sábado, 7 de agosto de 2010

MACRO/MICROCOSMOS:O MESMO INFINITO



[Texto escrito sobre o capítulo IV do livro «L'Énergie des Pyramides et L'Homme»( Ed. L’Originel, Julho 1990]

1-5 - daa- 0 > daa-1> daa-2>adn> - diário de uma descoberta - confidências de um aprendiz - relendo etienne guillé

MACRO/MICROCOSMOS:O MESMO INFINITO

UM MAR DE DÚVIDAS PARA ENCONTRAR A FÉ


SV+EV=FE (FUNÇÃO EMERGENTE)

Lisboa, 20/Março/1993 - Existe um universo vibratório autónomo? Matéria e Espírito são separáveis? Nesse caso a verdade está no dualismo (na dualidade) e não no monismo? Ou existe na verdade um só mundo mas esse mundo é o mundo quântico vibratório, de que a matéria é apenas uma aparência que facilmente se desfaz?
Quem leia Etienne Guillé mas sem estar na disposição de aceitar as suas teses, poderá dizer que admite a existência das energias vibratórias mas que estas são pura e simplesmente produto, resultado do suporte material a que E.G. chama «suporte vibratório». Para os que não acreditam no espírito, porque não acreditam em Deus, tudo é matéria e, portanto, as energias vibratórias, a existirem, são matéria também.
O que haverá então nos textos de Etienne Guillé capaz de convencer os mais cépticos de que as energias vibratórias são um mundo, um universo completamente autónomo da matéria? Ou, macro e microcosmos, embora se espelhem um ao outro e se interpenetrem, são duas realidades diferentes e não uma só?
Para já, localizamos apenas duas interrogações que não fazem, portanto, prova afirmativa: uma na página 170 e outra na página 172. Resultará, provavelmente, apenas a propriedade «emergente» da matéria viva para provar, sem lugar a dúvidas, que Deus existe, quer dizer, que as energias vibratórias são uma realidade e, portanto, o suporte outra realidade.
Quer dizer: se não existe apenas matéria, a arquitectura piramidal que nos é proposta por Etienne Guillé, inspirado nos ensinamentos do Antigo Egipto, seria a estrutura invisível do invisível. Nesse caso, a existência ou não existência das pirâmides seria a única prova de um mundo invisível autónomo.
Se a ciência insiste no paradigma monista da matéria e rejeita o paradigma dualista do Espírito-Matéria, ou na tripartição Corpo-Alma-Espírito, talvez não seja por mal: mas porque não teve, até hoje, argumentos fortes que o demonstrassem. É toda a questão da Fé que reside aqui. Se há quem pense no suicídio e que o suicídio é saída para a chatice de viver, é porque não conseguiu ver provado, cientificamente digamos, que existe Espírito e portanto Eternidade e portanto Deus. Toda a tragédia do homem residiria assim na sua falta de Fé. Na falta de argumentos para justificar a Fé. Daí a importância que este aspecto da obra de Etienne Guillé fique claramente exposto. Quando julgamos tocar essa prova, com a «função emergente» da matéria viva, assaltam-nos dúvidas.
O que é detectado - dirá o Céptico - pelo pêndulo, pelo método das cristalizações sensíveis, pela electrobiofotografia derivada do efeito Kirlian e por todas as técnicas de radiestesia, podem ser, afinal e ainda, energias, informações vibratórias derivadas da matéria. Aliás, a distinção entre «informação», «energia» e «energias vibratórias» não é suficientemente clara em Etienne Guillé para extirpar as dúvidas que impedem a Fé de se implantar.
Talvez apenas um novo dado, introduzido por Etienne Guillé, seja capaz de realizar esse milagre: é esse dado a noção de potencial, relacionado com uma escala crescente de frequências vibratórias. Mas enquanto o Aprendiz, o experimentador, tiver apenas acesso à medição de frequências vibratórias entre o Metal (N8), o Vegetal (N16), o Animal (N24) e o Homem (N32), ou seja, enquanto só puder comprovar, com o Pêndulo, a existência da imanência material, poderá continuar duvidando de que, para lá dessa escala, existem Anjos, Arcanjos, Alma espiritual e Buda (N56).
Mais uma vez só lhe resta acreditar em E.G. sem poder, por si, comprovar. Talvez por isso o trabalho de iniciação seja fundamentalmente um trabalho para (re)conquistar a Fé, perdida no tempo em que a Humanidade, sob o império da Era dos Peixes, esteve no mundo denso da matéria condensada. Mesmo a propriedade da matéria viva, tão enfatizada por E.G., que consiste em «mudar as frequências de vibração» (EPH, 178) da matéria inerte, será suficiente para provar a existência de um mundo vibratório autónomo e que continua a existir para lá da morte física? (Porque a questão continua a ser, como é óbvio, a da Morte: sempre).
Um patamar de ambiguidade poderá surgir aqui com uma pergunta: se os coloides da macromolécula têm a capacidade de aumentar a sua energia vibratória (o que não é dado, por exemplo, aos metais...que, no entanto, também vibram), porque não hão-de as plantas e animais poder aumentá-la também? Porque EG diz que esta «faculdade de aumentar a frequência vibratória» é da matéria viva e não apenas do ser humano. Logo, é também do animal e da planta. Nesse caso, surge outra big questão: de que forma o animal e a planta podem aumentar a frequência e aspirar, portanto, a cumprir o potencial que lhes falta para ser Buda? Será que a Planta, por exemplo, evolui, deixando-se comer pelo animal? E o animal deixando-se comer pelo homem?
Será a «Alquimia alimentar» que realiza aqui a «transmutação da matéria», o que E-G. chama (EPH, 179) a «capacidade de alquimizar a matéria inerte»? Mas o Aprendiz de formação materialista não se dará por vencido e dirá ainda: «Sim senhor, a matéria viva tem a capacidade de «alquimizar a matéria inerte». É o que se passa com a «alquimia alimentar». Mas isso, essa capacidade contém-se na própria matéria viva, sem necessidade de apelar para «energias cósmicas ou de mais alta frequência».
Tudo começa e acaba com a célula. Mesmo Jung, ao inventar o «inconsciente colectivo», não estava dizendo que tudo se passa num único mundo - o psíquico - sem necessidade de postular mais nenhum? Psiquicamente, a matéria terminaria no «inconsciente colectivo» - panpsiquismo - e é já dar-lhe uma latitude bastante grande... «Mais do que isso, nada...»: será o parecer de um psicologista nato inveterado. Restam talvez e apenas para convencer o Céptico a «memória da água» e os «suportes biológicos do electromagnetismo», citados por E.G. na página (EPH) mas desgraçadamente não desenvolvidos.

daa-2> diário de um aprendiz

INTUIÇÕES AC DE RADIESTESIA ALQUÍMICA

Os conceitos entre as várias ciências humanas transformam-se em metáforas e carregam-se, tal como os símbolos e os mitos, de informação. São exemplos de metáforas, conceitos como: inflação, alergia, mitos, religião, saúde, cobaia. -> Ver «conceitos alargados» [1989]

Admitir que existe o insólito, inexplicável ou incrível é admitir um de dois fracassos: ou a Ordem do Universo não existe e, nesse caso, como se explica que tudo exista? Ou a ciência que se propõe tudo explicar, não consegue - por qualquer defeito de raiz, incapacidade, vício ou miopia - tudo explicar. Dado que o Universo, após milhões de anos, continua a girar e em ordem, só fica a segunda hipótese: a ciência não chega para explicar e então rotula de inexplicável aquilo que não consegue explicar. [sem data ]

VAMOS CONHECER AS ENERGIAS



1-10 - ficha-1-3> quarta-feira, 25 de Setembro de 2002 – não será dos piores este merge que hoje restaurei – é possível que tenha coisas aproveitáveis num eventual ciclo de iniciação – o que é preciso é arranjar alibis - 29511 caracteres - merge doc de 3/4 files wri à volta de cura iniciática e de leituras sobre iniciação, nomeadamente rudolfo steiner e pierre weil - linha DNA/FV - bibliografia já não aparece repetida, atenção

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VAMOS CONHECER AS ENERGIAS

NOOLOGIA GERAL - FICHAS DE ESTUDO

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GLOSSÁRIO DAS ENERGIAS

Falando de iniciação e de energias que intervêm na iniciação, podemos indicar, nesta Ficha, uma primeira lista de palavras-chave que, tal como indica o programa de matérias, é um dos itens obrigatórios da cadeira de Noologia.
Este glossário será o fio de continuidade que irá dando sequência ao curso, ficha após ficha, tema após tema, item após item.
No capítulo «Cura Iniciática, Reacções curativas, Medicina e Magia» podemos, desde já, avançar algumas expressões-chave que intervêm no processo iniciático e que o estudante poderá aprofundar consultando bibliografia indicada , ou descoberta por si, e/ou um bom dicionário de matérias noológicas, de que serão indicadas também algumas sugestões entre a bibliografia disponível no mercado editorial.
Podem iniciar a vossa própria lista de A a Z:
Alergia (Menetrier)
Anafilaxia/Imunidade
Anergia (Menetrier)
Arrogância (Michio Kushi)
Aura ( R. Steiner)
Biótipos (Vários autores e sistemas)
Ciclos viciosos
Ciência espiritual (R Steiner)
Clarividente (Vulgo)
Cura iniciática (AC)
Devoção ( R. Steiner)
Diáteses (Menetrier)
Efeitos e ciclos perversos (Medicina tradicional chinesa)
Energias perversas (Medicina tradicional chinesa)
Enxofre filosofal
Enxofre metal
Experiência interna (R. Steiner)
Fases alquímicas
Gnose Vibratória (EG)
Iatrogénese ( Ciência vulgar)
Mundos superiores (R. Steiner)
Mutação
Predisposições
Psicostasia (Livro dos Mortos Egípcio)
Qualidade noética (W. James)
Reacções curativas (Hipócrates)
Segunda Morte
Stresses positivos (Etienne Guillé)
Trabalho interior (R. Steiner)

FRASES ESCOLHIDAS

«Os sentimentos são a nutrição da alma , tal como os alimentos são a nutrição do corpo» (R. Steiner)
«O monge medieval , na escuridão da sua cela e o eremita na sua caverna, faziam uso , não de substâncias psicadélicas mas de:
- isolamento sensorial
- privação do sono
- disciplinas meditativas
- jejuns
Para provocar alterações bioquímicas e abrir as porta dos níveis mentais inconscientes (pg. 88-89)

OBRAS DE STEINER QUE CONVERGEM NO TEMA INICIAÇÃO:

- Os Graus do Conhecimento Superior- O Caminho Iniciático da Imaginação, da Inspiração e da Intuição
- O Conhecimento Iniciático -As vivências supra-sensíveis nas várias etapas da iniciação
- O Limiar do Mundo Espiritual - Considerações aforísticas
- A Ciência do Oculto
- A Direcção Espiritual do Homem e da Humanidade
- Um caminho Para o Conhecimento de Si
- O Centro do Mundo Espiritual
- Teosofia, Introdução ao Conhecimento Suprasensível do Mundo e do Destino Humano
- A Crónica de Akasha - A Génese da Terra e da Humanidade: uma leitura esotérica

POSTULADOS DETECTADOS NA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Tudo é Um
Universo do Diverso

REAGRUPAMENTOS DETECTADOS
Consciência mística =
= samadi (hinduismo)
= satori (zen-budismo
= visão beatífica (cristianismo)

Perguntas de indução à pesquisa (para os que gostam de pesquisar):
- Qual o fenómeno contrário da imunidade?
- Qual o termo oposto de Tempo? E de Espaço?


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CURA INICIÁTICA, MAGIA E ALQUIMIA

Quando a Medicina, com o nome de Magia, era uma das 12 ciências sagradas ( hierofantes egípcios), era uma arte operativa e, portanto, curativa - curar tinha o exacto sentido de iniciar alguém na via iniciática.
Não se tratava , com a iniciação, de abafar sintomas , como faz hoje a medicina química, mas de estimular defesas naturais (a Imunidade ) e as reacções curativas.
Sem reacções curativas não há cura nem percurso iniciático, nem evolução de nível na escala hierárquica de consciência, nem subida na vertical dos mundos a que Rudolfo Steiner chama «suprasensíveis».
Hipócrates herdou, dos mistérios egípcios, provavelmente via Pitágoras, o princípio das reacções curativas. Os neo-hipocráticos e naturo-vegetarianos do princípio do século, ainda tentaram fazer valer o nobre princípio do sábio grego de Cos, o nobre princípio em que a Medicina ainda revelava as suas raízes mágicas (a árvore invertida da Kaballah tem, como se sabe, as raízes no Céu).
Mas, depressa, a febre dos frasquinhos e a exploração lucrativa dos específicos perverteu o princípio holístico das medicinas naturais e da «panaceia universal» dos hispagiritas (Paracelso). As medicinas naturais, nesse particular dos frasquinhos, ficaram iguais à medicina química sintomática, embora o número de específicos seja menos extenso e, portanto, menos obsceno.
A medicina natural passou também a abafar sintomas - a consolar os aflitos - , em vez de curar, ou seja, em vez de permitir ao doente aproveitar a hipótese de evoluir energeticamente na vertical, já que foi essa sempre a função da doença, ou antes daquilo a que a moderna medicina chama doenças.
A Macrobiótica de Jorge Oshawa, como terapêutica energética, ainda tentou pegar no fio da tradição (neste caso, da tradição taoísta/zen) mas logo foi abafada também pela moda consolatriz.
O mercado ficaria inundado de técnicas de consolação e beatitude, nomeadamente magnéticas, desde a massagem ao Reiki (imposição de mãos), desde o yoga à meditação transcendental.
«Sinto-me muito bem com o tratamento que ele me fez» - passou a ser a frase mais ouvida nas salas de espera dos consultórios, quer de homeopatas, quer de acupunctores, quer de massagistas, quer de mestres de meditação, quer de curandeiros menos ortodoxos, de cartomantes e videntes, bruxos e adivinhos, etc.
Entretanto as medicinas naturais, derradeira oportunidade de fazer evoluir o doente enterrado na sociedade de consumo, na poluição e no poço do virtual - energeticamente zero - deixaram de pretender ensinar o doente a progredir, tratando-o por acalmia magnética .
«O que interessa é os resultados» - respondem, pragmaticamente, os adeptos das técnicas sintomatológicas ou de estagnação energética, por oposição às técnicas causais ou motivadoras de reacções curativas.
De facto, fazendo, momentaneamente, o doente «sentir-se bem», os consultórios passam a ficar mais cheios. Acima de tudo, os doentes passam a ser doentes para toda a vida, ficando em monodependência perpétua do terapeuta.
A técnica sintomatológica agrada a todos - médicos e doentes.

+ 22 PONTOS DE PASSAGEM

O trabalho educativo a fazer hoje pela medicina energética , pela alquimia energética, pela magia energética, passa assim por vários pontos, que começamos agora a enunciar mas que continuaremos a enunciar em futuras fichas de estudo:

1 - O terapeuta deverá deverá reconverter-se em professor de saúde: talvez ganhe menos materialmente, mas ganhará muito mais espiritualmente (e quando falamos em Espírito é de energias que falamos).

2 - As reacções curativas (Hipócrates) ou stresses positivos (Etienne Guillé) deverão ser ensinados ao doente: o doente terá uma primera consciência que lhe permitirá distinguir reacções patológicas das reacções curativas

3 - Se a doença é uma oportunidade de evoluir, de realinhar os ritmos ou ciclos de 7 em 7 anos que todo o ser humano, em princípio deverá cumprir, pena será que as medicinas façam abortar sistematicamente essa oportunidade

4 - Quando Jorge Oshawa disse, no livro «O Cancro e a Filosofia do Extremo Oriente» ( Porto Alegre, s/d) que deveríamos estar gratos ao Cancro, estava a tentar dizer que essa doença cósmica deve ser encarada como uma oportuniade iniciática (Rudolfo Steiner) de dar um salto qualitativo na escala dos níveis vibratórios de consciência , na subida da vertical aos corpos suprasensíveis.

5 - Místicos e doutores em misticismo, como o brasileiro Pierre Weil, da Psicologia Transpessoal, têm concorrido para a grande confusão, nomeadamente com os equívocos psicofisiológicos da chamada parapsicologia, da hipnoterapia e do experimentalismo obsceno em laboratórios.

6 - Evoluir não significa ver auras, ver a cor das auras, ver luzinhas a apagar e a acender, levitar e outras pequenas magias domésticas, mais perversas que domésticas.
Evoluir significa ganhar um grau de evolução espiritual da qual o acto mágico operativo poderá naturalmente decorrer: ou seja, é a ordem inversa do que hoje se ensina.

7 - É impensável que num livro sobre magia celta (*) à segunda ou terceira página, a autora já esteja a ensinar ao leitor como se faz uma sessão mágica, com velas, círculos mágicos, punhal, vara mágica, pentáculo, incenso, caldeirão, espada e etc.
É impensável que a vulgarização da magia venha enterrar ainda mais a medicina que já era uma forma degradada de magia.

8 - Algumas ordens e seitas que se dizem de iniciação também ajudam a depreciar o processo iniciático, tornando-o um ritual vazio de sentido e de conteúdo (*)

9 - Colocando a alquimia na célula (ADN da célula) e nos processos de divisão celular, a iniciação é puramente interior e são os mecanismos de autoregulação (sistema imunitário lhe chama a ciência ) que irão encarregar-se disso.
Ao automatismo dos processos e mecanismos auto-reguladores chama-se a parte «oculta» da iniciação nos vários «colégios de mistérios ».

10 - Os estudos encefalográficos sobre a meditação Zen ou sobre o uso do LSD (ácido lisérgico), realizados em laboratórios de experimentação nos EUA (Massachusstes) , avaliam, na melhor das hipóteses as variações do corpo etérico, talvez mais do corpo físico do que do etérico, visto que os electroencefalógrafos vibram apenas na frequência material de N8.
Nenhum aparelho de medida usado pelos laboratórios de psicologia transpessoal poderá analisar frequências vibratórias de outro nível vibratório: de N16 a N56.
A neurofisiologia tem assim agravado os equívocos místicos e magnéticos e hipnóticos.

11 - A psicostasia (Ver livro dos mortos dos antigos egípcios) ou julgamento do iniciando, tal como o movimento alquímico, está sempre omissa dos rituais ditos iniciáticos das ordens ditas iniciáticas.
Ora, como se tem dito desde a Ficha Nº 1, sem psicostasia e sem alquimia, não existe iniciação, não existe cura, não existem reacções curativas, não existe evolução, não existe regulação do bioritmo, reordenamento dos ciclos naturais, etc: existe apenas, na melhor das hipóteses, contemplação, beatitude, êxtase ou simulacros disso, estado de (in) consciência que aparece enfatizado e exaltado em todos os livros de pretensa magia, de pretensa iniciação, de pretensa evolução espiritual.
As energias alquímicas ou filosofais não podem ser fabricadas sem stresses, sem reacções curativas, sem crises sazonais (a bioritmosofia é indissociável de qualquer processo de cura iniciática).

12 - A ciência experimental - em parapsicologia, em neurofisiologia - tem um sentido material (ista) e meramente laboratorial, de observação externa. O processo iniciático fala de excperiência mas de experiência experimentada, vivida e vivenciada, alquimizada, metabolizada, integrada, em que observador e observado coincidem (Ver Fritjof Capra, in «O Tao da Física»)

13 - As drogas ditas psicoactivas, pelo contrário, actuam em níveis vibratórios de frequências mais elevadas (até N40 ou N48) mas não respeitam 2 condições:
a) A preparação demorada e gradual do Suporte Vibratório
b) O escalonamento hierárquico, degrau a degrau, da subida na vertical e dos vários níveis vibratórios. As drogas alteradoras dos estados de consciência (como dizem os da psicologia transpessoal) começam a construir o edifício ao contrário, começam pelo telhado sem que os alicerces estejam implantados.
Os alicerces são todo o trabalho, por fases, com método, com ritmo, de fabricação das energias alquímicas filosofais através da subida na vertical.

14 - A hipertrofia atribuída ao cérebro nos estudos neurofisiológicos contraria a harmonia alquímica das energias . Para alcançar consciência do não tempo e do não espaço, é necessário um tempo cronológico (duração ou durée - Bergson) não havendo, portanto, iniciações-relâmpago ou iniciações rápidas.

15 - Não é o mestre que inicia o discípulo, como dizem algumas escolas modernas muito difundidas, mas o discípulo que se auto-inicia depois de ser instruído sobre o mecanismo do processo.

16 - Os monges da Ordem Nyingma usam, constantemente, para vibrar, sinos e outros meios vibráteis (moinhos de oração) que obrigam , segundo a visão noológica, os mecanismos de autoregulação do monge a estar despertos, ou seja, a vibrar em ressonância com níveis cada vez mais altos.
Estar desperto não significa, desde logo, estar iluminado, confusão muito corrente hoje em dia, no mundo de simulacros, ilusões e mentiras que é o tráfico de energias.

17 - A emancipação do dualismo e a síntese dos opostos complementares entra, como consequência de sucessivas etapas de Psicostasia.
Quando os opostos - subjectivo/objectivo, mente/corpo,espaço/tempo, etc - deixam de ser entendidos como opostos, a etapa do Amor foi franqueada. Curiosamente, a mensagem da Grande Esfinge fala em Amar 6 vezes, o que talvez signifique que 6 vezes os opostos terão que ser ultrapassados (alquimizados, transmutados) para se atingir a etapa ou plataforma da iluminação.
Mas antes de amar, a mesma mensagem fala de:
Saber
Querer
Ousar
Deter-se
Não há melhor guia para u a real iniciação do que estes itens

18 - É frequente confundir transe mediúnico ou hipnose com iluminação: mas iluminação, dentro da escala hierárquica dos níveis de consciência vibratória, situa-se no lado oposto da hipnose. Pelo contrário, iluminação coincide com a vivência plena dos arquétipos profundos, depois de um longo, tortuoso e labiríntico périplo em que as memórias (energias) ancestrais foram desestruturadas e reestruturadas (= crises e reacções curativas) em sucessivos stresses positivos.
Suzuki, autor do budismo zen, chama-lhe «inconsciente cósmico». Ao «inconsciente colectivo» de Carl Jung, para que seja aceitável em Noologia, apenas há que acrescentar o «lado positivo do inconsciente colectivo», para termos um sinónimo de iluminação ou «satori».

19 - Os transes hipnóticos, inspirados por Mesmer e Freud, são uma ratoeira das mais evidentes do processo, cheio delas, que é o processo iniciático mal conduzido.
Toda e qualquer técnica que realize a retenção magnética no corpo etérico é ratoeira que aprisiona o espírito em gaiolas que não lhe pertencem.

20 - Mais ratoeiras. Alterações de pulso e respiração, verificadas numa experiência de EEG, significam apenas que o corpo magnético (campo magnético) foi alterado e retido.
Ainda está por saber se a fotografia Kirlian é apenas fotografia de uma iradiação calórica.
As alterações de pulso e respiração podem igualmente verificar-se durante o sono natural, que é um estado alargado de consciência espontâneo - e um bom protótipo do que deverá ser o processo iniciático de acesso aos arquétipos.
As ondas alfa e teta detectadas em laboratórios de Massachussets, significam apenas ondas alfa e teta, componentes da fisiologia física do corpo físico denso.

21 - O livro «Psicofisiologia da Consciência Cósmica» (Ed. Vozes, Petrópolis, 1978) aponta algumas características dominantes do estado místico: falta apenas acrescentar que esses pontos caracterizariam o estado de iluminação , sendo a única diferença a transitoriedade na experiência mística e a durabilidade na experiência iniciática. Diferença que é fundamental para nos entendermos em Noologia.

22 - «Dissolução dos egos» é componente indispensável - sine qua non - para que um processo , em vez de místico ou beatífico, mereça o nome de iniciático.
É essa dissolução dos egos que significa Cura, que faz da Alquimia, da Magia e da Ritmosofia (Ciclos biocósmicos) a medicina profunda e eterna.


Bibliografia existente no Centro de Estudos Herméticos

«Psicofisiologia da Consciência Cósmica - Pequeno Tratado de Psicologia Transpessoal - Vol III» - Ed. Vozes, Petrópolis, 1978
«Biologia de la Inmunidad» - J. A. de Loureiro - Ed. Científico-Médica, Barcelona, 1947
«A Consciência Cósmica - Introdução à Psicologia Transpessoal» - Pierre Weil - Ed. Vozes, Petrópolis, 1976
«Cours Complet de Maçonnerie ou Histoire Générale de l'Initiation» - Vassal - Paris, 1832
«Equilibres et Déséquilibres Biologiques - Sensibilité Organique et Methodes Thérapeutiques» - Maurice Vernet - Ed G. Doin, Paris, 1954
«Experiência Orante em Santa Teresa de Jesus» - Carlos H. C. Silva - Ed. Didaskalia, Lisboa, 1986
«O Homem Invisível» - C.W. Leadbeater - Ed. Pensamento, São Paulo, 1967
«Iniciaciones Místicas» - Mircea Eliade - Ed Taurus, Madrid, 1975
«O Jogo das Contas de Vidro» - Herman Hesse - Ed. Record, Rio, 1971
«A Magia Atlante» - Murry Hope - Ed. Estampa, Lisboa, 1991
«A Magia Celta» - D. J. Conway - Ed. Estampa, Lisboa, 1994
«Os Mistérios Egípcios» - Arthur Versluis - Ed. Cultrix, São Paulo, 1988
«Mistérios Egípcios» - Lucie Lamy - Ediciones del Prado, Madrid, 1993
«Milagre e Fé na Cura» - Fred Wachsmann - Lisboa, 1953
«Milagres de Lourdes» - Alexis Carrel - Ed Educação Nacional, Porto, 1958
«A Oração» - Alexis Carrel - Ed. Tavares Martins, Porto, 1945
«Plantas, Chamanismo y Estados de Consciencia» - Vários autores - Los Libros de la Liebre de Marzo, Barcelona, 1994
«Psicobiologia del Estrés» - Manuel Valdés - Ed. Martinez Roca, Barcelona, 1990
«As Revelações da Morte» - Leão Chestov - Ed. Moraes, Lisboa, 1960
«Transmutations a Faible Energie» - C. L. Kervran - Ed. Maloine, Paris, 1972
«Ritos de Passagem» - John Holm e John Bowker - Ed. PEA, Lisboa, 1994
«O Tao da Física» - Fritjof Capra - Ed Presença, Lisboa, 1989


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MEDICINA ENERGÉTICA:QUADRO DAS TERAPIAS EM USO

Todas as medicinas, em princípio, são energéticas. Mesmo a medicina alopática, quando receita medicamentos químicos, está a fazer um transfert de energia para o doente.
Questão, no nosso estudo, é, portanto, distinguir :
a) Os níveis de energia em que cada terapia actua ou não actua
b) Em caso de transfert , que qualidade de energia se transfere
c) Que critério usar para saber a quantidade de energia a transferir
Com estes três princípios - o nível, a qualidade e a quantidade das energias - já temos um primeiro critério de avaliação que nos irá permitir seleccionar as terapias - técnicas e métodos - em função do seu valor energético. Que aqui, em Noologia, chamaremos também valor vibratório.
Tomando a pirâmide do ser humano - pois, energeticamente falando, e como se sabe desde Hermes Trismesgisto, nós somos pirâmides - podemos distinguir, desde já, 4 grandes áreas:
a) Energias infra-terrestres
b) Energias terrestres/telúricas/ Magnetismo/Electromagnetismo
c) Energias subtis ou da alma, de frequência mais elevada
d) Energias cósmicas, ou espirituais, ou energias primordiais da criação, fonte eterna de vida e da Vida.
Partindo do princípio que a fonte das fontes se situa no vértice da pirâmide e que essa fonte se pode, com toda a legitimidade, chamar Espírito - pirâmide do Espírito - as terapias são tanto mais poderosas quanto mais aproximarem o corpo físico das energias de alta frequência: ou seja, das energias da dupla pirâmide da Alma e da pirâmide do Espírito.
Como todas as tradições sagradas afirmaram, o ser humano é trinitário:
a) Pirâmide do Corpo
b) Dupla Pirâmide da Alma
c) Pirâmide do Espírito

TÉCNICAS MANIPULATÓRIAS

Mas um outro factor de apreciação virá afinar o nosso critério de avaliação das energias e consequentemente das técnicas operatórias energéticas que delas decorrem e que vamos estudar, até sabermos escolher uma ou algumas delas como preferidas.
Para que saibamos, em cada caso concreto, em cada sintoma, em cada doença , em cada indivíduo, qual a terapia ou terapias mais aconselháveis, deveremos distinguir entre duas maneiras filosóficas (digamos assim) de encarar o ser humano e a sua missão no Planeta Terra:
a) Técnicas terapêuticas abertas
b) Técnicas terapêuticas manipulatórias
As técnicas abertas respeitam o destino de cada um, «obrigam-no» a realizar uma alquimia interior de sua inteira responsabilidade.
As técnicas manipulatórias intervêm (quanto a nós abusivamente) no destino de cada um.
Em nossa opinião, as técnicas manipulatórias não deverão ser utilizadas por sistema, mas apenas em casos de recurso e/ou emergência muito particulares:
a) Massagem shiatsu ou ocidental
b) Osteopatia/Vertebroterapia
c) Acupunctura
d) Reiki ou imposição de mãos
e) Etc
Técnicas abertas , por oposição a técnicas manipulatórias, chamamos nós àquelas que se limitam a estimular os mecanismos de autoregulaçao do organismo ( o sistema imunitário, por exemplo) deixando a estes mecanismos de autoregulação o restabelecimento da ordem perdida.
São, por exemplo, técnicas abertas:
a) Oligoterapia /Metaloterapia/ Cromoterapia
b) Floralterapia de Bach
c) Homeopatia
d) Aromoterapia
e) Homeopatia
f) Chi Kung
g) Alquimia alimentar/Trofoterapia
h) Medicina Ortomolecular
i) Etc
Numa zona intermédia bastante indefinida e que exige um trabalho de pesquisa quase «laboratorial» para chegar a uma conclusão mais apurada, situam-se:
a) Yogas
b) Meditação transcendental
c) Etc

O nosso estudo de Noologia Médica irá incidir sobre algumas destas terapias mas, principalmente e numa primeira fase - Grau I -, daremos os fundamentos filosóficos e noológicos - energéticos propriamente ditos - em que assenta toda e qualquer terapia, do corpo, da alma ou do espírito.
Ou seja, daremos relevo a uma concepção holística do ser humano - e às interdependências entre órgãos, entre níveis vibratórios de consciência, entre mecanismos autoreguladores, entre células, entre corpos energéticos (que, como estabeleceu Rudolfo Steiner, são 7) .
Ou seja, daremos informação necessária e suficiente aos nossos estudantes para que orientem o seu trabalho no sentido que mais e melhor quadre à sua sensibilidade, à sua maneira de ser, ao seu temperamento (biótipo), à sua personalidade, à sua vocação. Ao seu destino cósmico.
E, claro, à carreira técnica que porventura queiram seguir no âmbito das terapias.
Mas é evidente que uma formação em Homeopatia, em Yoga, em Expressão corporal, em Tai chi Chuan, em Sofrognose, por exemplo, exige uma alta especialização, que este nosso estudo de Noologia geral não abrange.
Cada especialidade é um ramo optativo, no qual os nossos estudantes estarão apetrechados a fazer, para eles, a melhor escolha.
O maior ênfase, nas nossas aulas, será dado às chamadas 3 medicinas caseiras , aquelas cuja simplicidade de processos permite a qualquer pessoa aprender e aplicar, em si e nos outros, mesmo que não queira profissionalizar-se neste campo.
Tratar de si mesmo é uma coisa que, se o mundo estivesse certo, se aprenderia desde a escola pré-primária.
Chamamos «caseiras» a 3 terapias que nem por serem simples e acessíveis deixam de ser mais poderosas e operativas:
a) Oligoterapia
b) Floralterapia
c) Alquimia alimentar Yin-Yang

VAMOS CONHECER AS ENERGIAS

Resumindo e concluindo esta breve apresentação do nosso estudo de medicina energética - ou de bioenergética aplicada à medicina:
- vamos conhecer energeticamente o ser humano
- vamos distinguir a quantidade da qualidade das energias
- vamos conhecer os mecanismos de transformação, mutação e transfert de energias
- vamos aprender a detectar energeticamente os órgãos que estão mais afectados.
É precisamente na detecção (ou diagnóstico) onde a medicina energética tem a sua mais espectacular aplicação prática.
Muitos de nós estão já familiarizados, por exemplo, com essa técnica prodigiosa de detecção que é a Iridologia.
Mas a íris, enquanto zona reflexa e reflexogénica, é apenas uma das técnicas de detecção. Outras zonas existem, como sabem:
a) Palma da Mão
b) Sola do pé
c) Coluna vertebral
d) Pavilhão auricular (Auriculoterapia)
e) Nariz
f) Pulsos
g) Pele em geral
A pele, de facto, é um vasto ecrã que pode espelhar o mundo interno e não visível dos órgãos e vísceras.
Na pele se reflectem, energeticamente falando:
a) Os meridianos de acupunctura
b) Os pontos de acupunctura
Um sinal , uma borbulha, um prurido, um ponto doloroso, sem causa traumática externa, têm sempre um significado que o nosso estudo de Noologia irá ajudar a conhecer.
Na pele, os órgãos falam.
Falando em detecção ou diagnóstico energético, outras técnicas além da reflexologia, deverão citar-se, até porque os chamados órgãos de comunicação social os têm explorado comercialmente até à náusea, contribuindo para o seu completo desprestígio junto da classe científica.
É preciso dizer que as ciências sagradas - hoje tão intencionalmente aviltadas pelos meios mediáticos e nem só - são mais científicas do que as ciências profanas. E que a Noologia serve exactamente para estabelecer os fundamentos científicos das 12 ciências sagradas .
Queiram ou não, os charlatães da ciência ordinária e os charlatães das ciências ditas ocultas, o próximo, muito próximo futuro será das 12 ciências sagradas.
Voltando aos métodos de detecção e diagnóstico que iremos, no nosso estudo, reabilitar, deverão citar-se:
a) Tarô
b) I Ching
c) Kirliangrafia
d) Pêndulo de Radiestesia Holística.
e) Etc
O pêndulo de radiestesia holística , como iremos aprender no nosso estudo, é o instrumento de trabalho imprescindível, a bússola que nos guia na viagem pelas energias .
Ele é imprescindível não só em diagnóstico/detecção mas também em terapia e, de um modo geral, na compreensão global e holística das bioenergias humanas :
a) Energias alimentares
b) Energias do ambiente
c) Energias psíquicas
d) Energias espirituais
e) Energias cósmicas ou filosofais (Enxofre + Mercurio + Sal = Pedra Filosofal).
Entre as múltiplas actividades terapêuticas a que hoje assistimos no comércio, é difícil, por exemplo, perceber se deveremos dar crédito a técnicas como:
a) Terapias magnéticas
b) Reiki
c) Terapias mediúnicas ou espíritas
d) Yogas
e) Meditação
f) Relaxação ou treino autógeno
g) Tai Chi Chuan
h) Do-In
i) Hipnoterapia
j) Etc

Iremos, no nosso estudo de Noologia Elementar, situar devidamente, na escala hierárquica das energias, as técnicas existentes, ajuizando do seu valor não só terapêutico mas, o que me parece bem mais importante, no contributo que dão ou não dão à evolução espiritual do ser humano e à sua entrada na Era Zodiacal do Aquário, onde ficamos obrigados a construir a Nova Idade de Ouro.
Esse é , em Noologia, o critério supremo que rege os nossos juízos de valor relativamente ao vasto quadro das terapias em voga.
E não é por uma terapia ser hoje popular , ter adeptos, arrastar até multidões que vamos dar-lhe crédito, energeticamente falando.
O valor vibratório de cada terapia, é, em qualquer caso, o critério que nos permite separar a qualidade da falta de qualidade, o trigo do joio.
Resumindo, são factores que fundamentam o nosso critério de escolha da terapia mais indicada:
a) As terapias de mais alto valor vibratório
b) As terapias mais globais e holísticas (face às que usam produtos e tratamentos específicos)
c) As terapias testadas pela maior antiguidade, como por exemplo:
1) Ayurvédica
2) Medicina tradicional chinesa
3) Medicina tibetana
4) Medicina antroposófica
5) Etc.

Afonso Cautela
Lisboa, 12/!/1997