segunda-feira, 4 de outubro de 2010

VIEMOS DAS ESTRELAS


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25-10-1996

 DOMINIQUE SIMONNET
 A MAIS BELA HISTÓRIA DO MUNDO
 ED. GRADIVA, 1996 (Novembro)

Habituado como jornalista a descodificar o discurso dos especialistas em diversas matérias científicas, Dominique Simonnet - chefe de redação da revista «L'Express» - «obriga» os seus três entrevistados a fazer-se entender por toda a gente.
Resultado: uma abordagem globalizante mas de contornos muito precisos sobre três fases fundamentais da génese cósmica: universo, vida, ser humano.
Este é o quadro de fundo em que os dados particulares da análise científica ganham sentido e significado. Livro acessível a todas as idades e diversas formações académicas, serve sempre como introdução filosófica às escolas e disciplinas que se ocupam da «história mais maravilhosa»: de onde viemos? Quem somos? Porque estamos aqui? Em aberto fica apenas o «para onde vamos», o que é já outra história.
A ciência, desta forma, ocupa-se dos temas eternos que só a metafísica ou a religião tinham abordado. Com um inesperado poder de síntese, os três homens da análise científica ocupam-se do que nos preocupa no dia a dia, falando embora em termos de anos-luz de distância ou de milhões de anos de vida cósmica. Com a ajuda de Hubert Reeves, Joel de Rosnay e Yves Coppens, o macrocosmos aproxima-se vertiginosamente (ou perigosamente, conforme a perspectiva) do microcosmos.

Hubert Reeves, astrofísico, ensina cosmologia em Montréal e Paris. Obras suas editadas pela Gradiva: « Um Pouco Mais de Azul», «A Hora do Deslumbramento» , «Últimas Notícias do Cosmos»
Joel de Rosnay, antigo director do Instituto Pasteur, director na Cidade das ciências, é autor de «A Aventura do Vivente». Seu título publicado em português: «O Macroscópio».
Yves Coppens , professor no Colégio de França, co-descobridor de Lucy, é o autor de «O Macaco, a África e o Homem».
Dominiqe Simonnet, chefe de redacção-adjunto do semanário «L'Express», autor de «Vivam os Bébés» e das séries televisivas «Drôle de Planète».

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SUBLINHADOS DO LIVRO «A HISTÓRIA MAIS MARAVILHOSA DO MUNDO»

Todos os organismos são feitos de carbono, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio e a sua fonte de energia, o sol.
Joel de Rosnay

O carbono (...) pode conduzir os electrões de ponta a ponta das suas cadeias, o que de certa maneira prefigura as redes nervosas e as redes de comunicação electrónicas.
Joel de Rosnay

Outrora não se sabia que as moléculas eram feitas de átomos nem que as células eram feitas de moléculas.

Um organismo composto de células especializadas resiste melhor do que um conjunto de células idênticas, porque pode responder de diferentes maneiras às agressões do ambiente, o que lhe dá mais hipótese de sobrevivência.
Joel de Rosnay

Os sistemas monolíticos acabam sempre por desaparecer.
Joel de Rosnay

Um cristal não vive, reproduz-se mas não fabrica energia.
Joel de Rosnay

Um organismo vivo é um sistema capaz de assegurar a sua própria conservação, de se gerir a si próprio e de se reproduzir.
Joel de Rosnay

Somos verdadeiramente feito de poeira das estrelas.
Hubert Reeves

A centena de elementos atómicos que conhecemos na natureza, foram produzidos nas estrelas.
Hubert Reeves

CIRCUITOS OSCILANTES DE LAKHOVSKY




1-3 - lakhovsky-md-1-3>sexta-feira, 7 de Novembro de 2003 lakhovsky-1> antologia - bodymind - gato das letras

 A VIDA É OSCILAÇÃO (*)
A NOSSA VIDA É UMA OSCILAÇÃO CELULAR

(*) Este texto do acupunctor Araújo Ferreira foi publicada na obra por ele realizada e policopiada com o título «Energia Cósmica». Tal como Lakhovsky, é também Araújo Ferreira um nome esquecido que a alquimia ortomolecular irá cada vez mais relembrar à medida que se caminha para o paradigma inelutável da viragem cósmica (micro e macrocósmica). A biocosmologia está aí e só espera que a descubram.


«O grande físico e biólogo francês Georges Lakhovsky foi um dos primeiros a pôr em evidência as relações entre as radiações cósmicas e os fenómenos vitais.
Estas ondas, em virtude da sua enorme penetração, invadem o meio em que vivemos e bombardeiam os nossos tecidos de modo contínuo. Por seu lado todos os seres vivos emitem radiações e são capazes de receber e de transmitir ondas.
Georges Lakhovsky foi o primeiro cientista a dar à célula, isto é, ao elemento constituinte dos tecidos dos animais e vegetais, um significado completamente novo. Demonstrou que a célula é um pequeno oscilador e ressoador eléctrico cuja vibração é alimentada pela energia irradiada das ondas radioeléctricas que inundam a atmosfera.
Em poucas palavras, o que é a célula, esta parte infinitesimal do nosso corpo?
Esquematicamente (ver imagem que deve estar em acetato) é um protoplasma envolvido por uma membrana celular. Neste protoplasma está mergulhado o núcleo formado por filamentos tubulares ( cromossomas) que contém um líquido condutor de electricidade à base de sais minerais e envo1vido por uma matéria isoladora, formando as-sim o conjunto um circuito aberto. Desta forma descrita, a célula deve ser considerada como um circuito oscilante aberto, microscópico, embora.
Sabemos, com efeito, que todo o condutor isolado é susceptível de oscilar se é excitado por uma radiação exterior correspondente ao seu comprimento de onda própria que, e só ela, o faz vibrar em ressonância.
A célula , portanto, lembrando o circuito oscilante de Herz, é um verdadeiro circuito e1éctrico dotado de indução própria e de capacidade e, por consequência, susceptível de oscilar e de ressoar a uma frequência muito elevada.
O filamento em forma de espira do núcleo, constitui a bobine de indução e a capacidade, entre as duas pontas do filamento em si, uma espécie de condensador.
Segundo Georges Lakhovsky, a vida é constituída por oscilações de células e, consequentemente, nasce da radiação e continua dependente da radiação.
Outros grandes astrofísicos estudaram minuciosamente as radiações denominadas “ondas cósmicas, telúricas, electromagnéticas, electrostáticas”, etc... que contêm todos os comprimentos de ondas, ondas que vão desde a mais ínfima à maior. É dentro desta gama de radiações que todos os elementos da célula encontram a sua frequência de ressonância..
A harmonia das vibrações celulares assegura funções vitais normais; o desequilíbrio destas vibrações, para causas externas ou internas, cria estados mórbidos que podem dar lugar à acção dos micróbios patogénicos, espécie de guerra de radiações, como justamente a denominou Georges Lakhovsky. Com efeito, o micróbio, constituído de uma só célula, infinitamente pequena, e ela também emissora de ondas, perturba o equilíbrio vibratório das células sãs com que se encontra em contacto.
Nesta “guerra das radiações”, se as radiações das células microbianas se sobrepõem «interferindo” , surge a primeira manifestação desse equilíbrio oscilatório que é a febre - fenómeno tão frequente mas cheio de mistério na sua origem.
Georges Lakhovsky explica assim:
«Sabe-se que a corrente eléctrica que atravessa um condutor desenvolve calor, maior ou menor, em função da resistência que encontra. Na célula humana dá-se o mesmo fenómeno, por causa da resistência oposta pelo filamento contido no núcleo. Quando esta resistência varia (por causa mórbida ou microbiana), produzem-se variações de temperatura no organismo, donde resulta a febre e a hipotermia.
«As grandes elevações de temperatura ( acima de 40 a 41 graus C.) diminuem a qualidade isolante do filamento do núcleo, chegando mesmo a provocar a sua fusão e, em consequência, a destruição do isolante. Com o isolador destruído, a célula não pode oscilar mais e morre. É a morte.
«Parece pois, que, uma terapêutica elementar consiste em assegurar ao nosso organismo uma oscilação celular normal permitindo-lhe lutar com armas iguais, senão superiores, às do micróbio patogénico.»

TRÊS PRINCÍPIOS DE GEORGES LAKHOVSKY

«Georges Lakhovsky concentrou o seu pensamento e investigações teóricas e práticas nestes três princípios:
a vida nasce da radiação;
a vida é mantida pela radiação;
a vida termina pelo desequilíbrio oscilatório.

«Concebeu então pequenos aparelhos muito simples, constituídos por uma espiral de fios polimetálicos convenientemente isolados mas formando um circuito aberto (sob a forma de colares, braceletes, cintas, ligas; etc.), susceptíveis de constituir circuitos oscilantes perfeitos sob inf1uência das ondas cósmicas, ondas electromagnéticas de vida, agindo por ressonância ( tal como os condensadores, transformadores, amplificadores) sobre a nossa oscilação celular.
Reequilibrada, tonificada, revitalizada, a nossa oscilação celular pode então dominar sem dificuldades os elementos patogénicos que a assaltam.
Verifica-se que o benéfico efeito destes circuitos oscilantes não se manifesta com a mesma rapidez em todos os seus portadores e pode mesmo, em certos casos, ser muito lento.
No seu livro « La Matière», Georges Lakhovsky analisou as causas dessas diferentes formas de actuação que resumimos:
«Sabe-se que existem 92 corpos simples e que cada corpo simples é composto, ele mesmo, dum certo número de átomos. É assim, que a molécula do ferro contém 26 átomos, a molécula de níquel 28, a molécula de cobre 29, a de zinco 30, a de alumínio 31, a da prata 47, a do ouro 79, etc.»
Ora cada substância emite uma radiação específica que é função do número de átomos da molécu1a que contem esse corpo, caracterizado pelos raios da ”radiação do espectro”. Segundo este princípio, cada átomo, cada electrão, cada positrão, cada unidade de matéria se identifica com uma radiação condensada. Assim, o ferro, que tem 26 átomos por molécula, emite uma radiação correspondente aos seus 26 átomos, etc.
Pode pois, como Lakhovsky, admitir-se como lei da natureza que toda a substância do universo é produto duma materialização por irradiação”. Da mesma para os astros que para os átomos ou para os electrões Por extensão, em consequência, somos levados a admitir que todos os minerais que compõem o nosso organismo são igualmente o produto duma materia1ização por radiação. Se acontece ao nosso organismo perder certas destas substâncias essenciais, em consequência de desmineralização, pode resultar daí um desequilíbrio oscilatório das células, acarretando consequências mais ou menos graves.
Os circuitos oscilantes apresentados sob a forma de braceletes, colares, cintos, etc. têm por fim restabelecer o equilíbrio celular comprometido.
Mas aqui, pode interferir a natureza do terreno sobre a qual vivem habitualmente os portadores do circuito, constituição geológica que pode activar o efeito do circuito, ou retardá-lo consideravelmente. Por exemplo um terreno condutor ( argila plástica, marga, cré, etc.), activa os efeitos do circuito, enquanto que um terreno isolador ( argila arenosa, areia, granito, etc), os atenua. É por essa razão que cada terreno, segundo a sua natureza, “materializa” nos nossos tecidos os minerais de que necessitamos, em diferentes proporções, ora excedentárias , ora deficitárias e das quais resulta um desequilíbrio”
Foi a partir destas observações que Georges Lakhovsky pensou que, utilizando circuitos formados por condutores contendo metais de todas as espécies, obter-se-ia a produção duma materialização uniforme de todos os minerais que fazem falta ao organismo. Criou então para os seus circuitos oscilantes um condutor polimetálico composto de numerosos elementos, que por uma radiação específica e suas harmónicas, cobrem toda a gama do espectro das radiações.
É desnecessário acrescentar que os princípios que acabamos de enunciar se aplicam indiferentemente ao mundo animal e ao mundo vegetal.
Todas as teorias de Georges Lakhovsy que estamos divulgando de forma tão resumida, foram objecto de importantes comunicações às Academias de Ciências de numerosos países ( desde 1926 que os primeiros trabalhos de Lakhovsky começaram a ser conhecidos), todas provando a exactidão das respectivas teorias, ainda não refutadas até hoje.
São também conhecidos os trabalhos de Lakhovsy sobre génese e tratamento do cancro, doença que filia num desequilíbrio eléctrico da célula: faltando a estas ou recebendo ondas diferentes das que são precisas a cada um dos pequenos elementos que a constituem, para funcionar correctamente, entra em curto-circuíto o conjunto, etc, etc..
Na sequência destas teorias, concebeu um emissor especia1 de ondas radioeléctricas que utilizou com resultados notáveis em tratamentos dos mais diversos casos, particularmente num hospital francês onde só chegam os casos classificados de perdidos.
O que é de estranhar ( para alguns) é que a chamada Medicina Oficial não tenha pegado nos trabalhos e aparelhos de Lakhovsky com o interesse e entusiasmo que qualquer leigo neles vê.
Pode o bio-oscilador descoberto por Lakhovsky não ser definitiva solução para a prevenção, melhoria ou cura do cancro. Pode não ser. Mas a bomba de cobalto e os farmo-químicos utilizados até hoje pelos grandes centros de tratamento, oficiais ou não, também o não são de certeza. »
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(*) Este texto do acupunctor Araújo Ferreira foi publicada na obra por ele realizada e policopiada com o título «Energia Cósmica». Tal como Lakhovsky, é também Araújo Ferreira um nome esquecido que a alquimia ortomolecular irá cada vez mais relembrar à medida que se caminha para o paradigma inelutável da viragem cósmica (micro e macrocósmica). A biocosmologia está aí e só espera que a descubram.

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LEGENDA PARA A FIGURA (ESQUEMA DA CÉLULA) QUE APARECE NA PÁGINA 63 DA OBRA DE ARAÚJO FERREIRA, DE ONDE TRANSCREVEMOS O CAPÍTULO SOBRE OS CIRCUITOS OSCILANTES DE GEORGES LAKHOVSKY

Aspecto esquemático dos elementos que compõem uma célula. A célula é o alicerce de toda a vida. Os organismos mais primitivos são constituídos por uma única célula que tem a capacidade de respirar, alimentar—se e reproduzir—se.
Do ponto de vista físico, todos os elementos celulares, comportam—se como osciladores electromagnéticos. A célula lembra, pois, um circuito oscilante de Hertz, verdadeiro circuito eléctrico dotado de self—indução e capacidade cuja actividade é sustentada pela energia exterior que o faz vibrar em ressonância.
Segundo as teorias de Georges Lakhovsky, a célula, base de toda a vida animal e vegetal, deve ser conservada co-mo um circuito sustentado pela energia radiante das ondas cósmicas, de função vitalizante, que nos rodeiam, mas de que ainda ignoramos tudo, ou quase tudo.

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BIBLIOTECA DO GATO - OBRAS DE GEORGES LAKHOVSKY


Em 28 de Abril de 2002 existem na Biblioteca do Gato, os seguintes títulos:
Georges Lakhovsky - Longevité - L'Art de Vivre Vieux Sans Souffrir - Ed. Hachette - Paris - 1938
Georges Lakhovsky - La Terre et Nous - Ed. Fasquelle - Paris - 1933
Georges Lakhovsky - La Science et le Bonheur - Longevité et Immortalité par les Vibrations - Ed. Gauthier- Villars - Paris - 1930 ■