sábado, 20 de novembro de 2010

O LIVRO DA VIDA OU A ETERNIDADE


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O LIVRO DA VIDA

«A intuição não é contrária à razão, é apenas qualquer coisa fora da província da razão.» - Carl Gustav Jung

A psicologia fala de «intuição», a radiestesia holística de 6 º sentido, Sócrates dizia-se possuído por um «daimon», Goethe falou de «doppelgangers» e Maurice Maeterlinck chamou o «hóspede desconhecido» a essa entidade protectora, especificamente encarregada de velar por nós.
Mudam-se os tempos, mudam-se os nomes, mas a ideia central de um «anjo da guarda» (vinda da tradição cristã) persiste como constante do espírito humano.
Razão esta mais do que suficiente para lhe dedicarmos, na ciência holística da vida, a atenção que a ciência analítica e ordinária lhe nega: Brian Inglis, autor do livro que em brasileiro foi editado com o título «O Mistério da Intuição» mas que no original inglês se chama «O Hóspede Desconhecido» (The unknown guest), explica assim um pouco do que é esse «hóspede desconhecido»:
«Há outro ser, mais secreto e muito mais activo, que apenas começamos a estudar e que é, se descermos ao leito de rocha da verdade, nossa única existência verdadeira. Desde os recantos mais obscuros do ego, ele dirige a nossa verdadeira vida, a que não morrerá, e não presta atenção ao nosso pensamento, nem a coisa alguma que emane da nossa razão, a qual acredita que ele nos guia os passos. Só ele conhece o longo passado que precedeu o nosso nascimento e o futuro sem fim que se seguirá à nossa partida desta terra. É ele mesmo esse futuro e esse passado, todos aqueles de que brotamos e todos aqueles que brotarão de nós. Representa no indivíduo não somente a espécie, mas também o que a precedeu e o que a ela se seguirá; e não tem começo nem fim; eis aí porque nada o toca, nada o move que não diga respeito ao que ele representa.»

Curioso na descrição de um fenómeno estudado pela psicologia – a intuição – é o paralelismo deste texto de Maeterlinck com as descrições que hoje podemos ver bastante divulgadas sobre o ADN molecular e o código genético que nele se contém.

Jean Noel Kerviel, no seu opúsculo « A Procura da Pedra Filosofal», compara-o mesmo a um livro onde podemos ler toda a informação passada, presente e futura.
Referindo-se a «este ADN muito complexo » - Kerviel sublinha um facto que dá que pensar: « um a dois metros por célula perfazem, colocados ponta a ponta, para os 600 biliões de células que constituem o nosso organismo, uma distância superior a 600 vezes a da Terra ao Sol.»
Ora – sublinha ele - é «sobre este ADN muito complexo que estão inscritos: o nosso código genético, a nossa hereditariedade, tudo o que foi vivido pela vida desde que ela existe, tudo o que poderá ser vivido no futuro (a potencialidade para que esta ou aquela coisa se produza está já inscrita) e o modo de funcionamento desta molécula, sem esquecer algumas páginas em branco que são a imagem da nossa estreita e real liberdade.»
Esta passagem de Kerviel, não só dá que pensar como nos remete para a questão vertical do nosso sonho: a informação em ciências da vida. De facto, nada mais apropriado do que comparar o ADN molecular a um livro ou, como faz Maurice Maeterlinck, a um «hóspede desconhecido».
Aqui o citamos com ênfase, por nos parecer que exorbita da psicologia académica para nos apontar pistas no sentido de compreender o nosso mundo vibratório e a informação que dele recebemos e através dele transmitimos. Sem que a ciência analítica saiba nada desse mundo vibratório, ou já tenha esboçado algum esforço sério para o saber.
Recorde-se que o último livro de Etienne Guillé, publicado no ano 2000 , se chama «O Homem e o Seu Duplo»,sendo «duplo», neste caso, a palavra que podemos ir buscar à tradição iniciática dos hierofantes (???) do antigo Egipto faraónico.
Interfaces à vista para este «duplo» que, no livro de Etienne Guillé, é considerado por oposição ao que ele designa por «ser directo», são alguns dos itens emergentes na actual conjuntura do meio considerado esotérico, como por exemplo: o tarô, a geomancia, o I Ching, a profecia, a numerologia, a parapsicologia, a astrologia, etc.