sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A ALMA DAS FLORES (YVES RÉQUÉNA)


1-9-requena-md-1-7> sexta-feira, 7 de Novembro de 2003 - segunda-feira, 10 de Junho de 2002

Revisão: sexta-feira, 7 de Novembro de 2003

17/10/1998

O «BUG» DO ACTO MÉDICO E O FUTURO (PRÓXIMO) DAS MEDICINAS HOLÍSTICAS

17/10/1998 - A vinda a Lisboa do acupunctor francês Yves Réquena e o lançamento simultâneo de uma nova linha de elixires energéticos pela Vajra - Empresa Solar de Alimentação e Energias Renováveis - marca um acontecimento no meio naturopático e holístico português. E diz-nos mais da Nova Era que se está implantando do que de um passado mais ou menos moribundo que está terminando.
No momento em que negras ameaças pairam sobre o movimento holístico português, com um projecto-lei sobre «acto médico» que, a ser concretizado, poderá desfechar o golpe de misericórdia na prática legal das medicinas holísticas, eis que os elixires energéticos da Vajra podem dar-nos novo alento - Fogo, elixir número 3 ... - e algumas dicas sobre a estratégia mais adequada a seguir nesta luta desigual entre David e Golias.
Porque a situação é complexa, tentemos alguns pontos que importa, desde já, reter para evitar o «bug» 2000 das medicinas alternativas.
Se nos mantivermos calmos e pacientes (elixir nº 1, na base do maravilhoso alecrim do monte, alecrim aos molhos) e acima de tudo no lugar que nos compete - a saúde aos holísticos, a doença aos médicos e à medicina - provavelmente o «bug» que se prevê para o movimento holístico será apenas um ligeiro sobressalto, um estupendo salto de corça no futuro e, portanto, na Nova Idade de Ouro.
Aliás, os passos de gigante que o movimento holístico poderá dar são e serão sempre nesse sentido que é o nosso Norte: o Novo Paradigma, o Novo Cosmos e, portanto, as velhas e antiquíssimas medicinas a que, por pudor, neste Ocidente despudorado, nunca temos a coragem de chamar «sagradas», ou seja, os bois pelos seus nomes.
Com os elixires da Vajra, a presença carismática desse patriarca (elemento Terra) do taoísmo europeu que é Yves Réquéna, o sistema dos 5 elementos (que é, afinal, toda a Cosmobiologia Yin Yang) e , acima de tudo, a terapia sublime das essências florais - estamos no caminho certo e de olhos límpidos (elixir nº 1).
Não haverá «actos médicos» (não há elixires que os curem) capaz de impedir a Terapia Sublime de se expandir e ser cada vez mais a terapia de todos e de cada um, animais, plantas, crianças, pobres, ricos, subdesenvolvidos, tudo incluído.
Yves Réquéna referiu que já estão inventariadas 4000 essências florais e que mais de uma centena de empresas estão a produzir essências florais.
Quando cada pessoa for um produtor de essências florais (o que acontecerá em breve, com a ajuda da radiestesia holística) estaremos próximo do Novo Paradigma e da Nova Medicina.
Terapia que vem do Continente Mu e que se desmoronou na Atlântida, os Florais são o paradigma do Novo Paradigma. E, como tal, não vão pertencer a nenhuma empresa, a nenhum autor (mesmo que seja um génio como o dr. Edward Bach), a nenhum «lobby», vão ser, como são, património universal de todos os seres materiais e imateriais: vão ser, com os gatos e as árvores, os interlocutores (espiões) medianeiros entre o ser
humano e os deuses.
Esta democratização total da terapia vibratória mais poderosa vai,evidentemente, incomodar alguém. Paciência, não se pode ter tudo sempre.
Se até agora havia muita gente a lucrar com a «comercialização» do que é,sempre foi e sempre há-de ser a gratuita oferenda dos deuses(como diz Yves Réquéna), haverá cada vez mais gente a lucrar por igual.
Outro problema que a Terapia Sublime coloca ao sistema - quer o do velho paradigma, quer o dos que se julgam trabalhando no novo mas que estão ainda acorrentados, até ao pescoço, na matéria mais vil, é a simplificação de processos e práticas. A sublime simplicidade das grandes coisas - de que a simplicidade do Yin Yang se apresenta como paradigma histórico há 10 mil anos - sabendo nós que o poder da ciência ordinária (e sua medicina) se baseia na crescente complicabilidade de nomenclaturas (de que a Farmacognosia moderna é o delirante mostruário), a terapia sublime de 10 elixires energéticos vem desfechar um golpe quase mortal em todo
esse quadro de lucrativas complicações. A classe de sacerdotes e burocratas não teve outra origem.
Tal como Y.R. explicou, os 10 são facilmente redutíveis a 5, pela «mecânica» genial que o sistema dos 5 elementos da cosmogonia tradicional chinesa permite.
O complexo é simples e a simplicidade é a imagem imanente do complexo cósmico.
As essências dão-nos o essencial, para usar um truísmo que, tenho a certeza, será caro a Yves Réquéna. E é do essencial que cada vez mais teremos de tratar em detrimento do acessório.
Diga-se que o quadro hoje das medicinas alternativas é exactamente o inverso: a prioridade ao acessório em detrimento do essencial. Muita coisa terá, pois, de mudar no seio das m. holísticas, se quiserem sobreviver ao «bug» do «acto médico» que se avizinha.
Para já, o sentido das prioridades terá que mudar radicalmente. Depois a área holística terá que se bater por demarcar o seu próprio terreno em vez de andar em luta desesperada para ganhar um lugarzinho ao sol no terreno inimigo da medicina ordinária (dita também alopática). Cada macaco no seu galho , diria Yves Réquéna, com o seu insuperável sentido de humor.
Qualquer pessoa que frequente o taoísmo e o Tao Te King deixa-se facilmente contaminar pelo gosto do paradoxo, que é, afinal, ao nível da linguagem a expressão dos antagonismos complementares.
Esta a outra emenda que as Medicinas Holísticas terão de fazer no seu estatuto: como se lida com os antagonistas complementares. Até agora a dialéctica yin yang tem sido uma batalha perdida. O dualismo herdado de raízes judaico-cristãs tem sido o obstáculo intransponível ao manuseio diário e natural do Yin Yang. Pelo que também há reformas profundas a fazer - se quisermos que as alternativas de vida superem este difícil «bug» do acto médico.
Como se prova pelo texto que tivemos o prazer de traduzir para a revista «100% Natural», o poder de síntese é um dos que Yves Réquéna alcançou no seu convívio com a aventura dialéctica do Yin-Yang.
Só queria sublinhar nesse texto uma passagem que escapou ao filtro crítico do mestre, quando Y. R. fala de «teoria dos 5 elementos». É corrente chamar-se teoria ao que é apenas o sistema mais antigo do universo vibratório e da cosmobiologia.
Se fosse teoria (científica) tinha morrido como morreram e hão-de morrer tantas outras.
A sublinhar ainda, no discurso de Yves Réquéna, é a referência às máquinas de diagnóstico, quando fala do critério energético. Falou das mais conhecidas (e caras, na ordem dos 700 contos...) embora também tivesse falado do pulso chinês, do reflexo auricular de Nogier e da quinesiologia. Na conferência da Escola Superior de Medicina Tradicional Chinesa , também falou de Radiestesia. Mas percebeu-se que ele entendia a radiestesia empírica tradicional que é, afinal, uma brincadeira sem grandes consequências.
Das máquinas em que falou - RAC e VAS - , incluindo o pêndulo, esqueceu a mais importante em Terapia Sublime: o ser humano entre Céu e Terra, fundamento cosmobiológico entre macro e microcosmos da cosmobiologia tradicional (que está feita há 10 mil anos) e da nova Cosmobiologia que está em processo de se fazer a partir da obra de Etienne Guillé.
Nesta cosmobiologia de Etienne, a que podemos chamar Gnose Vibratória, têm papel protagonista :
- O pêndulo de radiestesia holística segundo o método que ele ensina
- A obra de Etienne Guillé , de que acaba de sair um novo livro
«L'Homme et Son Double»
- O protagonismo do ser humano como privilegiado aparelho de
detecção, medida e transfert de energia
- O esquema dos 7 corpos energéticos segundo Rudolfo Steiner na linha
teosófica de Blavatsky
Resultam deste esquema septenário (hierarquia de níveis vibratórios de
consciência) :
- o fim do psicologismo que ainda hoje enche a medicina energética das
emoções
- o renascimento da velha/novíssima ciência da Noologia médica ou
ciência das energias, constelação onde convergem as 12 ciências sagradas
da hierofania egípcia.
Réquéna - homem de intuições brilhantes - irá muito em breve, com
certeza, conhecer a Gnose Vibratória do seu conterrâneo Etienne, a
radiestesia holística por ele criada e a «revolução» noológica que a sua obra
imprimiu no seio das medicinas que se dizem e querem holísticas mas que
andam ainda um bocado baralhadas no primário pragmatismo das técnicas,
das nomenclaturas, dos comércios em que a medicina ordinária estrebucha
e deverá, graças a Deus, naufragar em breve e para sempre.
Amen.
+
1-4 -requena> clássicos do século XXI

OS ELIXIRES DA ENERGIA(*)

[(*) Este texto de Yves Requena, traduzido por Afonso Cautela, veio
publicado na revista «La Lettre de l’Institut Européen de Qi Gong», Aix en
Provence]-


Por YVES RÉQUÉNA
O que as flores têm para oferecer, não é mais nem menos do que a sua
alma.

O VEGETAL, AS HIERARQUIAS

(19/10/1998) - Para quem se interessa pela natureza, o primeiro contacto, o mais nobre, é com o mundo vegetal, as árvores, a floresta, as plantas que designamos de simples, e as flores. Uma história de amor, na qual parece que o vegetal tomou, na criação, o lugar de servir, de cuidar ou mesmo de iniciar o homem sobre este planeta.
No domínio da saúde, parece haver uma hierarquia entre as árvores, com árvores santas e veneradas como a oliveira, plantas como o visco dos druidas, a alquemila( Alchemilla vulgaris)dos alquimistas ou ainda a angélica revelada aos homens pelo arcanjo Rafael, segundo a lenda, para lhe permitir ligar-se aos roteiros celestes. Enfim, no alto da escala, as flores.
Entre estas hierarquias, existem outras na recolha e na preparação. As decocções de casca de árvores ou de raízes são de uma grande utilidade para tratar o corpo físico, a drenagem forte, a imunidade, o sangue.
As infusões, as tinturas tratam o corpo e a energia.
Os óleos essenciais, tal como as águas residuais desta destilação (a que chamamos águas florais ou hidrolatos), dizem respeito não só ao físico mas sobretudo à parte mais subtil do corpo físico, o corpo energético.
Enfim, os elixires florais obtidos pela exposição ao sol, na água de fonte pura, de flores colhidas de fresco, sensibilizam a parte psíquica ou
espiritual do indivíduo.

A FLOR, QUINTESSÊNCIA

Através deste modo especial de exposição da flor na água ao sol, é a parte mais subtil da flor que é recolhida, quase apetece dizer que é o sentido do recolhimento, tal como o recolhimento religioso.
Na tradição budista, colocar flores cortadas de fresco sobre o altar, numa tigela de água pura, não é o que se chama oferenda aos deuses?
Em medicina, os elixires florais vão agir sobre a alma das pessoas e modificar, segundo a tradição, a sua qualidade de receptividade aos roteiros celestes, ou mais familiarmente, permitir ao psiquismo, à personalidade incarnada, de receber a mensagem emanada da alma, ou , se se prefere, do princípio psíquico espiritual, a que o taoísmo chama o Shen.
É por isso que tenho o costume de dizer «o que as flores têm a oferecer, não é mais nem menos do que a sua alma», porque parece que a essência do vegetal reside na flor e, para lá do perfume, na sua quintessência, a alma.
Basta lembrar a linguagem das flores , a significação da rosa vermelha na simbólica do amor e as propriedades extraordinárias do óleo essencial de rosa no psiquismo, sobre os desgostos de amor, como tradicionalmente no plano espiritual, na abertura dos centros subtis: coração e terceiro olho.

TRATAR PELA ENERGIA

De todas as medicinas tradicionais que tratam tendo em conta a energia, creio que é necessário citar três maiores: a medicina ayurvédica, a medicina tibetana, a medicina chinesa. As três têm uma farmacopeia impressionante.
Há 15 anos, enquanto acupunctor, interessei-me em descrever asindicações clássicas das nossas plantas europeias à luz da energética chinesa. Um vasto mundo foi então descoberto.
Mas para bem lhe saborear as subtilezas, é bom lembrar as concepções energéticas próprias da acupunctura e a farmacopeia chinesa, nomeadamente a teoria dos 5 elementos.

OS 5 ELEMENTOS DA ACUPUNCTURA
Em acupunctura como em farmacopeia chinesa, os órgãos são classificados segundo cinco elementos: a Madeira, o Fogo, a Terra, o Metal, a Água. Cada um dos cinco elementos agrupa um órgão e uma víscera com os seus meridianos, um tecido orgânico, um órgão dos sentidos, uma emoção de base, ligados a um planeta, uma estação do ano,
uma direcção do espaço, um clima.
Esta classificação permite compreender o raciocínio da farmacopeia chinesa que é globalmente o seguinte : qualquer acção, como a acupunctura ou as massagens, ou todas as substâncias como as plantas que agem sobre um Elemento, é capaz de se repercutir em todas as suas correspondências.
Se, por exemplo, tomamos a madeira, uma planta influenciando este elemento actuará sobre o fígado e a vesícula biliar, mas também sobre os músculos (tecido orgânico) , sobre os olhos e a vista (órgão dos sentidos) e igualmente sobre a cólera, a agressividade, a ansiedade, o nervosismo (emoções de base).
Um conhecimento mais aprofundado do papel do fígado e do seu meridiano em energética chinesa, permite relacionar o fígado com sintomas tais como as regras dolorosas, as varizes, as alergias imediatas, a asma dos fenos, as enxaquecas, etc.
Se no Ocidente desde a antiguidade grega e romana,até à idade média e as nossos dias, foi possível descobrir o uso de plantas por empirismo, por esoterismo ou pela teoria das assinaturas, e hoje pela farmacognosia científica, é claro que a coerência de cada planta, quer dizer, a sua identidade energética, deverá surgir. E é o que efectivamente se passa.
Assim, no exemplo do problema do fígado que citámos, podíamos utilizar a anémona pulsatilla, prima aliás da anémona hepática, para o resolver. Com efeito, esta planta é indicada para crises de fígado, dor de fígado, enxaquecas, taquicardia, medo, asma dos fenos, angústias, regras dolorosas... Para esta última indicação, a prova científica é feita dos efeitos antifoliculinas naturais da anémona pulsatilla.
É assim que, de maneira mais ou menos complexa, é possível analisar 100, 200 plantas ou mais da nossa farmacopeia europeia para as classificar, não somente pela sua acção sintomática sobre o corpo e as emoções mas também relativamente à sua acção sobre a energia dos órgãos e sobre os 5 elementos.

O NASCIMENTO DOS ELIXIRES ENERGÉTICOS

A ideia era conceber fórmulas para tonificar ou para dispersar cada um dos 5 órgãos da medicina chinesa.
Mas sendo um órgão , como se viu, coisa complexa, era preciso agrupar na fórmula:
- por um lado , plantas que iam no mesmo sentido da tonificação do
órgão, cobrindo o conjunto das indicações específicas correspondendo a
este desequilíbrio, e seguir o mesmo raciocínio para a dispersão e isto para
cada um dos 5 órgãos.
É assim, por exemplo, que o alecrim viu atribuir-se-lhe o papel principal
na tonificação do fígado, enquanto o taraxaco ou dente de leão é o líder
para a dispersão.
- por outro lado, plantas que podiam agir sobre o conjunto. Porque um
órgão em medicina chinesa, tem uma dimensão física pura (como em
medicina ocidental), mas também uma dimensão energética com o seu
meridiano, com o que é habitual designar de «ki do órgão», igualmente
uma dimensão psíquica e emocional e, enfim, como na medicina tibetana ,
uma dimensão espiritual.
Não é evidente para um espírito ocidental falar da dimensão espiritual de
um órgão mas isso existe na Índia, no Tibete , na China.
O leitor certamente já compreendeu que a melhor maneira de agir sobre
todos estes níveis ao mesmo tempo, era, pensamos nós, combinar as
diferentes formas de preparação das plantas:
- os extractos de plantas selvagens ou de cultura biológica, após
maceração em três meios diferentes como o álcool, a glicerina e a água,
desempenham o papel de tintura doce, pouco alcoolizada, cujos efeitos são
sobretudo físicos
- os óleos essenciais , em doses infinitesimais na fórmula estudada,
podem aumentar o nível vibratório da preparação e agir no plano mais
especìficamente energético, o meridiano e o ki do órgão;
- as águas florais ou hidrolatos agem de maneira harmonizante sobre o
corpo energético e o psiquismo , as emoções
- os elixires de flores, enfim, ou elixires florais, influenciam com a sua
quintessência o corpo emocional e o aspecto espiritual do órgão.
SINERGIAS E PERSONALIDADES
Sinergia é a palavra chave para definir os efeitos dos elixires energéticos,
porque nos apercebemos, quando misturamos as diferentes facetas das
plantas no seu conjunto, que a planta acaba por dar tudo o que ela oculta.
Ela se coloca totalmente ao nosso serviço para dar a melhor de si mesmo
nos planos: físico, energético, emocional e espiritual.
Cada órgão faz ressonância com os planetas do sistema solar.
Existe uma adequação invisível entre os planetas, os órgãos e os
indivíduos.
Quando uma pessoa está sob a influência mais precisa de um planeta, e
por consequência da actividade do órgão correspondente, é o seu sistema
físico, os seus meridianos e o seu carácter que são influenciados.
É o que postula desde há 6000 mil anos a medicina chinesa, de acordo
aliás com a medicina grega antiga cujos temperamentos de Hipócrates são
uma perfeita ilustração.
Ainda nos resta demonstrar e explorar todas as relações tradicionais
esotéricas entre o cosmos e o homem na sua tipologia planetária ou pelo
elemento.

OS ELIXIRIES ENERGÉTICOS, UMA PANACEIA

Os limites da acção destes elixires são talvez comparáveis aos da acupunctura já que, eles agem no mesmo sentido de equilíbrio da energia dos órgãos, enquanto a acupunctura será escolhida, de preferência aos elixires, para problemas mecânicos.
Os elixires, pelo contrário, serão escolhidos como moduladores notáveis na prática corrente sobre os problemas funcionais diversos e sobre o psiquismo, o domínio emocional.
Ilustrando com um exemplo, citaremos o caso desta pessoa que sofre de perturbações visuais e que tomou o elixir de alecrim para o fígado (fígado e vista estão ligados) e que constatou uma modificação dos seus sonhos e o desaparecimento do pesadelo repetitivo que tinha todas as noites. Ora, em energética chinesa, o fígado está também ligado aos sonhos e ao corpo emocional ou corpo de sonho.
Na vida corrente como na démarche espiritual, os elixires energéticos poderão servir também de acompanhamento numa formalidade precisa como o melhoramento de certos problemas nervosos ou emotivos, a preparação para a meditação ou ao yoga.
Lembremos que, na antiguidade, os sábios taoístas preparavam os remédios alquímicos à base de plantas para favorecer os estados de meditação ou expansão das consciências.
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(*) Este texto de Yves Requena, traduzido por Afonso Cautela, veio publicado na revista «La Lettre de l’Institut Européen de Qi Gong», Aix en
Provence -