sexta-feira, 30 de julho de 2010

A ALMA DAS PLANTAS


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«A VIDA SECRETA DAS PLANTAS»:O LIVRO DE PETER TOMPKINS POSTO À PROVA

30/12/1974 - Dois cientistas da Universidade de Munique iniciaram, com grande cepticismo, uma série de experiências destinadas a comprovar - de forma mensurável - se as plantas estão em condições de se alegrar ou assustar em presença de pessoas de contacto. As reacções das plantas foram captadas através de um electroencefalograma, destinado, em geral, à medição da corrente cerebral. O iniciador da experiência foi o terceiro programa da cadeia de televisão da Baviera, através da redacção da série «A Autenticidade do Livro».
O físico Hans Piper, sua esposa e o dr. Josep Schonberger, biologista e psicólogo, dedicaram-se à observação cuidadosa da vida interior de cinco filodendros, seleccionados especialmente para o efeito. Durante toda a semana a srª Piper cuidou das plantas com um carinho muito especial. Chegou então a altura de iniciar as observações no electroencefalograma. E, por incrível que pareça, os dados registados demonstraram que as plantas dormiam durante a noite, se excitavam na presença de muita gente, «palpitando» ainda mais quando a srª Piper se aproximava delas.
O electroencefalograma registou, porém, as curvas de maior excitação nos momentos em que se fazia a ameaça de cortar uma folha. os cientistas começaram a ficar desconfiados com a capacidade telepática das plantas e repetiram, por isso, a experiência, alterando as condições exteriores. No final, porém, viram-se obrigados a reconhecer a autenticidade das observações e das medições recolhidas.
O livro cuja autenticidade se pretendeu confirmar é o original americano «A Vida Secreta das Plantas»; os autores, Peter Tompkins e Christopher Bird, referem experiências semelhantes na sua obra. Neste sector, situado à margem da investigação moderna, inserem-se as experiências de cientistas indianos que pretendem comprovar que a música influencia favoravelmente o crescimento das plantas. Todos estes fenómenos pertencem ainda ao domínio dos mistérios da criação ainda por esclarecer.
Josef Schonberger e Hans Piper não aceitam todas as teorias do livro americano. A referência à vida interior ou a emoções experimentadas pelos filodendros são totalmente de excluir, em sua opinião, dada a falta de um sistema nervoso nas plantas. Não obstante, o tom final do parecer dos cientistas foi conciliador, com recurso a uma citação de Santo Agostinho: «O milagre não é contrário à natureza, mas sim apenas àquilo que dela conhecemos...»
Josef Gruber
30/Dezembro/1974

INICIAÇÃO E CURA INICIÁTICA




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CURA INICIÁTICA, MAGIA E ALQUIMIA

Quando a Medicina, com o nome de Magia, era uma das 12 ciências sagradas(hierofantes egípcios), era uma arte operativa e, portanto, curativa - curar tinha o exacto sentido de iniciar alguém na via iniciática.
Não se tratava , com a iniciação, de abafar sintomas, como faz hoje a medicina química, mas de estimular defesas naturais (a Imunidade ) e as reacções curativas.
Sem reacções curativas não há cura nem percurso iniciático, nem evolução de nível na escala hierárquica de consciência, nem subida na vertical dos mundos a que Rudolfo Steiner chama «suprasensíveis».
Hipócrates herdou, dos mistérios egípcios, provavelmente via Pitágoras, o princípio das reacções curativas. Os neo-hipocráticos e naturo-vegetarianos do princípio do século, ainda tentaram fazer valer o nobre princípio do sábio grego de Cos, o nobre princípio em que a Medicina ainda revelava as suas raízes mágicas (a árvore invertida da Kaballah tem, como se sabe, as raízes no Céu).
Mas, depressa, a febre dos frasquinhos e a exploração lucrativa dos específicos perverteu o princípio holístico das medicinas naturais e da «panaceia universal» dos hispagiritas (Paracelso). As medicinas naturais, nesse particular dos frasquinhos, ficaram iguais à medicina química sintomática, embora o número de específicos seja menos extenso e, portanto, menos obsceno.
A medicina natural passou também a abafar sintomas - a consolar os aflitos - , em vez de curar, ou seja, em vez de permitir ao doente aproveitar a hipótese de evoluir energeticamente na vertical, já que foi essa sempre a função da doença, ou antes daquilo a que a moderna medicina chama doenças.
A Macrobiótica de Jorge Oshawa, como terapêutica energética, ainda tentou pegar no fio da tradição (neste caso, da tradição taoísta/zen) mas logo foi abafada também pela moda consolatriz.
O mercado ficaria inundado de técnicas de consolação e beatitude, nomeadamente magnéticas, desde a massagem ao Reiki (imposição de mãos), desde o yoga à meditação transcendental.
«Sinto-me muito bem com o tratamento que ele me fez» - passou a ser a frase mais ouvida nas salas de espera dos consultórios, quer de homeopatas, quer de acupunctores, quer de massagistas, quer de mestres de meditação, quer de curandeiros menos ortodoxos, de cartomantes e videntes, bruxos e adivinhos, etc.
Entretanto as medicinas naturais, derradeira oportunidade de fazer evoluir o doente enterrado na sociedade de consumo, na poluição e no poço do virtual - energeticamente zero - deixaram de pretender ensinar o doente a progredir, tratando-o por acalmia magnética .
«O que interessa é os resultados» - respondem, pragmaticamente, os adeptos das técnicas sintomatológicas ou de estagnação energética, por oposição às técnicas causais ou motivadoras de reacções curativas.
De facto, fazendo, momentaneamente, o doente «sentir-se bem», os consultórios passam a ficar mais cheios. Acima de tudo, os doentes passam a ser doentes para toda a vida, ficando em monodependência perpétua do terapeuta.
A técnica sintomatológica agrada a todos - médicos e doentes.

22 PONTOS DE PASSAGEM

O trabalho educativo a fazer hoje pela medicina energética , pela alquimia energética, pela magia energética, passa assim por vários pontos, que começamos agora a enunciar mas que continuaremos a enunciar em futuras fichas de estudo:

1 - O terapeuta deverá deverá reconverter-se em professor de saúde: talvez ganhe menos materialmente, mas ganhará muito mais espiritualmente (e quando falamos em Espírito é de energias que falamos).

2 - As reacções curativas (Hipócrates) ou stresses positivos (Etienne Guillé) deverão ser ensinados ao doente: o doente terá uma primera consciência que lhe permitirá distinguir reacções patológicas das reacções curativas

3 - Se a doença é uma oportunidade de evoluir, de realinhar os ritmos ou ciclos de 7 em 7 anos que todo o ser humano, em princípio deverá cumprir, pena será que as medicinas façam abortar sistematicamente essa oportunidade

4 - Quando Jorge Oshawa disse, no livro «O Cancro e a Filosofia do Extremo Oriente» ( Porto Alegre, s/d) que deveríamos estar gratos ao Cancro, estava a tentar dizer que essa doença cósmica deve ser encarada como uma oportuniade iniciática (Rudolfo Steiner) de dar um salto qualitativo na escala dos níveis vibratórios de consciência , na subida da vertical aos corpos suprasensíveis.

5 - Místicos e doutores em misticismo, como o brasileiro Pierre Weil, da Psicologia Transpessoal, têm concorrido para a grande confusão, nomeadamente com os equívocos psicofisiológicos da chamada parapsicologia, da hipnoterapia e do experimentalismo obsceno em laboratórios.

6 - Evoluir não significa ver auras, ver a cor das auras, ver luzinhas a apagar e a acender, levitar e outras pequenas magias domésticas, mais perversas que domésticas.
Evoluir significa ganhar um grau de evolução espiritual da qual o acto mágico operativo poderá naturalmente decorrer: ou seja, é a ordem inversa do que hoje se ensina.

7 - É impensável que num livro sobre magia celta (*) à segunda ou terceira página, a autora já esteja a ensinar ao leitor como se faz uma sessão mágica, com velas, círculos mágicos, punhal, vara mágica, pentáculo, incenso, caldeirão, espada e etc.
É impensável que a vulgarização da magia venha enterrar ainda mais a medicina que já era uma forma degradada de magia.

8 - Algumas ordens e seitas que se dizem de iniciação também ajudam a depreciar o processo iniciático, tornando-o um ritual vazio de sentido e de conteúdo (*)

9 - Colocando a alquimia na célula (ADN da célula) e nos processos de divisão celular, a iniciação é puramente interior e são os mecanismos de autoregulação (sistema imunitário lhe chama a ciência ) que irão encarregar-se disso.
Ao automatismo dos processos e mecanismos auto-reguladores chama-se a parte «oculta» da iniciação nos vários «colégios de mistérios ».

10 - Os estudos encefalográficos sobre a meditação Zen ou sobre o uso do LSD (ácido lisérgico), realizados em laboratórios de experimentação nos EUA (Massachusstes) , avaliam, na melhor das hipóteses as variações do corpo etérico , talvez mais do corpo físico do que do etérico, visto que os electroencefalógrafos vibram apenas na frequência material de N8.
Nenhum aparelho de medida usado pelos laboratórios de psicologia transpessoal poderá analisar frequências vibratórias de outro nível vibratório: de N16 a N56.
A neurofisiologia tem assim agravado os equívocos místicos e magnéticos e hipnóticos.

11 - A psicostasia (Ver livro dos mortos dos antigos egípcios) ou julgamento do iniciando, tal como o movimento alquímico, está sempre omissa dos rituais ditos iniciáticos das ordens ditas iniciáticas.
Ora, como se tem dito desde a Ficha Nº 1, sem psicostasia e sem alquimia, não existe iniciação, não existe cura, não existem reacções curativas, não existe evolução, não existe regulação do bioritmo, reordenamento dos ciclos naturais, etc: existe apenas, na melhor das hipóteses, contemplação, beatitude, êxtase ou simulacros disso, estado de (in) consciência que aparece enfatizado e exaltado em todos os livros de pretensa magia, de pretensa iniciação, de pretensa evolução espiritual.
As energias alquímicas ou filosofais não podem ser fabricadas sem stresses, sem reacções curativas, sem crises sazonais (a bioritmosofia é indissociável de qualquer processo de cura iniciática).

12 - A ciência experimental - em parapsicologia, em neurofisiologia - tem um sentido material (ista) e meramente laboratorial, de observação externa. O processo iniciático fala de excperiência mas de experiência experimentada, vivida e vivenciada, alquimizada, metabolizada, integrada, em que observador e observado coincidem ( Ver Fritjof Capra, in «O Tao da Física»)

13 - As drogas ditas psicoactivas, pelo contrário, actuam em níveis vibratórios de frequências mais elevadas (até N40 ou N48) mas não respeitam 2 condições:
a) A preparação demorada e gradual do Suporte Vibratório
b) O escalonamento hierárquico, degrau a degrau, da subida na vertical e dos vários níveis vibratórios. As drogas alteradoras dos estados de consciência (como dizem os da psicologia transpessoal) começam a construir o edifício ao contrário, começam pelo telhado sem que os alicerces estejam implantados.
Os alicerces são todo o trabalho, por fases, com método, com ritmo, de fabricação das energias alquímicas filosofais através da subida na vertical.

14 - A hipertrofia atribuída ao cérebro nos estudos neurofisiológicos contraria a harmonia alquímica das energias . Para alcançar consciência do não tempo e do não espaço, é necessário um tempo cronológico (duração ou durée - Bergson) não havendo, portanto, iniciações-relâmpago ou iniciações rápidas.

15 - Não é o mestre que inicia o discípulo, como dizem algumas escolas modernas muito difundidas, mas o discípulo que se auto-inicia depois de ser instruído sobre o mecanismo do processo.

16 - Os monges da Ordem Nyingma usam, constantemente, para vibrar, sinos e outros meios vibráteis (moinhos de oração) que obrigam, segundo a visão noológica, os mecanismos de autoregulação do monge a estar despertos, ou seja, a vibrar em ressonância com níveis cada vez mais altos.
Estar desperto não significa, desde logo, estar iluminado, confusão muito corrente hoje em dia, no mundo de simulacros, ilusões e mentiras que é o tráfico de energias.

17 - A emancipação do dualismo e a síntese dos opostos complementares entra, como consequência de sucessivas etapas de Psicostasia.
Quando os opostos - subjectivo/objectivo, mente/corpo,espaço/tempo, etc - deixam de ser entendidos como opostos, a etapa do Amor foi franqueada. Curiosamente, a mensagem da Grande Esfinge fala em Amar 6 vezes, o que talvez signifique que 6 vezes os opostos terão que ser ultrapassados (alquimizados, transmutados) para se atingir a etapa ou plataforma da iluminação.
Mas antes de amar, a mesma mensagem fala de:
Saber
Querer
Ousar
Deter-se
Não há melhor guia para u a real iniciação do que estes itens

18 - É frequente confundir transe mediúnico ou hipnose com iluminação: mas iluminação, dentro da escala hierárquica dos níveis de consciência vibratória, situa-se no lado oposto da hipnose. Pelo contrário, iluminação coincide com a vivência plena dos arquétipos profundos, depois de um longo, tortuoso e labiríntico périplo em que as memórias (energias) ancestrais foram desestruturadas e reestruturadas (= crises e reacções curativas) em sucessivos stresses positivos.
Suzuki, autor do budismo zen, chama-lhe «inconsciente cósmico». Ao «inconsciente colectivo» de Carl Jung, para que seja aceitável em Noologia, apenas há que acrescentar o «lado positivo do inconsciente colectivo», para termos um sinónimo de iluminação ou «satori».

19 - Os transes hipnóticos, inspirados por Mesmer e Freud, são uma ratoeira das mais evidentes do processo, cheio delas, que é o processo iniciático mal conduzido.
Toda e qualquer técnica que realize a retenção magnética no corpo etérico é ratoeira que aprisiona o espírito em gaiolas que não lhe pertencem.

20 - Mais ratoeiras. Alterações de pulso e respiração, verificadas numa experiência de EEG, significam apenas que o corpo magnético (campo magnético) foi alterado e retido.
Ainda está por saber se a fotografia Kirlian é apenas fotografia de uma iradiação calórica.
As alterações de pulso e respiração podem igualmente verificar-se durante o sono natural, que é um estado alargado de consciência espontâneo - e um bom protótipo do que deverá ser o processo iniciático de acesso aos arquétipos.
As ondas alfa e teta detectadas em laboratórios de Massachussets, significam apenas ondas alfa e teta, componentes da fisiologia física do corpo físico denso.

21 - O livro «Psicofisiologia da Consciência Cósmica» (Ed. Vozes, Petrópolis, 1978) aponta algumas características dominantes do estado místico: falta apenas acrescentar que esses pontos caracterizariam o estado de iluminação , sendo a única diferença a transitoriedade na experiência mística e a durabilidade na experiência iniciática. Diferença que é fundamental para nos entendermos em Noologia.

22 - «Dissolução dos egos» é componente indispensável - sine qua non - para que um processo , em vez de místico ou beatífico, mereça o nome de iniciático.
É essa dissolução dos egos que significa Cura, que faz da Alquimia, da Magia e da Ritmosofia (Ciclos biocósmicos) a medicina profunda e eterna.


Bibliografia existente no Centro de Estudos Herméticos

«Psicofisiologia da Consciência Cósmica - Pequeno Tratado de Psicologia Transpessoal - Vol III» - Ed. Vozes, Petrópolis, 1978
«Biologia de la Inmunidad» - J. A. de Loureiro - Ed. Científico-Médica, Barcelona, 1947
«A Consciência Cósmica - Introdução à Psicologia Transpessoal» - Pierre Weil - Ed. Vozes, Petrópolis, 1976
«Cours Complet de Maçonnerie ou Histoire Générale de l'Initiation» - Vassal - Paris, 1832
«Equilibres et Déséquilibres Biologiques - Sensibilité Organique et Methodes Thérapeutiques» - Maurice Vernet - Ed G. Doin, Paris, 1954
«Experiência Orante em Santa Teresa de Jesus» - Carlos H. C. Silva - Ed. Didaskalia, Lisboa, 1986
«O Homem Invisível» - C.W. Leadbeater - Ed. Pensamento, São Paulo, 1967
«Iniciaciones Místicas» - Mircea Eliade - Ed Taurus, Madrid, 1975
«O Jogo das Contas de Vidro» - Herman Hesse - Ed. Record, Rio, 1971
«A Magia Atlante» - Murry Hope - Ed. Estampa, Lisboa, 1991
«A Magia Celta» - D. J. Conway - Ed. Estampa, Lisboa, 1994
«Os Mistérios Egípcios» - Arthur Versluis - Ed. Cultrix, São Paulo, 1988
«Mistérios Egípcios» - Lucie Lamy - Ediciones del Prado, Madrid, 1993
«Milagre e Fé na Cura» - Fred Wachsmann - Lisboa, 1953
«Milagres de Lourdes» - Alexis Carrel - Ed Educação Nacional, Porto, 1958
«A Oração» - Alexis Carrel - Ed. Tavares Martins, Porto, 1945
«Plantas, Chamanismo y Estados de Consciencia» - Vários autores - Los Libros de la Liebre de Marzo, Barcelona, 1994
«Psicobiologia del Estrés» - Manuel Valdés - Ed. Martinez Roca, Barcelona, 1990
«As Revelações da Morte» - Leão Chestov - Ed. Moraes, Lisboa, 1960
«Transmutations a Faible Energie» - C. L. Kervran - Ed. Maloine, Paris, 1972
«Ritos de Passagem» - John Holm e John Bowker - Ed. PEA, Lisboa, 1994
«O Tao da Física» - Fritjof Capra - Ed Presença, Lisboa, 1989

quinta-feira, 29 de julho de 2010

MICHEL REMY FALA DE ANDRÉ GERNEZ


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10-3-1999

UM CLÁSSICO DA CANCEROLOGIA FRANCESA: MICHEL REMY FALA DE ANDRÉ GERNEZ

Será o cancro também uma questão de baixas frequências vibratórias?
Esta pergunta, que corresponde a uma tese da radiestesia holística, deverá ser, neste momento, prioridade absoluta para investigar e aprofundar.
Se, como tudo indica, as baixas frequências vibratórias forem o factor preponderante na etiologia do cancro, estaríamos perto da maior descoberta não só da medicina, não só da terapia anti-cancerosa mas de toda a história humana, depois da Queda, há 41 mil anos...

ANDRÉ GERNEZ : UMA PISTA MUITO PLAUSÍVEL

A campanha de silêncio que normalmente se exerce sobre o trabalho dos investigadores independentes que têm realizado uma pesquisa coerente, lógica, ecológica, racional e holística do cancro, é fenómeno tão lamentável como curioso, relativamente a uma doença que continua a flagelar o homem moderno, vítima da própria civilização química e industrial que construiu.
As hipóteses mais lógicas e plausíveis para abordagem do problema são exactamente as menos publicitadas.
Tudo se passa como se «forças invisíveis» estivessem interessadas não em encontrar a cura do cancro, como se anuncia, mas em que o cancro continue a ser a doença que mais mortes e maior soma de sofrimentos provoca.
Tudo se passa como se certos interesses escondidos tudo fizessem para calar soluções, saídas, curas, métodos de profilaxia alimentar e prevenção possíveis.
Tudo se passa como se alguém ou alguma entidade lucrasse com o cancro, impedindo a divulgação de tudo o que efectivamente pode concorrer para o prevenir ou erradicar.
Falar do cancro e dos seus mais avançados pesquisadores é, assim, falar de uma resistência, de uma clandestinidade e de uma quase conspiração de silêncio em que, muitas vezes, diga-se de passagem, as próprias vítimas colaboram, não dando ouvidos às teses mais realistas e preferindo o charlatanismo de uma certa pseudo-ciência que nem descobre nem deixa descobrir a célebre cura do cancro.
Divulga-se a seguir um nome grande da cancerologia francesa, André Gernez, autor de um livro publicado em 1973 e intitulado «Le cancer, Dinamique et Erradication».
Com Pierre Delbet, André Voisin e Michel Rémy, ele encabeça de facto, em França, o lobby da mais avançada pesquisa do cancro na perspectiva ecológica e causal bem como a sua prevenção alimentar e despistagem ambiental.
A revista «La Vie Claire» foi a tribuna que não só deu voz às vozes incómodas desses investigadores como teve a coragem de lançar campanhas públicas de esclarecimento «em defesa da verdade e dos factos».
Outras obras igualmente importantes de pesquisa ecológica sobre o cancro foram editadas por «La Vie Claire», em cujo catálogo figuram autores dessa área tão importantes como Hilaire Charles Geffroy, Pierre Delbet (Politique Preventive du Cancer), Raymond Lautié, Gunther Schwab.
Sobre André Gernez e o seu livro diz Michel Rémy:
«É curioso que um indivíduo como André Gernez, especialmente dotado para as ciências exactas e que terminou o liceu aos 14 anos, se tenha consagrado à medicina e, ainda mais curioso, à cancerologia. Os cientistas puros geralmente não se tornam médicos e é sem dúvida essa a razão pela qual a medicina moderna continua a ser uma soma de receitas empíricas e uma arte, em vez de se tornar uma ciência coerente e sintética.
«É o que Gernez verifica quando escreve, nas últimas páginas do livro «O Cancro, dinâmica e erradicação»: «A hecatombe intelectual que representam mais de 700 mil publicações anuais sobre o cancro, entre as quais não se evidenciam mais de 100 tentativas de síntese, seria mais fecunda se fosse polarizada sobre a determinação, mesmo aproximada, do elo patogénico que une todos os fenómenos experimentais e de observação conhecidos. A luta contra o cancro sofre de uma oclusão e é incapaz de assimilar as aquisições mais substanciais. Tornou-se inútil continuar a aumentar número de peças do puzzle: ele já é suficientemente vasto para se tentar esboçar o desenho que as coordena. »
Que deve fazer o médico para socorrer eficazmente um canceroso?
Trata-se, segundo Michel Rémy, de algo extremamente simples: substituir os tratamentos desordenados por uma intervenção metódica, cujo prosseguimento se prevê até à cura total - caso o doente não tenha atingido já um estado irreversível.
Escreve Michel Remy:
«Até agora classificavam-se os cancros em duas categorias: os de bom prognóstico, por exemplo os cancros cutâneos, que saram em 90% dos casos porque o diagnóstico é muito precoce; e os cancros de mau prognóstico, como o do pulmão, cuja média de cura não atinge o limiar de 5% que constitui a percentagem liminar necessária para admitir um começo de eficiência de qualquer técnica.
«Os primeiros capítulos do livro de Gernez permitem compreender as causas deste fracasso quase total. Não é por faltarem armas para atacar o cancro. Mas a cancerologia actual só utiliza algumas delas (cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonoterapia), pondo de parte certas outras muito importantes como o reajustamento do terreno caracterizado pela alcalose, pelas carências de magnésio, etc., que favorecem a célula cancerosa na concorrência que faz à célula sã, a neutralização dos factores anabólicos cancerígenos específicos, a utilização das retroacções entre tumor e organismo, etc. E, sobretudo, a medicina utiliza as armas ao acaso, empiricamente, sem ordem e sem método.
«A segunda metade do livro de Gernez estabelece a estratégia que a natureza do cancro impõe a quem o quer combater vitoriosamente. Comporta essa estratégia três tipos de operações:
a) isolamento,
b) estabilização
c) estímulo.
É a aplicação de um processo que se impôs pela experiência, muito antes de Napoleão o aplicar ou de Clausewitz o formular.
a) O isolamento permite suprimir os entraves metabólicos e substituir a cinética natural da massa cancerosa por uma cinética artificial que o terapeuta manobra, quer para travar, quer para acelerar.
Os processos de isolamento expostos por Gernez podem ser anatómicos (cirúrgicos) ou biológicos: este último tem por objectivo separar a colónia cancerosa das correlações fisiológicas que a estimulam. O principal meio proposto por Gernez com este fim é a esterilização da hipófise, operação considerada benigna, que produz melhoras espectaculares.
b) O estádio seguinte é a estabilização: trata-se de contrariar a vegetação cancerosa. Mencionemos aqueles meios que fazem intervir as interacções entre o tumor e o organismo no qual funciona como glândula endócrina. Trata-se de uma técnica que se pode considerar nova, porque se algumas das possibilidades que oferece já foram descobertas em casos específicos, nenhum especialista compreendeu ainda o mecanismo destas acções.
c) O terceiro tipo de operação contra o cancro com metástese é o estímulo.
A ideia de estimular a vegetação do cancro com metástese pode parecer contraproducente. Mas, como demonstra Gernez, é o ponto mais importante do tratamento. As células cancerosas, devido ao seu estado de latargia, não absorvem as substâncias químicas tóxicas com as quais se tenta atacá-las. As células em estado de vegetação activa, pelo contrário, absorvem essas substâncias e morrem.
A quimioterapia permite abater num tumor as células muito activas mas as células quiescentes (em repouso) continuam indemnes.
Meios de estímulo propostos por Gernez: oxigenoterapia hiperbárica (?), hipertermia, colchicina, etc. ■

sábado, 24 de julho de 2010

O FIO DE ARIADNE





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VÁRIOS NOMES PARA O KI:O FIO DE ARIADNE

Aquilo a que a medicina tradicional chinesa chama ki e shen, teve outros nomes em outras culturas.
Vasques Homem, atento, registou esses nomes que um historiador da Noologia naturológica deverá guardar com cuidados maternais:
Akasha (Teosofia, Helena Petrovna Blavatsky)
Alcahest (Paracelso)
Fogo gerador (Heraclito)
Fogo vivo (Zoroastro)
Força neurica radiante (Bailly/Barety)
Luz astral (Kaballah)
Magnetismo animal (António Mesmer)
Onda ódica
Orgone (Wilhelm Reich)
Prana (Hinduísmo)
Telesma (Hermes)
Estes nomes são, por si só, referências imprescindíveis num roteiro de pesquisa sobre o sagrado e a cura iniciática através dos tempos, sendo possível estabelecer uma cronologia seguindo os autores repertoriados:
Franz Anton Mesmer ( 1734-1815)
Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891)
Heraclito (540 a.C.- 480 a.C.)
Hermes Trismegisto - séculos III e IV
Kaballah (Primeiros anos da era cristã - século XI/XVI)
Paracelso (1493-1541)
Wilhelm Reich (1897-1957)
Zoroastro ou Zaratustra ( 628 a.C. - 551 a.C.)

Os nomes dados à energia ki ou Shen, podem sugerir um roteiro de pesquisa para o investigador que procure o fio de Ariadne em que temos falado neste trabalho.
À lista esboçada por Vasques Homem deverá juntar-se, como termo comparativo, os 4 elementos da tradição europeia - Fogo, Ar, Terra e Água e os 5 da cosmogonia taoísta: Fogo, Água, Madeira, Terra e Metal.
O mundo vibratório parece estar ainda por descobrir. E a cura iniciática é a sintonia com as diferentes frequências, os diferentes níveis vibratórios de consciência, os diferentes corpos desse mundo vibratório.
Rudolfo Steiner (e daí a sua importância numa história da experiência iniciática) estabeleceu 7 corpos energéticos (septenato adoptado por Etienne Guillé). Os hierofantes egípcios, no entanto, além de falarem em 12 órgãos dos sentidos (o que só por si indica o seu conhecimento iniciático) falavam também de 9 almas ou de 9 níveis da alma.

A 2ª IDADE DE OURO





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O CONTINENTE PERDIDO DA NOVA IDADE DE OURO

Energia = Informação = Matéria = Consciência


1 - A hipótese do Continente Mu, afundado no Oceano Pacífico há 12.000 anos, hipótese proposta em «O Continente Perdido do MU», do investigador britânico James Churchward, é daquelas que a ciência arqueológica nunca irá conhecer e reconhecer, estudar e confirmar.
É uma hipótese demasiado subversiva do establishment para que a ciência lhe dê alguma atenção ou que tente promovê-la. Antes pelo contrário, é de supor que o livro de James Churchward fosse coberto de uma cortina de silêncio como de facto foi e que nunca ninguém mais, dos meios académicos, quisesse saber dessa tremenda hipótese de um Continente Perdido. Nem os soviéticos, sempre à procura de tesouros no fundo do mar, quiseram saber da hipótese. Preferiram promover a barragem do Assuão no Egipto, mais rentável para os pergaminhos da grande nação proletária. Se um dia a barragem do Assuão rebenta, como lembra Guy Tarade em «As Portas da Atlântida», o Egipto e a Líbia desaparecem da face da terra.
Afinal, porque há tanta gente com medo da hipótese Mu, Continente perdido?
Antes de mais porque toda a arqueologia académica ficaria em cheque, se a hipótese de Mu fosse verdadeira. E o desemprego iria crescer, muitas cabeças iriam rolar, muitos mitos iriam por água abaixo. Acima de tudo, o facho de grande civilização que os ocidentais se arrogam de ostentar, ficaria em estilhas.
Depois, porque, com a hipótese do Continente Mu, alguns dos mistérios mais persistentes do nosso Globo, iriam finalmente iluminar-se a uma nova Luz e muitos dos enigmas que a ciência arqueológica não conseguiu decifrar, como a ilha de Páscoa, como as pirâmides do México, como as pistas de Naska, como as ruínas de Tathiuanaco (???), como a Atlântida, como o Dilúvio, como a Queda, como, enfim, a criação do Homem e as origens divinas do ser humano, iriam sofrer uma completa revolução. E a pitoresca teoria da nossa descendência do macaco iria ficar válida apenas para os macacos - incluindo Darwin - que a inventaram.
Mas, acima de tudo, a hipótese do Continente Mu é perigosa, porque subverte completamente a ideia de progresso, as histórias da carochinha que a arqueologia académica nos tem vindo a impingir, os antropopitecus e os australopitecus todos que nos têm metido, como sapos vivos, pela boca abaixo.
A hipótese do Continente Mu é perigosa porque situa a Idade de Ouro em uma data muito precisa, ainda que essa precisão se conte pelos milhares de anos. Porque encaixa perfeitamente com a divisão das idades proposta por algumas grandes religiões como o hinduísmo e por algumas escolas como os Rosa Cruz. Porque dá à outra hipótese - a das eras zodiacais - um enquadramento lógico impressionante.

(ver diagrama das eras zodiacais)

A Idade de Ouro, afinal, nas datas que James Churchward propõe para o auge do Continente Mu e sua grande, imensa, irradiante civilização, corresponderia, zodiacalmente, à era do Aquário anterior. Aquela, precisamente, onde vamos entrar de novo: e a que, com toda a propriedade, se poderá designar como Nova Idade de Ouro, ou a Segunda Idade de Ouro.

2 - Relativamente à ideia da Queda - tão insistentemente tratada em todas as «lendas» de todas as grandes civilizações - ela poderá ter sido mesmo uma Queda física, ou seja, o tal famoso afundamento de Mu, o tal Dilúvio, a tal enxurrada. Ou poderá ter sido uma catástrofe energética: ou seja, por vontade humana, por ter havido por parte dos naacals - nome dos hierofontes Mu - uma revolta contra Deus e uma tentativa de escalar o céu. Escalada foi essa que originou a destruição do tecido cósmico, a alteração dos pólos celestes e uma mudança de canal cósmico: é daí, dizem os leitores de Etienne Guillé, que terá surgido o canal II ou canal maligno, ao qual devemos todos estes tristes anos de submissão abominável. Em linguagem vibratória, Etienne Guillé baptizou-o de MAGA GAU GAS.
É que, além da Queda, é que além do canal cósmico que apareceu e com ele o Demónio em figura de canal, a verdade é que as eras zodiacais todas de baixíssimo nível vibratório que foram as 6 (???) últimas eras (ver diagrama ) não ajudaram nada. Daí a miséria. Daí a abjecção. Daí a Idade do Ferro. Daí o Apocalipse. Daí a angústia generalizada. Daí o Cancro. Daí o horror. Daí o terror.

(ver lista de nomes da entropia)

Daí esta última oportunidade da nova era do aquário em riscos de se perder pela estupidez dos alegados espiritualistas. Dos alegados esoteristas. Pelo seu redobrado egoísmo. Pela sua visão estreita do real absoluto. Pela sua conivência criminosa com os crimes da ciência profana e da tecnologia mais abjecta. Pelo seu comodismo, também. Porque não estou a ver as pessoas suficientemnte mobilizadas para regressar, imediatamente e sem alibis, ao Continente perdido do Mu, para reconstruir, agora com a ajuda do Cosmos, a Segunda Idade de Ouro.

3 - Aí está porque Etienne Guillé alude ao Continente perdido, alfa e ómega de todo o trabalho com o pêndulo realizado sobre as duas grelhas vibratórias: não porque esse Continente esteja irremediavelmente no fundo do mar, mas porque a sabedoria que com ele se fundou estava perdida e pode agora ser recuperada.
Essa é a proposta geradora de mil outras propostas de Etienne Guillé. Num dos diagramas, onde ilustra as memórias que carregamos nos nossos genes, ele inclui o Mu, com a mesma naturalidade e inevitabilidade com que inclui a Atlântida, os hebreus, o egipto, os caldeus, os hindus, etc. Porque nós fomos egípcios, hebreus, caldeus, atlantes, lemurianos... Queiramos ou não, todas essas memórias estão nos nosso genes. E é no trabalho com o Pêndulo que podemos começar a desfazer essas memórias, ou seja, essas informações, ou seja, essas energias.

(ver diagrama das cassetes)

É curioso comparar aquelas civilizações que a arqueologia oficial dá como existentes, com o esquema daquelas que só uma sabedoria profunda de hierofante pode comprovar como tendo existido, de facto.

(ver diagrama das cassetes)

4 - Os kaalas afinal são os hierofantes: e a antiguidade do Egipto, atribuída pelos arqueólogios à época áurea dos faraós, porque só então há testemunhos palpáveis da sua existência, terá que recuar bastante e talvez até aos 10 mil anos. Ou antes.
Quer dizer, antes do afundamento de Mu nas profundezas do Pacífico, o mais fundo dos oceanos: quando ainda era possível ter havido um ramo que saiu de Mu para percorrer o mundo no sentido do Oriente até chegar à Atlântida, primeiro, e depois ao Egipto e deste à Palestina e daqui à Pérsia, à Babilónia, a Creta, à Europa central (celtas/druidas). À luz desta hipótese toda a cronologia conhecida dos arqueólogos de salão não só é limitada e reduzida como está toda baralhada, dando a maior antiguidade ao que é mais recente e dizendo que é mais recente o que remonta a antiguidades verdadeiramente vertiginosas.

5 - Mas não se julgue que a hipótese do Continente Mu é apenas explicativa de todo este contexto a que chamamos próximo oriente. É também explicativa das civilizações do México, do Iucatão, de algumas tribos restantes das Ilhas do Pacífico. Aliás, uma das provas físicas (geológicas e geográficas) mais flagrantes do Continente Mu é exactamente o miríade de ilhas que ainda hoje povoam o Pacífico, quase todas eminentemente vulcânicas.
Em contrapartida, no Atlântico, arquipélagos como Canárias, Cabo Verde e Açores, tornam flagrante a existência da Atlântida, outra hipótese que a ciência em geral e a ciência arqueológica em especial nunca irá estudar e confirmar, porque não é nada rentável para os que vivem da arqueologia académica.
No entanto, a Atlântida como hipótese é menos perigosa para a estabilidade académica e para o emprego dos cientistas do que a hipótese Mu: e por isso se têm publicado milhares de livros sobre a Atlântida, enquanto sobre Mu, em contrapartida e que eu saiba, o livro de James Churchward continua a ser o único. Facto que nos deve fazer pensar sobre a ciência que temos e a verdade a que temos direito.

6 - Eu já pensei e já me decidi. O Continente Mu até pode não ter existido: mas nesse caso o destino humano seria uma anedota maior do que já é. Para dar uma nova dignidade a este serzinho que aqui anda, é imprescindível usar o Continente Mu como hipótese, como referencial, como eixo da nossa escala de valores: e de certeza que teremos muito maior probabilidade de vir a merecer o nome de seres humanos. Um pouco mais de esforço, e talvez venhamos a merecer o nome de filhos de Deus.
Entregues ao canibalismo da ciência e dos cientistas, nomeadamente arqueólogos e médicos, continuaremos a entredevorar-nos alegremente. Por isso Mu para mim é mais real do que a Europa, tornada agora um pesadelo. É mais real do que aqueles continentes supostamente seguros como a Ásia, a América, a África ou a Austrália. Mesmo como hipótese é espiritualmente mais motivadora do que todas as realidades com que nos atafulham a paciência e com todas as ciências com que nos moem o juízo.

7 - Henri Laborit, um representante ilustre da ciência ordinária francesa, disse que o último livro de Etienne Guillé, publicado em Agosto último, era «pura ficção científica». Mal sabe o Laborit que disse uma coisa acertada, ao menos uma vez na vida. É muito possível que «O Homem entre Céu e Terra» seja de «ficção científica» e graças a Deus que o é: se fosse da ciência ordinária como a que alimenta os Laborit todos deste Planeta, seria, e graças a Deus, uma boa merda. Assim, ficção científica ou não científica, o último livro de Etienne Guillé, chamado «O Homem entre o Céu e a Terra», é apenas, meus senhores e minhas senhoras, o que me atrevo a considerar o livro mais importante jamais escrito desde Gutemberg. Ou antes, desde o Génesis. Ou antes, desde o Big-Bang. E haja alguém que me desminta.

1524 caracteres-jc-2>listas>grelha>adn>milenio> jc = james churchward


 A VERTIGEM DOS NÚMEROS
 ANTOLOGIA DE JAMES CHURCHWARD

Mu, que foi devastado por um cataclismo há 12.000 anos.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», pg. 9

Esse Continente (Mu) existiu e foi nele que o homem fez o seu aparecimento sobre a Terra, há 200.000 anos. É o Jardim do Éden, mencionado na Bíblia. Essa estranha nação de 6.000.000 de habitantes
que, há 50.000 anos, fundaram uma civilização superior à nossa.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», pg.

Os nossos cientistas estão ofuscados pela teoria da evolução, tese insustentável se levarmos em conta as Escrituras Sagradas de Mu. Esse documento nos diz o que é vida, como foi ela criada e quais as forças que a governam. Embora tenham sido escritos há mais de 50.000 anos, esses escritos nos informam qual a natureza das forças que os cientistas chamam elétron, sua origem, sua influência e do que é
feito.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», pg. 82

A descoberta de Niven (México) demonstra que o homem já existia e era civilizado dezenas de milhares de anos antes da era glaciária geológica e do pré-hominída europeu do pleistoceno.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», pg.

Essa tabuinha é a Pedra Roseta de todas as ciências físicas.
Considero-a a mais valiosa das 2.600 tabuínhas de Níven. Essa pedra mostra uma figura simbólica representando o que se conhece há 100.000 anos como as 4 Forças Sagradas. Essa figura explica a origem e funções dessas forças.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», pg. 146

Esses grotescos homens-gorilas da Europa deixassem retirar suas ossadas para mistificar os cientistas modernos.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 170

Há mais de 16.000 anos florescia uma civilização no Peru, igual à do Iucatão, numa época em que o Egipto dava os primeiros passos.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», pg.172

Não foram os incas que construiram esses canais (em volta do lago Titicaca), porque eles já existiam há 16.000 anos ou 18.000 anos antes da época dos incas.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 173

A topografia da América do Sul é bem diferente hoje em dia do que era há cerca de 20.000 anos, quando os Carianos ou Karianos e os emigrantes negróides deixaram a Mãe-pátria para encontrar algures um espaço vital. É impossível saber a data exacta do início desse êxodo, mas possuímos vestígios dessa emigração que remontam há cerca de 35.000 anos e outros até 75.000 anos.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», pg.177

Na época da rainha Moo, que viveu, segundo o manuscrito Troano, há 16 mil anos.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 178

Os primitivos habitantes da Mãe-Pátria (MU) eram notáveis navegadores que singravam os mares em todas as direcções em épocas remotas quando a Índia não passava de uma colónia e não havia ainda se tornado um império.
Valmiki, in James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 184

A Índia passou do estado colonial para o de império há 30.000 anos.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 184

Foram os trabalhos de Schliemann que provaram de forma indiscutível a existência da Atlântida.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 186

O fundador da Atlântida foi Poseidon.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 186

Sólon esteve no Egipto no ano 600 antes de Cristo. A Atlântida havia sossobrado 9.000 anos antes. Estamos quase no ano 2000. Fazendo o cálculo, 9.000 mais 600 mais 2.000, a Atlântida teria submergido há 11.500 anos; mas vou demonstrar que isso aconteceu muito mais tarde.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 187

Nesse museu (de S. Petersburgo), podemos ver um outro papiro de Manetho, o padre historiador do Egipto, que faz alusão ao reino dos sábios da Atlântida, que teria existido há 13.900 anos. Esse papiro situa o ponto culminante da civilização da Atlântida na época em que se iniciava a história egípcia, ou seja, há 16.000 anos.

James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 188

Os sábios mencionados por esse papiro eram os reis da Atlântida, eles reinaram durante 13.900 anos. A Atlântida desapareceu há 11.600 anos, portanto, o continente era governado por reis há 25.500 anos.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 188

Afirmei que a civilização de Mu já existia há mais de 50.000 anos.
Vejamos agora as provas sobre as quais me baseio para determinar essa época.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 196

A Atlântida foi submergida há 11.500 anos. Somando agora 11.500 com 13.900, verificamos que a Atlântida foi governada por reis há 25...anos. O primeiro rei da Atlântida subiu ao trono há 25.400 anos, e o primeiro rei maia há 34.000 anos. Há um intervalo de 8.600 entre os dois. Calculando-se que o mesmo espaço de tempo se escoa entre o primeiro imperador de Mu e o primeiro rei de Mayax, podemos calcular
de modo aproximado que Mu teve o seu período áureo há 50.000 anos ou mais.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 197

Quando se elevaram as montanhas que sucederam ao grande cataclismo magnético? Se dermos crédito aos mitos do geologismo, podemos fixar essa data há centenas de milhares de anos de nós, por certo até milhões de anos. Pois bem, vou provar que existiram 7 civilizações antes da criação das montanhas, algumas delas há muitos milhares de anos antes que a primeira montanha aparecesse na superfície do globo.
Então, se cremos na Geologia, essas civilizações originárias de Mu localizam sua civilização há muitos milhares de anos. Mas isso não é verdade e, como sempre, a geologia se engana.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 197

A geologia nos informa que as costas ocidentais da América do Norte eram outrora elevadas. A geologia foi sempre culpada de colocar o carro adiante dos bois e ela fornece aqui uma nova prova. Não foram as costas do continente americano que se elevaram mas, bem ao contrário, o nível do Oceano Pacífico é que baixou. A Terra de Mu era um imenso continente que cobria quase metade do Oceano Pacífico.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 205

Em alguns mosteiros do Himalaia, encontramos textos com 70.000 anos de idade, e esses escritos fazem remontar a civilização humana há 200.000 anos mais ou menos; as datas são dadas pela posição das estrelas.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 212

Os Carianos eram como os irlandeses, não ficavam sempre no mesmo lugar. Por exemplo, o galês, a língua irlandesa, é falado em Tipperary, na Irlanda, bem como na província basca espanhola e no Nepal, ao Norte da Índia. Coloque um nepalês, um basco e um irlandês juntos, e eles conversarão tão bem como se tivessem sido criados na mesma cidade.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 219

A história da destruição de Mu foi escrita pelos Maias do Iucatão, pelos egípcios, pelos Hititas, Caldeus, Vighures e, mais tarde, copiada pelos hebreus, que chamavam Mu o Jardim do Éden, em sua lenda bíblica.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 221

Quanto a essas genealogias de que nos falaste, Sólon, elas não têm mais valor do que contos da Carochinha, porque, de início, te referes a um único dilúvio ao passo que houve muitos deles.
Platão, in «Timeu», cit. por James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 217

Não estou inteiramente de acordo com os egiptólogos sobre a significação de Per-M-Hru. Per quer dizer «ir-se», «partir»; hru significa «o dia» e m não é outro senão Mu. Essa letra m que os egiptólogos consideram uma preposição, não é nada disso; é um símbolo, a letra simbólica e também o nome de Mu; em consequência
disso, Per-M-hru quer dizer «Mu foi-se embora de dia». O que confirma o que disse anteriormente: o «Livro dos Mortos» é um registo sagrado perpetuando a lembrança de 64 milhões de pessoas que encontraram a morte na destruição de Mu.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 228

Mackensie afirma que Osíris é um rei antigo. Ele não diz sobre que povos ele reinava, mas deduzimos que era o povo egípcio; e nisso se engana uma vez mais, pois Thoth fundou a primeira colónia do Baixo Egipto em Sais, ensinou a religião osiriana como provam diversos papiros, e isso se passou há 16.000 anos. Duas fontes diferentes por mim consultadas declaram que Osíris viveu na Atlântida há 18 ou 20
mil anos e que era um grande mestre de religião.
James Churchward, in «O Continente Perdido de Mu», 233

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979 caracteres -listas>grelha> jc = james churchward a testar na prática

LÉXICO OCORRENTE EM JAMES CHURCHWARD

Adão e Eva - 300 a. C.
Ankkor (Camboja) (LM)
Baalbek (Ásia Menor)
Bascos
Bisonte (213)
Bramaputra (vale do)
Carbonífero
Carianos = Caras = Chancas
Códex Cortesianus
Cretáceo
Cro-Magnon

Documentos:
Manuscrito Troano
Codex Cortesianus
Documento de Lhassa
Tabuinhas de Níven

Eras:
pré-cambriano
paleozóica
secundária
plistoceno

Esmirna (LM)
Gobi (deserto de)
Iucatão
Khmers
Jardim do Éden

Lugares mágicos:
Baalbeck
Bramaputra
Nilo
Tenerife

Manuscrito Troano
Mastodonte
Mayax
Mongólia (LM)
Naacals
Naga do Sol
Nagas
Nilo
Ovo Cósmico
Pleistoceno
Popol Vuh
Quetzals
Ra
Rig-Veda - 2.000-2.500 a.C
Serpente de 12 cabeças («Tchi», livro chinês)
Sistema decimal
Taimils
Tenerife-Canárias
Tiahuanaco
Troglodita
Troia (LM)
Uighurs
Zunis■

MECANISMOS DE AUTO-REGULAÇÃO


1-4-forest-0-fv-at> sexta-feira, 11 de Outubro de 2002 – editar on line sem hesitação 8830 caracteres - item para DNA/FV

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Relendo Charles de Lafforest

MECANISMOS DE REACÇÃO E AUTOREGULAÇÃO DO SER HUMANO

1 - Ou há moralidade ou comem todos. Esta a questão que se levanta quando se aponta um dos mil factores ambientais, visíveis ou invisíveis, que interferem no comportamento do ser humano, que influenciam o seu estado de saúde ou de doença.
É evidente que Charles de Lafforest, no livro «As Casas que Matam», tem razão quando invoca as radiações perigosas de carácter geotelúrico. Ele nem precisava de ocupar mais de metade do livro a convencer os cépticos. O problema não é convencer os cépticos - eles que se desembrulhem - mas o de pecar por defeito. E apontar apenas um, quando são pelo menos mil e um os factores igualmente responsáveis por doenças mais ou menos graves.
Por outro lado, se apontamos as casas e esquecemos os outros ambientes - rua, local de trabalho, transportes públicos - que igualmente condicionam de maneira negativa o nosso (bem) estar, o diagnóstico fica manifestamente incompleto. E do que se trata, ao falar de geotelurismo, é de contribuir para um diagnóstico ambiental completo, ou seja, global.

2 - Sempre que falamos de ambiente e em causas ecológicas de um fenómeno, entramos na análise global dos sistemas. O funcionamento de um sistema caracteriza-se exactamente por uma simultaneidade e sincronicidade de fenómenos, simultaneidade essa que escapa à análise habitual de carácter linear. Ultrapassa a lei de causa-efeito, embora também esteja subordinado a ela. É uma quesão de método, como diria Sartre.
E a Radiestesia Alquímica tem, pelo menos, a grande virtude de ter tomado consciência desse problema fulcral. A dialéctica yin-yang foi um esforço meritório introduzido na cultura ocidental para pensar, para conseguir pensar o duplo contraditório. O que se fez com mais fracassos do que êxitos, diga-se de passagem.
Mas sempre foi um pouco além do que tantos séculos de racionalismo linear permitiram.
Mas mesmo a diléctica yin-yang é ainda reducionista, limitada, relativamente às exigências postas pelo confronto e inter-reacção das partes de um sistema e dos sistemas entre si. O grande problema para o Ocidente, do ponto de vista metodológico, foi a proposta sistémica e o desafio de um novo paradigma a que, à falta de melhor termo, se chamou holístico, repescada a palavra da Astrologia europeia medieval. Só que, «holístico», relativamente às exigências da Radiestesia Alquímica, é ainda reducionista e limitado, como Etienne Guillé tem ocasião de referir, no prefácio ao livro de Jean Noel Kerviel, «Les Énergies Vibratoires et L'Être Humain».

3 - Só há um recurso metodológico: é recorrer à listagem de inventário e procurar não excluir nenhum elemento, nenhum factor ambiental que intervenha de facto nas múltiplas e síncronas inter-reacções do ser humano. Quando se fala em interacção - inter-relação ou inter-reacção - dos sistemas, convém imaginar a metáfora das esferas infinitamente encaixadas, pois a complexidade de um sistema reside nessa metáfora. As interacções e o princípio da ressonância cósmica universal encontram aí a sua visualização.

4 - Entretanto, o livro de Lafforest fornece indicações interessantes para o trabalho da radiestesia Alquímica, ao primeiro nível vibratório - que é o das vibrações electromagnéticas - , devendo apenas ler-se com uma certa perspectiva crítica.
«Segundo Graff - escreve Lafforest, na pg 131 - as cores, do ultravioleta ao verde, são nocivas porque as suas radiações detêm a divisão celular. Pelo contrário, as radiações do amarelo ao vermelho têm um poder excitante e activam a vitalidada da célula.» (Lafforest, 131).
Desde que se abstraia da palavra «nocivo», há informações a reter daqui: existe uma diferença vibratória, de facto, entre certas cores do espectro, sem que umas tenham que ser necessariamente «negativas» e outras «positivas»: tudo depende daquilo em que vão aplicar-se.

5 - Diz Lafforest: «Quando uma corrente telúrica que forma um campo eléctrico horizontal à superfície do solo tropeça com um campo magnético integrado por irradiação cósmica que cai verticalmente, produz na vertical do ponto de cruz uma onda poderosíssima e em extremo perigosa.» É o que na RA se conhece por «nós de Hartmann».

6 - Informações de Lafforest sobre a relação entre energias vibratórias e cancro, assemelham-se, vagamente, a algumas teses da RA. É importante, por exemplo, para a Radiestesia Alquímica, a citação que Lafforest faz de Lakhovsky, autor que também aparece referido nos livros de Etienne Guillé. Diz Lakhovsky:
«Cancro é uma reacção do organismo contra uma modificação do seu equilíbrio vibratório, sob o efeito das radiações cósmicas, quer essas radiações aumentem quer diminuam de intensidade, ou de comprimento de onda, o equilíbrio vibratório das nossas células vê-se modificado. As radiações cósmicas que sulcam o éter são em parte captadas pelo solo, já que essas ondas penetram até profundidades muito apreciáveis. As condições desta absorção modificam mais ou menos o campo electromagnético dessas radiações na superfície do solo, o qual reemite uma nova radiação. Estas radiações modificam, pois, as condições de vida da célula viva que oscila nesses campos.» (G. Lakhovsky, in «Contribuição à Etiologia do Cancro.»)

7 - A propósito de «electromagnetismo» e seu papel no desenvolvimento do cancro, Lafforest anda próximo do que a Radiestesia Alquímica firma:
«O cancro - diz ele - deriva de um desequilíbrio das células devido a uma vibração que circunda o nosso organismo e também o ambiente em que vivemos. Cada célula está rodeada de um filamento nervoso cujas minúsculas ramificações regulam a vida celular. Estes filamentos nervosos podem comparar-se a uma antena de rádio: detectam e captam as vibrações do ambiente em que vivem e retransmitem-nas aos centros vitais da célula. Estas correntes captadas pelos centros nervosos das células podem ser benignas ou nocivas, segundo os ambientes e os factos. Se são benignas como o magnetismo, dão uma nova vitalidade à vida orgânica das células; mas se são nocivas como o telurismo, ocasionam transtorno na vida dos tecidos e das glândulas - o que pode derivar em uma proliferação anárquica das células.»
A linguagem de Lafforest revela os «preconceitos» que derivam de uma visão dualista: considerando nocivas as correntes (ondas, radiações, vibrações) do telurismo, estabelece uma discriminação que, na verdade, não existe.
As energias existem e são naturalmente «neutrais» relativamente aos efeitos que provocam ou deixam de provocam no ser humano: é na quantidade e não na qualidade das energias que reside a questão.
Ao ser humano - que vive de todas as energias existentes no Cosmos, pois de contrário não existiria - compete imunizar-se, como tem competido sempre, em relação a todas as energias do universo. Não se trata de andar a fugir das energias más mas de encontrar os mecanismos de reacção que permitam ao ser humano transmutar tudo o que faz parte do seu micro e macroambiente. É uma questão de «termostato», de mecanismos autoreguladores. É uma questão de alquimia. De Metabolismo, no sentido lato da palavra.

8 - Outras citações afins da RA e do electromagnetismo no livro de Lafforest:
«Cores visíveis: violeta, indigo, azul, verde, amarelo, laranja, vermelho
« Cores invisíveis: infravermelho, negro, verde negativo, branco, ultravioleta» (Lafforest, 131)
*
«Radiação Verde Negativo - a mais curta e mais potente do universo.» (Lafforest, 131-2)
*
«Está demonstrado que o campo eléctrico terrestre horizontal inverte a sua polaridade durante as duas horas que precedem a aurora. Este campo eléctrico é normalmente negativo. Ao converter-se em positivo, na aurora, amplifica a intensidade da nocividade.» (Lafforest, 61)

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RELENDO «CASAS QUE MATAN», DE CHARLES DE LAFFOREST
LÉXICO OCORRENTE
A-Z

Átrios
Cavernas
Corrente eléctrica de 220 volts
Corrente eléctrica de 180 volts
Criptas
Doenças domiciliárias
Dólmenes
Electricidade estática
Enclaves florestais
Encruzilhadas de caminhos
Exame geofísico
Feng Chui
Física microvibratória
Grande simpático - regulador das funções vegetativas
Igrejas
Lugares malditos
Ondas abstractas
Ondas estacionárias das tomadas
Ondas de pensamento
Pirâmides
Radiação verde negativo
Recantos de jardins
Recantos de parques
Templos
Terrenos impermeáveis (argilas, margas, «cretas»)
Terrenos permeáveis dieléctricos ( areias, «gravas», grés)
Túmulos■

RELENDO THOMAS BERNHARD



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HUMOR NEGRO EMERGE DE UMA ESPESSA ANGÚSTIA

Lisboa, 2-2-1992

Um dos maiores escritores contemporâneos, o austríaco Thomas Bernhard, pode agora ser lido em língua portuguesa e nada melhor do que as férias para agarrar «O Náufrago»(*): breve nas suas 140 páginas mas denso e profundo. E «que se lê de um trago».
Findou para sempre a ideia de que o crítico é o juiz que classifica um livro de mau a óptimo. A perspectiva de escala ou relativismo, foi o melhor contributo que a Modernidade trouxe à cultura ocidental. O paradoxo da arte, hoje, é este e está contido, em termos quase didácticos, no romance alegórico de Thomas Bernhard.
Ainda que por um processo de translação alegórica, mas toda a narrativa de Bernhard é uma autobiografia (principalmente mental) na medida em que evidencia manias, dúvidas, inquietações, medos, desesperos que obcecam o escritor no seu próprio trabalho.
O irrisório de todos os actos humanos, a ausência de regras que estipulam onde está o «virtuose» e o virtuosismo, a cilindragem dos discípulos pelos mestres-galinha (que o romance cobre de vários adjectivos pejorativos) é o que Thomas Bernhard pensava de si próprio e dos seus problemas de autor: onde está a linha demarcatória entre o bom e o mau romance, o bom e o mau escritor? Não existe. E não existindo, a sociedade perde o suporte e o autor também. Desabam ambos. E ele atira-se da ponte abaixo.
Ao transferir a história para uma comunidade de músicos, é por demais evidente que Bernhard quer contar-nos, no entanto, as vicissitudes estruturais do escritor e sua vulnerabilidade. Afinal, vivendo na Áustria, pátria da música (?) podia dar assim melhor o arquétipo do artista que ele pretendia.
Se o suicídio (ou seus sucedâneos) aparece como pano de fundo permanente das situações contadas por Bernhard -- cujo fascínio narrativo é indiscutível -- se um ténue fio de humor negro e de ironia emerge de uma espessa angústia, o homem está sempre omnipresente nessas páginas aparentemente supérfluas.
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(*) «O Náufrago», Thomas Bernhard, Ed. Relógio D'Água♥
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SUBMETIDOS A EXAME

8/Abril/1991

Se a ideia de Modernidade significa alguma coisa, na música ou na literatura, então terá que levar às últimas consequências as consequências da sua própria lógica aberta.
Se a Modernidade existe, teremos, por exemplo, que reabilitar Teófilo Braga, que Antero zurziu na célebre polémica coimbrã, ou o Júlio Dantas, vítima do impiedoso manifesto antidantas com que Almada Negreiros demarcava as águas entre modernidade e acedemismo.
O imperativo categórico da Modernidade - embora mal aceite pelos modernistas - é ter que abraçar a «parte maldita», é ter que compreender sem termo antagónico o academismo, é ter de aceitar a relatividade de tudo, não só dos cânones clássicos mas dos anticânones modernistas, transformados em neo-academismos.
Este desafio ainda não foi digerido pela crítica institucional e por isso me parece que a modernidade ainda não começou. Talvez por isso se fale tanto em pós-modernidade.

O ideal de beleza proposto pelos cânones estáticos serve de prototipo ao que acaba por ser o paradigma da sociedade competitiva, que se inspira em ideais (de beleza, de bem, disto e daquilo) para atingir metas (da cee, disto e daquilo).
Com estes estes pressupostos de luta pela vida, confirmada por darwin e darwinistas, a vida neste contexto de competição é remetida para o território da barbárie, transforma-se em «corrida de obstáculos». A começar na vida prática e a acabar na arte, na vida ou criação artística. A Arte -- mergulhando no mesmo paradigma -- não está isenta desta perversão, antes pelo contrário, reforça-a, persegue metas, orienta-se por ideais, regula-se por regulamentos ou cânones, salta obstáculos como se fosse um concurso , um match. O texto de Bernhard é, mal disfarçado de ficção, uma revolta contra a abjecção.
*
Se a Modernidade, afinal, ainda não inventou nem pôs à venda um «competentómetro», o mais e o menos que um crítico, um professor da teoria literária pode fazer é aceitar tudo o que lê sem o olho vesgo dos preconceitos.
Ler não é dividir o mundo entre o inferno dos maus e o paraíso dos bons. Todos os discursos -- mas todos --têm direito a existir. Findou para sempre a ideia de que o crítico é o juiz que classifica um livro de mau a óptimo, e isto foi o que de mais interessante a Modernidade trouxe.
Em todos os domínios, a perspectiva de escala. A relatividade. O relativismo. O melhor contributo que a Modernidade trouxe para atenuar o orgulho e arrogância do umbilicalismo ocidental.
O paradoxo da arte, hoje, é este e está contido, em termos quase didácticos, no romance alegórico de Thomas Bernhard, editado pela editora Relógio d' Água. O que a Modernidadee nos ensinou de melhor foi a relatividade dos juízos humanos e, nomeadamente, das classificações críticas, das hierarquias, do valor atribuído a uma obra.
Génios que, como Pessoa, morrem praticamente desconhecidos e só tardiamente começam a entrar nos circuitos da análise literária, ilustram o principal paradoxo da Modernidade, num tempo tão antimoderno -- porque bárbaro -- como este tempo e mundo (leia-se «tempo imundo») em que um texto, uma criação, uma ideia é coada através dos vários dispositivos ideológicos e burocráticos chamados júris - de exames, antologias, prémios e best-sellers (a engrenagem ainda mais pesada e tétrica que é essa abstracta e fantasmagórica entidade chamada opinião pública)
*
Ainda que por um processo de translação alegórica mas toda a narrativa de Bernhard é uma autobiografia (principalmente mental) na medida em que evidencia manias, dúvidas, inquietações, medos, desesperos que o obcecam.
O irrisório de todos os actos humanos, a ausência de regras que estipulam onde está o virtuose e o virtuosismo, a cilindragem dos discípulos pelos mestres-galinha (que o romance de Bernhard contempla de vários adjectivos pejorativos) é o que Thomas Bernhard pensava de si próprio e dos seus problemas de escritor.
No fundo e levando às últimas consequências esta sua lógica, o livro leva-nos à questão: onde está a linha demarcatória entre o bom e o mau. Entre o bom e o mau romance, o bom e o mau escritor?
Não existe. E não existindo, a sociedade perde o suporte e o autor também. Desabam ambos. E ele atira-se da ponte abaixo.
Ao transferir a história para uma comunidade de músicos, é por demais evidente que Bernhard quer contar-nos as vicissitudes estruturais do escritor e sua vulnerabilidade. Afinal, vivendo na Áustria, pátria da música (?), podia dar melhor a arquétipo do artista que ele pretendia.
Se o suicídio (ou seus sucedâneos) aparece como pano de fundo permanente das situações contadas por Bernhard -- cujo fascínio narrativo não se compreende muito bem de onde emana -- se um ténue fio de humor negro e de ironia transparece de uma espessa angústia, o autor está sempre omnipresente nessas páginas aparentemente supérfluas.
A excessiva, a transbordante modernidade deste autor vem principalmente de um facto: em cada página, em cada linha, ele retorna à estaca zero. A criação artística tal como aqui é retratada, é esse processo de Sísifo, esse rochedo indefinidamente carregado, essa falta de regras, de hierarquias e de pontos de referência.
No entanto, a criação artística para chegar ao público, passa por um processo de contaminação e de triagem, tal como o aluno diligente que se deixa (de)formar, examinar, classificar, para poder ocupar o lugar social com que sonha.
Que a arte tenha de passar por toda esta (incrível) escola de menorização mental, que tenha de fazer exames, que o artista leve um rótulo de péssimo, mau, medíocre, sofrível, suficiente, bom e muito bom, óptimo, tal como o aluno na escola os recebe do professor, eis o que está latente, como perversão suprema, e constantemente segredado, aos ouvidos destes personagens músicos de profissão - o anátema de traidores. Ao ser examinado por um professor, o músico criador transforma-se num examinado obediente: não será nunca o que é e o que tem de ser, mas o que tem de fingir para passar a prova e conseguir o diploma.
*
Só por engano se pode considerar este percurso de «exame» e «prova» como o ritual de passagem de antigas iniciações, para, como dizia Nietzsche, ser o que se é».
O exame é mesmo a caricatura da iniciação. E daí, talvez, o mais óbvio: a sociedade que tem o «exame» como estrutura-pivot das várias hierarquias, estratificações e rótulos, é a caricatura de uma comunidade de rosto humano.

domingo, 18 de julho de 2010

O CULTO DAS ÁRVORES

buzz-árvores> domingo, 18 de Julho de 2010

IDEIAS AC PARA 2013

 O CULTO DAS ÁRVORES
 A LINGUAGEM DAS ÁRVORES
 A ALMA DAS ÁRVORES
 A MEMÓRIA DAS ÁRVORES


LINKS RELACIONADOS:

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terça-feira, 6 de julho de 2010

J.A. LAVIER: A TESE DOS PROTOCHINESES




sexta-feira, 7 de Novembro de 2003
sábado, 12 de Outubro de 2002 – obviamente editável com urgência em leituras selectas apontando para pesquisa net - 10485 caracteres - leituras de noologia - 11.648 bytes

ATÉ À IDADE DE OURO E AO PERDIDO CONTINENTE MU

Lisboa, 1 /11/ 1996 - Um paleógrafo tem sempre alguma coisa de interessante para nos dizer, para nos decifrar. E quanto mais antigo for o código, o texto, a cifra, a inscrição, o símbolo, melhor.
Especializado em decifrar textos cifrados, inscrições, palavras, letras, símbolos, ideogramas, o paleógrafo é um auxiliar precioso de uma das 12 ciências sagradas - a Alfabetologia. E se for um encarregado do curso de Paleografia Chinesa , na Universidade de Montpellier, ainda melhor. Tem todo o peso institucional que um «chargé» implica . Mesmo quando se trata de ciências sagradas, convém estar de bem com as beneméritas instituições profanas.
É o que vamos encontrar em J.A. Lavier, especialista em Sinologia, especialista em Bionergética Proto-chinesa e, melhor ainda, especialista em Paleografia Proto-chinesa. Ele está à vontade dos dois lados: na ciência profana e na ciência sagrada. Vai às fontes, às raízes, antes da confusão babélica. Apanha os símbolos antes de eles serem degradados por tradutores/traidores, escribas pouco escrupulosos, comentadores/ruminadores, intermediários de toda a ordem.
Aproveitemos do seu meticuloso trabalho, feito com chinesa paciência. É um regalo seguir a sequência de símbolos apresentados por J.A. Lavier, em «Bio-Énergétique Chinoise» , Ed. Maloine, Paris, 1976/1983. E, com o pêndulo de radiestesia, aproveitar esse banho de vibrações primordiais que os ideogramas por ele decifrados certamente contêm.

Os opostos - A decifração de símbolos tem muito a ver com alguns opostos significantes do tipo:
sedentário/nómada
Norte/Sul
Este/Oeste
pai/mãe
Rio Amarelo/Rio Azul
poder espiritual (qualitativo)/ poder material (quantitativo) nomeadamente em livro onde se esmiuça uma bioenergética toda ela baseada no binário yin-yang.
Binário, não. O senhor J.A. Lavier, com o peso da sua autoridade académica, insurge-se contra esse hábito degradante de considerar o yin- yang um binário. Não senhor, assegura ele, até o especialista em sinologia, Marcel Grasset, meteu a pata na poça. A página 31, Lavier argumenta:
«Yang e Yin não podem ser concebidos separadamente um do outro. Dizer Yin-Yang é exprimir necessariamente um ternário, no qual o traço de união toma um notável valor.»
Para Lavier e sua minúcia caligráfica de paleógrafo, a obra clássica de Marcel Grasset «La Pensée Chinoise» começa por um erro, porque considera Yang e Yin um binário, o que é, para Lavier, uma pura impossibilidade: « É só a partir do Ternário que se pode falar de manifestação.»

Ocorrrências unitárias - Mas J.A. Lavier não é só perito em ocorrências binárias. Ele regista, com particular acuidade, ocorrências unitárias relevantes, ou seja, ocorrências (ainda) sem oposto conhecido.
Como por exemplo:
a) Os protochineses foram um povo «solar» como os primeiros egípcios e os Maias, e construíram pirâmides, símbolos indissociáveis do Sol, atrás do qual aparece a unidade criadora
b) A tradição protochinesa falava do homem Primordial, ou Homem Perfeito, cujos sucessores perderam, a pouco e pouco, as qualidades e capacidades, o que é conhecido como «queda do homem» comum a todas as tradições.
c) A Bíblia judaico-cristã «coloca a era dos gigantes imediatamente antes do Dilúvio, ou o Dilúvio imediatamente depois da Era dos Gigantes» - diz A.J. Lavier
d) Com base nestes pressupostos alegadamente encontrados no que Lavier chama os protochineses, verificam-se 2 outras notícias interligadas relevantes:
dd) O gigante Kong Kong teria feito oscilar (!!!) a Terra, elevando-a a Leste (Himalaia) e afundando-a no Oceano a Leste.
ddd) Este afundamento teria sido o Dilúvio e teria sido o afundamento do Continente Mu (Mou) conforme a tese de James Churchward que J.A. Lavier perfilha. ( Ver « O Continente Perdido de Mu», James Churchward, Ed. Hemus, São Paulo, 1972)
Sem esquecer que é paleógrafo, ele levanta então um problema de vogal a mais ou vogal a menos na palavra Mu.
«Com efeito - escreve ele, com a pertinácia irresistível que o caracteriza - se se estabelecer uma lista de caracteres chineses que se pronunciam Mou em francês, levando em conta os caracteres implicados pela pronúncia derivada Mwo, encontra-se uma lista interminável de significados que o Mu, Mou ou Mwo quer dizer:
matriz
modelo
amar (querer)
túmulo
sepultura
velhice
tarde
declínio
fim
mãe
princípio
fundamento
mergulhar
mestre
magestade
dignidade
afecção
harmonia
concórdia
deserto
obscuridade
silêncio
miséria
calamidade
doença
encobrir
etc
Desta lista - heterogénea demais para se lhe encontrar assim um fio condutor tão patente - retira , no entanto, Lavier uma ilação algo abusiva, perguntando:
«Não estará aí, em qualquer hipótese, uma evidente alusão à Terra-mãe de Mou e ao seu desaparecimento catastrófico?»
Como assim, senhor Lavier?
Quanto à lista que ele considera tão significativa, sublinho com regosijo: Afinal, não é só o sr. Afonso Cautela que gosta de listas. O sr. Lavier também.

Toda a história de Mu num só ideograma - Outra vez dentro da sua especialidade - a paleografia chinesa - J.A. Lavier aparece muito mais convincente quando nos diz que um determinado ideograma (dos muitos que ele genialmente descodifica e que fazem deste livro uma verdadeira obra-prima das ciências sagradas) significando Hai acaba por ser decifrável « se aceitarmos a tese do continente tragado de Mou» e que tudo, nesse ideograma, « se torna límpido: a água e o mar que cobre uma mulher».
Ou seja, segundo Lavier, esse ideograma (que poderão ver na página 15 da obra) conteria a história admiravelmente resumida do continente desaparecido, origem presumível das civilizações periféricas do Pacífico, de que os protochineses - conforme ele lhes chama - seriam uma delas.
Com esta ousadia de paleógrafo, é de admitir que toda a gente se faça militante de Lavier e da Paleografia, pelo menos os que adoram teses ousadas e maravilhosas, que nos remetem para a (nossa) Idade de Ouro.
Defendidas então por um austero decifrador de códigos - insuspeito de gostar de literatura de ficção - é irresistível.
Como irresistível é a sua tese sobre os povos de conquistadores (Mongóis, Turcos e outros abutres da época) que teriam ocupado e tentado dizimar os protochineses.
Significativa e muito elucidativa é a lista de ocorrências que, a partir dessa conquista, Lavier atribui ao invasor:
tortura
massacres
poligamia
eunucos
astronomia zodiacal
calendário lunar
panteão de deuses sangrentos

Desta vez a lista é capaz mesmo de ser homogénea...

Os jornalistas de ontem - Sinal de uma cruel decadência , para Lavier, é o comportamento dos escribas, que não se ensaiavam nada - tal como os jornalistas de hoje - em fazer falsas grafias dos textos e caracteres que lhes competia preservar.
É o que torna o livro de Lavier um livro-chave em Noologia: ele realiza, com paciência de paleógrafo, a decifração, ideograma a ideograma, de tudo o que constitui a primordial linguagem dos símbolos protochineses, directamente herdados dos deuses de Mu ou Mou.
Quando falamos de emocionante, fascinante e maravilhoso das 12 ciências sagradas é evidentemente disto que falamos: chegar ao continente perdido de Mu e à respectiva Idade de Ouro, ideograma a ideograma.

Taoísmo deu Zen - Encontramos em J.A. Lavier a explicação histórica de o Taoísmo ter sido chamado Zen, como acontece, por exemplo, em Jorge Oshawa: «Seguindo as pisadas dos turcos, o budismo entrou na China cerca do ano 400. Esta doutrina foi interdita no século IX, pelas suas tendências igualitárias, mas teve tempo de digerir o taoísmo que se transformou em Chan, mais conhecido pelo nome japonês Zen.»
É o que diz J.A. Lavier, página 21 da sua magnífica obra «Bio-Energétique Chinoise».

Reino Hominal - Todo o capítulo II - «Entre Céu e Terra» - do livro de Lavier é uma magnífica introdução à Noologia.
Na impossibilidade de o traduzir na íntegra, assinala-se aqui o que ele nos diz da questão de fundo:
Onde está afinal a Idade de Ouro? Já foi ou irá ser?
Chamando hipótese à tese darwinista/evolucionista, lembra que as tradições são unânimes em 2 pontos precisos:
a) A grandeza do antepassado face à degradação do homem actual
b) A ligação desse antepassado a uma qualquer linha animal.
E cita Antoine Fabre-d'Olivet, que estudou a fundo a história filosófica (a história noológica) do género humano:
«Os filósofos, naturalistas ou físicos, que fecharam o homem na classe dos animais cometeram um enorme erro. Enganados pelas suas observações, pelas suas frívolas experiências, eles negligenciaram consultar a voz dos séculos, as tradições de todos os povos. Se tivessem aberto os livros sagrados mais antigos do mundo, chineses, hindus, hebreus ou persas, teriam visto que o reino animal existia antes do homem.
Quando o homem apareceu sobre a cena do universo, formou só por si, um 4º reino, o Reino Hominal.
Este reino é chamado P'an Kou pelos chineses
Pourou pelos brâmanes
Kai-Omordz ou Meschia pelos sectários de Zoroastro
e Adam pelos hebreus.»
Fabre d'Olivet explica:
«É preciso entender por Adam , não um homem em particular mas o Homem em geral, o homem universal, o género humano inteiro, o Reino Hominal, enfim.»
Lavier termina em apoteose este capítulo fundamental em Noologia :
«A consequência mais evidente desta «queda» do homem que todas as tradições sem excepção descrevem, deste envelhecimento da humanidade, consiste em uma esclerose que extingue certas funções e atributos que o antepassado normalmente possuía. No venerável clássico «Nei Tching Sou Wen» , o imperador Amarelo confirma:
«Os nossos antepassados eram gentes extraordinárias: viviam durante centenas de anos, nunca estavam doentes, sabiam deslocar-se no espaço com meios que nós não temos, viam e ouviam coisas que nós não vemos nem ouvimos. A humanidade teria perdido alguma coisa?» - pergunta ironicamente Lavier:
«Toda a aparelhagem dos nossos engenheiros (...) é profética na medida em que tende a substituir funções que o homem perdeu no decorrer do seu envelhecimento.»
Telepatia
Vidência
Telequinésia
Levitação
seriam alguns dos poderes perdidos pelo homem da queda.»
Um desafio final:
«O médico encontrará no ponto de vista tradicional a explicação das doenças degenerativas e porque estas doenças se manifestam em pessoas cada vez mais jovens.»
Lisboa, 1/11/1996

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A ESFINGE FALOU






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MENSAGEM DA ESFINGE

Lisboa, 30/10/1996 - A Grande Esfinge de Giseh (Gisé) - e a mensagem que tantos autores se têm proposto retirar dela - é, com certeza, diga o que disser essa mensagem, um dos alicerces do templo que um iniciado tem a missão de construir com o seu próprio corpo, com a oportunidade que lhe foi dada de incarnar.
Seja qual for a antiguidade dessa Esfinge, a forma como foi construída e por quem, o plano cósmico a que corresponde ou onde se integra, a profecia e o simbolismo que dela emanam, estamos perante um dos pilares fundamentais da incarnação, ou seja, da existência humana no universo.
Nos livros de Etienne Guillé afirma-se que «a Esfinge falou» em 26 de Agosto de 1983. Subentende-se de que, à luz da linguagem vibratória de base molecular, criada por Etienne, a Esfinge terá vibrado (terá começado a vibrar, após milénios de silêncio) e, feita a tradução vibratória, ter-se-iam reconhecido alguns dos itens por ela recomendados.
Abreviadamente e falando em termos de «verbos», esses itens seriam:
1 - Saber
2 - Querer
3 - Ousar
4 - Deter-se
5 - Amar
6 - Amar
7 - Amar
8 - Amar
9 - Amar
10 - Amar
É uma hipótese de trabalho, com 10 itens, que tem a vantagem de ir além do esquema de 3 itens normalmente indicado nos autores que referiram ou pretenderam interpretar a Grande Esfinge.
No mexicano Rodolfo Benevides (Editorial Diana, México, 1989) é a morfologia externa da esfinge que se deverá descodificar da seguinte forma:
Cabeça - Constelação Virgem - Significado: Inteligência, Vida, Humanidade
Peito e Garras - Constelação Leão - Significado: Valor, Força, Nobreza, Sol
Corpo - Constelação Touro - Significado: Bravura, Força, Resistência, Trabalho
Como simbolismo, ao estilo da astrologia moderna, até nem está mau de todo, mas o famoso francês Eliphas Levy já refere 4 itens, e também a partir da aparência física, que a esfinge exprimiria:
1 - Inteligência
2 - Actividade
3 - Vontade
4 - Discreção (Prudência, cautela, reserva)
Estes 4 itens aproximam-se mais dos 10 de Etienne e podemos dar-nos ao cuidado de os explic(it)ar melhor:
1 - Inteligência - Iluminação pelo estudo
2 - Actividade - Trabalho por uma causa justa ou nobre
3 - Vontade - Propósitos inquebrantáveis
4 - Discreção - Silêncio absoluto, intransigente reserva
A prática da iluminação, pela radiestesia holística , em Noologia aplicada, levará o estudioso a perceber nuances mais subtis destes itens que, aparentemente, expressam vulgaridades de um psicologismo primário.
O aprendiz de iluminado sentirá a importância da esfinge (enigma, simbolismo, mensagem, objectivo, etc.) quando ler o livro muito interessante e curioso de Peter Weil, que dedica 180 páginas a explicar o significado desse fabuloso monumento. No livro de Peter Weil - que se chama «Esfinge - Estrutura e Símbolo do Homem » - há 300 citações de outras tantas obras e autores da literatura universal. ( «Esfinge - Estrutura e Símbolo do Homem», Peter Weil, Ed. Itatiaia, Belo Horizonte, 1977)
No mínimo , a Grande Esfinge seria uma encruzilhada de mil caminhos cruzados, um bom ponto de partida para 4 linhas fundamentais de estudo em Noologia:
a) Uma introdução à Egiptologia dos mistérios
b) Uma introdução à Simbologia/Arquetipologia como um das 12 ciências sagradas
c) Uma introdução à Profeciologia (neologismo AC para designar outra das 12 ciências sagradas) ou ciência divinatória
d) Uma introdução à Numerologia, Aritmosofia (ou Cosmometria, neologismo AC) como outra das 12 ciências sagradas
Uma coisa é certa, independentemente de se chegar ou não a uma única conclusão no descodificar da esfíngica mensagem: estamos em pleno domínio do maravilhoso e com um bom caminho aberto para a ciência do maravilhoso que aqui baptizámos de Noologia.
Vale a pena regalar os olhos com as muitas imagens que se encontram ligadas à Esfinge, na certeza de que estamos a dar um banho lustral ao nosso inconsciente colectivo profundo, lá onde vivem os arquétipos.
Campo de investigação aberto por Rodolfo Benevides é o da Numerologia da Esfinge onde, como ele explica, (Ver gravuras da páginas 67 e 82 ) o dígito 6 desempenharia um significado central.
Segundo Benevides, o universo determinaria, para a vida, ciclos de 6.600 anos cada um, ciclos que se encontrariam também referidos nas culturas dos maias, toltecas e aztecas.
Como mexicano orgulhoso das suas raízes, Benevides cita o célebre «Popol Vuh», livro sagrado dos maias-quichés, que define 4 idades ou épocas separadas entre si por vários séculos.
Seriam essas idades segundo a nomenclatura maia:
1- Imix
2 - Cimi
3 - Chuen
4 - Cib
Mas o dígito 6 contém ainda outro fascinante desafio - o célebre número do Apocalipse 666 que Benevides diz ter encontrado, imagine-se onde: na grande pirâmide (Ver Gravura da página 82).
Vale a pena reproduzir, como hipótese de trabalho, o que ele diz:
«No piso da Câmara das reflexões - ou do triplo Véu, como também se lhe chama - que se encontra no interior da Grande Pirâmide no final do piso ascendente e precisamente antes de entrar na Câmara dos Juízo e das Nações, aparecem , em forma diagonal, e portanto com interpretação geométrica, os dígitos 666.»
Os signos zodiacais - Voltando ao simbolismo estelar da esfinge e às 3 constelações que se lhe encontram associadas - Virgem, Leão e Touro - podemos lembrar que essas 3 constelações integram um conjunto de 12 a que a Astrologia moderna chama ciclo zodiacal dos 12 signos.
Os 12 signos zodiacais , com base nas constelações que a astrologia moderna compilou e apresenta como um quadro definitivo, não foi sempre um quadro assim tão definitivo e definido. Foi uma conquista de muitos séculos e de muitas culturas.
E a pesquisa continua. Porque, convém não esquecer, as constelações ainda não foram todas descobertas pela astronomia profana...
Independentemente de os levarmos à letra como a astrologia faz, ou não, os 12 signos são uma referência com importância para a Noologia.
Mas podemos também aceitar os 9 signos indicados por Etienne Guillé, no seu livro «L'Énergie des Pyramides et L'Homme», onde temos uma informação complementar das que habitualmente nos são dadas sobre o zodíaco: a frequência de vibração de origem cósmica de 9 eras zodiacais, desde Balança a Aquário (Diagrama Nº7).

20 CHAVES PARA O COSMOS


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5 de Julho de 2010

In «A Matriz Divina», de Gregg Braden, pags 277-278, Ed. Sinais de Fogo, Lisboa, 2010

VINTE CHAVES PARA A CRIAÇÃO CONSCIENTE

Chave 1: A Matriz Divina é o receptáculo do universo, a ponte entre
todas as coisas, o espelho que nos mostra o que criámos.
Chave 2: Tudo o que existe no nosso mundo está ligado a tudo o
resto.
Chave 3: Para sentir a força do próprio universo, temos de nos ver
a nós mesmos como parte do mundo, em lugar de separados dele.
Chave 4: Quando algo é unido, está sempre ligado, quer permaneça
fisicamente junto, quer não.
Chave 5: O acto de concentrar a nossa consciência é um acto de
criação. A consciência cria!
Chave 6: Todos dispomos do poder de que necessitamos para criar
todas as coisas que desejemos!
Chave 7: O enfoque da nossa consciência transforma-se na realidade
do nosso mundo.
Chave 8: Dizer simplesmente que escolhemos uma nova realidade
não chega!
Chave 9: O sentimento é a linguagem que «fala» à Matriz Divina. Sinta como se o seu objectivo já tivesse sido concretizado e a sua oração já tivesse sido atendida.
Chave 10: Nem todo o sentimento servirá. Os que criam devem ser destituídos de ego e de juízo crítico.
Chave 11: Temos de nos tornar, nas nossas vidas, as coisas que escolhemos experienciar como nosso mundo.
Chave 12: Não somos limitados pelas leis da física, tal como as conhecemos actualmente.
Chave 13: Num «algo» holográfico, cada fragmento espelha a totalidade.
Chave 14: O holograma universalmente ligado da consciência encerra a promessa de que no próprio instante em que criamos os nossos bons desejos e orações, eles estão já a ser recebidos no destino.
Chave 15: Através do holograma da consciência, uma pequena mudança na nossa vida espelha-se por toda a parte no nosso mundo.
Chave 16: O número mínimo de pessoas necessárias para fazer «pegar de empurrão» uma mudança de consciência é dado por 1% da população.
Chave 17: A Matriz Divina cumpre a função de espelho no mundo dos relacionamentos que criamos nas nossas crenças.
Chave 18: A raiz das nossas experiências «negativas» pode reduzir--se a um dos três temores universais (ou uma combinação deles): abandono, baixa auto-estima ou falta de confiança.
Chave 19: As verdadeiras crenças espelham-se nos nossos relacionamentos mais íntimos.
Chave 20: Devemos transformar-nos, nas nossas vidas, nas próprias coisas que escolhemos experienciar no nosso mundo.