domingo, 28 de novembro de 2010

JUAN G. ATIENZA NA BIBLIOTECDA DO GATO


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JUAN G. ATIENZA 1978

Para pesquisa na Internet, não se pode dizer que a minha escolha de hoje fosse feliz. Mas como tinha de começar por ordem alfabética, calhou a sorte a Juan G. Atienza, de que guardo dois livros na minha biblioteca do gato. E qualquer deles melhor do que o enquadramento que lhe dão as várias promoções comerciais surtas na Net. Escolhi ao acaso, pois são todas piores.
Segue o meu order book para Juan Atienza:
 Biblioteca do Gato:
1. Juan G. Atienza – A Meta Secreta dos Templários – Ed. Litexa, Lisboa, 1981
2. Juan G. Atienza – Os Sobreviventes da Atlântida – Ed. Litexa, Lisboa, 1978

 Files AC relacionados:
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 Sites comerciais:
http://www.planetanews.com/autor/JUAN%20G.%20ATIENZA

sábado, 27 de novembro de 2010

PHILIPPE ARIÈS: A MORTE À MODA DO OCIDENTE

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26-11-1996

A MORTE À MODA DO OCIDENTE

Léxico noológico na obra de Philippe Ariès, «Sobre a História da Morte no Ocidente desde a Idade Média», ed. Teorema, Lisboa, 1988:

- Diacrónico
- Sincrónico
- Acrónico
- Premonição
- Diabo
- Absolvição
- Corpus Christi
- Viático
- Isba
- Homilia
- Sarcófago
- Amiens
- Sacramento
- Ossario
- Macabro
- Sudário
- Cadáver
- Excomunhão
- Inumação■

COSMOBIOLOGIA: VISÃO HOLÍSTICA DO MUNDO

COSMOBIOLOGIA: BASE DA NATUROLOGIA

A propósito de Big Bang - também citado na aula de Botânica - sublinhe-se um livrinho de 140 páginas da Colecção Aberta da Editora Gradiva: «A Mais Bela História do Mundo - o Segredo das Nossas Origens» ( Ed. Gradiva, Lisboa, 1996) , onde 3 autores de fronteira, Hubert Reeves, Joel de Rosnay e Yves Coppens são entrevistados por Dominique Simonnet sobre os temas de Biogénese, Cosmogénese e Noogénese. Ou seja, a tripla temática que deveria ser a cadeira básica de um curso de Naturologia, a cadeira chamada Cosmobiologia, onde a tão falada «visão holística do mundo», a tão falada «abordagem sistémica», a tão falada «interdisciplinaridade» e o tão falado «novo paradigma», encontrariam os seus fundamentos de eleição.
Não admira que a ciência, que criou o caos por ignorar a cosmobiologia, venha agora, em fim de festa, inventar mais uma teoria sobre o caos que em boa parte contribuiu para estabelecer no Planeta Terra.
O obsceno tem limites. O caos como teoria é, de facto, outro cúmulo que a epistemologia deve ter em particular atenção, no capítulo das aberrações modernas.
Num curso de Naturologia, o caos deve ser encarado como um dos principais causadores de «angústia existencial», o vago «mal estar» a que a psiquiatria e as psicoterapias (breves ou longas), não ligam importância. Aliás, as «doenças da civilização» como esta, são as mais desconhecidas da ciência (por motivos óbvios) e aquelas a que o naturologista deverá dar a máxima atenção.
Tal como se disse, é pelas neuroses colectivas que o estudo da doença individual tem de começar.
E sobre neuroses colectivas poderiam escrever-se tratados que não estão escritos. Como é óbvio, a ciência não toca no dente que lhe doi.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

POTENCIAL VIBRATÓRIO E CAMPOS DE MORFOGÉNESE CÓSMICA



POTENCIAL VIBRATÓRIO E CAMPOS DE MORFOGÉNESE CÓSMICA

2 – ÁREA QUÂNTICA E GNOSE VIBRATÓRIA

Entra aqui outro postulado que decorre deste e que é o seguinte:
Para estudar dimensões que escapam à dimensão da ciência materialista, é necessário criar instrumentos adequados;
O único instrumento adequado para ler energias não só do espectro electromagnético mas as energias aquém e além desse espectro electromagnético (a área quântica das energias), é o ser humano, conforme diz a gnose vibratória de Etienne Guillé;
Só o ser humano possui o potencial capaz de medir, estudar, detectar, controlar e experimentar as energias conhecidas do espectro mas a área quântica das energias, aquém e além desse espectro;
Como sabemos, este conhecimento – gnose vibratória ou física das energias – nada tem a ver com fé, crença, religião, fantasias new age, ficção científica, etc: mas tem que ver com mitos e arquétipos. E com os campos de morfogénese cósmica adiantados por Rupert Sheldrake.
[ ver diagramas 58, 58-A e 58-B da série Diagrama a Diagrama]
[ ver point-58-dd> ]
[ ver fileato-> ]
[ver ponto 71 desta sequência guiao-5>]

FONTES DA SABEDORIA HERMÉTICA NA BIBLIOTECA DO GATO






14 –OS TEXTOS REMOTOS, OS TEXTOS DAS ORIGENS: FORAM TODOS BEBER À MESMA FONTE

O Maya Galáctico seria também, no continente (sul) americano, uma prevalência dessas origens cósmicas, convivendo e coabitando com o povo maya e sua cultura, seu património, seus deuses, seus xamãs, absolutamente confirmativos dessa origem galáctica, caso fossem necessários confirmativos.
Que a tecnologia Info tenha origem extraterrestre só reforça a hipótese de vir a ser no espaço virtual da Internet e da tecnologia informática que a batalha final se decidirá.
Um sério candidato a Anti-Cristo – entre muitos candidatos menores - já existe.
O que pode tornar mais verosímil o enviado de Cristo na pessoa do motor Google.
Se maçons, templários, gnósticos, essénios, rosacruz, illuminati, teósofos e antropósofos foram beber à mesma fonte – as escolas de mistérios do Egipto – e conseguiram transmitir várias (e por vezes desvairadas) versões, mais ou menos deturpadas, da informação original, é o momento de ligar à fonte das fontes, o Egipto dos templos e sacerdotes.
Se, como tudo indica, o arquitecto Imhotep é o Hermes Trismegisto dos gregos, que também lhe chamaram Esculápio ou Asclépius, e se está associado ao Deus Toth venerado pelos egípcios, bem como ao deus Ketzacoatl (Serpente Emplumada maya) e se, além de tudo isso, é o autor dos textos que chegaram até nós com o nome de «Kyballion», então temos à nossa disposição um texto que, apesar das traduções/traições, podemos interpretar como guia moderno para a convergência info do projecto Alien 2012.
A reler em paralelo com o que há no mercado:
- O chamado «Livro dos Mortos» Egípcio, Tibetano e Maya;
- Os chamados «textos das Pirâmides»
Mais remota, mas bastante provável, é a ligação às origens de outros textos remotos:
-I Ching
-Popol Voh
Além de serem textos a descodificar para encontrar a sabedoria que contêm, os chamados «livros dos mortos» atestam a origem comum (galáctica) das três culturas a que pertencem.
O projecto «Alexandria 2012» = «Projecto Alien 2012», poderá ter esses textos como base de apoio.
[googlando «kybalion», há dois resultados de topo na procura e mais 7 também nas Páginas de Portugal]
[googlando «livro dos mortos tibetano», há 2 resultados de topo na procura das Páginas de Portugal]
[googlando «alexandria 2012» há 2 resultados de topo na procura e mais 4 também das Páginas de Portugal]
[ ver capas de livros citados]

PHILIP J. CORSO: TECNOLOGIA EXTRATERRESTRE


UFOLOGIA ALIENÍGENA DA ERA VIRTUAL (ERA DO AQUÁRIO)

A tecnologia alienígena que teria sido deixada em Roswell, no ano de 1947, continua a ser um assunto falado nos meios ufológicos desde que o tenente-coronel Philip J. Corso escreveu o seu livro «The Day After Roswell», onde dava conta do que sabia das informações secretas a que teve acesso em vários departamentos do Pentágono.
Mas também um jornalista ufólogo, Pat Mc Cartney (de Taho, Novo México) sustenta ideias idênticas às que o tenente-coronel Philip J. Corso publicou no seu livro.
Transistor, microchip, semicondutores a laser tornaram-se palavras-chave e mágicas da Era Virtual e da Nanotecnologia.
Uma empresa de New Jersey, a «Imagination Internet», imaginou algumas coisas como sendo originárias da tecnologia extraterrestre.
Destes 3 testemunhos, o de Philip J. Corso é o que merece mais crédito, dada a sua carreira militar em pontos-chave de controle da informação secreta.
Depois de ser best-seller, esse livro tornou-se raro no mercado, parecendo dar razão aos boatos e especulações que dizem ter havido pelo menos duas grandes empresas de computação que, temendo a divulgação dos seus segredos, teriam comprado todas as edições do livro de Corso mas também um outro, a autobiografia de Hartsell, «Pensando Azul: Confissões de um Executivo da IBM».
Alguns jornais ufológicos teriam revelado, com base no livro de Hartsell, que a IBM e a AT & T tinham dividido segredos passados pelo governo federal sobre uma espaço-nave alienígena, desmontada através de engenharia reversa entre os anos de 1947 e 1958, permitindo assim os avanços das indústrias de telecomunicações e de semi-condutores nos anos 60.

ENGENHARIA REVERSA DE ORIGEM EXTRATERRESTRE?

Enfim, a reconversão exigida pelos tempos de Aquário é ainda um bocadinho difícil de descortinar.
A vastidão da temática ufológica, literalmente infinita, aconselha os aprendizes como eu a não se dispersar ainda mais, centrando o tema no assunto aqui indicado : a tecnologia alienígena, a partir do livro «The Day After Roswell», do tenente-coronel Philip J.Corso, do Pentágono. Antes de morrer ele quis revelar alguns dos segredos que sabia das informações secretas (classificadas?) guardadas pelo exército norte-americano e recolhidas da nave despenhada em Roswell 1947.
Para mim, tudo deve estar aí: inclusive algum do futuro que nos espera nos próximos anos, meses e dias.
Para ordenar ideias, produzi um Blog, chamado OVNIS, UFO’S & ET’S onde vou dizendo o que penso e tudo o que não sei: tecnologia alienígena, tecnologias da informação, engenharia reversa, microships, ondas de luz, fibras ópticas, cibernética.
Afinal e de maneira muito discreta fui descobrir que as nossas universidades mais práfrentex (a de Évora inclusive) têm cadeiras de engenharia reversa... sabendo (ou talvez não...) que é de origem extraterrestre. Falo disso nos pontos 10 e 11 desta sequência e reafirmo aqui um sonho meu desde pequenino a que chamei a minha tese (póstuma) de mestrado: onde está a unidade básica da informação estendida a todos os reinos da criação, do mundo e do universo? O que é e não é informação do macro ao microcosmos (ADN molecular): ou será tudo?
A tal engenharia reversa parece-me um bom ponto de partida.

DUAS LINHAS DE EVOLUÇÃO?

Se a tecnologia reversa, como tudo indica, vem das estrelas (Roswell, 1947) e se as escolas de Mistérios do Olho de Horus (Egipto faraónico) vieram da civilização Atlante e esta do Continente M U (Lemúria) que por sua vez veio directamente das estrelas,
há duas boas razões para começar a puxar o Fio de Ariadne por aí, juntando as duas pontas pois ambas vão dar à origem comum das nossas origens.

O facto de ter havido uma evolução conforme Darwin e darwinianos a descrevem, não impede, antes pelo contrário, que haja uma linha de evolução paralela e anterior à dos Antropoides, com representantes também entre nós e que fácil ou subtilmente se misturaram, confundindo o observador.
Uma análise de rotina ao ADN de alguns humanóides perdidos por aí, talvez revelasse alguns indícios interessantes desta outra linha de evolução, a qual poderá ser identificada pelas memórias mais do que pelo ADN, hoje de aplicação predominantemente policial e de investigação forense.
Para programar ou desprogramar seja o que for em cada ser humano, é mais seguro seguir o conselho sábio: deixar que o ADN molecular faça o que tem a fazer, sem voluntarismos e psico-moralismos e intencionalidade de agentes externos (medicamentos, suplementos, etc) : «o ADN a trabalhar e eu a descansar» - eis a máxima das máximas.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

FREQUÊNCIAS VIBRATÓRIAS: AQUÉM E ALÉM DO ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO

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CAMPOS MAGNÉTICOS DO SOL : BOLETIM HELIOMETEOROLÓGICO

Lisboa, 20/11/1997- 1 - Pela influência que as alterações do campo magnético solar podem ter no equilíbrio dos seres vivos, a informação heliobiológica devia ser rotina diária como é a informação meteorológica.
E as tempestades magnéticas deviam ser anunciadas como são as tempestades de vento, frio e chuva. O terapeuta, quando diagnostica e aconselha, deverá estar atento às «tempestades magnéticas», que têm uma acção directa no comportamento e, portanto, no estado de saúde e doença.
2 - No início deste século, o cientista russo Alexandre Tchijerski, criador da heliobiologia, fez um estudo comparativo entre os vários sinistros que atingiram o planeta ao longo dos séculos e os períodos de actividade solar, verificando uma coincidência absoluta entre eles.
Experiências posteriores, nomeadamente do cientista italiano Piccardi e do hematologista japonês Maki Takata, viriam confirmar as conclusões de Tchijerski.
Ao fim de vinte anos de observação dos processos de precipitação de albumina no sangue, Maki Takata concluiu que, nas pessoas saudáveis, o sangue muda constantemente, quer devido ao estado de saúde, quer sob a acção dos ritmos solares.
Investigações realizadas por cientistas da Academia de Medicina da ex-União Soviética, provaram que o rendimento das culturas agrícolas, o crescimento e as doenças das plantas, a reprodução dos animais, a abundância pesqueira, as flutuações do cálcio no sangue, a mudança de peso dos recém nascidos, a frequência dos acidentes e das epidemias, a natalidade e a mortalidade dependem da actividade solar.
Quanto a ondas luminosas e calóricas, o Sol teria uma actividade constante.
A intensidade de radiação solar, pelo contrário, oscilaria periodicamente de maneira considerável. Erupções, chamas fotosféricas, protuberâncias, ventos solares contam-se entre as 30 manifestações solares que podem influenciar a vida na terra.
Esses processos são cíclicos - com intensidades de radiação máximas e mínimas. O ciclo solar mais curto seria de 11 anos.
No pico da máxima actividade,verificar-se-iam alguns efeitos na fisiologia dos seres humanos. Por exemplo:
- Doentes com bronquite asmática e doenças cardiovasculares pioram
- Verifica-se maior número de acidentes de viação e de trabalho.
3 - Cientistas da ex-União Soviética provaram que o homem possui pontos biologicamente activos ou receptores de oscilações magnéticas.
Ao aplicar - dizem - sobre estes pontos, placas cobertas por uma camada de metal e magnetizadas, pode fazer-se baixar a tensão arterial.
As referidas placas magnéticas têm vários pares de pólos que se unem num feixe de ondas magnéticas e as dirigem para um ponto - fazendo uma espécie de desenho magnético.
Yves Roccard, em França, chamou receptores electromagnéticos aos 12 pontos dispostos simetricamente na face dorsal do ser humano e onde ele encontrou vestígios de magnetite.
É a base de trabalho da Radiestesia Holística, na viagem pelo universo das energias vibratórias, aquém e além do espectro electromagnético.

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QUANTIDADE E QUALIDADE DAS ENERGIAS
CAMPOS MAGNÉTICOS E LÓGICA ORTOMOLECULAR

Lisboa, 23/11/1997 - O que até agora se sabe dos campos magnéticos aplicados em terapia, são apenas hipóteses.
Hipóteses que pretendem fundamentar uma teoria e justificar uma prática: no fundo, justificar com argumentos alegadamente experimentais, o uso de ferromagnetos de vário tipo (incluindo em colchões) e, principalmente, os grandes aparelhos de ressonância magnética, sobre a alegada inocuidade dos quais muito se tem dito de apologético e nada de verdadeiramente crítico ou analítico.
Como se o fenómeno de ressonância vibratória alguma vez pudesse ser inócuo.
Desgraçadamente, o alvo preferencial das frequências vibratórias é o ADN da célula. E vamos levar tempo a saber os efeitos secundários de algumas frequências vibratórias no ADN da célula.
2 - Começa por não se perceber uma contradição que surge várias vezes nos textos e autores que defendem o uso de campos magnéticos (ferro magnetos) em terapia e até na vida corrente (os já citados colchões e as placas dermoadesivas).
Consiste essa contradição no seguinte:
por um lado, afirmam-se e elogiam-se os efeitos dos campos magnéticos artificiais na célula viva (aceleração das trocas intercelulares, dos processos oxidativos, da velocidade de sedimentação e até do consumo de oxigénio);
por outro lado, afirma-se a total «inocuidade» dos mesmos campos magnéticos na fisiologia.
Assegura-se que não têm efeitos nocivos, porque a observação é feita no curto prazo e sobre parâmetros meramente materiais.
Trata-se, no entanto, de interferir a um nível muito mais subtil e profundo: a actividade eléctrica da célula.
Pode não ter efeitos nocivos imediatos e materialmente detectáveis com os aparelhos hoje existentes. Mas também as radiações ionizantes não têm efeitos nocivos imediatos e parece que já ninguém consegue afirmar a inocuidade de tudo o que são aplicações práticas e médicas das radiações ionizantes.
Até agora, todas as aplicações do magnetismo à fisiologia humana são experiências de investigadores bem intencionados (?). Mas apenas experiências: e cobaias os que têm servido a essas experiências.
3 - Cientistas da ex-União Soviética desenvolveram investigações com o objectivo de calcular a acção dos campos magnéticos sobre os seres vivos.
Segundo os trabalhos de Beisher e Col, de 1964, 1966 e 1969, a aplicação do campo magnético na superfície do corpo do homem e dos animais desenvolve uma força electromotriz susceptível de ser medida.
Segundo os mesmos cientistas, a actividade celular é influenciada pelo campo magnético e pensa-se que existe uma aceleração das trocas célula/ meio extracelular.
No interior da célula, os processos oxidativos das mitocôndrias são aumentados.
O deslocamento dos glóbulos vermelhos em suspensão livre faz-se no sentido do campo magnético, aumentando a velocidade de sedimentação e o consumo de oxigénio (110%) por acção do magnetismo.
4 - Segundo os mesmos investigadores, há dois domínios onde a actividade do campo magnético tomaria grande importância:
a) A transmissão dos influxos nervosos, favorecendo ou inibindo a libertação de pequenas quantidades de neurotransmissores e actuando sobre o potencial activo
b) O revestimento cutâneo sofre um efeito histamínico que testemunha a acção do campo magnético sobre o sistema nervoso autónomo pela estimulação do sistema parasimpático.
Os mesmos cientistas estão convencidos não só da sua teoria como da bondade das conclusões e aplicações que dela decorrem.
Mas o que está inteiramente por provar é a inocuidade total do campo magnético sobre o corpo humano, quando, como se disse, os campos magnéticos influem em:
a) Neurotransmissores
b) Revestimento cutâneo
c) Sistema nervoso autónomo
d) Sistema parasimpático
e) Actividade eléctrica da célula
f) Trocas celulares
g) Glóbulos vermelhos
h) Velocidade de sedimentação
i) Consumo de oxigénio
j) Oxidação das mitocôndrias.
É muito problemático considerar sem efeitos nocivos sobre o corpo humano, os aparelhos de ressonância magnética nuclear, cujos campos magnéticos utilizáveis atingem 15.000 gauss, potência 10 a 20 vezes superior à que é usada na magnetoterapia das placas dermoadesivas.
5 - Esquecem os cientistas que as radiações (e consequentemente o magnetismo) não se medem aos palmos e que baixas intensidades podem ser tão ou mais nocivas do que as baixas.
E que a intensidade não é o mesmo que qualidade ou frequência vibratória. Os sons mais prejudiciais ao ser humano são inaudíveis, ou seja, não é a intensidade o que os torna nocivos mas a frequência (qualidade).
Tudo o que tem sido descoberto sobre os efeitos fisiológicos das baixas frequências ( ELF) (ver file ) é bem elucidativo deste facto.
Quantidade e qualidade das energias regem-se por leis diferentes e, por vezes, contraditórias entre si.
E a ciência ainda agora começou a estudar a qualidade das energias (a frequência vibratória das energias), com os mesmos instrumentos e os mesmos conceitos que aplicou ao quantitativo das energias.
Vai levar tempo a perceber que a quantidade das energias é uma coisa e a qualidade ou frequência outra coisa, de natureza distinta.
Desgraçadamente, o alvo preferencial das frequências vibratórias é o ADN da célula. E vamos levar tempo a saber os efeitos secundários de algumas frequências vibratórias no ADN da célula.
Para as radiações ionizantes, levámos quase um século a saber. E ainda há muito quem não saiba.

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PARA ALÉM DOS 5 SENTIDOS : O MAGNETÓMETRO QUE NÓS SOMOS
BIOLOGIA MAGNÉTICA

Lisboa, 23/11/ 1997 - Iniciada, na Ex-União Soviética, pelo biólogo Iuri Kolodov, a Biologia magnética procura saber se os campos magnéticos (ferromagnetos, terrestres, solares, espaciais, etc) influenciam o sono, a hipnose, a intuição, as variações bruscas de humor, a transformação maligna dos tecidos vivos, etc.
Kolodov fez uma descoberta inesperada: quando animais e plantas são submetidos a um campo magnético enfraquecido, surgem perturbações no metabolismo e na síntese dos aminoácidos, provocando o desenvolvimento de tumores.
Relacionando com o que foi dito de baixas frequências (ELF) e seus efeitos negativos sobre a fisiologia da célula, podemos interpretar o «enfraquecimento» detectado por Kolodov, não apenas da intensidade mas principalmente da qualidade ou frequência vibratória.
De sublinhar, que um cientista se lembre de relacionar com o ser vivo do Planeta, não só o magnetismo terrestre mas também as outras energias (radiações, como eles dizem) que chegam de bastante mais longe.
Os 12 receptores electromagnéticos estudados em Radiestesia Holística são, como se sabe, a porta de passagem das energias cósmicas com as energias do ser vivo, entre o Macro e o Microcosmos, entre as Energias Vibratórias e o Suporte Vibratório.
É a escala de variações das frequências vibratórias que modela (musicalmente ...) o ser vivo.
Os 12 receptores fazem do ser humano o Magnetómetro por excelência, desde que não fique confinado às informações dos 5 órgãos dos sentidos e utilize todo o seu potencial energético entre N8 e N56.
Entretanto, os cientistas procuram afanosamente ... um Magnetómetro. Oxalá encontrem, para sua e nossa felicidade.
2 - Para Kolodov, o campo magnético terrestre não é só a nossa couraça protectora contra diferentes tipos de radiação espacial mas um factor indispensável à criação e desenvolvimento da natureza viva.
A ponto de perguntar: «Se em Marte e Vénus não há vida, não será isso porque os campos magnéticos dos dois planetas não são propícios à sua criação?»
3 - Parece provado, por exemplo, que tempestades geomagnéticas (oscilações da intensidade de campo) podem:
a) Elevar a tensão do sistema nervoso vegetativo
b) Atingir o sistema parasimpático
c) Perturbar memória, atenção, vontade e estados emocionais
d) Provocar mudanças nos vasos sanguíneos
e) Provocar irritabilidade
f) Influenciar directamente o cérebro, em particular o córtex e o hipotálamo
g) Alterar os elementos estruturais das células nervosas.
4 - Os investigadores da Biologia magnética «queixam-se» de que os campos magnéticos do cérebro são dezenas de vezes mais fracos do que, por exemplo, os do coração e estes, por sua vez, um milhão de vezes menores do que o campo magnético da terra.
Esta «fraqueza» de intensidade torna difícil o registo dos campos electromagnéticos próprios do cérebro, o que irrita naturalmente os cientistas...
Houve, para isso, que criar um magnetómetro especial que, apesar das enormes interferências, ampliou e registou o campo cerebral sob a forma de...electroencefalograma.
Bem feito.

AQUÉM E ALÉM DE ÉTIENNE GUILLÉ: A VERTIGEM QUÂNTICA


nio-5 >adn> Leitura analítica de Paul Davis (*)

A VERTIGEM QUÂNTICA

Lisboa, 11/12/1994 - 1 - Tal como a palavra holístico, tal como a palavra ecológico e tal como a palavra sistémico, a palavra «quântico» tem uma imensa elasticidade, comprovando o seu grau de globalidade:
espuma quântica
gnose quântica
hipótese quântica
ideia quântica
lei quântica
mecânica quântica
mistério quântico
movimento quântico
paradigma quântico
revolução quântica
tecido quântico
vertigem quântica

Foi este século marcado pelos cientistas da microfísica e pelo debate em torno da ideia quântica. Por ordem alfabética:
Albert Einstein
Erwin Schrodinger
Heisenberg
Henri Becquerel
Max Planck
Moebius
Niels Bohr
Wolfgang Pauli


2 - Há quem se queixe de que os livros de Étienne Guillé são difíceis. E são, é verdade que são. Mas aos que assim se lastimam, para justificar um pouco a sua própria preguiça, eu costumo dizer que experimentem ler, então, um dos muitos livros que existem sobre a história das ideias científicas neste século que está a findar (e a afundar). Sobre a história da ideia quântica, publicaram-se dezenas de livros. Mesmo um dos mais acessíveis - «Outros Mundos» de Paul Davies (*) - o menos que se pode dizer é que é completamente ilegível. Porque a ideia, teoria ou mecânica quântica é, de facto, inacessível aos próprios especialistas (que, diga-se, nem entre si se entendem). Como se sabe, a ordem que se julgava presidir, desde Newton, à natureza da matéria, foi pulverizada pelo indeterminismo de Heisenberg e quando Einstein comprovou que o observador influenciava (alterava) a matéria observada, ele próprio não queria acreditar no que tinha acabado de descobrir. A história deste século - que é o século quântico - é uma história de consecutivos pontos de espantação e de bocas abertas por parte dos cientistas. Quase tocam Deus e sentem que o momento da verdade está a chegar. É aquilo a que chamo a «vertigem quântica». Só que Deus - tal como a Alma - não pode ser encontrado na ponta de um bisturi, não pode ser medido nem com telescópios nem com microscópios electrónicos, não há computador que o detecte, não há balança que o pese, não há raios x que o fotografe, não há fita métrica que o meça. O único aparelho apto a medir Deus é o ser humano. E naturalmente é para isso que o ser humano cá está: para ajudar a criação divina. Étienne, ao descobrir os sete metais alquímicos na heterocromatina do ADN da célula, fundava a demonstração geométrica e matemática de Deus.

3 - Comparando os livros de Étienne Guillé - que são, de facto, difíceis mas inteiramente inteligíveis - à caótica descoberta do Caos que foi todo este século de microfísica, de física subatómica, de «revolução» quântica, temos honestamente de reconhecer que, apesar de tudo e mesmo assim, temos a possibilidade de acesso a todo esse labirinto, através do pêndulo e do método rigoroso de radiestesia que Étienne Guillé criou e propõe. A hipótese de trabalho que proponho ao mundo científico é esta: Étienne, por outros meios, com outra nomenclatura, partindo de pressupostos diferentes da ciência estabelecida, e acima de tudo fazendo apelo às fontes da tradição sagrada, não só conseguiu expor o mais coerente e mais completo dos sistemas - a que podemos chamar sistema quântico - como igual e simultaneamente absorveu os outros dois paradigmas que igualmente marcaram este século de polémicas e inquietação: o paradigma ecológico e o paradigma holístico.
A Idade de Kali Yuga, a era zodiacal dos peixes, os 41 mil anos depois da Queda, levaram-nos à ciência analítica e sua pulverização atómica do global. Por isso se ouvem hoje os gritos de unir, unir, unir, religar, religar, religar. Mas por sua própria natureza, a ciência ordinária não religa, desliga. Não explica, complica. Não ama, odeia. Não liberta, oprime. Não esclarece, obscurece. Não avança, recua. Não progride, regride. Não unifica, divide. Etc. Por isso, a história das ideias científicas, neste século, é uma história de loucos: a ciência debate-se com os seus próprios paradoxos e não sabe como se desembaraçar deles. Tudo isto desemboca, recentemente, na teoria mais anedótica e patética da história da ciência: a teoria do Caos. Não contente em tê-lo criado, a ciência agora teoriza-o.
4 – Acontece que Étienne Guillé, colocando-se do lado da ciência estabelecida, resolveu, de maneira absolutamente genial, ultrapassar, uma a uma, todas estas contradições, incluindo a maior de todas que era o divórcio multimilenar entre Ser e Conhecer. Conhecer, nele, é ser e ser é conhecer. Por isso me atrevi a chamar ao seu método Gnose Vibratória. Mas nele também outras antinomias são superadas: o ter e o ser, a energia e a matéria, a informação e a acção. Para todos os mundos desavindos, ele propôs os interfaces. Imaginem como e com quê: com o interface de todos os interfaces: o Pêndulo, trabalhando essencialmente sobre dois espelhos do universo: a grelha personalizada e a grelha universal.
Com a grelha e o pêndulo, ele transmite ao ser humano a possibilidade de cada um rever toda a matéria dada desde o princípio do mundo. Ler a energia, ver o invisível, pegar na ponta da meada do infinito e da eternidade. Chamem-lhe mundo quântico, que ele não se importa. Chamem-lhe paradigma holístico, que ele aceita. Chamem-lhe ideia ecológica, que ele também não diz que não. Chamem-lhe análise sistémica, que ele vos dirá que é um dos métodos a que sistematicamente recorre (e que foi encontrar em Louis von Bertalanffy). (**)
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(*) «Outros Mundos», Paul Davies, Edições 70, Lisboa, 1987
(**) «Théorie Générale des Systèmes», Louis von Bertalanffy, Dunod, Paris, 1980

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A ORAÇÃO: MODELO DE AUTOTERAPIA



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24-11-1998

A ORAÇÃO: MODELO DE AUTOTERAPIA

Caso de iniciação «espontânea», obrigatório neste roteiro, é o de Santa Teresa de Jesus que, como tal, tem merecido estudos de eminentes personalidades universitárias, como é o caso do Prof. Carlos H. C. Silva, com a sua tese de doutoramento «Experiência Orante em Santa Teresa de Jesus», Edições Didaskalia, Lisboa, 1986.
O crasso materialismo da ciência académica, no entanto, tem insistido em incluir Santa Teresa no famoso «histerismo», categoria psiquiátrica que facilitou a Sigmund Freud (1856-1939) o pontapé de saída para as suas aventuras na psicanálise de divã.
A oração e Santa Teresa aparece, neste roteiro, como forma de iniciação espontânea, distinta das formas já indicadas por Vasques Homem:
- imposição de mãos
- magnetismo
- massagem
- exorcismo.
E distingue-se por uma característica que radicalmente a singulariza: é um acto individual, não implica a presença de um curador, curandeiro, doutor, médico, terapeuta, padre cura, psicanalista, guru, etc. É um trabalho de cada um com cada um.
A oração como autoterapia mereceu um estudo extraordinário interesse do cirurgião e fisiologista francês Alexis Carrel ( 1873-1944): «A Oração - Seu Poder e Efeitos» - Ed. Tavares Martins, Porto, 1945

Num tempo de total e completo assistanato - dependência subserviente do doente ao curador - quer na medicina académica quer na medicina que se diz natural - a valorização das autoterapias tem um valor pedagógico que não deve negligenciar-se.
A oração pode, em certo sentido, ser um vestígio de antigas e severas técnicas iniciáticas, perdidas na voragem de uma civilização que tem escravizado o ser humano a pretexto de o libertar. ■

CHARLES DE LAFFOREST: MECANISMOS DE AUTOREGULAÇÃO

forest-0-fv-at> sexta-feira, 11 de Outubro de 2002 – editar on line sem hesitação
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Relendo Charles de Lafforest

MECANISMOS DE REACÇÃO E AUTOREGULAÇÃO DO SER HUMANO

1 - Ou há moralidade ou comem todos. Esta a questão que se levanta quando se aponta um dos mil factores ambientais, visíveis ou invisíveis, que interferem no comportamento do ser humano, que influenciam o seu estado de saúde ou de doença.
É evidente que Charles de Lafforest, no livro «As Casas que Matam», tem razão quando invoca as radiações perigosas de carácter geotelúrico. Ele nem precisava de ocupar mais de metade do livro a convencer os cépticos. O problema não é convencer os cépticos - eles que se desembrulhem - mas o de pecar por defeito. E apontar apenas um, quando são pelo menos mil e um os factores igualmente responsáveis por doenças mais ou menos graves.
Por outro lado, se apontamos as casas e esquecemos os outros ambientes - rua, local de trabalho, transportes públicos - que igualmente condicionam de maneira negativa o nosso (bem) estar, o diagnóstico fica manifestamente incompleto. E do que se trata, ao falar de geotelurismo, é de contribuir para um diagnóstico ambiental completo, ou seja, global.

2 - Sempre que falamos de ambiente e em causas ecológicas de um fenómeno, entramos na análise global dos sistemas. O funcionamento de um sistema caracteriza-se exactamente por uma simultaneidade e sincronicidade de fenómenos, simultaneidade essa que escapa à análise habitual de carácter linear. Ultrapassa a lei de causa-efeito, embora também esteja subordinado a ela. É uma quesão de método, como diria Sartre.
E a Radiestesia Alquímica tem, pelo menos, a grande virtude de ter tomado consciência desse problema fulcral. A dialéctica yin-yang foi um esforço meritório introduzido na cultura ocidental para pensar, para conseguir pensar o duplo contraditório. O que se fez com mais fracassos do que êxitos, diga-se de passagem.
Mas sempre foi um pouco além do que tantos séculos de racionalismo linear permitiram.
Mas mesmo a diléctica yin-yang é ainda reducionista, limitada, relativamente às exigências postas pelo confronto e inter-reacção das partes de um sistema e dos sistemas entre si. O grande problema para o Ocidente, do ponto de vista metodológico, foi a proposta sistémica e o desafio de um novo paradigma a que, à falta de melhor termo, se chamou holístico, repescada a palavra da Astrologia europeia medieval. Só que, «holístico», relativamente às exigências da Radiestesia Alquímica, é ainda reducionista e limitado, como Etienne Guillé tem ocasião de referir, no prefácio ao livro de Jean Noel Kerviel, «Les Énergies Vibratoires et L'Être Humain».
3 - Só há um recurso metodológico: é recorrer à listagem de inventário e procurar não excluir nenhum elemento, nenhum factor ambiental que intervenha de facto nas múltiplas e síncronas inter-reacções do ser humano. Quando se fala em interacção - inter-relação ou inter-reacção - dos sistemas, convém imaginar a metáfora das esferas infinitamente encaixadas, pois a complexidade de um sistema reside nessa metáfora. As interacções e o princípio da ressonância cósmica universal encontram aí a sua visualização.

4 - Entretanto, o livro de Lafforest fornece indicações interessantes para o trabalho da radiestesia Alquímica, ao primeiro nível vibratório - que é o das vibrações electromagnéticas - , devendo apenas ler-se com uma certa perspectiva crítica.
«Segundo Graff - escreve Lafforest, na pg 131 - as cores, do ultravioleta ao verde, são nocivas porque as suas radiações detêm a divisão celular. Pelo contrário, as radiações do amarelo ao vermelho têm um poder excitante e activam a vitalidada da célula.» (Lafforest, 131).
Desde que se abstraia da palavra «nocivo», há informações a reter daqui: existe uma diferença vibratória, de facto, entre certas cores do espectro, sem que umas tenham que ser necessariamente «negativas» e outras «positivas»: tudo depende daquilo em que vão aplicar-se.

5 - Diz Lafforest: «Quando uma corrente telúrica que forma um campo eléctrico horizontal à superfície do solo tropeça com um campo magnético integrado por irradiação cósmica que cai verticalmente, produz na vertical do ponto de cruz uma onda poderosíssima e em extremo perigosa.» É o que na RA se conhece por «nós de Hartmann».

6 - Informações de Lafforest sobre a relação entre energias vibratórias e cancro, assemelham-se, vagamente, a algumas teses da RA. É importante, por exemplo, para a Radiestesia Alquímica, a citação que Lafforest faz de Lakhovsky, autor que também aparece referido nos livros de Etienne Guillé. Diz Lakhovsky:
«Cancro é uma reacção do organismo contra uma modificação do seu equilíbrio vibratório, sob o efeito das radiações cósmicas, quer essas radiações aumentem quer diminuam de intensidade, ou de comprimento de onda, o equilíbrio vibratório das nossas células vê-se modificado. As radiações cósmicas que sulcam o éter são em parte captadas pelo solo, já que essas ondas penetram até profundidades muito apreciáveis. As condições desta absorção modificam mais ou menos o campo electromagnético dessas radiações na superfície do solo, o qual reemite uma nova radiação. Estas radiações modificam, pois, as condições de vida da célula viva que oscila nesses campos.» (G. Lakhovsky, in «Contribuição à Etiologia do Cancro.»)

7 - A propósito de «electromagnetismo» e seu papel no desenvolvimento do cancro, Lafforest anda próximo do que a Radiestesia Alquímica firma:
«O cancro - diz ele - deriva de um desequilíbrio das células devido a uma vibração que circunda o nosso organismo e também o ambiente em que vivemos. Cada célula está rodeada de um filamento nervoso cujas minúsculas ramificações regulam a vida celular. Estes filamentos nervosos podem comparar-se a uma antena de rádio: detectam e captam as vibrações do ambiente em que vivem e retransmitem-nas aos centros vitais da célula. Estas correntes captadas pelos centros nervosos das células podem ser benignas ou nocivas, segundo os ambientes e os factos. Se são benignas como o magnetismo, dão uma nova vitalidade à vida orgânica das células; mas se são nocivas como o telurismo, ocasionam transtorno na vida dos tecidos e das glândulas - o que pode derivar em uma proliferação anárquica das células.»
A linguagem de Lafforest revela os «preconceitos» que derivam de uma visão dualista: considerando nocivas as correntes (ondas, radiações, vibrações) do telurismo, estabelece uma discriminação que, na verdade, não existe.
As energias existem e são naturalmente «neutrais» relativamente aos efeitos que provocam ou deixam de provocam no ser humano: é na quantidade e não na qualidade das energias que reside a questão.
Ao ser humano - que vive de todas as energias existentes no Cosmos, pois de contrário não existiria - compete imunizar-se, como tem competido sempre, em relação a todas as energias do universo. Não se trata de andar a fugir das energias más mas de encontrar os mecanismos de reacção que permitam ao ser humano transmutar tudo o que faz parte do seu micro e macroambiente. É uma questão de «termostato», de mecanismos autoreguladores. É uma questão de alquimia. De Metabolismo, no sentido lato da palavra.

8 - Outras citações afins da RA e do electromagnetismo no livro de Lafforest:
«Cores visíveis: violeta, indigo, azul, verde, amarelo, laranja, vermelho
« Cores invisíveis: infravermelho, negro, verde negativo, branco, ultravioleta» (Lafforest, 131)
*
«Radiação Verde Negativo - a mais curta e mais potente do universo.» (Lafforest, 131-2)
*
«Está demonstrado que o campo eléctrico terrestre horizontal inverte a sua polaridade durante as duas horas que precedem a aurora. Este campo eléctrico é normalmente negativo. Ao converter-se em positivo, na aurora, amplifica a intensidade da nocividade.» (Lafforest, 61)

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RELENDO «CASAS QUE MATAN», DE CHARLES DE LAFFOREST
LÉXICO OCORRENTE A-Z

Átrios
Cavernas
Corrente eléctrica de 220 volts
Corrente eléctrica de 180 volts
Criptas
Doenças domiciliárias
Dólmenes
Electricidade estática
Enclaves florestais
Encruzilhadas de caminhos
Exame geofísico
Feng Chui
Física microvibratória
Grande simpático - regulador das funções vegetativas
Igrejas
Lugares malditos
Ondas abstractas
Ondas estacionárias das tomadas
Ondas de pensamento
Pirâmides
Radiação verde negativo
Recantos de jardins
Recantos de parques
Templos
Terrenos impermeáveis (argilas, margas, «cretas»)
Terrenos permeáveis dieléctricos ( areias, «gravas», grés)
Túmulos

RADIESTESIA E GEOTELURISMO NA BIBLIOTECA DO GATO






MEDICINA ALQUÍMICA: O CONTRIBUTO DE ARAÚJO FERREIRA



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24-11-1998

A MEDICINAS ALQUÍMICA: CONTRIBUTO DE ARAÚJO FERREIRA

Num livro que publicou, em 1975, escrito à máquina e copiografado, o saudoso Araújo Ferreira indicou uma pista de pesquisa que este roteiro se honra de apontar e seguir.
Num trabalho chamado «Energia Cósmica», Araújo Ferreira apresenta um conjunto de temas que a ciência académica ainda não assimilou nem assimilará tão cedo. Ou não assimilará nunca.
Imagine-se o que palavras como as que se seguem pode suscitar nas prevenidas cabeças dos especialistas, que vêem sempre o mundo com o olho de trás:
Ondas cósmicas
Pirâmide de Keops
Radiestesia
Ondas de forma
Casas assombradas
Zonas de cancro
Circuitos oscilantes
Amuletos
Fetiches
Oscilações
Vibrações
Energia biológica
Onas biológicas
Vibrações biológicas

Para se aventurar a escrever sobre temas tão «estranhos», Araújo Ferreira socorre-se de alguns nomes franceses: René Barthélemy, Marcel Violet, Ménétrier, Gabriel Bertrand, Léon Vannier e, claro, do incontornável génio que foi George Lachovsky.
Tem este texto um handicap insanável: está orientado no sentido de fazer a propaganda, na revista «Viver», que ele então dirigia, de um aparelho, o «Bio-Dynamics», criado pelo eng. francês Marcel Violet e que era suposto dever entrar no mercado português ao preço de 3.750$00.
Mas se havia um óbvio interesse comercial no assunto, a verdade é o que o tema da bionergia fascinava Araújo Ferreira como fascina qualquer espírito que navegue nas águas da Naturologia e queira ir além da vulgaridade positivista da ciência académica oficial.
Aliás, esse apelo da bionergia vinha do cultivo que Araújo Ferreira fez da Acupunctura.
Ele quis traduzir em termos ocidentais a sabedoria da bioenergética chinesa. Só que, para a ciência ocidental, há dificuldades insuperáveis para conseguir estabelecer uma Bioenergética. E são elas:
- o intrínseco e crasso materialismo de toda a ciência e de toda a sociedade ocidental
- a divisão e subdivisão das ciências que tornam não só impossível como herética qualquer tentativa de síntese holística ( síntese que é a própria definição de Bionergética)
- os preconceitos positivistas da ciência académica continuam a barrar qualquer caminho de abertura, no sentido quer macrocósmico quer microcósmico (ADN molecular)
- A ausência de uma cosmobiologia ocidental, enquanto a bioenergética chinesa se abebera numa fonte que tem mais de 10 mil anos de existência...

O MATERIALISMO OCIDENTAL

Aliás, a própria concepção do «Bio-Dynamics» - aparelho com que se pretendia «vitalizar» os alimentos e água de beber - já é, em si mesmo, resultado das limitações materialistas da ciência ordinária: a corrente eléctrica e os aparelhos que a utilizam, são uma parte - magnética e electromagnética - de todo o potencial vibratório e energético do ser humano.
Araújo Ferreira foi dos primeiros a utilizar acupunctura eléctrica e laser no seu consultório mas também foi dos primeiros a fazer algumas críticas a essa «limitação materialista» que contrariava o espírito e a natureza da medicina tradicional chinesa.
Quando Araújo Ferreira e Marcel Violet falam de bioenergia, estão a falar de energia electromagnética ou corpo físico. E o corpo físico é um dos 7 corpos energéticos que, segundo Rudolfo Steiner, constituem o potencial vibratório do ser humano.
Os aparelhos eléctricos (todos os aparelhos utilizados em medicina alopática e naturopática) limitam e aprisionam o potencial vibratório do ser humano nesse primeiro corpo físico, separando-o dos outros e mutilando assim o ser humano potencialmente composto de corpo, alma e espírito.
É como precursor da moderna cura alquímica ou iniciática que devemos apreciar Araújo Ferreira e não como aquele que se aproveita da obra feita.

DA BIOQUÍMICA À ALQUIMIA DA VIDA

Mesmo como produto comercial, não está provado que o «Bio-Dynamics» não tivesse todas as virtudes proclamadas de «vitalizar» água e alimentos...
Na descrição dos metais, iões e eléctrodos que intervêm no aparelho, Araújo Ferreira acerta em cheio e as suas informações continuarão a ter pertinácia para uma ciência médica que queira abrir-se à actividade electromagnética da célula e que da bioquímica possa dar finalmente o salto para a alquimia da vida.
O cobre - diz ele - é o mais importante dos metais catalíticos, com um papel insubstituível na formação da clorofila (plantas) e da hemoglobina do sangue.
O magnésio influi sobre o tónus geral, consolida o esqueleto e regula o metabolismo do cálcio.
Níquel e zinco são reguladores do sistema nervoso.
Silício actua nos tecidos conjuntivos e cicatriciais, pâncreas, baço, fígado, suprarenais, problemas cardio-vasculares, cancro, arterioesclerose.
Ouro e prata são antisépticos e em casos de doença bacteriana ou virótica.
Vanádio age sobre a mineralização dos ossos e dentes.
Cobalto age sobre o artritismo, a circulação, a anemia perniciosa e lesões neurológicas.
Dos metais por ele citados, três são metais alquímicos: Cobre, Ouro e Prata. Faltou-lhe só citar Mercúrio, Ferro, Chumbo e Estanho para que ficasse completo o plantel dos 7 metais alquímicos.
Talvez se considerem simplistas os termos em que Araújo Ferreira fala dos elementos catalíticos.
Talvez: mas esses pressupostos levaram às 7 correntes mais importantes da medicina moderna:
- Medicina do Terreno
- Medicina Ortomolecular (Linus Pauling)
- Medicina antroposófica (Rudolfo Steiner)
- Oligoterapia (Ménetrier)
- Gnose Vibratória e Alquimia da Vida (Etienne Guillé)
- Medicina metabólica
- Alquimia alimentar (Michio Kushi)
Se a medicina, quer alopática quer naturopática, ainda não leva a sério estes dados, o problema é da medicina (doente crónica incurável) e dos doentes tratados por ela.

AS 7 MEDICINAS ALQUÍMICAS

Em todas elas são protagonistas os iões metálicos, de que a Bioquímica fala acidentalmente...
O menosprezo por estas 7 terapias deve-se, afinal, a uma razão meramente comercial: toda a terapia que for radicalmente eficaz como são essas sete terapias de terreno, tende a desaparecer de cena porque não alimenta o negócio da doença que é o negócio dos hospitais, das vacinas, das farmácias, das escolas de medicina, enfim, a engrenagem da doença a que, paradoxal e pateticamente, se continua a chamar saúde.
Quer em Alopatia quer em Naturopatia, as técnicas que recuperam a saúde serão sempre minimizadas ou marginalizadas. Tudo o que diminuir o número de doentes e a dependência dos doentes, quer em relação à Alopatia, quer em relação à Naturopatia, será menosprezado e esquecido por uma e por outra .
O princípio da «água vitalizada» comercializada por Marcel Violet e apresentada por Araújo Ferreira, é simples mas lógico e eficaz. Provavelmente iria diminuir drasticamente o número de doentes nos consultórios...


Não é abuso verbal nem metáfora que a energia cósmica seja chamada para um processo onde apenas parece haver reacções químicas.
Como o trabalho de Rudolfo Steiner (no livro «Fisiologia Oculta») e a Gnose Vibratória ou Alquimia da Vida de Etienne Guillé mostraram e demonstraram, estamos em plena era da alquimia médica, em plena era da cura iniciática, por mais atrasos de vida que se interponham no caminho entre macro e microcosmos.
O desastre das actuais medicinas deve-se, precisamente, a que doutrinas erradas se tornaram rentáveis e lucrativas para o sistema médico-farmacêutico. E só o que produz doentes é, obviamente, lucrativo e não o que drasticamente as diminui.
Quando for possível desapertar este nó que estrangula as duas medicinas - alopática e naturopática - talvez o doente seja libertado da escravidão que continua a suportar e a pagar do seu bolso, pensando que é a segurança social que paga.

ECOLOGIA HUMANA E ALIMENTAR

Pista que desafia a pesquisa é a «água das trovoadas». Diz A. Ferreira:
«Em algumas regiões do mundo é normal o aproveitamento pelos camponeses da água das trovoadas. Esta água fertiliza e acelera o crescimento dos vegetais. Diversas observações confirmam (que) a existência de radiações cósmicas absorvidas pela água.»
Ao chamar a atenção para os factores adversos do ambiente externo que «desvitalizam» água e alimentos, A. Ferreira fornece mais uma pista que não tem sido, nem de longe nem de perto, assimiladas pelas duas medicinas, Quer alopática quer naturopática: a Ecologia Alimentar, capítulo da Ecologia Humana, que se saiba não é ainda dada nas escolas médicas.
A. Ferreira aponta:
- Frigorificação de alimentos
- Água canalizada com cloro
- Água engarrafada em matéria plástica
- Fibras sintéticas na roupa
- Agricultura química
- Empobrecimento dos alimentos em sais minerais e vitaminas
Não aponta, claro, o que veio posteriormente a 1975 e que são as modas alimentares mais recentes:
- Microondas
- Hamburgers
- Congelados
Segundo A. Ferreira, a desvirtuação começa na alimentação infantil:
- Água fervida e, portanto, desvitalizada
- Alimentos cozidos, pasteurizados ou conservados e/ou em embalagens metálicas
Para uma lista mais completa, ele poderia ter acrescentado outros factores que se têm acumulado no ambiente e, portanto, na água de beber e nos alimentos :
- Pesticidas
- Hormonas
- Antibióticos
- Metais pesados
- Adubos
- Aditivos alimentares
- Alimentos refinados
- Conserva
- Metil mercúrio

O SER HUMANO É O MELHOR APARELHO

Daria certamente muita satisfação ao Araújo Ferreira saber que, pela Gnose Vibratória (Étienne Guillé) é possível ao ser humano constituir-se em aparelho biodinamizador de tudo o que toque: seres vivos, água e alimentos.
Para quem conheça a Gnose Vibratória, é fácil transferir de um metal (ou de uma cor) a respectiva carga vibratória e transmiti-la a uma água, alimento ou ser vivo que precise, assim, de ser «dinamizado».
Porque - nunca esqueçamos aquilo que todos parecem esquecer - temos eléctrodos, iões e actividade eléctrica nos nossos 600 biliões de células. Somos, portanto, o aparelho mais perfeito jamais inventado.
Lá se ia o negócio do Bio-Dynamics» por água abaixo, o que - estamos certos - não incomodaria minimamente o Araújo Ferreira, mais interessado no ser humano do que nos negócios.

CONTRIBUTO PRECURSOR: DA OLIGOTERAPIA À MEDICINA ALQUÍMICA

Ao chegar à página 63 da obra que estamos citando, Araújo Ferreira deveria revelar finalmente o que verdadeiramente lhe importa.
Não é vender o produto mas chamar a atenção para uma figura de que foi um dos primeiros a pressentir a importância : Georges Lakhovsky «um dos primeiros - conforme sublinha - a pôr em evidência as relações entre radiações cósmicas e fenómenos vitais.»
Igualmente antológico e precursor das medicinas «alquímicas» como a oligoterapia, é o texto de Araújo Ferreira que apresentamos em Anexo deste trabalho.
Passando em revista os nomes de Gabriel Bertrand, Ménétrier e Léon Vannier, deixa um resumo da matéria médica verdadeiramente precioso num curso de Naturologia.
Para um aluno do 1º ano desta escola, que só no 2º ou 3º irá poder familiarizar-se com matérias tão importantes em naturologia como são as terapias alquímicas e vibratórias, é muito conveniente que estas sínteses holísticas lhe comecem, como bússola, a indicar o caminho.
Para que isto não seja um calvário de ciências particulares de onde a vida e o ser humano se encontram totalmente ausentes.
Sendo a Oligoterapia uma etapa decisiva na medicina metabólica, na medicina do terreno e na medicina ortomolecular, não podemos no entanto esquecer que ela é apenas um antecedente das duas medicinas alquímicas modernas :
- A Antroposofia
- A Gnose Vibratória■

FRED WACHSMANN: MILAGRE E FÉ NA CURA

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23-11-1998

Assinalamos com um asterisco (*) aqueles processos de cura que a experiência já credenciou como práticas cientifica e tecnicamente válidas.
Os «processos de cura» enunciados por Fred Vasques Homem no seu livro «Milagre e Fé na Cura» (Lisboa, 1953):
Acupunctura *
Osteopatia
Vertebroterapia
Espondiloterapia
Homeopatia *
Naturoterapia**
Quiroprática
Quiromancia
Pranoterapia
Reflexoterapia **
Radiestesia
Telestesia
Antroposofia **
Treino Autógeno
Ozonoterapia
Aeroionoterapia
Christian Science
Magnetismo
Espiritismo
Astrologia
Exorcismos
Health Practitioners ou Heilpraktiker (Práticos curadores) *
Fetichismo
Kneip *
Priessnitz *

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

GAYA SEGUNDO JAMES LOVELOCK



1-3 - lovelock-1-ls-ie> terça-feira, 24 de Dezembro de 2002-scan

UM LIVRO CHAMADO «GAIA»: BIZARRIAS DO SR.LOVELOCK (*)

[«A Capital», 21-11-1987 ] - Se prosseguir a actual tendência biocida da sociedade industrial e se a crise planetária não encontrar saídas de emergência na prática sistemática das tecnologias apropriadas, a vida humana pode ser facilmente exterminada, mas as formas mais simples de vida, como as algas azuis e algumas bactérias, nada as conseguirá destruir, nem mesmo uma guerra nuclear ou o já famoso buraco de ozono na alta atmosfera da Terra.

Ao sustentar esta tese no livro "Gaia- Uma Nova Visão da Vida na Terra", editado pela Via Óptima do Porto, o cientista norte-americano, colaborador da NASA, sr. J. A. Lovelock, coloca-se na primeira fila dos Panglosses contemporâneos e presta um inestimável serviço às forças da pilhagem e da destruição do Planeta Terra.

Não deixa por isso de ser um livro provocante, este "Gaia", nome que para o autor significa "terra viva" ou "terra-como-um-ser-vivo", evidência que ele se encarrega laboriosa e exaustivamente de demonstrar.

Ao retomar um dos mitos mais interessantes da sabedoria antiga, mito que só faz sentido quando enquadrado numa concepção pan energética, como é por exemplo a do taoísmo chinês, podia parecer que Lovelock vai pôr a ciência (da arrogância) moderna ao serviço da causa ecologista. Muitos acreditaram nisso e os escaparates das livrarias ostentam hoje revistas e livros glosando o tema da "gaia" ou "terra viva".
A própria editora Via Óptima, que lançou a tradução portuguesa, talvez tivesse acreditado também que o livro de Lovelock era um bom serviço prestado à ciência libertadora da sabedoria, na linha das obras já apresentadas, como são as de Buckminster Fuller e Robert
Anton Wilson.

Mas é precisamente esta linha de fronteira subtil entre a ciência inconformista do futuro (exemplificada por Fuller ou Anton Wilson) e a ciência conformista do passado (que um Carl Sagan ilustra), a mais frequente das armadilhas que hoje se coloca mesmo aos mais avisados.

Com um poder de mistificação incomensurável, potencializado por todos os meios informáticos e electrónicos, a ciência do Establishment recupera sistematicamente, com uma minúcia patológica, as ciências livres que a vão sucessivamente contestando (como foi a Ecologia ) ou que desde o princípio do tempo já a contestavam, como é o caso da Bioenergética taoísta.

Tem algo de diabólico esta ciência perversa e estes cientistas peritos no travesti que, como Lovelock, se apresentam em defesa de uma causa ou de uma ideia com o único propósito de a destruir.

Com efeito e visto bem de perto, Lovelock consegue dar o salto por cima e colocar-se, lampeiro, com o saco fornecido de novos argumentos, ao lado dos destruidores profissionais.

Os truques ideológicos utilizados são próprios de um cientista eminente, como são sempre os cientistas na gíria dos “mass media":
a) primeiro, estabelece uma definição do conceito "vida" de tal modo lato que raia o delírio da metafísica ; se não há hierarquias na escala de complexidade da vida, e tanto vale um átomo de micro-plancton como a espécie humana no seu todo, a divina neutralidade científica é respeitada mas a defesa do humano na primeira linha de prioridades é liquidada;
b) em segundo lugar, postulado esse conceito metafísico e abstracto de "vida", Lovelock pode, ao mesmo tempo, representar-nos a sua rábula de amigo da Natureza e "cientista da Ecologia"

Com estas premissas, é fácil depois a ilação: faça a sociedade industrial o que fizer, destrua o que destruir, polua o que poluir, a "vida" permanecerá, ainda que apenas sob as suas formas mais simples e elementares daqui a milhões de anos, talvez tenhamos outra vez o homem a errar sobre o Planeta Terra.
Os Panglosses do nosso tempo , do estilo Lovelock, são macacos gozadores do próximo , como se vê.

Antecipando-se na jogada, o autor diz-se subsidiado nas investigações que fez por uma companhia petrolífera, mas pede logo a seguir desculpa como se alguém o tivesse acusado de alguma coisa.

Claro que J.E. Lovelock, como centenas de outros impolutos cientistas, é independente embora colaborador regular da NASA e não sofreu a mínima pressão de quaisquer petrolíferas, petroquímicas, celuloses, nucleares, químicas, ou etc para investigar assim como investiga em vez de assado.

O sofisma, de tão óbvio, é um pouco vergonhoso para cientista de tanto renome e gabarito. É que teorias científicas como a do sr. Lovelock não precisam de se desviar um ápice para serem conforme o sistema as quer, antes pelo contrário, o sistema quer muitos Lovelock, e por isso os patrocina, os subsidia, permitindo-lhes escreverem livros como este "Gaia", porque esses livros dão cobertura científica às teorias que transmitem a máxima das boas consciências à má consciência das petrolíferas e outras queridas irmãs das sete irmãs.

Melhor do que o sr. Lovelock inventou, ninguém poderia inventar. Ele tem mesmo o sublime descaramento de pôr a ciência moderna a comprovar a verdade dos mitos mais antigos, o que já seria proeza de longo alcance, tal como foi proeza Fritjof Capra ter dedicado a sua vida de esperto filósofo (ex-físico atómico) a demonstrar cientificamente que o
taoísmo está certo...

Mas Lovelock vai muito mais longe do que todos os seus antecessores, como cínico e sofista moderno, na tarefa piedosa de mostrar que a ciência moderna é formidável porque demonstra a verdade das verdades eternas.

Ao falar de "gaia" e ao querer que isso significa "terra viva" ou "terra-como-ser-vivo", ele dá de bandeja o melhor presente aos maiores causadores da actual crise planetária e aos maiores pilhadores dos recursos vivos da Terra.

Diz-lhes , em cifra científica, o que eles há muito queriam ouvir: a terra, como ser vivo, tem mecanismos de homeostase e reequilíbrio que permitem a continuação da vida (em sentido lato, metafísico, abstracto) por mais patifarias e destruições de ozono que os hexafluorcarbonetos todos perpetrem.

Alívio geral no quartel general das multinacionais com o livro de Lovelock: é evidente o serviço prestado por este cientista americano ao sistema que vive de ir matando os ecossistemas. De tal modo evidente que ele, autor, se justifica porque foi subsidiado e por qual das sete irmãs foi subsidiado.

Talvez o episódio do tarefeiro Lovelock não merecesse grande destaque, se não pusesse, nítido, o preto no branco e se não viesse sublinhar a irredutível oposição que existe no seio de uma instituição aparentemente homogénea, a ciência.

Não só há guerra, mas guerra de morte entre duas ciências opostas que debaixo do mesmo nome aparecem. Como exemplo acabado de travesti intelectual, Lovelock merece ser encaixilhado.
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(*) Este texto de Afonso Cautela, 5 estrelas e meia, foi publicado, com a maior desvergonha, na «Crónica do Planeta Terra», «A Capital», 21-11-1987

PADRE JEAN JURION : O MICROCHIP DO ADN MOLECULAR

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RELENDO O PADRE JEAN JURION (*)

O MICROSHIP MAIS PEQUENO DO UNIVERSO CONTÉM TODA A INFORMAÇÃO DO MUNDO

20/Setembro/1994 - 1 - Se, como ensina a Biologia Molecular, temos em cada uma dos nossos 600 biliões de células, toda a informação do mundo, passado, presente e futuro, informação herdada por tudo o que ficou registado no Ácido Desoxiribonucleico do coloide proteico, a questão da nossa ignorância altera-se. E deixa de ser uma questão de ciência, para passar a ser uma questão de consciência. Um estado. Uma mutação da alquimia celular que me permita captar a informação que existe e aguarda apenas o momento de ser descodificada. Traduzida, se quiserem. A única questão é então a de como traduzir (descodificar) a informação contida no ADN e não a de existir ou não existir essa informação. Potencialmente, nascemos sábios. Culturalmente, reforçamos a nossa ignorância, através das mais desvairadas ciências.
2 - Se dermos crédito a uma dessas ciências - a Biologia Molecular - toda a informação está gravada no ADN de uma célula, multiplicando-se, em cada ser humano, pelos 600 biliões de células de cada ser humano: só temos de encontrar a linguagem em que essa informação está inscrita, o código para decifrar esse código (dito genético). Segundo o biologista molecular Etienne Guillé, o código genético pode ser traduzido, interpretado pelo nosso segundo código genético, aquele a que ele chamou, no livro «L'Alchimie de la Vie», «vibratório», para distinguir do outro, constituído por genes de estrutura. Se temos uma hereditariedade física - diz o professor de Orsay - e se podemos admitir ser bisnetos do Macaco, do Dinossauro, da Minhoca, também não temos outro remédio senão admitir que somos netos e bisnetos de Deus, outra palavra possível para a hereditariedade vibratória. Este código genético vibratório seria revelado na heterocromatina constitutiva, o outro «braço» do metro de ADN, através da capacidade telecinética dos metais (que Guillé limita aos 7 metais alquímicos).
3 - Uma das razões pela qual a informação contida no código genético estrutural não é directamente decifrável, é que fala uma linguagem a-espacial e a-temporal e rege-se por uma lógica diferente da lógica aristotélica a dois tempos (binária), conhecida pela designação de «terço excluído». Não se rege pelo princípio linear de causa-efeito mas obedece à simultaneidade, à multiplicidade de mecanismos de reacção. Esta lógica do simultâneo e do contraditório - lógica simbólica, como alguns lhe chamam - admite o terço ou terceiro e não se fica pelos dois clássicos termos da antinomia do «sim» e do «não». Admite o «NIM» e por isso se chama «lógica do contraditório» (Stephen Lupasco, um dos autores citados por Etienne Guillé). Uma coisa pode ser, pode não ser mas pode também «ser e não ser ao mesmo tempo». Ao introduzir a Ambiguidade no pensamento do ser humano, esta lógica do contraditório deixa-o exposto aos ventos do eterno e do infinito, sem as defesas do «racional» onde esse pensamento se refugiou desde há uns milhares de anos a esta parte... Pela lógica do contraditório, tudo o que for afirmado está correcto. «Emerge» daqui outra consequência: a linguagem dos sonhos - a lógica contraditória por excelência - exprime de certo modo essa «lógica do contraditório» ou «lógica do simbólico». Todo o discurso está certo e contém uma informação: e, segundo parece, nem a «análise global dos sistemas» (constantemente citada por Etienne Guillé) o consegue decifrar. O discurso da lógica do contraditório é apenas igual a si mesmo.
4 - É o pêndulo, mais uma vez, o único instrumento de medida e leitura de que dispomos, capaz de se mover neste meio informativo polivalente. Na Simultaneidade e na Sincronicidade. Exemplo de sistema a N variáveis é o dos números do Totoloto, sistema a 56 variáveis ou esferas que, na Caixa da Santa Casa da Misericórdia, se mexem em movimentos «brownianos» indetectáveis e insondáveis pelo pensamento humano ou por qualquer máquina, mesmo electrónica, fabricada pelo pensamento humano. Capaz de pensar o simultâneo e de entrar em ressonância vibratória - síncrona - com esse sistema de 56 variáveis, será, em princípio, o pêndulo, desde que o suporte de quem o trabalha tenha a suficiente fiabilidade. Com prática e intenso trabalho dos metais, o suporte consegue essa fiabilidade, por mais estagnado ou bloqueado que esteja. A palavra fiabilidade significará então a capacidade de traduzir o que racionalmente é intraduzível. Ler o simbolismo contido num sonho é adivinhar esta ou aquela parte da informação molecular contida no ADN. Em potencial, está lá toda a informação. Trata-se, trabalhando os metais, não só de tornar fiável a transmissão dessa informação como de a traduzir para a linguagem comum a dois tempos, o sim-e-o-não.
5 - Estes são, porventura, alguns dos motivos que tornam os textos de radiestesia alquímica «confusos». Uma das expressões infelizes, mas muito usadas, é certamente a de «método global da análise dos sistemas». Se é global não é analítico... Não há forma global de analisar, porque a análise, em princípio, contraria o global. O que há é uma forma de traduzir (descodificar) algo de global (e que só tem sentido nas suas interacções múltiplas) para a nossa parcelar (e dual) visão racional das coisas. Enquanto tivermos 2 cérebros, dois olhos, dois ouvidos, dois ADN's, dois braços, duas pernas, dois rins, duas aurículas, dois ventrícolos, dois pulmões, a nossa constituição é espectacularmente dual. Mas enquanto tivermos um terceiro olho e pudermos fazer «emergência» de um terceiro termo que supera dialecticamente os dois termos contrários, há a esperança de podermos percepcionar o que até agora permanece informação oculta potencial no nosso ADN. A informação do código hereditário não é de lógica dual e se fosse não poderia estar contido num micro-ship infinitamente infinitesimal(passe a propositada redundância) como é o ADN. Mas é o pêndulo e só o pêndulo, por ressonância vibratória, o único instrumento capaz de ampliar, ou amplificar, 600 biliões de vezes esse micro-ship infinitamente pequeno do nosso ADN. Talvez seja este número o que explica a possibilidade que o pêndulo tem de conhecer e saber o que o nosso cérebro não poderia nunca saber. Tudo se passa, de facto, ao nível do infinitamente pequeno da célula. Mas como «os extremos se tocam», é infinitamente provável que o infinitamente pequeno da célula vá tocar o infinitamente grande do Cosmos (o Universo seria então esférico). O que torna um pouco mais verosímil a informação passada por Etienne Guillé de que existem genes cósmicos. E de que o gene do cancro está simultaneamente no Cosmos. «Todos temos a informação do Cancro», dizem-nos com ar de ameaça.
6 - Aliás, não há muito a «compreender» espacialmente nestas questões: e o erro mais frequente, em radiestesia alquímica, é querer que as várias matérias encaixem logicamente umas nas outras. Elas encaixam, sim, mas segundo o modelo «esfera de areia» e respectivas interdependências (interacções) verificadas entre os milhões de grãos de areia quando essa esfera é posta em movimento. É o modelo das esferas da Santa Casa da Misericórdia...todas as noites na televisão. Só por uma questão didáctica a radiestesia espacializa, em múltiplos diagramas, as matérias a dar. Mas nada disso existe no espaço. E por isso esses esquemas ou diagramas não têm entre si articulação possível, coerente, lógica. São plataformas - setups - no «racional» para chegarmos à informação do irracional. Essa irracionalidade deveria ser assumida (mais do que é) nos livros explicativos da radiestesia alquímica. É confortável, para o Aprendiz, ver que há uma hierarquia cósmica que vai desde o Canal Cósmico até ao Ser Humano. Mas esta espacialidade é ilusória, é uma construção mental do nosso racional, uma construção racional do nosso mental, porque a realidade vibratória existe fóra do espaço-tempo, não está submetida, tal como a informação quântica não está, às leis lineares do espaço e do tempo. De causa e efeito.
7 - Perante os diagramas que nos são fornecidos nos livros de radiestesia alquímica, só teremos que «decorar» sem tentar racionalmente perceber. E ter fé de que no inconsciente, no ADN molecular, tudo faz sentido. Só podemos interrogar o pêndulo. E ele - que se move também no espaço sem espaço e no tempo sem tempo - no absoluto? - irá tentar extrair um caminho, uma linha coerente no meio de N variáveis. Os sistemas vivos, por exemplo, só têm sentido e só existem «vivos» nessa globalidade. Nessa interdependência de todas as partes. Nessa inter-relação e inter-reacção. Analisados, morrem. Para detectar um fenómeno vivo, não podemos analisá-lo. Analisá-lo é matá-lo. «Análise global dos sistemas», enfim, é uma designação infeliz adoptada pela radiestesia alquímica, a partir do livro de Louis Bertalanfy.
9 - A aprendizagem de uma língua é um bom exemplo do que se tem estado a dizer: postulada a informação molecular contida no núcleo da célula, todas as línguas estão lá contidas. A aprendizagem de uma língua, como de qualquer outra matéria, não é mais do que um «acordar» dessa informação previamente ali contida. Não aprendemos nunca nada. Apenas recordamos Apenas acordamos o que potencialmente existe em nós. Por isso em radiestesia alquímica se fala tanto em «desenvolver potencialidades». Oxalá esse princípio fosse sempre bem compreendido por todos os que a praticam.
10 - A distinção entre memória e imaginação está claramente descrita pelo Padre Jean Jurion, radiestesista e autor do livro «Radiésthesie - Techniques et Applications» (*). Depois de lembrar que a hereditariedade «psíquica» (a que chamaríamos, em radiestesia alquímica, vibratória) não respeita apenas ao indivíduo mas ao grupo social, ao grupo regional e à raça, Jurion esclarece que «essa representação do mundo não está armazenada pelos neurones como um objecto qualquer», porque, como diz, o cérebro é capaz de uma actividade autónoma: pode reproduzir uma actividade passada, que é a memória, mas pode ser constantemente «criador» - e é a «imaginação» - aquilo a que, em Radiestesia Alquímica, se chama «função emergente». Também o que se chama «instinto» e «inconsciente», em psicologia clássica, está contido nesta explicação. Um radiestesista em actividade terá mais o aspecto de quem se guia (deixa guiar) pelo instinto do que pela razão - que é toda a superestrutura, em princípio falseadora, da cultura, educação, etc. Do que se trata, em Radiestesia Alqímica, com o pêndulo, é de regressar a antes da superestrutura. Por isso se diz que o «pêndulo é um inconsciente ambulante». Segundo esta «psicologia dinâmica» do Padre Jean Jurion, trata-se, com o pêndulo, de desenvolver, tanto como o raciocínio e a atenção - funções da vontade -, as outras funções que não dependem da vontade: o instinto, a intuição, a imaginação, a inspiração, a associação de ideias, o inconsciente, a capacidade de ver, sentir, ouvir para lá do ver, sentir e ouvir habituais...
11 - Utilizar o pêndulo na mesma disposição de espírito com que se usa o I Ching, é uma opção viável e, ao que penso, correcta. Como diz o padre Jean Jurion, «não se trata de redescobrir pela radiestesia o que já está adquirido como quem «arromba portas abertas». Segundo Jurion, o papel da radiestesia é outro: «ela não pretende substituir, nem mesmo ignorar, a bagagem científica e a experiência adquirida da técnica, ela não é a negação dos estudos, nem da investigação científica mas, graças à sua qualidade fundamental de teste, é um guia e um meio de aperfeiçoamento ao valorizar os meios de conhecimento.»
O pêndulo revela a sua específica função de «navegar no contraditório», de «navegar no simultâneo», nos momentos indecisos - os embaraços da escolha - que são os momentos em que, perante N variáveis, alguém tem de escolher uma de diversas variáveis. «Essa apreciação dos diversos elementos de pesquisa - lembra Jurion - é muitas vezes extremamente delicado, de forma que se pode chegar a conclusões diferentes, aparentemente tão válidas umas como outras.» Funciona assim como «tira-teimas» em casos de difícil decisão. «O pêndulo é - diz Jurion - como um «cérebro electrónico» que considerasse todos os parâmetros, não apenas os parâmetros descobertos pelo técnico, mas ainda aqueles que não pode avaliar ou que puderam escapar-lhe.»
12 - Questão de fundo, em radiestesia, é a da «sensibilidade» ou «insensibilidade» do sujeito em relação ao ambiente. Quando alguém nos passa à frente, numa bicha, sem se aperceber da nossa presença, pensamos com certeza que esse alguém é como se estivesse «insensível» ao que o rodeia, já que nos ignora. É como se estivesse cortado do seu contexto. As vias místicas conduzem a este tipo de autismo. A esta atenção interiorizante. O próprio yoga, que seria etimologicamente uma religação, pode levar, segundo temos visto, à mesma insensibilidade do meio circundante e, portanto, a uma desligação do meio. Se bem entendemos a radiestesia, como técnica de apurar a sensibilidade ao subtil, ela não pode levar a situações de autismo mas, pelo contrário, a uma hipersensibilidade das nuances da realidade. Em radiestesia, é fundamental que as informações fluam e passem. O contrário nega a radiestesia. Sempre que há bloqueio de informação - boas ou más - a radiestesia nega a sua essência. Há quem, em radiestesia, se preserve relativamente às informações que a priori considera negativas ou nocivas. Se postularmos, como fundamental, o princípio da transformação alquímica das informações, indesligável da radiestesia, não se trata de fechar portas à informação - mesmo as classificadas de más - mas de estar, por alquimia molecular, apto a transmutá-las: as boas e as más. A única «discriminação», em radiestesia, será nos níveis de frequência vibratória: o progresso em radiestesia verifica-se na sensibilidade a frequências vibratórias cada vez mais altas, aquelas que, no senso comum, reproduzido por Jurion, serão «as mais fracas», assim classificadas de «mais fracas», porque são as que uma sensibilidade deseducada capta, obviamente, com menos facilidade. Mais fracas para as fracas sensibilidades, elas são evidentemente as mais fortes para as sensibilidades mais fortes. Mais uma vez se verifica uma constante em radiestesia: as informações que recebemos do Cosmos são lidas por nós invertidamente. Por isso chamamos «mais fracas» às energias de mais alta frequência...
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(*) «Radiésthesie - Techniques et Applications», Belfond - Paris, 1976 na tradução portuguesa:«A Radiestesia - A Vida e os Campos Magnéticos» - Publicações Europa América - s/d