» ( investigação em sentido policial) composta pelo famigerado John Maddox , director da famigerada «Nature», pelo investigador e polícia perito em fraudes, Walter Stewart, e pelo mago parapsicólogo James Randi.
Esta comissão de «peritos», publicou na «Nature» de 28 de Julho de 1988, um artigo de quatro páginas com as conclusões, enquanto o polémico artigo de Benveniste saiu no número de 30 de Junho de 1988.
Segundo Benveniste , a investigação dos três marmanjos teve mais de caça às bruxas do que de procura da verdade científica. Ele declarou ao jornal «Le Monde»: «Não foi mais do que uma comédia científica na vida real; uma paródia de investigação, levada a cabo por um mago e por um fiscal científico, que trabalharam no mais puro estilo do macartismo e da ideologia soviética».
Ponto final, parágrafo. Embora o folhetim «Memória da Água» ainda não tenha chegado ao fim. (pg. 127/128, do livro «La vida secreta de las células» , de Robert B. Stone, Ed. Edaf, Madrid, 1992 )

ANEXOS

stone-2> +pistas de pesquisa ortomolecular na net e nem só

138 PALAVRAS-CHAVE DE A A Z PARA APURAMENTO DAS 100

Tal como dissemos no file stone-1> , e se a questão, hoje, em investigação científica, é de léxico (também ou principalmente), lançamos algumas palavras-chave para abrir uma listagem que, depois de sucessivas triagens, levará a uma lista mais ou menos definitiva das 100 palavras-chave em pesquisa ortomolecular (com asterisco, algumas das nossas favoritas para a lista das 100) :

1. Aceleradores de partículas
2. Actividade eléctrica da célula *
3. Aminoácidos essenciais
4. Antibióticos
5. Anti-matéria
6. Antropogénese (GA)
7. Áreas temáticas do file
8. Astrobiologia (GA)
9. Baixas frequências
10. Banda de frequências
11. Biocomunicação*
12. Biodiversidade *
13. Biogénese (GA)
14. Bioinformação
15. Bioinsecticidas
16. Bioliteracia ( compreensão dos princípios universais da vida)
17. Biometeorologia (GA)
18. Bioquímica (GA)
19. Bioquímica da ternura
20. Bioquímica das Emoções *
21. Bioquímica do Cérebro *
22. Bioquímica do Comportamento *
23. Bioritmos*
24. Bomba Sódio/Potássio *
25. Buracos negros
26. Campo magnético
27. Campos de morfogénese cósmica (Rupert Sheldrake)*
28. Campos electromagnéticos
29. Campos magnéticos
30. Cargas eléctricas opostas
31. Ciclo vital da célula
32. Ciências noéticas (GA)
33. Circuitos neuronais de interconexão *
34. Código genético
35. Composição iónica do sangue *
36. Comunicação intercelular *
37. Cosmobiologia (GA)
38. Cosmogénese (GA)
39. Cosmoquímica (GA)
40. Cronobiologia (GA)
41. Descarga electroestática
42. Detector de mentiras
43. Divisão celular
44. Ecologia Humana (GA)
45. Electrão
46. Electricidade
47. Electrocardiogramas
48. Electrofisiologia (GA)
49. Electroforese
50. Electromagnetismo
51. Emoções das plantas
52. Emoções dos animais
53. Entropia
54. Enzimas
55. Fagocitose
56. Fermentação alcoólica
57. Fermentação láctica
58. Fotossíntese*
59. Gene
60. Geobiologia (GA)
61. Guerra bactereológica
62. Herbicidas
63. Heterocromatina *
64. Hipermetabolismo
65. História das Teorias Biológicas * (GA)
66. Holograma
67. Homeostase
68. Imunologia Ortomolecular (GA)
69. Informossoma
70. Iões matálicos
71. Ionoforese
72. Ionosfera
73. Ligação peptídica
74. Linguagem das árvores
75. Linguagem das flores
76. Linguagem dos animais
77. Lisossoma
78. Luminescência animal
79. Medicina do Habitat (GA)
80. Meditação transcendental
81. Membrana celular *
82. Memória das água
83. Memória das plantas
84. Memória dos animais
85. Mensagem genética
86. Mesmer
87. Mesmerismo
88. Metabolismo das purinas
89. Metabolismo do azoto
90. Metabolismo do cálcio
91. Metabolismo lento
92. Metabolismo respiratório (a célula respira...) *
93. Microbiologia
94. Micro-onda
95. Mitose
96. Mobilidade celular
97. Neguentropia
98. Neuroanatomia (GA)
99. Neurobiologia (GA)
100. Neutrão
101. Noologia (GA)
102. Oligo-iões
103. Ondas Alfa
104. Ondas de luz
105. Ondas eléctricas do cérebro
106. Ortomolecular *
107. Oxidações biológicas
108. Partículas de anti-matéria
109. Partículas de matéria
110. Pensamento bicameral
111. Percepção primária em plantas e animais
112. Pesticidas
113. Polaridades
114. Pressão Osmótica
115. Propriedades eléctricas da pele
116. Protão
117. Proteínas
118. Psicofisiologia (GA)
119. Psicologia do inconsciente (GA)
120. Psicologia transpessoal (GA)
121. Psiconeuroimunologia (GA)
122. Psicossomática (GA)
123. Psicotrónica (estudo da energia da consciência)
124. Quimiotropismo
125. Raios cósmicos
126. Reactores cutâneos galvânicos
127. Resposta galvânica cutânea
128. Sinapses*
129. Substâncias Psicoactivas
130. Tempestades eléctricas
131. Teoria electrodinâmica da vida *
132. Terapia Genética (GA)
133. Terapias invasivas
134. Terapias protectoras
135. Toxicomolecular *
136. Transmissão sináptica *
137. Tropismo
138. Ultrasons

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stone-3> + pistas de pesquisa ortomolecular

AUTORES E PROFETAS DA CIÊNCIA ORTOMOLECULAR ALARGADA (*)

CLÁSSICOS DO SÉCULO XXI E/OU FILÓSOFOS DA VIDA

Designei assim - clássicos do século XXI e/ou filósofos da vida - os autores que, directa ou indirectamente, contribuem para a corrente ortomolecular da ciência moderna. Assinalam-se com asterisco aqueles de que existem uma ou mais obras na biblioteca do Centro de Pesquisa Ortomolecular ou na Biblioteca da Escola das Ciências Naturais e Homeopáticas para onde transferi cerca de 350 livros:

1. Alan Watts *
2. Alexis Carrel *
3. André Voisin *
4. Anna F. Lemkow *
5. C. Louis Kervran *
6. Carl C. Pfeiffer *
7. Carl Jung *
8. Catherine Kousmine
9. Deepak Chopra*
10. Edgar Morin *
11. Erich Fromm*
12. Ernesto Haeckel *
13. F.A. Mesmer *
14. Félix le Dantec *
15. François Raulin *
16. Fritjof Capra *
17. George Lakhosky *
18. George Oshawa*
19. Guy Londechamp*
20. Helena Blavatsky *
21. Hubert Reeves *
22. Itzhak Bentov *
23. Jean Rostand *
24. Jeremy Rifkin*
25. Joseph Lévy *
26. Julius Evola *
27. Konrad Lorenz *
28. Lecomte de Nouy
29. Louis de Broglie *
30. Louis Von Bertalanffy *
31. Marie-Louise von Franz*
32. Maurice Maeterlinck *
33. Maurice Vernet *
34. Michio Kushi *
35. Mircea Eliade *
36. Pasteur *
37. Paul Carton
38. Paul Chauchard *
39. Pierre Weil *
40. Pierre Gonthier *
41. René Guénon *
42. Richard Gerber *
43. Rudolfo Steiner*
44. Rupert Sheldrake *
45. Stanislav Grof*
46. Stephen W. Hawking *
47. Teilhard de Chardin*
48. Werner Heisenberg *
-----
(*) Este tema remete para os files seguintes:
lista de profetas>
merge de nomes>
holist 3>
lista 11>
intuiç
nomes-3>
lista 12>

+
holist3>diario>- profetas da visão holística para ac antologiar:
[era repetição de outra lista adiante]

+

intuiç- intuições a.c. 1970 - listagens a.c. autores de cabeceira

Autores que, em 1970/71 - dois anos de grande efervescência de ideias no meu campo pessoal - confirmaram ou induziram algumas das intuições fulcrais de AC:

Aldous HUXLEY
Almerindo LESSA
Arnold TOYNBEE
Arthur KOESTLER
C.B. RALEIGH
Desmond MORRIS
Isabel da NÓBREGA
Louis PAUWELS
Michel FOUCAULT
Raoul FOLLEREAU
Teilhard de CHARDIN
Theodore ROSZACK
+
lista11 - profetas da visão holística

Alan KARDEC
Alan WATTS
Albert CAMUS
Alexis CARRELl
Alfred SAUVY
Alice A. BAYLEY
Alvin TOFFLER
André VOISIN
Annie BEASANT
Antonin ARTAUD
Bertrand RUSSELL
Buckminster FULLER
C.J.JUNG
C.LOUIS KERVRAN
Carl SAGAN
Claude BERNARD
D.H. LAWRENCE
Danilo DOLCI
Edgar MORIN
Eich FROMM
Eliphas LEVY
Emanuel MOUNIER
Ernesto BONO
Felix LE DANTEC
Frederick LEBOYER
Friedrich SCHUMACHER
Gabriel MARCEL
Gordon Rattray TAYLOR
GURDIEFF
Gustavo LE BON
Henri BERGSON
Henri LEFEBVRE
Henri MARCUSE
Herman HESSE
HIPOCRATES
Ivan Illich
J.L. BORGES
Jack LONDON
John HUIZINGA
Jorge OSHAWA
Josué de CASTRO
Julius EVOLA
KAREN HORNEY
Karl MANHEIM
KHRISHNAMURTI
KINSEY
Konrad LORENZ
Lanza del VASTO
Leon DENIS
Louis PAUWELS
Luis RACIONERO
Mahatma GANDHI
Maria MONTESSORI
Maurice MESSEGUE
MAX HEINDEL
Michel BOSQUET
Michel REMY
Michio KUSHI
Mircea ELIADE
Orlando RIBEIRO
P.D. OUSPENSKY
PARACELSO
Paul CARTON
Paulo MANTEGAZZA
Raquel CARSON
René DUBOS
René DUMONT
René, GUÉNON
Roger GARAUDY
S. JoÃO DE DEUS
SCHOPENHAUER
Segismundo FREUD
Serge MOSCOVICI
Soren KIERKEGAARD
Swami VIVEKANANDA
Teilhard de CHARDIN
Theodore ROSACK
Tomas RIBOT
Vance PACKARD
Wilhelm REICH
Wilhelm STECKEL

Um pequeno dicionário (ou base de dados) deste primeiro léxico ortomolecular poderá ajudar à convergência holística e a uma forma inteligente de elaborar a ciência, o que não é o caso hoje em dia, em que o desperdício da informação obtida em laboratórios atinge as raias do obsceno e do monstruoso. No Centro de Pesquisa Ortomolecular, não temos medo das palavras e gostamos de chamar aos bois pelos seus nomes. Porque não temos nada a perder nem a ganhar com esta ginástica a que nos dedicamos para ocupar o tempo de tédio e aborrecimento que é o do espectáculo do mundo contemporâneo.■

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

RELENDO MAX HEINDEL





rever-1>

RELENDO MAX HEINDEL

Vocábulos e expressões a rever para um léxico unificado

- Abóbada celeste
- Anjos
- Anjos relatores (Max Heindel)
- Arcanjos
- Átomo-semente (Max Heindel)
- Clarividência
- Cordas da lira de Apolo
- Corpo vital (denso)
- Cristais de gelo
- Espiral evolutiva
- Espíritos elementais
- Espíritos vigilantes (Max Heindel)
- Éter
- Fio de Ariadne
- Guias da humanidade (Max Heindel)
- Hereditariedade
- Macrocosmo
- Magnetoterapia
- Mefistófeles
- Microcosmo
- Moléculas de água
- Mundo do desejo (Max Heindel)
- Música das esferas
- Nirvana
- Panaceia universal
- Pecado original
- Primeiro Céu
- Querubins
- Quintessência
- Reencarnação
- Renascimento
- Serafins
- Sopro (Medicina tradicional chinesa)
- Supraconsciência
- Teósofo
- Transmigração das almas

domingo, 8 de agosto de 2010

CONVERGÊNCIA ORTOMOLECULAR



orto-1 > ficha de pesquisa elaborada pelo aluno nº 170 do 1º ano, para a nossa professora de biologia celular – autoterapia – roteiro net

DA BIOLOGIA CELULAR À NATUROLOGIA : A LÓGICA ORTO E INTERMOLECULAR (*)


11/12/1998
- Podemos chamar-lhe convergência ortomolecular ou, mais filosoficamente, «convergência holística».
Seja qual for o nome, o que interessa é saber que se trata do trabalho mais importante, urgente e necessário a fazer para credenciar, em bases inatacáveis, ditas científicas, a medicina natural moderna.
Seja qual for o nome com que o baptizemos, é um trabalho que está por fazer e aquele que a Naturologia espera (ou exige) da Biologia Celular.
Há, portanto, toda uma pesquisa bibliográfica a fazer, na Internet ou fora da Internet.
Sem esquecer que se trata de uma démarche inédita, vou indicar alguns itens e dicas que possam ajudar o pesquisador interessado em fundamentar o que chamo de «lógica ortomolecular» em medicina natural.
Nesta primeira ficha, vou só referir Joseph Lévy, doutor em Medicina, nome importante para começar a nossa pesquisa.
Conforme podemos ler na contracapa do seu livro «La Révolution Silencieuse de la Médecine» (Ed. du Rocher, Paris, 1988) Joseph Lévy é diplomado pelo Instituto Internacional de Acupunctura e de Medicina Energética, membro da Sociedade Francesa de Biocibernética Pelo que, é desde logo na sua ficha biográfica que vamos encontrar 3 pistas interessantes que nos conduzem à convergência intermolecular e ortomolecular a que aludimos :
Medicina Energética
Biocibernética
Acupunctura
Aprofundando um pouco mais o perfil do Dr. Joseph Levy, encontramos outras dicas que nele e no seu trabalho convergem:
Algumas são estranhas, por inéditas:
Dr. André Gernez («vacina » anticancerosa)
Dr. Nieper (Moraterapia)
Mas outras já têm largo currículo na prática natural da medicina:
- oligoterapia
- homeopatia .
Em comum, sempre a mesma convergência orto e intermolecular .
Quando se fala em medicina energética
ou de
medicina vibratória
é de lógica ortomolecular em medicina que falamos.
Editor de vanguarda na lógica ortomolecular , o catálogo das Editions du Rocher apresenta, além de Joseph Lévy , outras obras de que damos a listagem por fotocópia em anexo desta ficha.
Nessaa fotocópias encontram-se dicas bibliográicas que interessam ao nosso roteiro de viagem.
Muitíssimo curioso é que sendo as editions du Rocher o editor de Etienne Guillé (os dois volumes de «A Alquimia da Vida») esses títulos não comparecem na citada lista de colecção.
No entanto, na lógica ortomolecular de estamos falando, Etienne Guillé teria, por direito, que ocupar a primeira fila.
Dele falaremos em outra ficha a elaborar.
----
(*) Convergência ortomolecular : o trabalho mais urgente, importante e necessário a realizar em Naturologia e que está por fazer.

ÉTIENNE GUILLÉ: PRIORIDADE À TRADIÇÃO




31-3-1992 >10.859 caracteres -guille-5>adn> - chave ac - leituras didácticas

ETIENNE: PRIORIDADE À TRADIÇÃO

Lisboa, 31/Maio/1992 - O número de 11 mil anos antes de Cristo é adiantado por Etienne Guillé (entrevista sobre «O 3º Milénio») como sendo a data aproximada do «grande acontecimento» cósmico: segundo ele ensina em artigo saído em uma revista chamada «3ème Millénaire», seria essa a Era em que a terra foi visitada por seres que de humanos tinham pouco mas que ajudariam, teriam ajudado a humanidade a evoluir na Linha Luminosa de outra dimensão.

Mas também Jacques A. Lavier, no seu livro de «La Bio-énergétique Chinoise» (Maloine, Paris, 1976), é de aproximadamente 11 mil anos antes de Cristo que fala, ao referir-se, sem preconceitos, ao Continente Mu e à fundação do que, dezenas de séculos mais tarde, na Europa, filósofos como René Guénon ou Julius Evola, designariam «Tradição Primordial Viva», expressão também citada por Etienne Guillé.
Esta precisão da data, coincidindo em dois investigadores que nem sequer se citam um ao outro, tem alguma importância num contexto de cepticismo pirrónico onde abundam os profetas mas onde os números não concorrem para reforçar convicções e para robustecer a Fé na Nova Idade, na «Conspiração aquariana», como prefere chamar-lhe Marilyn Ferguson. Afluentes deste Rio não têm faltado na Europa e na América do Norte , ao longo dos séculos, desde William Blake aos surrealistas, desde Carl Jung a Erich Fromm, desde Swedenborg aos denominados «transcendentalistas» norte-americanos (Emerson, Henry Thoreau, Bronson Alcott, Margarert Fuller). Um «pequeno grande toque», porém, faltava a toda esta plêiade de precursores, profetas, mergulhadores do inconsciente colectivo e esse toque é Guillé quem vem dá-lo, religando, com o Pêndulo, Tudo a Tudo. A Antiguidade de 11 mil anos antes de Cristo para o Advento à Terra dos seres luminosos, até nem é muito remota, se a compararmos com a antiguidade que, segundo Etienne Guillé, está inscrita no ADN do código genético. Toda a espécie humana se encontraria aí, no ADN da célula, isso já o sabíamos, mas toda a memória da vida, também, e mais: o seu futuro, também, o seu potencial infinito. Isto é vertiginoso, apesar de ser - tudo o indica - verdade.
Expressões que se popularizaram, como a de Einstein, sublinhando que a Humanidade só aproveita 10 por cento das suas capacidades cerebrais, começam a tomar maior consistência com Etienne Guillé, porque ele - e isso é de facto inédito nesta temática! - não joga com palavras, propõe números, ao mesmo tempo que tudo fica mais próximo da nossa prática quotidiana. E ao mesmo tempo que ensina como operar para ter sempre à mão esses milhões de anos para a frente e para trás de nós... É vertiginoso mas - tudo indica - parece que é mesmo verdade, e que a humanidade tem direito e ter um homem chamado Etienne Guillé para a guiar..
Etienne, aliás, é modesto, atribuindo a um acontecimento cósmico - o regresso de um «canal» cósmico adormecido, em 26 de Agosto de 1983 - essa faculdade de ajudar a transmutar as nossas conturbadas vidas de seres humanos e a ultrapassar a sua condição desesperada de Fim de Era. Guillé religa todos estes fios - o mais próximo e o mais afastado, o tempo e o espaço, o especulativo e o operativo, o teórico e o prático - dá-lhe um sentido e uma direcção, reforça-lhes a dinâmica e sinergigamente potencia todos os pequenos, médios e grandes contributos que até agora foram sendo esboçados e que vinham a acumular-se desde sempre - desde que Mu naufragou ... - e que podem colocar-se na linha de heresia que acompanha a história desde a Queda.
Quase como anedota, dir-se-ia que Guillé é o homólogo inverso de Umberto Eco: este pegou no Fio da Tradição Primordial Viva para a submeter ao Dogma pequenino e moderno da Razão. Guillé, pelo contrário, pega nesse Fio, confronta-o, ponto por ponto, com a Ciência e - guiado pelo Pêndulo - dá prioridade de passagem à Tradição.
As démarches modernas para reatar esse «Fio da Meada» - a que alguns poetas chamaram esse «grande rio subterrâneo» - têm sido, no entanto, tão numerosas, que o risco inflacionário de livros e autores pode ocorrer. É também o que pode contribuir para atrasar ou inutilizar o encontro de muita gente com Guillé, que se vê submerso e subalternizado, minimizado, no meio de tantas correntes que têm anunciado o mesmo Advento e que já quase se tornaram «leit motiv» de uma ladainha sem sentido. Teosofia, realismo fantástico, o já citado surrealismo, psicanálise do inconsciente colectivo, parapsicologia, neo-orientalismo, são às dezenas os mitos e rótulos que correm mundo anunciando esperanças nunca até agora concretizadas. De Guillé se terá de perguntar: será mais uma falsa esperança que vem ser anunciada? O menos que poderemos dizer é que: oxalá não seja mais uma, mas apenas a Esperança que finalmente nasce. Porque no tempo de Countdown em que vivemos, já não podemos esperar por mais ninguém. Se Guillé não é o Profeta, nunca mais o Profeta chegará. Ele é de facto a nossa derradeira e única chance. Portanto e por isso, ele tem de estar certo. Ele está certo.
Voltando aos afluentes do grande rio subterrâneo: Sem que nos apercebamos bem do porquê, a verdade é que Guillé parece remoçar todos esses contributos e os que por eles andaram «perdidos», ganham nova esperança de não terem perdido o seu tempo. Afinal, a intuição guiava-os e não os enganou. Aliás, todo este movimento era suficientemente vasto e suficientemente intenso para que pudesse corresponder apenas a uma mera ilusão. Mas o numeroso grupo de profetas, gurus e aproveitadores contribuiu enormemente para enraizar a dúvida no espírito de alguns mais prudentes. Guillé vem desfazer a dúvida: ele quantifica as energias vibratórias que emanam de todo o ser vivo - mineral, vegetal ou animal - , que emanam de tudo e faz falar essa linguagem universal, linguagem que sempre foi mitificada através das eras mas que jamais fora encontrada. Só a Torre de Babel ficou de pé...
E ao quantificar, ao mensurar, ao materializar o imponderável, tornando-o operativo e comprovável urbi et orbi, criou o mais poderoso e necessário dos poderes. Os sonhos, por exemplo, podem ser lidos pela 1ª vez com rigor aritmético, quando até agora abundavam as «interpretações» facultativas, arbitrárias, subjectivas( embora algumas até possam ter acertado, porque a intuição, apesar de adormecida, não está morta no ser humano).
É aqui a Novidade e é aqui que começa a Nova Era, tantas vezes anunciada antes... É aqui que se pode falar de salto sobre o abismo - de Kali Yuga para Aquário - , de antes e depois de Guillé. É aqui que algo mudou qualitativamente, desde há mais de 11 mil anos (+ 2 mil depois de Cristo). E não se pense que ele próprio - talvez um pouco assustado com a Caixa de Pandora que abriu, com as forças que desencadeou... - não põe esse facto em questão: se de facto não houve «a revolução cósmica de 26 de Agosto de 1983», então nada mudou nem nada poderá mudar. Se assim foi, o melhor para a Humanidade é mesmo suicidar-se o mais alegremente possível, como aliás vem fazendo com particular pertinência e gáudio de há uns séculos a esta parte.
Toda a obra de Guillé vai no sentido de demonstrar, aritmeticamente, que temos os minutos contados (o Countdown da corrida para o abismo) mas que o 26 de Agosto de 1983, não só existiu, não só estava desde sempre previsto que viria, como se tornou, por Força do destino, o detonador do Inevitável e do Inelutável: a transmutação alquímica da vida sobre o planeta no seio cósmico. Chama-se a isto - e pela 1ª vez na triste e sombria história humana - a Esperança.
Imperativa, Operativa, Inevitável e Indiscutível - a Esperança. A lei cármica, como lei das leis cósmicas, é estrutural à Natureza e não uma teoria, uma arbitrária e mutável construção mental de filósofos ocidentais (aliás, é um dos maiores bloqueios da nossa condição cultural, a dificuldade em distinguir uma lei cósmica real, física, concreta - como a lei da gravidade - de uma teoria). Tal como a lei da gravidade, a ordem cármica impõe-se-nos inelutável e fisicamente. Daí que o 26 de Agosto de 1983, mais cedo ou mais tarde, tenha de surgir...
Esta será, com certeza, uma das razões que tornam a obra de Guillé um passo «revolucionário» no processo e no pensamento evolucionário que levou séculos a amadurecer e a criar forças para o Salto Qualitativo. Guillé, no entanto, não enfrenta polemicamente o sistema da Morte, da Entropia e da Violência, limita-se a verificar números, a recordar datas, a apontar factos, a lançar dados e a integrar tudo isso em redes de lógica irreversível cada vez mais potentes e claras. Lógica que torna a Verdade uma realidade quase palpável.
A obra de Guillé é claramente mas não ostensivamente subversiva da ordem estabelecida, apenas na medida em que automaticamente fornece a chave para a construção de uma humanidade mutante desta. Não porque seja ela própria - a obra de Guillé - uma heresia mas porque vem dar força a todas as heresias que através da história minaram o establishment. Um exemplo: sempre se suspeitou de que a lei cármica, na sua essência, era perigosa para a estabilidade do sistema estabelecido. O poderoso em geral e o déspota em particular viram nessa «justiça universal» a punição confirmada a que tinham direito... Sabe-se, por exemplo, que a Igreja rechaça com veemência a ideia de reincarnação e não se compreende muito bem tão violenta alergia... Agora, com Guillé, a ordem cármica torna-se de tal modo evidente, impositiva, necessária, quotidiana, que já não é possível mais fugir às nossa eventuais más e péssimas consciências do que estamos fazendo neste Mundo.

GRANDES ÁREAS DA MINHA LIVROTECA PESSOAL

O esquema de distribuição dos livros nesta casa tornou-se tão óbvio, que o vou fotografar as estantes em película a cores...
Área da Entropia ( Ecologia & arredores...)
Área da Desentropia
Área dos evocativos desde a Infância:
- A magia do Conto(*)
- A magia da Gravura (preto e branco) (**)
- A magia dos glossários-dicionários-lexicários (**)
(*) A magia do Conto - O mundo vibratório do mundo infantil - O mundo vibratório das lendas (...e contos à lareira...) - O mundo vibratório do discurso onírico-automático e do discurso arcaico (cada vez mais próximo do inconsciente colectivo) - o mundo vibratóruio do mito e do símbolo -
(**) A magia da gravura - Interface: o mundo vibratório do sonho - o mundo vibratório da mandala - o mundo vibratório das cores - o mundo vibratório dos cogumelos alucinogénicos - o mundo experimental da arte em computador
(***) A ilusão (mágica) de ter todo o universo em casa dentro de dicionários e enciclopédias: esta utopia das utopias é agora realidade com a «linguagem universal» descoberta por Etienne Guillé: aquilo a que ele chama «a linguagem vibratória» falada por todos os seres do universo...

sábado, 7 de agosto de 2010

MACRO/MICROCOSMOS:O MESMO INFINITO



[Texto escrito sobre o capítulo IV do livro «L'Énergie des Pyramides et L'Homme»( Ed. L’Originel, Julho 1990]

1-5 - daa- 0 > daa-1> daa-2>adn> - diário de uma descoberta - confidências de um aprendiz - relendo etienne guillé

MACRO/MICROCOSMOS:O MESMO INFINITO

UM MAR DE DÚVIDAS PARA ENCONTRAR A FÉ


SV+EV=FE (FUNÇÃO EMERGENTE)

Lisboa, 20/Março/1993 - Existe um universo vibratório autónomo? Matéria e Espírito são separáveis? Nesse caso a verdade está no dualismo (na dualidade) e não no monismo? Ou existe na verdade um só mundo mas esse mundo é o mundo quântico vibratório, de que a matéria é apenas uma aparência que facilmente se desfaz?
Quem leia Etienne Guillé mas sem estar na disposição de aceitar as suas teses, poderá dizer que admite a existência das energias vibratórias mas que estas são pura e simplesmente produto, resultado do suporte material a que E.G. chama «suporte vibratório». Para os que não acreditam no espírito, porque não acreditam em Deus, tudo é matéria e, portanto, as energias vibratórias, a existirem, são matéria também.
O que haverá então nos textos de Etienne Guillé capaz de convencer os mais cépticos de que as energias vibratórias são um mundo, um universo completamente autónomo da matéria? Ou, macro e microcosmos, embora se espelhem um ao outro e se interpenetrem, são duas realidades diferentes e não uma só?
Para já, localizamos apenas duas interrogações que não fazem, portanto, prova afirmativa: uma na página 170 e outra na página 172. Resultará, provavelmente, apenas a propriedade «emergente» da matéria viva para provar, sem lugar a dúvidas, que Deus existe, quer dizer, que as energias vibratórias são uma realidade e, portanto, o suporte outra realidade.
Quer dizer: se não existe apenas matéria, a arquitectura piramidal que nos é proposta por Etienne Guillé, inspirado nos ensinamentos do Antigo Egipto, seria a estrutura invisível do invisível. Nesse caso, a existência ou não existência das pirâmides seria a única prova de um mundo invisível autónomo.
Se a ciência insiste no paradigma monista da matéria e rejeita o paradigma dualista do Espírito-Matéria, ou na tripartição Corpo-Alma-Espírito, talvez não seja por mal: mas porque não teve, até hoje, argumentos fortes que o demonstrassem. É toda a questão da Fé que reside aqui. Se há quem pense no suicídio e que o suicídio é saída para a chatice de viver, é porque não conseguiu ver provado, cientificamente digamos, que existe Espírito e portanto Eternidade e portanto Deus. Toda a tragédia do homem residiria assim na sua falta de Fé. Na falta de argumentos para justificar a Fé. Daí a importância que este aspecto da obra de Etienne Guillé fique claramente exposto. Quando julgamos tocar essa prova, com a «função emergente» da matéria viva, assaltam-nos dúvidas.
O que é detectado - dirá o Céptico - pelo pêndulo, pelo método das cristalizações sensíveis, pela electrobiofotografia derivada do efeito Kirlian e por todas as técnicas de radiestesia, podem ser, afinal e ainda, energias, informações vibratórias derivadas da matéria. Aliás, a distinção entre «informação», «energia» e «energias vibratórias» não é suficientemente clara em Etienne Guillé para extirpar as dúvidas que impedem a Fé de se implantar.
Talvez apenas um novo dado, introduzido por Etienne Guillé, seja capaz de realizar esse milagre: é esse dado a noção de potencial, relacionado com uma escala crescente de frequências vibratórias. Mas enquanto o Aprendiz, o experimentador, tiver apenas acesso à medição de frequências vibratórias entre o Metal (N8), o Vegetal (N16), o Animal (N24) e o Homem (N32), ou seja, enquanto só puder comprovar, com o Pêndulo, a existência da imanência material, poderá continuar duvidando de que, para lá dessa escala, existem Anjos, Arcanjos, Alma espiritual e Buda (N56).
Mais uma vez só lhe resta acreditar em E.G. sem poder, por si, comprovar. Talvez por isso o trabalho de iniciação seja fundamentalmente um trabalho para (re)conquistar a Fé, perdida no tempo em que a Humanidade, sob o império da Era dos Peixes, esteve no mundo denso da matéria condensada. Mesmo a propriedade da matéria viva, tão enfatizada por E.G., que consiste em «mudar as frequências de vibração» (EPH, 178) da matéria inerte, será suficiente para provar a existência de um mundo vibratório autónomo e que continua a existir para lá da morte física? (Porque a questão continua a ser, como é óbvio, a da Morte: sempre).
Um patamar de ambiguidade poderá surgir aqui com uma pergunta: se os coloides da macromolécula têm a capacidade de aumentar a sua energia vibratória (o que não é dado, por exemplo, aos metais...que, no entanto, também vibram), porque não hão-de as plantas e animais poder aumentá-la também? Porque EG diz que esta «faculdade de aumentar a frequência vibratória» é da matéria viva e não apenas do ser humano. Logo, é também do animal e da planta. Nesse caso, surge outra big questão: de que forma o animal e a planta podem aumentar a frequência e aspirar, portanto, a cumprir o potencial que lhes falta para ser Buda? Será que a Planta, por exemplo, evolui, deixando-se comer pelo animal? E o animal deixando-se comer pelo homem?
Será a «Alquimia alimentar» que realiza aqui a «transmutação da matéria», o que E-G. chama (EPH, 179) a «capacidade de alquimizar a matéria inerte»? Mas o Aprendiz de formação materialista não se dará por vencido e dirá ainda: «Sim senhor, a matéria viva tem a capacidade de «alquimizar a matéria inerte». É o que se passa com a «alquimia alimentar». Mas isso, essa capacidade contém-se na própria matéria viva, sem necessidade de apelar para «energias cósmicas ou de mais alta frequência».
Tudo começa e acaba com a célula. Mesmo Jung, ao inventar o «inconsciente colectivo», não estava dizendo que tudo se passa num único mundo - o psíquico - sem necessidade de postular mais nenhum? Psiquicamente, a matéria terminaria no «inconsciente colectivo» - panpsiquismo - e é já dar-lhe uma latitude bastante grande... «Mais do que isso, nada...»: será o parecer de um psicologista nato inveterado. Restam talvez e apenas para convencer o Céptico a «memória da água» e os «suportes biológicos do electromagnetismo», citados por E.G. na página (EPH) mas desgraçadamente não desenvolvidos.

daa-2> diário de um aprendiz

INTUIÇÕES AC DE RADIESTESIA ALQUÍMICA

Os conceitos entre as várias ciências humanas transformam-se em metáforas e carregam-se, tal como os símbolos e os mitos, de informação. São exemplos de metáforas, conceitos como: inflação, alergia, mitos, religião, saúde, cobaia. -> Ver «conceitos alargados» [1989]

Admitir que existe o insólito, inexplicável ou incrível é admitir um de dois fracassos: ou a Ordem do Universo não existe e, nesse caso, como se explica que tudo exista? Ou a ciência que se propõe tudo explicar, não consegue - por qualquer defeito de raiz, incapacidade, vício ou miopia - tudo explicar. Dado que o Universo, após milhões de anos, continua a girar e em ordem, só fica a segunda hipótese: a ciência não chega para explicar e então rotula de inexplicável aquilo que não consegue explicar. [sem data ]

VAMOS CONHECER AS ENERGIAS



1-10 - ficha-1-3> quarta-feira, 25 de Setembro de 2002 – não será dos piores este merge que hoje restaurei – é possível que tenha coisas aproveitáveis num eventual ciclo de iniciação – o que é preciso é arranjar alibis - 29511 caracteres - merge doc de 3/4 files wri à volta de cura iniciática e de leituras sobre iniciação, nomeadamente rudolfo steiner e pierre weil - linha DNA/FV - bibliografia já não aparece repetida, atenção

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VAMOS CONHECER AS ENERGIAS

NOOLOGIA GERAL - FICHAS DE ESTUDO

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GLOSSÁRIO DAS ENERGIAS

Falando de iniciação e de energias que intervêm na iniciação, podemos indicar, nesta Ficha, uma primeira lista de palavras-chave que, tal como indica o programa de matérias, é um dos itens obrigatórios da cadeira de Noologia.
Este glossário será o fio de continuidade que irá dando sequência ao curso, ficha após ficha, tema após tema, item após item.
No capítulo «Cura Iniciática, Reacções curativas, Medicina e Magia» podemos, desde já, avançar algumas expressões-chave que intervêm no processo iniciático e que o estudante poderá aprofundar consultando bibliografia indicada , ou descoberta por si, e/ou um bom dicionário de matérias noológicas, de que serão indicadas também algumas sugestões entre a bibliografia disponível no mercado editorial.
Podem iniciar a vossa própria lista de A a Z:
Alergia (Menetrier)
Anafilaxia/Imunidade
Anergia (Menetrier)
Arrogância (Michio Kushi)
Aura ( R. Steiner)
Biótipos (Vários autores e sistemas)
Ciclos viciosos
Ciência espiritual (R Steiner)
Clarividente (Vulgo)
Cura iniciática (AC)
Devoção ( R. Steiner)
Diáteses (Menetrier)
Efeitos e ciclos perversos (Medicina tradicional chinesa)
Energias perversas (Medicina tradicional chinesa)
Enxofre filosofal
Enxofre metal
Experiência interna (R. Steiner)
Fases alquímicas
Gnose Vibratória (EG)
Iatrogénese ( Ciência vulgar)
Mundos superiores (R. Steiner)
Mutação
Predisposições
Psicostasia (Livro dos Mortos Egípcio)
Qualidade noética (W. James)
Reacções curativas (Hipócrates)
Segunda Morte
Stresses positivos (Etienne Guillé)
Trabalho interior (R. Steiner)

FRASES ESCOLHIDAS

«Os sentimentos são a nutrição da alma , tal como os alimentos são a nutrição do corpo» (R. Steiner)
«O monge medieval , na escuridão da sua cela e o eremita na sua caverna, faziam uso , não de substâncias psicadélicas mas de:
- isolamento sensorial
- privação do sono
- disciplinas meditativas
- jejuns
Para provocar alterações bioquímicas e abrir as porta dos níveis mentais inconscientes (pg. 88-89)

OBRAS DE STEINER QUE CONVERGEM NO TEMA INICIAÇÃO:

- Os Graus do Conhecimento Superior- O Caminho Iniciático da Imaginação, da Inspiração e da Intuição
- O Conhecimento Iniciático -As vivências supra-sensíveis nas várias etapas da iniciação
- O Limiar do Mundo Espiritual - Considerações aforísticas
- A Ciência do Oculto
- A Direcção Espiritual do Homem e da Humanidade
- Um caminho Para o Conhecimento de Si
- O Centro do Mundo Espiritual
- Teosofia, Introdução ao Conhecimento Suprasensível do Mundo e do Destino Humano
- A Crónica de Akasha - A Génese da Terra e da Humanidade: uma leitura esotérica

POSTULADOS DETECTADOS NA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Tudo é Um
Universo do Diverso

REAGRUPAMENTOS DETECTADOS
Consciência mística =
= samadi (hinduismo)
= satori (zen-budismo
= visão beatífica (cristianismo)

Perguntas de indução à pesquisa (para os que gostam de pesquisar):
- Qual o fenómeno contrário da imunidade?
- Qual o termo oposto de Tempo? E de Espaço?


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CURA INICIÁTICA, MAGIA E ALQUIMIA

Quando a Medicina, com o nome de Magia, era uma das 12 ciências sagradas ( hierofantes egípcios), era uma arte operativa e, portanto, curativa - curar tinha o exacto sentido de iniciar alguém na via iniciática.
Não se tratava , com a iniciação, de abafar sintomas , como faz hoje a medicina química, mas de estimular defesas naturais (a Imunidade ) e as reacções curativas.
Sem reacções curativas não há cura nem percurso iniciático, nem evolução de nível na escala hierárquica de consciência, nem subida na vertical dos mundos a que Rudolfo Steiner chama «suprasensíveis».
Hipócrates herdou, dos mistérios egípcios, provavelmente via Pitágoras, o princípio das reacções curativas. Os neo-hipocráticos e naturo-vegetarianos do princípio do século, ainda tentaram fazer valer o nobre princípio do sábio grego de Cos, o nobre princípio em que a Medicina ainda revelava as suas raízes mágicas (a árvore invertida da Kaballah tem, como se sabe, as raízes no Céu).
Mas, depressa, a febre dos frasquinhos e a exploração lucrativa dos específicos perverteu o princípio holístico das medicinas naturais e da «panaceia universal» dos hispagiritas (Paracelso). As medicinas naturais, nesse particular dos frasquinhos, ficaram iguais à medicina química sintomática, embora o número de específicos seja menos extenso e, portanto, menos obsceno.
A medicina natural passou também a abafar sintomas - a consolar os aflitos - , em vez de curar, ou seja, em vez de permitir ao doente aproveitar a hipótese de evoluir energeticamente na vertical, já que foi essa sempre a função da doença, ou antes daquilo a que a moderna medicina chama doenças.
A Macrobiótica de Jorge Oshawa, como terapêutica energética, ainda tentou pegar no fio da tradição (neste caso, da tradição taoísta/zen) mas logo foi abafada também pela moda consolatriz.
O mercado ficaria inundado de técnicas de consolação e beatitude, nomeadamente magnéticas, desde a massagem ao Reiki (imposição de mãos), desde o yoga à meditação transcendental.
«Sinto-me muito bem com o tratamento que ele me fez» - passou a ser a frase mais ouvida nas salas de espera dos consultórios, quer de homeopatas, quer de acupunctores, quer de massagistas, quer de mestres de meditação, quer de curandeiros menos ortodoxos, de cartomantes e videntes, bruxos e adivinhos, etc.
Entretanto as medicinas naturais, derradeira oportunidade de fazer evoluir o doente enterrado na sociedade de consumo, na poluição e no poço do virtual - energeticamente zero - deixaram de pretender ensinar o doente a progredir, tratando-o por acalmia magnética .
«O que interessa é os resultados» - respondem, pragmaticamente, os adeptos das técnicas sintomatológicas ou de estagnação energética, por oposição às técnicas causais ou motivadoras de reacções curativas.
De facto, fazendo, momentaneamente, o doente «sentir-se bem», os consultórios passam a ficar mais cheios. Acima de tudo, os doentes passam a ser doentes para toda a vida, ficando em monodependência perpétua do terapeuta.
A técnica sintomatológica agrada a todos - médicos e doentes.

+ 22 PONTOS DE PASSAGEM

O trabalho educativo a fazer hoje pela medicina energética , pela alquimia energética, pela magia energética, passa assim por vários pontos, que começamos agora a enunciar mas que continuaremos a enunciar em futuras fichas de estudo:

1 - O terapeuta deverá deverá reconverter-se em professor de saúde: talvez ganhe menos materialmente, mas ganhará muito mais espiritualmente (e quando falamos em Espírito é de energias que falamos).

2 - As reacções curativas (Hipócrates) ou stresses positivos (Etienne Guillé) deverão ser ensinados ao doente: o doente terá uma primera consciência que lhe permitirá distinguir reacções patológicas das reacções curativas

3 - Se a doença é uma oportunidade de evoluir, de realinhar os ritmos ou ciclos de 7 em 7 anos que todo o ser humano, em princípio deverá cumprir, pena será que as medicinas façam abortar sistematicamente essa oportunidade

4 - Quando Jorge Oshawa disse, no livro «O Cancro e a Filosofia do Extremo Oriente» ( Porto Alegre, s/d) que deveríamos estar gratos ao Cancro, estava a tentar dizer que essa doença cósmica deve ser encarada como uma oportuniade iniciática (Rudolfo Steiner) de dar um salto qualitativo na escala dos níveis vibratórios de consciência , na subida da vertical aos corpos suprasensíveis.

5 - Místicos e doutores em misticismo, como o brasileiro Pierre Weil, da Psicologia Transpessoal, têm concorrido para a grande confusão, nomeadamente com os equívocos psicofisiológicos da chamada parapsicologia, da hipnoterapia e do experimentalismo obsceno em laboratórios.

6 - Evoluir não significa ver auras, ver a cor das auras, ver luzinhas a apagar e a acender, levitar e outras pequenas magias domésticas, mais perversas que domésticas.
Evoluir significa ganhar um grau de evolução espiritual da qual o acto mágico operativo poderá naturalmente decorrer: ou seja, é a ordem inversa do que hoje se ensina.

7 - É impensável que num livro sobre magia celta (*) à segunda ou terceira página, a autora já esteja a ensinar ao leitor como se faz uma sessão mágica, com velas, círculos mágicos, punhal, vara mágica, pentáculo, incenso, caldeirão, espada e etc.
É impensável que a vulgarização da magia venha enterrar ainda mais a medicina que já era uma forma degradada de magia.

8 - Algumas ordens e seitas que se dizem de iniciação também ajudam a depreciar o processo iniciático, tornando-o um ritual vazio de sentido e de conteúdo (*)

9 - Colocando a alquimia na célula (ADN da célula) e nos processos de divisão celular, a iniciação é puramente interior e são os mecanismos de autoregulação (sistema imunitário lhe chama a ciência ) que irão encarregar-se disso.
Ao automatismo dos processos e mecanismos auto-reguladores chama-se a parte «oculta» da iniciação nos vários «colégios de mistérios ».

10 - Os estudos encefalográficos sobre a meditação Zen ou sobre o uso do LSD (ácido lisérgico), realizados em laboratórios de experimentação nos EUA (Massachusstes) , avaliam, na melhor das hipóteses as variações do corpo etérico, talvez mais do corpo físico do que do etérico, visto que os electroencefalógrafos vibram apenas na frequência material de N8.
Nenhum aparelho de medida usado pelos laboratórios de psicologia transpessoal poderá analisar frequências vibratórias de outro nível vibratório: de N16 a N56.
A neurofisiologia tem assim agravado os equívocos místicos e magnéticos e hipnóticos.

11 - A psicostasia (Ver livro dos mortos dos antigos egípcios) ou julgamento do iniciando, tal como o movimento alquímico, está sempre omissa dos rituais ditos iniciáticos das ordens ditas iniciáticas.
Ora, como se tem dito desde a Ficha Nº 1, sem psicostasia e sem alquimia, não existe iniciação, não existe cura, não existem reacções curativas, não existe evolução, não existe regulação do bioritmo, reordenamento dos ciclos naturais, etc: existe apenas, na melhor das hipóteses, contemplação, beatitude, êxtase ou simulacros disso, estado de (in) consciência que aparece enfatizado e exaltado em todos os livros de pretensa magia, de pretensa iniciação, de pretensa evolução espiritual.
As energias alquímicas ou filosofais não podem ser fabricadas sem stresses, sem reacções curativas, sem crises sazonais (a bioritmosofia é indissociável de qualquer processo de cura iniciática).

12 - A ciência experimental - em parapsicologia, em neurofisiologia - tem um sentido material (ista) e meramente laboratorial, de observação externa. O processo iniciático fala de excperiência mas de experiência experimentada, vivida e vivenciada, alquimizada, metabolizada, integrada, em que observador e observado coincidem (Ver Fritjof Capra, in «O Tao da Física»)

13 - As drogas ditas psicoactivas, pelo contrário, actuam em níveis vibratórios de frequências mais elevadas (até N40 ou N48) mas não respeitam 2 condições:
a) A preparação demorada e gradual do Suporte Vibratório
b) O escalonamento hierárquico, degrau a degrau, da subida na vertical e dos vários níveis vibratórios. As drogas alteradoras dos estados de consciência (como dizem os da psicologia transpessoal) começam a construir o edifício ao contrário, começam pelo telhado sem que os alicerces estejam implantados.
Os alicerces são todo o trabalho, por fases, com método, com ritmo, de fabricação das energias alquímicas filosofais através da subida na vertical.

14 - A hipertrofia atribuída ao cérebro nos estudos neurofisiológicos contraria a harmonia alquímica das energias . Para alcançar consciência do não tempo e do não espaço, é necessário um tempo cronológico (duração ou durée - Bergson) não havendo, portanto, iniciações-relâmpago ou iniciações rápidas.

15 - Não é o mestre que inicia o discípulo, como dizem algumas escolas modernas muito difundidas, mas o discípulo que se auto-inicia depois de ser instruído sobre o mecanismo do processo.

16 - Os monges da Ordem Nyingma usam, constantemente, para vibrar, sinos e outros meios vibráteis (moinhos de oração) que obrigam , segundo a visão noológica, os mecanismos de autoregulação do monge a estar despertos, ou seja, a vibrar em ressonância com níveis cada vez mais altos.
Estar desperto não significa, desde logo, estar iluminado, confusão muito corrente hoje em dia, no mundo de simulacros, ilusões e mentiras que é o tráfico de energias.

17 - A emancipação do dualismo e a síntese dos opostos complementares entra, como consequência de sucessivas etapas de Psicostasia.
Quando os opostos - subjectivo/objectivo, mente/corpo,espaço/tempo, etc - deixam de ser entendidos como opostos, a etapa do Amor foi franqueada. Curiosamente, a mensagem da Grande Esfinge fala em Amar 6 vezes, o que talvez signifique que 6 vezes os opostos terão que ser ultrapassados (alquimizados, transmutados) para se atingir a etapa ou plataforma da iluminação.
Mas antes de amar, a mesma mensagem fala de:
Saber
Querer
Ousar
Deter-se
Não há melhor guia para u a real iniciação do que estes itens

18 - É frequente confundir transe mediúnico ou hipnose com iluminação: mas iluminação, dentro da escala hierárquica dos níveis de consciência vibratória, situa-se no lado oposto da hipnose. Pelo contrário, iluminação coincide com a vivência plena dos arquétipos profundos, depois de um longo, tortuoso e labiríntico périplo em que as memórias (energias) ancestrais foram desestruturadas e reestruturadas (= crises e reacções curativas) em sucessivos stresses positivos.
Suzuki, autor do budismo zen, chama-lhe «inconsciente cósmico». Ao «inconsciente colectivo» de Carl Jung, para que seja aceitável em Noologia, apenas há que acrescentar o «lado positivo do inconsciente colectivo», para termos um sinónimo de iluminação ou «satori».

19 - Os transes hipnóticos, inspirados por Mesmer e Freud, são uma ratoeira das mais evidentes do processo, cheio delas, que é o processo iniciático mal conduzido.
Toda e qualquer técnica que realize a retenção magnética no corpo etérico é ratoeira que aprisiona o espírito em gaiolas que não lhe pertencem.

20 - Mais ratoeiras. Alterações de pulso e respiração, verificadas numa experiência de EEG, significam apenas que o corpo magnético (campo magnético) foi alterado e retido.
Ainda está por saber se a fotografia Kirlian é apenas fotografia de uma iradiação calórica.
As alterações de pulso e respiração podem igualmente verificar-se durante o sono natural, que é um estado alargado de consciência espontâneo - e um bom protótipo do que deverá ser o processo iniciático de acesso aos arquétipos.
As ondas alfa e teta detectadas em laboratórios de Massachussets, significam apenas ondas alfa e teta, componentes da fisiologia física do corpo físico denso.

21 - O livro «Psicofisiologia da Consciência Cósmica» (Ed. Vozes, Petrópolis, 1978) aponta algumas características dominantes do estado místico: falta apenas acrescentar que esses pontos caracterizariam o estado de iluminação , sendo a única diferença a transitoriedade na experiência mística e a durabilidade na experiência iniciática. Diferença que é fundamental para nos entendermos em Noologia.

22 - «Dissolução dos egos» é componente indispensável - sine qua non - para que um processo , em vez de místico ou beatífico, mereça o nome de iniciático.
É essa dissolução dos egos que significa Cura, que faz da Alquimia, da Magia e da Ritmosofia (Ciclos biocósmicos) a medicina profunda e eterna.


Bibliografia existente no Centro de Estudos Herméticos

«Psicofisiologia da Consciência Cósmica - Pequeno Tratado de Psicologia Transpessoal - Vol III» - Ed. Vozes, Petrópolis, 1978
«Biologia de la Inmunidad» - J. A. de Loureiro - Ed. Científico-Médica, Barcelona, 1947
«A Consciência Cósmica - Introdução à Psicologia Transpessoal» - Pierre Weil - Ed. Vozes, Petrópolis, 1976
«Cours Complet de Maçonnerie ou Histoire Générale de l'Initiation» - Vassal - Paris, 1832
«Equilibres et Déséquilibres Biologiques - Sensibilité Organique et Methodes Thérapeutiques» - Maurice Vernet - Ed G. Doin, Paris, 1954
«Experiência Orante em Santa Teresa de Jesus» - Carlos H. C. Silva - Ed. Didaskalia, Lisboa, 1986
«O Homem Invisível» - C.W. Leadbeater - Ed. Pensamento, São Paulo, 1967
«Iniciaciones Místicas» - Mircea Eliade - Ed Taurus, Madrid, 1975
«O Jogo das Contas de Vidro» - Herman Hesse - Ed. Record, Rio, 1971
«A Magia Atlante» - Murry Hope - Ed. Estampa, Lisboa, 1991
«A Magia Celta» - D. J. Conway - Ed. Estampa, Lisboa, 1994
«Os Mistérios Egípcios» - Arthur Versluis - Ed. Cultrix, São Paulo, 1988
«Mistérios Egípcios» - Lucie Lamy - Ediciones del Prado, Madrid, 1993
«Milagre e Fé na Cura» - Fred Wachsmann - Lisboa, 1953
«Milagres de Lourdes» - Alexis Carrel - Ed Educação Nacional, Porto, 1958
«A Oração» - Alexis Carrel - Ed. Tavares Martins, Porto, 1945
«Plantas, Chamanismo y Estados de Consciencia» - Vários autores - Los Libros de la Liebre de Marzo, Barcelona, 1994
«Psicobiologia del Estrés» - Manuel Valdés - Ed. Martinez Roca, Barcelona, 1990
«As Revelações da Morte» - Leão Chestov - Ed. Moraes, Lisboa, 1960
«Transmutations a Faible Energie» - C. L. Kervran - Ed. Maloine, Paris, 1972
«Ritos de Passagem» - John Holm e John Bowker - Ed. PEA, Lisboa, 1994
«O Tao da Física» - Fritjof Capra - Ed Presença, Lisboa, 1989


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MEDICINA ENERGÉTICA:QUADRO DAS TERAPIAS EM USO

Todas as medicinas, em princípio, são energéticas. Mesmo a medicina alopática, quando receita medicamentos químicos, está a fazer um transfert de energia para o doente.
Questão, no nosso estudo, é, portanto, distinguir :
a) Os níveis de energia em que cada terapia actua ou não actua
b) Em caso de transfert , que qualidade de energia se transfere
c) Que critério usar para saber a quantidade de energia a transferir
Com estes três princípios - o nível, a qualidade e a quantidade das energias - já temos um primeiro critério de avaliação que nos irá permitir seleccionar as terapias - técnicas e métodos - em função do seu valor energético. Que aqui, em Noologia, chamaremos também valor vibratório.
Tomando a pirâmide do ser humano - pois, energeticamente falando, e como se sabe desde Hermes Trismesgisto, nós somos pirâmides - podemos distinguir, desde já, 4 grandes áreas:
a) Energias infra-terrestres
b) Energias terrestres/telúricas/ Magnetismo/Electromagnetismo
c) Energias subtis ou da alma, de frequência mais elevada
d) Energias cósmicas, ou espirituais, ou energias primordiais da criação, fonte eterna de vida e da Vida.
Partindo do princípio que a fonte das fontes se situa no vértice da pirâmide e que essa fonte se pode, com toda a legitimidade, chamar Espírito - pirâmide do Espírito - as terapias são tanto mais poderosas quanto mais aproximarem o corpo físico das energias de alta frequência: ou seja, das energias da dupla pirâmide da Alma e da pirâmide do Espírito.
Como todas as tradições sagradas afirmaram, o ser humano é trinitário:
a) Pirâmide do Corpo
b) Dupla Pirâmide da Alma
c) Pirâmide do Espírito

TÉCNICAS MANIPULATÓRIAS

Mas um outro factor de apreciação virá afinar o nosso critério de avaliação das energias e consequentemente das técnicas operatórias energéticas que delas decorrem e que vamos estudar, até sabermos escolher uma ou algumas delas como preferidas.
Para que saibamos, em cada caso concreto, em cada sintoma, em cada doença , em cada indivíduo, qual a terapia ou terapias mais aconselháveis, deveremos distinguir entre duas maneiras filosóficas (digamos assim) de encarar o ser humano e a sua missão no Planeta Terra:
a) Técnicas terapêuticas abertas
b) Técnicas terapêuticas manipulatórias
As técnicas abertas respeitam o destino de cada um, «obrigam-no» a realizar uma alquimia interior de sua inteira responsabilidade.
As técnicas manipulatórias intervêm (quanto a nós abusivamente) no destino de cada um.
Em nossa opinião, as técnicas manipulatórias não deverão ser utilizadas por sistema, mas apenas em casos de recurso e/ou emergência muito particulares:
a) Massagem shiatsu ou ocidental
b) Osteopatia/Vertebroterapia
c) Acupunctura
d) Reiki ou imposição de mãos
e) Etc
Técnicas abertas , por oposição a técnicas manipulatórias, chamamos nós àquelas que se limitam a estimular os mecanismos de autoregulaçao do organismo ( o sistema imunitário, por exemplo) deixando a estes mecanismos de autoregulação o restabelecimento da ordem perdida.
São, por exemplo, técnicas abertas:
a) Oligoterapia /Metaloterapia/ Cromoterapia
b) Floralterapia de Bach
c) Homeopatia
d) Aromoterapia
e) Homeopatia
f) Chi Kung
g) Alquimia alimentar/Trofoterapia
h) Medicina Ortomolecular
i) Etc
Numa zona intermédia bastante indefinida e que exige um trabalho de pesquisa quase «laboratorial» para chegar a uma conclusão mais apurada, situam-se:
a) Yogas
b) Meditação transcendental
c) Etc

O nosso estudo de Noologia Médica irá incidir sobre algumas destas terapias mas, principalmente e numa primeira fase - Grau I -, daremos os fundamentos filosóficos e noológicos - energéticos propriamente ditos - em que assenta toda e qualquer terapia, do corpo, da alma ou do espírito.
Ou seja, daremos relevo a uma concepção holística do ser humano - e às interdependências entre órgãos, entre níveis vibratórios de consciência, entre mecanismos autoreguladores, entre células, entre corpos energéticos (que, como estabeleceu Rudolfo Steiner, são 7) .
Ou seja, daremos informação necessária e suficiente aos nossos estudantes para que orientem o seu trabalho no sentido que mais e melhor quadre à sua sensibilidade, à sua maneira de ser, ao seu temperamento (biótipo), à sua personalidade, à sua vocação. Ao seu destino cósmico.
E, claro, à carreira técnica que porventura queiram seguir no âmbito das terapias.
Mas é evidente que uma formação em Homeopatia, em Yoga, em Expressão corporal, em Tai chi Chuan, em Sofrognose, por exemplo, exige uma alta especialização, que este nosso estudo de Noologia geral não abrange.
Cada especialidade é um ramo optativo, no qual os nossos estudantes estarão apetrechados a fazer, para eles, a melhor escolha.
O maior ênfase, nas nossas aulas, será dado às chamadas 3 medicinas caseiras , aquelas cuja simplicidade de processos permite a qualquer pessoa aprender e aplicar, em si e nos outros, mesmo que não queira profissionalizar-se neste campo.
Tratar de si mesmo é uma coisa que, se o mundo estivesse certo, se aprenderia desde a escola pré-primária.
Chamamos «caseiras» a 3 terapias que nem por serem simples e acessíveis deixam de ser mais poderosas e operativas:
a) Oligoterapia
b) Floralterapia
c) Alquimia alimentar Yin-Yang

VAMOS CONHECER AS ENERGIAS

Resumindo e concluindo esta breve apresentação do nosso estudo de medicina energética - ou de bioenergética aplicada à medicina:
- vamos conhecer energeticamente o ser humano
- vamos distinguir a quantidade da qualidade das energias
- vamos conhecer os mecanismos de transformação, mutação e transfert de energias
- vamos aprender a detectar energeticamente os órgãos que estão mais afectados.
É precisamente na detecção (ou diagnóstico) onde a medicina energética tem a sua mais espectacular aplicação prática.
Muitos de nós estão já familiarizados, por exemplo, com essa técnica prodigiosa de detecção que é a Iridologia.
Mas a íris, enquanto zona reflexa e reflexogénica, é apenas uma das técnicas de detecção. Outras zonas existem, como sabem:
a) Palma da Mão
b) Sola do pé
c) Coluna vertebral
d) Pavilhão auricular (Auriculoterapia)
e) Nariz
f) Pulsos
g) Pele em geral
A pele, de facto, é um vasto ecrã que pode espelhar o mundo interno e não visível dos órgãos e vísceras.
Na pele se reflectem, energeticamente falando:
a) Os meridianos de acupunctura
b) Os pontos de acupunctura
Um sinal , uma borbulha, um prurido, um ponto doloroso, sem causa traumática externa, têm sempre um significado que o nosso estudo de Noologia irá ajudar a conhecer.
Na pele, os órgãos falam.
Falando em detecção ou diagnóstico energético, outras técnicas além da reflexologia, deverão citar-se, até porque os chamados órgãos de comunicação social os têm explorado comercialmente até à náusea, contribuindo para o seu completo desprestígio junto da classe científica.
É preciso dizer que as ciências sagradas - hoje tão intencionalmente aviltadas pelos meios mediáticos e nem só - são mais científicas do que as ciências profanas. E que a Noologia serve exactamente para estabelecer os fundamentos científicos das 12 ciências sagradas .
Queiram ou não, os charlatães da ciência ordinária e os charlatães das ciências ditas ocultas, o próximo, muito próximo futuro será das 12 ciências sagradas.
Voltando aos métodos de detecção e diagnóstico que iremos, no nosso estudo, reabilitar, deverão citar-se:
a) Tarô
b) I Ching
c) Kirliangrafia
d) Pêndulo de Radiestesia Holística.
e) Etc
O pêndulo de radiestesia holística , como iremos aprender no nosso estudo, é o instrumento de trabalho imprescindível, a bússola que nos guia na viagem pelas energias .
Ele é imprescindível não só em diagnóstico/detecção mas também em terapia e, de um modo geral, na compreensão global e holística das bioenergias humanas :
a) Energias alimentares
b) Energias do ambiente
c) Energias psíquicas
d) Energias espirituais
e) Energias cósmicas ou filosofais (Enxofre + Mercurio + Sal = Pedra Filosofal).
Entre as múltiplas actividades terapêuticas a que hoje assistimos no comércio, é difícil, por exemplo, perceber se deveremos dar crédito a técnicas como:
a) Terapias magnéticas
b) Reiki
c) Terapias mediúnicas ou espíritas
d) Yogas
e) Meditação
f) Relaxação ou treino autógeno
g) Tai Chi Chuan
h) Do-In
i) Hipnoterapia
j) Etc

Iremos, no nosso estudo de Noologia Elementar, situar devidamente, na escala hierárquica das energias, as técnicas existentes, ajuizando do seu valor não só terapêutico mas, o que me parece bem mais importante, no contributo que dão ou não dão à evolução espiritual do ser humano e à sua entrada na Era Zodiacal do Aquário, onde ficamos obrigados a construir a Nova Idade de Ouro.
Esse é , em Noologia, o critério supremo que rege os nossos juízos de valor relativamente ao vasto quadro das terapias em voga.
E não é por uma terapia ser hoje popular , ter adeptos, arrastar até multidões que vamos dar-lhe crédito, energeticamente falando.
O valor vibratório de cada terapia, é, em qualquer caso, o critério que nos permite separar a qualidade da falta de qualidade, o trigo do joio.
Resumindo, são factores que fundamentam o nosso critério de escolha da terapia mais indicada:
a) As terapias de mais alto valor vibratório
b) As terapias mais globais e holísticas (face às que usam produtos e tratamentos específicos)
c) As terapias testadas pela maior antiguidade, como por exemplo:
1) Ayurvédica
2) Medicina tradicional chinesa
3) Medicina tibetana
4) Medicina antroposófica
5) Etc.

Afonso Cautela
Lisboa, 12/!/1997