domingo, 6 de junho de 2010

OS ALICERCES DO TEMPLO

POSTULADOS DA LEI UNIVERSAL OU ORDEM CÓSMICA

+ 34 PONTOS

Lisboa, [2/11/1996] - A Radiestesia Holística, grelha de partida da Gnose Vibratória, tem como alicerces e pilares alguns princípios ou postulados de ordem geral (filosófica), reflexo da lei universal e da ordem cósmica, postulados que a seguir se enunciam:

1 - O microcosmos é igual ao macrocosmos. (Hermes Trismegisto)
2 - O Templo: Todos temos o sagrado dentro de nós. O sagrado habita-nos. Todos somos filhos do Cosmos. A radiestesia holística é para todos os seres humanos e não apenas para quem tenha nascido com certos «dons». (AC)
3 - Outro postulado indiscutível da radiestesia holística é a composição dos 7 corpos energéticos ( Rudolfo Steiner), de N8 a N56
4 - A composição trinitária do ser humano - corpo/alma/ espírito - é um postulado irreversível da radiestesia holística (Todas as tradições iniciáticas)
5 - A ossatura vibratória do ser humano é quádrupla: 1 pirâmide do Corpo, 2 pirâmides da Alma e 1 pirâmide do Espírito (Etienne Guillé)
6 - Místico e iniciático são graus diferentes da hierarquia energética, embora se confundam na linguagem corrente: a radiestesia holística segundo Etienne Guillé é o primeiro método iniciático sem obediência a nenhuma ordem iniciática. E - como diz Patrice Kerviel - uma psicanálise sem psicanalista.
7 - Energias - Quantidade e Qualidade:
a) A dialéctica yin-yang avalia o quantitativo das energias.
b) A frequência vibratória expressa pelo número de batimentos do pêndulo exprime o qualitativo das energias (AC)
8 - A alquimia começa a processar-se - após 41 mil anos de estagnação - em cada ser humano, quando ele entra em ressonância vibratória com os 7 metais, ou seja, com os 7 dos planetas do sistema solar, 1º apeadeiro da viagem para o infinito das energias cósmicas.
9 - Se, conforme os hierofantes egípcios sabiam, o ser humano tem 12 órgãos dos sentidos, o pêndulo de Radiestesia Holística funciona como o 6º sentido, porta de acesso para os outros 6 que falta desenvolver.
10 - O uso das duas mãos, em Radiestesia Holística, colocando o ser humano no centro do processo vibratório, altera radicalmente o tipo de relações com o pêndulo de radiestesia: o ser humano é o diapasão cósmico e o pêndulo apenas a parte visível de todo um processo invisível.
11 - 7 metais, 7 planetas - A existência dos metais alquímicos na zona do ADN da célula designada heterocromatina constitutiva - descoberta de Etienne Guillé - garante a origem vibratória, cósmica e divina do ser humano. Ao código genético - que assegura a parte imutável do ser humano e a conservação da espécie - junta-se o código vibratório que assegura a sua linha evolutiva, mutável e criadora.
12 - Existem 2 códigos genéticos (Etienne Guillé) : 1 diz que somos filhos do Macaco, outro diz que somos filhos de Deus (AC)
13 - Lei da ressonância vibratória ou lei da sincronicidade (Etienne Guillé/Carl Jung): o lugar, momento e estado definem o acontecimento ou acto mágico.
Corolário desta lei é o princípio das correspondências ou equivalências vibratórias cósmicas. A lei dos 5 elementos na medicina tradicional chinesa e a correspondência entre Cores, Metais, Planetas e Órgãos, conhecida da tradição ocidental, são 2 bons exemplos ilustrativos dessa lei das Correspondências.
A reflexoterapia deriva também desse princípio. A Renovação pela Pele, conhecida dos hierofantes egípcios, é um caso particular dessa «exteriorização» dos órgãos internos: pela pele se descobre as esferas energéticas afectadas.
14 - Valor vibratório: fundamento da ética humana, altera todas as escalas de valores que nos orientam (Etienne Guillé) - A Radiestesia Holística ajuda a distinguir o essencial do acessório.
15 - O essencial e o acessório - Quando a prioridade é a Eternidade, ou seja, o valor vibratório de tudo o que existe, tudo o mais se torna relativo, efémero e perecível.
16 - Em potencial e em actividade - Era zodiacal do Aquário (vibra entre Fi 1 e Fi 31 ): toda mudança alquímica é finalmente possível mas existe ainda apenas potencialmente
17 - A mutação alquímica não cai do Céu, exige um esforço de Vontade(Querer). Segundo a mensagem da Grande Esfinge, estamos cosmicamente programados para:
Saber - Querer - Ousar - Deter-se - Amar - Amar - Amar - Amar - Amar -Amar (6 vezes) (Profecia egípcia)
Amar significa, em termos de universo vibratório, ultrapassar (alquimizar) os dualismos dramáticos da incarnação. A Grande Esfinge fala da tragédia da incarnação, que alguns identificam com a «Queda» narrada no Velho Testamento.
18 - A partir do número 2, entra-se no movimento da vida incarnada e de todos os dualismos. A polaridade ou alternância energética rege esses dualismos, sem os quais a alquimia da vida não seria necessária nem possível.
Exemplo típico do número 2 como origem do Movimento é, ao nível do microcosmos, a relação dual entre exterior e interior da célula viva ou potencial transmembranar.
Ao nível do macrocosmos, a eterna luta entre 2 cosmos ilustra a mesma polaridade, dualidade ou alternância.
A relação Espírito/ Matéria, idem.
Para adoçar esta concepção dualista da vida incarnada, Etienne Guillé fala de forças opostas mas complementares. Tal como o Taoísmo e Michio Kushi.
19 - A Alma, tal como a Cebola, tem camadas (9) onde se desenrola o drama humano ( Hierofantes egípcios). Com o pêndulo de radiestesia é possível ler estas 9 camadas.
20 - 26 de Agosto de 1983: viragem do Canal Cósmico potencialmente favorável a uma total transmutação alquímica - Hoje: 2 Cosmos, Novo (activo) e Velho (inactivo) ( Etienne Guillé) - Jean Noel Kerviel conta, no livro «L'être Humain et Les Énergies Vibratoires» (edição esgotada) um pouco dessa breve história cósmica.
21 - A análise global dos sistemas ( designação contraditória dada por Etienne Guillé à Teoria Geral dos Sistemas inventada por Ludwig Von Bertalanffy) é, no momento actual, o único instrumento metodológico que a ciência moderna inventou de acesso às 12 ciências sagradas. A outra porta (falsa) é a da Parapsicologia.
22 - Equação quântica da Radiestesia Holística : Energia = Informação/ Memória = Matéria (AC): Quando Etienne Guillé postula a existência de «memórias» no nosso ADN - a que chama «cassetes moleculares» - oriundas de 7 civilizações que nos antecederam, desde a Hebraica à Civilização Lemuriana ou Mu e depois detecta as 12 energias (6 positivas e 6 perversas) que se aninham nessas «cassetes», ou seja, toda a informação passada, presente e futura que cabe nos nossos 2 códigos genéticos, ilustra, com esse postulado, aquela equação quântica. Toda a informação do mundo está no ADN, para a conhecer basta chamar-lhe energia.
As «energias filosóficas» ou «filosofais», da tradição alquímica, antecipam de maneira espectacular esta equação quântica, este continuum energético, esta ultrapassagem da dicotomia espírito/matéria. (AC)
23 - Círculo e Triângulo são a base da Geometria sagrada. Tal como se pode verificar na «Tábua de Esmeralda» (Hermes Trismegisto)
24 - «À luz das ciências físico-químicas , é hoje possível definir racionalmente a natureza de 3 entidades - Enxofre, Mercúrio e Sal. São, com efeito, energias vibratórias específicas, de certo modo dissimuladas na matéria de numerosos seres - dos metais aos astros - aparentemente inactivas neste estado mas que são localizáveis ao nível do corpo espiritual das entidades estudadas. O isolamento e a separação destas energias «escondidas» na matéria , a sua purificação e sobretudo a sua recombinação em condições estritamente definidas, devem permitir realizar a «grande obra», a pedra filosofal, a toda a espécie de níveis de realidade.» (Etienne Guillé, in revista «3e Millénaire»)
25 - A sede da alquimia - que os árabes e medievais situaram nos laboratórios e nos fornos - passou a ser procurada na Alma ( Carl Jung) e com Etienne Guillé foi descoberta na heterocromatina do ADN da célula(Metais Alquímicos). Com Hermes, ela já tinha sido colocada no Espírito, junto ao canal cósmico criador: enxofre+ mercúrio+ sal filosofais = energia da pedra filosofal . Outras alquimias há certamente por descobrir(AC)
26 - As energias vibratórias de frequência mais elevada neutralizam as de mais baixo nível : É o que se pode chamar «subida na vertical» (AC) Energias nocivas (a nível da Alma) e energias negativas (ao nível do Espírito) são transmutáveis, se o meio endógeno estiver preparado (energias vibratórias X suporte vibratório = Função emergente) (AC / Etienne Guillé) - «Animar ou não animar o Suporte Vibratório (SV) com as Energias Vibratórias(EV) , eis a questão » (Hamlet)
27 - Se considerarmos as 3 grandes áreas energéticas do ser humano - tradicionalmente designadas Corpo, Alma e Espírito - e verificarmos que as energias filosofais (Enxofre + Mercúrio + Sal = Pedra Filosofal) se encontram detectáveis pelo pêndulo de radiestesia nesses três níveis, facilmente podemos compreender a intercomunicação entre as 3 áreas e o Fio de Ariadne que serve de veículo a essa intercomunicação: o DNA vibratório ao nível da manifestação (Corpo Físico), os sonhos, símbolos e mitos (arquétipos) ao nível da alma (ou Corpo Energético) e a Pura Imobilidade ao nível do Corpo Espiritual ou área transcendente. (AC/Etienne Guillé)
28 - Pêndulo de Radiestesia é o «Fio de Ariadne» (ou «continuum») no fluxo energético do Labirinto da Existência e do Labirinto da Eternidade. Intestinos e cérebro, no ser humano, são labirínticos.
29 - Em termos de inconsciente colectivo (Jung), a Radiestesia Holística cultiva metodicamente a face positiva desse inconsciente, abrindo acesso ao que Patrice Kerviel e Etienne Guillé chamam o «continente perdido» ou o famoso «diamante em bruto». Há quem chame Graal a esse diamante (lendas arturianas) e outros Pedra Filosofal.
30 - Etienne Guillé chama «stresses positivos» ou «desestruturações/ reestruturações positivas» ao que Hipócrates chamava «crises curativas». A nível cósmico, a Era do Aquário veio desencadear uma onda de desestruturações (a que o vulgo chama Apocalipses) que podem ser vividas pelo ser humano como «desestruturações/reestruturações» «positivas» ou «negativas», conforme o nível vibratório de consciência dos seres humanos.
A proposta da Radiestesia Holística é que, face à inevitável desestruturação cósmica gobal, o ser humano aproveite a chance que se lhe apresenta de se desestruturar/reestrututar positivamente, o que Etienne Guillé chama, em termos energéticos, «fazer a aliança com Elohim», subir na vertical ou elevar o nível de consciência vibratória.
31 - O mecanismo vibratório do Cancro, explicado por Etienne Guillé nos quatro volumes que publicou para o grande público, mostra que a única terapia viável é de ordem energética/iniciática. A cura equivale a mudar radicalmente o comportamento. Ligar ao Novo Cosmos («aliança com Elohim»), como a Radiestesia Holística ensina, seria a profilaxia mais profunda e verdadeira para essa e todas as doenças típicas da Era dos Peixes (Antigo Cosmos), doenças da matéria condensada fechada sobre si própria e às energias vibratórias que a deviam animar (Etienne Guillé/AC)
32 - Cada um deve ser terapeuta de si próprio - Em vez de médico-doente, professor-aluno - Princípio da autosuficiência (Michio Kushi/ Etienne Guillé/AC)
33 - «O ser humano dorme e nós viemos acordá-lo» ( Gurdjieff/Ouspensky) - «Desenvolvemos apenas 10% das capacidades do nosso cérebro» (Einstein) - «O ser humano tem 12 órgãos dos sentidos » (Hierofantes egípcios) - «Dos sete corpos energéticos, apenas o corpo físico funciona» (Rudolfo Steiner) - Se o ser humano se encontra adormecido, a Radiestesia Holística pretende apenas acordá-lo: ou seja, desenvolver as faculdades ou potencialidades adormecidas.
34 - O ser humano tem potencialidades infinitas entre o Macro e o Microcosmos , entre Céu e Terra, ao contrário do que proclamam todas as técnicas energéticas que pretendem eternizar o assistanato, a subordinação e as monodependências (Etienne Guilllé)

II

+ 12 pontos

Lisboa , [2/11/ 1996 ]- 1 - Se a composição trinitária do ser humano - corpo, alma, espírito - é um facto irreversível e que, de tão óbvio, nem precisa de ser demonstrado, há que assumir em plenitude as consequências desse princípio imutável e eterno.
Se não somos tão medíocres e tão limitados como religiões, igrejas, ciências e cientistas nos querem fazer, há que assumir a nossa tripla dimensão e as consequências (responsabilidades) inerentes.
Se ficarmos , respeitosos, veneradores e obrigados, aos pés dos mestres, cientistas, doutores, médicos e outros antropófagos que vivem de comer carne humana, é certo e sabido que ficaremos reduzidos às dimensões que a esses canibais interessa reduzir-nos.
A Antropologia em particular e as ciências ditas humanas em geral são de facto a pura imagem do canibalismo, para lá de outras virtudes que as ornam, como o vampirismo e o parasitismo.
As ciências humanas (que antes se deveriam chamar ciências desumanas) são, de facto, a pura imagem do desumanismo e da desumanidade.
De cada vez que ouço a palavra «ciências humanas», saco da pistola.
2 - Alicerces do Templo - Os 7 corpos segundo Rudolfo Steiner é, com certeza, um dos alicerces em que assenta o trabalho de Radiestesia Holística. Altera de tal maneira o paradigma em que durante milénios a humanidade se moveu, que bem pode considerar-se o Pilar de Ouro da Nova Idade de Ouro agora possível com a Era zodiacal do Aquário.
Podíamos fazer muitos seminários só sobre os 7 corpos energéticos.
É com certeza um dos princípios da nossa certeza e das nossas melhores certezas.
Ora em Radiestesia Holística trata-se de ter certezas (poucas mas boas) e não de ter crenças. Ou teorias científicas, o que vem a dar no mesmo.
Crenças, cada qual toma as que quer. Na certeza de que o estudioso da Radiestesia Holística é um coleccionador de certezas e não de crenças.
3 - Há uma diferença fundamental, de natureza e atitude, entre o místico e o iniciático, entre o êxtase místico e o processo alquímico da iniciação. Mas, regra geral, chama-se iniciação ao que é pura e simplesmente atitude místico-contemplativa.
Todas as escolas ditas espirituais e energéticas hoje no terreno, confundem iniciação com mística: mas são graus diferentes na hierarquia da evolução, na escala hierárquica das energias.
A Radiestesia Holística é sinónimo de Radiestesia Alquímica ou Radiestesia Hermética. A Alquimia está presente neste processo desde que se pega no pêndulo e se inicia o trabalho com os metais.
4 - Sem querer fazer crítica às técnicas energéticas actualmente mais em voga, mas sempre teremos que dizer que elas induzem os seus praticantes numa atitude de inferioridade em relação a si próprios.
Proclamam essas técnicas que a Radiestesia Holística é só para eleitos, só para quem tiver nascido com capacidades e dons.
A história dos dons, aliás, é extensiva a todas as técnicas energéticas hoje à venda, no mercado das iniciações, e é uma das mais refinadas mentiras que se difundem em nome do santo nome do Espírito.
Todos os seres humanos são iguais perante o Cosmos e nascem com as mesmas potencialidades - de N8 a N 56. Desenvolvê-las ou não, é apenas uma questão de:
a) Querer
b) Seguir o método (o caminho) certo, sem se deixar enredar nas ilusões do pluralismo e do ecletismo, que proclama haver várias vias e caminhos
c) Trabalhar com disciplina e sem erros nem imprudências a escala vibratória à disposição
d) Ousar
e) Deter-se
f) Amar
No meio de tantos caminhos que hoje são apenas descaminhos, no meio de tantos atrasos de vida que hoje inundam o mercado das coisas energéticas, ser mestre de si próprio, como a radiestesia holística ensina, é o caminho mais seguro de não se desencaminhar.
5 - Quando a prioridade é a Eternidade, ou seja, o valor vibratório de tudo o que existe entre céu e terra, e a respectiva hierarquia das energias entre macro e microcosmos, todos os efémeros orgasmos com que as pessoas se ocupam, ao nível dos 5 sentidos, nos parecem a anos-luz de distância.
A melhor forma de definir Eternidade é, de facto, como :
a) O oposto do (momento do) orgasmo
b) O oposto da Imortalidade (AC)
6 - A autosuficiência na auto-cura - e a dispensa de todo o assistanato hoje dominante nos meios da medicina, quer a convencional quer as outras ditas paralelas - é o objectivo principal da Radiestesia Holística, Gnose Vibratória ou Noologia.
Cada um deve ser terapeuta de si próprio - Em vez de médico-doente, professor-aluno - Princípio da autosuficiência (Michio Kushi/ Etienne Guillé)
7 - O uso das duas mãos - uma sobre a estrutura vibratória que se pretende detectar e a outra segurando o pêndulo - altera radicalmente as relações do operador com o pêndulo de radiestesia: que deixa de ser um instrumento meio louco agitando-se à procura de algo indefinido para passar a ser apenas a parte visível de um processo invisível em que o utilizador é o protagonista e o centro vital.
Com o uso das duas mãos, o pêndulo somos nós, medianeiros entre céu e terra, entre macro e microcosmos.

8 - A existência dos metais alquímicos na zona do ADN da célula designada heterocromatina constitutiva - descoberta de Etienne Guillé - garante a origem vibratória, cósmica e divina do ser humano. Toda a geometria sagrada se levanta sobre esse dado alquímico de base. Toda a pirâmide da existência assenta nessa base. Se não fôssemos seres incarnados, não era preciso base alquímica nenhuma. Os espíritos puros não precisam de fazer alquimia.
9 - Abertos os receptores electromagnéticos (Yves Roccard) , os canais energéticos do ser humano às informações vibratórias, o ser humano entra em ressonância vibratória com todo o seu contorno cósmico e portanto com as frequências vibratórias do espectro global - de N8 a N56, frequências vibratórias gradualmente mais elevadas e evoluídas. É o que se chama hierarquia da evolução. De que a espectro electromagnético conhecido da ciência profana é apenas um pequeníssimo fragmento.
10 - A intercomunicação cósmica - pela lei da ressonância vibratória - vai produzir uma maior sincronicidade com as leis cósmicas e com as leis da eternidade: ou seja, com as leis do espaço tempo lineares e com as leis do espaço tempo transcendente.
Poderá falar-se, então, como falou Carl Jung, de uma maior «protecção do Cosmos».
A questão dos dias polares do mês - 13 e 26 - tem a ver com isto, mas não tem nada a ver com a vulgata das astrologias em vigor, que ainda por cima pretendem reduzir o Cosmos ao sistema solar, primeiro apeadeiro de uma viagem que tem como términus o labirinto da eternidade e a espiral do absoluto.
11 - Se escolhemos, nas nossas opções, o valor vibratório como valor de referência, todos os outros valores lhe serão subordinados.
O comportamento característico da sociedade de consumo, altera-se radicalmente. E as nossas doenças, que na maioria são doenças do consumo, também.
Quando a nossa escala de valores é a escala vibratória global de N8 a N56 - todas as nossas escolhas e opções se alteram radicalmente.
Podemos reger as nossas escolhas e opções por várias ordens de valores:
- o valor utilitário: uma coisa é mais útil do que outra
- o valor estético : uma coisa é mais bela do que outra
- o valor pecuniário : uma coisa é mais cara do que outra
- o valor nutritivo: uma coisa alimenta melhor do que outra
- o valor decorativo: uma coisa é mais vistosa do que outra
- o valor histórico: uma coisa é mais antiga do que outra, com o reverso no jovem ser sempre melhor do que o velho
- etc
Mas se é de Eternidade que falamos, sempre que falamos de energias, e de Absoluto, o único valor, o valor de todos os valores, o valor prioritário é, com certeza, o valor vibratório.
É também o valor vibratório que nos ajudará a distinguir o sagrado do profano, e porque é que o sagrado não é para profanar mas para adorar e respeitar.
Vamos nesse caminho quando dizemos que os gatos são pequenos deuses, são criaturas «adoráveis»: vibrando N24 como de facto vibram eles são de facto pequenos deuses comparativamente ao homem que vibra, chato e medíocre, N8 ou nem isso.
O sentido do sagrado é a verdadeira unidade de medida, a verdadeira dimensão de todas as coisas e por isso a geometria sagrada deve ser olhada como ciência de ponta entre todas as 12 ciências sagradas. O número de Ouro, que rege a era zodiacal do Aquário, é a base geométrica do sagrado.
12 - As energias vibratórias de mais elevada frequência neutralizam e dominam as de mais baixo nível.
A subida na vertical equivale a isso mesmo: ganhar altura para que as energias de baixo não nos molestem.
Ao contrário do que proclamam os proprietários portugueses da radiestesia, as energias nocivas e mesmo as negativas não são problema se entendermos o autodesenvolvimento pessoal como subida na vertical.
É evidente que as energias nocivas (ao nível da alma) e as energias negativas (ao nível do espírito) têm peso no esquema convencional do terapeuta-doente(sistema de assistanato) mas deixam de ter se o doente se transformar num activista do pêndulo, em aprendiz de terapeuta , em orientador/professor /monitor de si mesmo.

III

Lisboa, [2/11/ 1996]- 1 - Os 3 mundos expressos na grelha das letras de Etienne Guillé (ou grelha da linguagem vibratória de base molecular) têm nele designações que podem não nos aparecer claras a uma primeira percepção :
a) mundo transcendente
b) mundo da incarnação
c) mundo da manifestação
Mas só a ordem pela qual aparecem suscita alguma dúvida - devendo ser antes, a partir de cima, do macrocosmos, e conforme a ordem do Génesis:
a) Mundo Transcendente
b) Mundo da Manifestação
c) Mundo da Incarnação
a) dá origem a b) e b) dá origem a c): a ordem, agora, torna-se clara, lógica .
Do Imanifestado - a que Etienne Guillé chama transcendente - nasce o Manifestado e do Manifestado nasce o Incarnado.
Com uma linguagem muito mais obscura que Etienne Guillé e sua grelha das letras, Raymond Abellio diz num livro(*) muito interessante o que a grelha das letras diz, em rápida síntese.
Encontra-se esse livro traduzido em português e poderá ser consultado por quem queira mais informações sobre a estrutura dual do universo, expressa no binário Imanifestado/Manifestado.
De acordo com o autor português do prefácio - Rafael Gomes Filipe - Raymond Abellio «sintetiza , de forma original, o esoterismo, a fenomenologia, o marxismo e o estruturalismo.»
O ensaio «Para um Novo Profetismo» propõe, como metafísica da história, uma estrutura diluviana, um processo cíclico ao nível do macrocosmos.
2 - A ideia de progresso está invertida desde o início: a ciência ordinária coloca o progresso no futuro quando, na realidade, o progresso existiu num passado e num remotíssimo passado, dito Idade de Ouro. O resto é decadência.

3 - Mestre de si próprio - adoração do sagrado - Ser mestre de si próprio não é recusar mestres, professores, guias, livros, obras, autores. Mas é, com certeza, não venerar nenhum deles, colocando no seu lugar o
Guru
Iluminado
Iniciado
Mestre
Professor
A dependência - no sentido de veneração - a um mestre, é que o princípio noológico «Mestre de si próprio» rejeita, ao contrário do que acontece em todas as escolas e sistemas que hoje se mostram no mercado das energias.
Uns mais outros menos, mas o princípio da veneração surge sempre nessas escolas e grupos.
No entender da filosofia noológica , só o sagrado é matéria de adoração/veneração. No caso de um gato, adorá-lo não é erro nem pecado. Ele transmite-nos a energia N24, 3 vezes mais elevada do que a energia que normalmente nos anima.
Se a flor nos transmite uma energia N32, 4 vezes mais elevada que o nível comum dos mortais, porque não adorar as flores e o Dr. Bach que as descobriu como terapêutica da alma?

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(*) Abellio, Raymond - «Para um Novo Profetismo» - Ed. Arcádia, Lisboa, 1975



MENSAGEM DA ESFINGE

Lisboa , [30/10/1996] - A Grande Esfinge de Giseh (Gisé) - e a mensagem que tantos autores se têm proposto retirar dela - é, com certeza, diga o que disser essa mensagem, um dos alicerces do templo que um iniciado tem a missão de construir com o seu próprio corpo, com a oportunidade que lhe foi dada de incarnar.
Seja qual for a antiguidade dessa Esfinge, a forma como foi construída e por quem, o plano cósmico a que corresponde ou onde se integra, a profecia e o simbolismo que dela emanam, estamos perante um dos pilares fundamentais da incarnação, ou seja, da existência humana no universo.
Nos livros de Etienne Guillé afirma-se que «a Esfinge falou» em 26 de Agosto de 1983. Subentende-se de que, à luz da linguagem vibratória de base molecular, criada por Etienne, a Esfinge terá vibrado (terá começado a vibrar, após milénios de silêncio) e, feita a tradução vibratória, ter-se-iam reconhecido alguns dos itens por ela recomendados.
Abreviadamente e falando em termos de «verbos», esses itens seriam:
1 - Saber
2 - Querer
3 - Ousar
4 - Deter-se
5 - Amar
6 - Amar
7 - Amar
8 - Amar
9 - Amar
10 - Amar
É uma hipótese de trabalho, com 10 itens, que tem a vantagem de ir além do esquema de 3 itens normalmente indicado nos autores que referiram ou pretenderam interpretar a Grande Esfinge.
No mexicano Rodolfo Benevides (Editorial Diana, México, 1989) é a morfologia externa da esfinge que se deverá descodificar da seguinte forma:
Cabeça - Constelação Virgem - Significado: Inteligência, Vida, Humanidade
Peito e Garras - Constelação Leão - Significado: Valor, Força, Nobreza, Sol
Corpo - Constelação Touro - Significado: Bravura, Força, Resistência, Trabalho
Como simbolismo, ao estilo da astrologia moderna, até nem está mau de todo, mas o famoso francês Eliphas Levy já refere 4 itens, e também a partir da aparência física, que a esfinge exprimiria:
1 - Inteligência
2 - Actividade
3 - Vontade
4 - Discreção (Prudência, cautela, reserva)
Estes 4 itens aproximam-se mais dos 10 de Etienne e podemos dar-nos ao cuidado de os explic(it)ar melhor:
1 - Inteligência - Iluminação pelo estudo
2 - Actividade - Trabalho por uma causa justa ou nobre
3 - Vontade - Propósitos inquebrantáveis
4 - Discreção - Silêncio absoluto, intransigente reserva
A prática da iluminação, pela radiestesia holística , em Noologia aplicada, levará o estudioso a perceber nuances mais subtis destes itens que, aparentemente, expressam vulgaridades de um psicologismo primário.
O aprendiz de iluminado sentirá a importância da esfinge (enigma, simbolismo, mensagem, objectivo, etc.) quando ler o livro muito interessante e curioso de Peter Weil, que dedica 180 páginas a explicar o significado desse fabuloso monumento. No livro de Peter Weil - que se chama «Esfinge - Estrutura e Símbolo do Homem » - há 300 citações de outras tantas obras e autores da literatura universal. ( «Esfinge - Estrutura e Símbolo do Homem», Peter Weil, Ed. Itatiaia, Belo Horizonte, 1977)
No mínimo , a Grande Esfinge seria uma encruzilhada de mil caminhos cruzados, um bom ponto de partida para 4 linhas fundamentais de estudo em Noologia:
a) Uma introdução à Egiptologia dos mistérios
b) Uma introdução à Simbologia/Arquetipologia como um das 12 ciências sagradas
c) Uma introdução à Profeciologia (neologismo AC para designar outra das 12 ciências sagradas) ou ciência divinatória
d) Uma introdução à Numerologia, Aritmosofia (ou Cosmometria, neologismo AC) como outra das 12 ciências sagradas
Uma coisa é certa, independentemente de se chegar ou não a uma única conclusão no descodificar da esfíngica mensagem: estamos em pleno domínio do maravilhoso e com um bom caminho aberto para a ciência do maravilhoso que aqui baptizámos de Noologia.
Vale a pena regalar os olhos com as muitas imagens que se encontram ligadas à Esfinge, na certeza de que estamos a dar um banho lustral ao nosso inconsciente colectivo profundo, lá onde vivem os arquétipos.
Campo de investigação aberto por Rodolfo Benevides é o da Numerologia da Esfinge onde, como ele explica, (Ver gravuras da páginas 67 e 82 ) o dígito 6 desempenharia um significado central.
Segundo Benevides, o universo determinaria, para a vida, ciclos de 6.600 anos cada um, ciclos que se encontrariam também referidos nas culturas maias, toltecas e aztecas.
Como mexicano orgulhoso das suas raízes, Benevides cita o célebre «Popol Vuh», livro sagrado dos maias-quichés, que define 4 idades ou épocas separadas entre si por vários séculos.
Seriam essas idades segundo a nomenclatura maia:
1- Imix
2 - Cimi
3 - Chuen
4 - Cib
Mas o dígito 6 contém ainda outro fascinante desafio - o célebre número do Apocalipse 666 que Benevides diz ter encontrado, imagine-se onde: na grande pirâmide (Ver Gravura da página 82).
Vale a pena reproduzir, como hipótese de trabalho, o que ele diz:
«No piso da Câmara das reflexões - ou do triplo Véu, como também se lhe chama - que se encontra no interior da Grande Pirâmide no final do piso ascendente e precisamente antes de entrar na Câmara dos Juízo e das Nações, aparecem , em forma diagonal, e portanto com interpretação geométrica, os dígitos 666.»
Os signos zodiacais - Voltando ao simbolismo estelar da esfinge e às 3 constelações que se lhe encontram associadas - Virgem, Leão e Touro - podemos lembrar que essas 3 constelações integram um conjunto de 12 a que a Astrologia moderna chama ciclo zodiacal dos 12 signos.
Os 12 signos zodiacais , com base nas constelações que a astrologia moderna compilou e apresenta como um quadro definitivo, não foi sempre um quadro assim tão definitivo e definido. Foi uma conquista de muitos séculos e de muitas culturas.
E a pesquisa continua. Porque, convém não esquecer, as constelações ainda não foram todas descobertas pela astronomia profana...
Independentemente de os levarmos à letra como a astrologia faz, ou não, os 12 signos são uma referência com importância para a Noologia.
Mas podemos também aceitar os 9 signos indicados por Etienne Guillé, no seu livro «L'Énergie des Pyramides et L'Homme», onde temos uma informação complementar das que habitualmente nos são dadas sobre o zodíaco: a frequência de vibração de origem cósmica de 9 eras zodiacais, desde Balança a Aquário (Diagrama Nº7).



OS EIXOS DO UNIVERSO

Lisboa, [30/10/1996] - a) Além do Continuum energético (1º axioma da Noologia que estudamos aqui), 2 outros eixos podem ser utilizados como parâmetros da nossa rota pelo universo das energias, entre macro e microcosmos.
b) Um desses 2 outros eixos diz respeito à responsabilização universal de todas as acções humanas e alguns textos falam dele, possibilitando o acesso a alguns fios da meada
c) O outro eixo encontra-se completamente omisso de todos os textos e é provavelmente o segredo mais importante de quantos ficaram soterrados nos escombros da Biblioteca de Alexandria: é aquilo a que hoje chamamos a capacidade de materialização /desmaterialização.
Sobre a importância deste axioma, a seguir diremos alguma coisa, com a leitura sublinhada de J.A. Lavier ( «Bio-Energétique Chinois», Maloine, Paris, 1976), embora tudo o que se possa dizer dele seja no domínio da pura especulação, da pura hipótese ou conjectura: e, no entanto, se essa possibilidade tivesse sido um facto em civilizações como a Egípcia, a Atlante e a Mu, mais de metade do que é hoje um enigma para a ciência profana, encontraria uma explicação lógica e cabal.
A responsabilização cósmica - Voltando ao eixo da responsabilização cósmica, que indicámos como um dos três suportes do universo humano.
É comum, mesmo em autores que se reclamam de diferentes, e de se regerem por um paradigma diferente de pensamento, uma visão que pertence ao antigo paradigma e ao antigo cosmos. O que acontece aos humanos - diz o paradigma científico - nada teria a ver com um castigo de Deus ou dos deuses, pois seria apenas consequência dos chamados ciclos naturais, com as costas largas para pagar as favas todas do que (nos) acontece na Terra.
Esta explicação é um pouco como se, de todos os desastres ecológicos à nossa volta, não fôssemos nós os culpados mas as leis da natureza...
A um nível subtil e profundo, no entanto, aquele em que funciona a Noologia, o paradigma é outro e como tal deve ser apontado como eixo do universo humano e cósmico : o que o ser vivo faz reflecte-se no Cosmos que, por um efeito de «boomerang», devolve à humanidade a informação (energias) que esta lhe mandou.
Energeticamente falando, ninguém é inocente de nada - como diria Albert Camus, de forma mais moderada porque existencial.
Deste eixo do universo - a que chamamos de responsabilidade cósmica - derivam interessantes consequências , como por exemplo:
a) A chamada Psicostasia ou julgamento da deusa Maat (Diagrama Nº 1) , expressa nesses magníficos frisos que o Livro Egípcio da Iluminação (ou de Abertura à Iluminação) inclui
b) Ligando à mensagem da Grande Esfinge, este princípio-eixo-axioma da Responsabilização Cósmica, significa que a existência não é irrelevante, nem inócua, nem inocente e que tem uma finalidade: colaborar com o Cosmos. Entre os filósofos ocidentais, Teilhard de Chardin foi talvez o que viu isto com maior lucidez e conhecimento de causa. (Ver o que diz Lavier, citando Antoine Fabre d'Olivet, de um Reino Hominal, ou 4º reino além dos 3: mineral, vegetal e animal)
Este corolário do 2º eixo cósmico é, como se vê, de uma importância transcendente: mostra e demonstra o sentido da vida, aquilo que Hubert Reeves discutiu como sendo ou não sendo um projecto cósmico.



OS PARASITAS DO YIN-YANG

Lisboa, [29/10/1996] - A forma «ocidentalizada» como a Acupunctura é praticada por médicos que, finalmente, encontraram nas «perigosas» agulhas a sua galinha dos ovos de ouro, deverá ser considerada perigosa, no sentido em que mexe ao acaso nas energias, sem assentar essa prática sobre um quadro coerente de conjunto e, portanto, de inter-relação entre os 5 elementos postulados pelo taoísmo e pela medicina tradicional chinesa (mtc).
Se perguntarem a um médico que diz fazer acupunctura o que é o sistema dos 5 elementos, ele dirá que não sabe nem quer saber de...metafísicas. O quadro geral e lógico das energias - onde meridianos, pontos, agulhas, moxa, massagem shiatsu, chi kung, etc fazem sentido - é classificado de «coisa mística» pelos médicos ocidentais, aventureiros e chulos da mtc, que decidiram rentabilizar com aquilo a que chamam acupunctura científica.
Esta atitude obscena, em nome da ciência positiva, labora em vários equívocos ao mesmo tempo:
a) Ignorando o continuum energético, ignora a «matéria-prima» com a qual o acupunctor trabalha
b) Ignorando a matéria-prima, qualquer acção com as agulhas ou moxas é puro barro atirado à parede
c) Mexendo «ad hoc» nos 5 elementos (porque são «coisa mística» ) acontece que as relações entre eles podem passar de irregulares a perversas (piorando portanto a patologia em questão) e quando se entra no ciclo da perversão entra-se num ciclo sem retorno.
A propósito de ciclos - que também deve ser matéria mística para os senhores doutores - anotem-se as designações que esses ciclos têm na prática de um acupunctor de mtc:
- ciclo generativo ou ciclo mãe/filho
- ciclo de dominação ou dominância
- ciclo perverso
Poderá acrescentar-se, a estes 3, um 4º ciclo:
- o ciclo horário
(Ver gravuras destes ciclos no final deste guião)

Recapitulando alguns vocábulos-chave que surgem no texto antecedente, sublinhamos:
Ciclo perverso - «Energias perversas», como lhe chama a mtc, é de facto uma designação muito feliz para aquilo que, normalmente, no ocidente, é corrido com as palavras negativo e nocivo, energias negativas, energias nocivas.
A palavra «perverso» está mais de acordo com a lógica (perversa) da cultura ocidental, alimentada fundamentalmente por 2 perversões estruturais:
a) a ciência ordinária e sua arrogância mental
b) a tecnologia material e sua arrogância militante

A perversão do virtual - Quando se classifica de «mística» a ciência da acupunctura nos seus verdadeiros fundamentos (alicerces, pilares ou axiomas) , está a usar-se um raciocínio perverso.
A famosa era do virtual é, energeticamente falando, a perversão total, completa e absoluta. O que não impede de ter biliões de adoradores em todo o mundo, ajoelhados frente à latrina pública chamada Internet.

Auricoloterapia - A propósito de «ciência versus metafísica» em Noologia chinesa, anote-se o exemplo da auricoloterapia , um caso particular de Reflexologia, na área do pavilhão auricular.
A auriculoterapia é uma sintomatologia mas, na melhor das hipóteses , o que a acupunctura médica faz é uma terapia sintomática. Há um formulário de sintomas e respectivos pontos que devem ser picados para contrariar esses sintomas. A auriculoterapia vale o que vale como terapia sintomatológica mas será com certeza bem menos perigosa do que uma acupunctura feita no vazio e completamente ao acaso.
Ao terapeuta cabe decidir se é isso o que quer fazer ou se quer fazer uma terapia causal, lógica e em profundidade, respeitando as energias em vez de as manipular ou de brincar com elas.
É uma questão de ética profissional, também.

O ciclo horário - O ciclo horário pode prestar bons serviços no diagnóstico de observação. A primeira condição é ter em casa (à mão, em cima da mesa) um relógio com a hora solar verdadeira: ou seja, a hora que nunca muda.
A mudança de hora e quem a inventou devia responder em tribunal por uma série de distúrbios no comportamento das pessoas e alterações drásticas no seu biorritmo. Das muitas coisas odiáveis que os políticos fazem, em nome da utilidade pública ou da rentabilidade , ou das relações internacionais, a mudança drástica de hora é, sem discussão, uma das mais odiáveis.
Terá o terapeuta em Noologia que contar com esse factor de distúrbio no seu meio endógeno, somado a tantos outros que contribuem para as nossas patologias.
Com um relógio certo pela hora solar, poderemos então, conforme a hora de máxima e de mínima incidência de energia de cada órgão, perceber, com o ciclo horário à frente, que esse órgão nos está a querer «falar», conforme a hora a que sentimos a manifestação. Note-se, antes de recapitular o ciclo horário, que a sensibilidade e atenção ao nosso corpo deverá ser apurada para que essa manifestação e essa voz do corpo seja ouvida.

Recapitulando o ciclo horário:
1 - 3 Horas - Fígado
3 - 5 Horas - Pulmões
5 - 7 Horas - Intestino Grosso
7 - 9 Horas - Estômago
9 - 11 Horas - Baço
11 - 13 Horas - Coração
13 - 15 Horas - Intestino Delgado
15 - 17 Horas - Bexiga
17 - 19 Horas - Rins
19 - 21 Horas - Domínio do Coração
21 - 23 Horas - Triplo Aquecedor (funções respiratória, digestiva e genital)
23 - 24 Horas - Vesícula biliar
Há ligeiras variantes em outros livros. No livro «Acupunctura» de Mark Duke, por exemplo:
24 - 2 horas - Vesícula
2 - 4 horas - Fígado
4 - 6 horas - Pulmões
6 - 8 horas - Intestino Grosso
8 - 10 horas - Estômago
10 - 12 horas - Baço
12 - 14 horas - Coração
14 - 16 horas - Intestino Delgado
16 - 18 horas - Bexiga
18 - 20 horas - Rim
20 - 22 horas - Circulação e sexo
22 - 24 horas - Triplo aquecedor

Com este ciclo em fundo, muito terá cada um de progredir na leitura e interpretação energética dos sintomas.
Este ciclo é o que alguns livros chama de ciclo do ki através do corpo.

80 BANALIDADES DE BASE

PEGAR NO PÊNDULO E COMEÇAR A VIAGEM

1 - A doença, antes de aparecer a nível físico (somático) está muitas vezes já inscrita a nível energético (vibratório), há vários dias, meses ou anos.

2 - Cuidado com os transferts - existe o risco de projectar as suas próprias energias nocivas e, portanto, os seus problemas sobre o paciente que se trata.

3 - O radiestesista deve ser uma pessoa de qualidade. Para transferir - e não apenas testar ou medir certas energias de alto nível vibratório - o prático tem que obrigatoriamente vibrar a esses (altos) níveis e muitas vezes mais alto.

4 - A análise dos sonhos permite medir as energias recebidas pelo paciente e controlar se as energias para ele transferidas foram aceites e integradas.

5 - Os remédios homeopáticos podem ser classificados segundo o seu DNA: para um determinado doente será então preciso escolher uma preparação que vibra nas mesmas direcções que o doente (da ou das esferas perturbadas e do organismo inteiro). Este facto ilustra a lei da semelhança, na qual a homeopatia se fundamenta.

6 - Energias nocivas estão por todo o lado e nós à sua mercê: logo que se esteja em condições de as transferir para uma planta (Challenchoe) ou para a água, é possível livrarmo-nos delas com facilidade.

7 - Se quisermos convencer alguém de que a Radiestesia não é uma ilusão de prestidigitador e de que as energias vibratórias são um facto, pode efectuar-se o teste do DNA da planta:
a) Como vibra quando fresca e viva (N batimentos em cada direcção)
b) Como vibra depois de amarrotada
c) Como vibra depois de cortada.

8 - Dia 26/Agosto/1983: a Esfinge começou a vibrar e, portanto, nos termos que as profecias anunciavam, a Esfinge «falou»: o que significa, também, conforme as profecias, que o Apocalipse (Revelação) começou nessa data, às 12 horas.

9 - Qualquer informação vibratória (= energia) tem sempre 3 níveis de leitura: desde o nível mais directo e imediato (literal), até ao simbólico e até ao secreto ou hermético.

10 - A egrégora é uma estrutura vibratória que condiciona energeticamente um grupo, maior ou menor: em princípio, trata-se de pôr em comum a energia dos indivíduos para que alguém se aproveite dela, o que eticamente é bastante deplorável.

11 - Entre os 7 órgãos dos sentidos que podemos desenvolver além dos actuais 5, contam-se algumas faculdades que a Parapsicologia académica designa como telepatia, adivinhação, telequinese, etc. Nada tem a ver com desenvolvimento destes NOVOS órgãos dos sentidos, o fenómeno da hipnose, que é pura manipulação. Alguns chamam ao pêndulo de radiestesia o 6º sentido.

12 - Para que aconteça - a nível vibratório ou quântico - o que tem de acontecer, é necessário que se reunam as condições, ou seja, o momento, o lugar e o estado do ser em questão. Fica assim enunciada a lei de ressonância vibratória, uma das leis fundamentais que regem a Radiestesia Holística. A outra é a lei da emergência. E a outra é a lei da acção/reacção.

13 - Nós obtemos a energia da pedra filosofal automatica e espontaneamente na morte física. Adquiri-la em vida chama-se «vencer a segunda morte». Na hora actual, a detecção da energia da anti-pedra filosofal corresponde, ao nível físico, à simulação do Cancro.

14 - O Pêndulo é uma companhia. E um interlocutor. E uma bússola. E um diapasão. Um detector de informações. O pêndulo somos nós.

15 - É preciso desconstruir, constantemente, para reconstruir tudo de novo outra vez: assim se caracteriza a dinâmica do movimento alquímico.

16 - A grelha a 12 direcções é o critério de medida de base

17 - O TCP (trabalho com o Pêndulo) é um trabalho árido, para desengordar todos os egos, sem atractivos nem ilusões de ordem religiosa, afectiva, esotérica, política, social, filosófica ou sequer espiritual.

18 - Não se promete o paraíso - nem sequer o conforto - a ninguém, o que não impede que cada um por si, seguindo o Fio de Ariadne do Pêndulo, não venha a encontrá-lo - ao Paraíso - mais cedo do que pensava. Mas se o encontrar, de certeza que não será nunca onde e como o julgaria encontrar. Esse é o «truque» principal desta técnica sem truques. Não promete nada, mas pode ser que consiga, para os mais aplicados, treinados e honestos, vir a dar tudo, muito mais, portanto, do que aquilo que as escolas e seitas e religiões dão aparentemente de mão beijada, nunca dizendo o que (nos) tiram em troca.

19 - A velha máxima do sermão de Buda - estar aberto a todas as verdades e duvidar sempre da certeza que se tem - é aplicável ao TCP.
Cada um pode sempre confirmar, dialogando com o Pêndulo, se aquilo que lhe disseram é (con)fiável ou não é fiável. Mas para isso terá que tornar o seu suporte vibratório cada vez mais fiável. Como é óbvio, por imperativo das leis da física termodinâmica.

20 - Aos que quiserem andar muito depressa, recomenda-se calma: aos que querem queimar etapas ou níveis vibratórios, recomenda-se paciência antes que «queimem» o seu suporte vibratório; aos que querem ficar logo mestres, recomenda-se a humildade de saber que, aqui, no TCP, deixa de haver mestres e discípulos, para serem todos e cada um «mestres de si próprios». Assim como deixa de haver patrões e empregados, professores e alunos, chefes e mandados, etc. Se repararem, todas as escolas chamadas espirituais repetem e reproduzem estes esquemas dicotómicos do mundo bastante material graças a Deus.

21 - O conselho que se dá aos mais apressados é de prudência, de cautela: é melhor (ou seja, fica energeticamente menos caro)desenvolver um pouco de bom senso, para aplicar na tormenta do dia a dia, do que querer logo ganhar faculdades paranormais, quiçá mediúnicas ou mesmo telepáticas: se a lei da ressonância vibratória, através do trabalho com os metais, funcionar em plenitude, provavelmente vão ter experiências telepáticas e mediúnicas muito mais vezes e muito mais cedo do que supunham e, provavelmente, com muito mais segurança.

22 - A ilusão enciclopédica - de saber tudo e mais alguma coisa, via cabeça-memória - é uma das ilusões que o TCP não alimenta, ao contrário do que acontece com a maior parte das escolas espirituais e teosóficas mais em voga, que são verdadeiras enciclopédias ambulantes de conhecimentos úteis para uso dos discípulos atentos, veneradores e obrigados, sempre sequiosos de mais saber e de mais conhecer. Com o TCP, não só se não fica a saber mais como se vai proceder a um higiénico trabalho de limpeza de todos os conhecimentos adquiridos e armazenados por todos nós por via livresca, por via doutoral e professoral, por via autoritária. É um trabalho assim como o Zen, mas ainda mais radical - como vassoura - do que o Zen: poucas ilusões ficam para adornar o Ego de cada um. Só as indispensáveis para continuar de pé. Portanto, quem pegue no Pêndulo pela 1ª vez, está muito a tempo de desistir e de ir procurar outra ilusão, das muitas ilusões que há hoje à venda no supermercado das ilusões chamado esoterismo.

23 - A ilusão das grandes bibliografias é sequência da ilusão enciclopédica. As pessoas gostam de saber que têm muitos livros para saber coisas e que nunca conseguirão ler todos. No TCP, de facto, a bibliografia reduz-se aos 4 livros de Etienne Guillé, à breve bibliografia por ele citada. Cada linha, cada parágrafo do Etienne Guillé remete-nos para o infinito da consciência e faz convergir milénios de informações ao ponto central de cada leitor. Se esse leitor trabalhar com o Pêndulo, terá então a ponta da meada, que poderá seguir, já que é o labirinto o que tem a percorrer e não apenas o comodismo da espiral hindu ou mesmo do yin-yang taoísta. O taoísmo é uma simplificação, útil mas simplificação, necessariamente redutora, dos dados vibratórios obtidos no TCP.

24 - A ilusão cármica é o alibi mais frequente para tentar justificar o nosso comodismo e o nosso incurável desejo de conforto material. Em nome sempre de uma grande «espiritualidade». Com o karma tentamos não só justificar o nosso imobilismo - com tintas de fatalismo e subserviência às autoridades - como nele nos refugiamos para fazer face aos stresss violentos que esta vida, demasiado estúpida, que nos impuseram, nos obriga a sofrer.

25 - Só há um caminho que não é de ilusão para fazer face ao stress dos embates violentos: é a transmutação alquímica da célula que nada tem a ver com a ilusão da alquimia operativa, com toda uma cenografia de atanores, slides coloridos, fornos e almofarizes, com que os oradores e distintos conferencistas nos continuam a divertir. Verdade seja que também essa alquimia de cenário já chegou até nós pelas mãos de gente com responsabilidade nos meios de iniciação espiritual. O que só vem comprovar a tese dos que pensam que a melhor forma de afundar o ser humano na tragédia da matéria é dar-lhe pózinhos de perlimpim e ciências espirituais ou iniciáticas aos quilos.

26 - Na floresta de formas (e símbolos) temos de saber navegar. Com a bússola do pêndulo, para não nos perdermos nos buracos e ciladas e armadilhas e emboscadas que as forças de baixo nos colocam. Com a imagem virtual, que a tecnologia audio-visual tanto glorifica, a imagem atingiu o apogeu do vazio. Há que fazer alguma coisa para higienizar este meio completamente poluído de lixo imagético. Uma antologia de imagens seleccionadas segundo a maior densidade vibratória ou simbólica, é um belo trabalho de apoio à Gnose vibratória.

27 - Pôr em causa os conhecimentos e crenças adquiridos é, em princípio, honesto, porque esse mesmo princípio pode, se quisermos, ser posto também em causa na radiestesia e pela radiestesia. Mestres, são e não são necessários, quando, com o trabaho de radiestesia, o objectivo é que cada um seja mestre de si próprio.

28 - Só não se deve nem pode, por enquanto, pôr em causa, à luz da hipótese vibratória, o que ainda nos serve de ajuda a defender a nossa integridade. Mas só enquanto não surgir alternativa viável. A macrobiótica, por exemplo, continua a ser um recurso terapêutico indispensável, enquanto a radiestesia, através dos transferts, não constituir uma alternativa. O reagrupamento binário de energias yin-yang continuará e ser uma ajuda imprescindível por mais que alguns seguidores da Radiestesia escarneçam desta alternativa que é a alquimia alimentar. Se a arrogância fosse doença, dir-se-ia que quem está doente são alguns terapeutas da Radiestesia, pela falta de respeito e pela literal estupidez e ignorância que manifestam face à alquimia alimentar e a tudo o que o próprio Etienne Guillé preconiza como medicina orto-molecular, medicina essa que passa pela «metabolic medecine» e pela «holistic medecine». Enquanto não se souber lidar suficientemente com as energias vibratórias subtis, com reagrupamentos de energias mais complexos, o yin-yang binomial dos taoístas presta-nos muitos e bons serviços.

29 - Na selva de formas, a escolha das que são energeticamente relevantes corresponde àquelas formas que nos fornecem informação vibratória menos degradada e mais próxima das origens primordiais, mais próxima daquilo que agora, descobrindo a pólvora, nos vêm anunciar como «lógica vital», designação aliás viciada .

30 - Com o Pêndulo, trata-se de ter acesso às informações de frequência vibratória mais elevada. Energeticamente falando, trata-se de subir. Atenção, portanto, às terapias vibratórias, únicas que nos fazem subir.
Sim à Floralterapia
Sim à Cromoterapia
Sim à Metaloterapia por toque vibratório
Sim à Musicoterapia
Sim à Homeopatia
Sim à Medicina orto-molecular (alquimia alimentar ou Metabolic Medecine)
As únicas que nos fazem subir na vertical.

31 - O TCP quer que cada um se encontre consigo mesmo e que tome em mãos o próprio destino. Neste sentido, alheia-se de quase tudo o que se passa no campo das terapias e medicinas hoje em campo, as quais têm em comum esta característica: deixar o doente na eterna dependência do médico ou do terapeuta. Correndo para a dependência médico-farmacêutica, é caso para reconhecer que as pessoas têm as doenças que merecem e pagam o preço das consultas que também merecem. Trabalhar para que os seres humanos tenham rosto humano e tenham cada vez mais oportunidade de preparar nesta vida a outra vida, é a principal démarche do trabalho com o Pêndulo.

32 - Com o advento dos espiritualismos, com toda a espécie de tráfico bioenergético, as pessoas não só ficaram doentes das vísceras mas também da alma. Bem piores do que dantes. E é isso - tratar a alma - sem ser por nenhum processo manipulatório e alienatório - que se tornou hoje urgente. No TCP procura-se inverter, na alma de cada um, a irresistível tendência que há na alma humana para se render à matéria, em vez de se safar pelos ilimites do espírito. Todos falam de espírito, sim, mas o problema não é o Espírito - que se limita a ser e a estar lá desde a eternidade e para toda a eternidade: o problema é da alma, sede de todas as mudanças e angústias e manipulações. Todos falam de espírito, sim, mas - como diz o brasileiro - da boca pra fóra.

33 - Do ponto de vista das ilusões cármicas - daqueles que crêem nelas - o trabalho com o Pêndulo acelera de tal maneira a contabilidade cósmica que, às tantas, nos vemos numa rede de causas e efeitos precipitados em cascata que podem assustar-nos. Quem não quiser passar por isso, está a tempo de sair, de largar o pêndulo, de desistir deste caminho de conhecimento.
Trata-se de mudar e, para mudar alguma coisa, alguma coisa tem de mexer. Estagnação é de facto a situação que vivemos a todos os níveis. E a maior parte das doenças crónicas são doenças dessa estagnação. O mundo e o país são hoje um pântano. E se começarmos a arejá-lo, é natural que aconteçam inesperadas solturas de miasmas.

34 - Se quiserem utilizar o Pêndulo, não para a vida eterna, mas para as efemeridades desta chatice a que chamam vida, poderão fazê-lo: cada um é dono do seu próprio destino, cada um tem, à partida, liberdade de escolha e escolhe o que quiser. Mas mesmo esse caminho prático da radiestesia empírica, esse caminho de pesquisar metais, ou veios de água, ou carteiras e chaves perdidas deve ser feito correctamente. Partindo de premissas correctas para chegar a correctas conclusões. Conclusões fiáveis.

35 - Cada um de nós, com o Pêndulo, e se desenvolver a sua fiabilidade, poderá testar, confirmar, tirar as teimas, confirmar se aquilo que ouve da boca deste ou daquele, se aquilo que lê deste ou daquele livro, é assim ou não.

36 - Para dar um exemplo da discordância que há entre o método de Etienne Guillé e todos os outros processos ou métodos e técnicas, citarei o yoga hindu. Dir-se-ia que o yoga hindu está certíssimo, só que vê o panorama ao contrário, como todas as outras escolas: ou seja, de baixo para cima. Ora do que se trata, com o pêndulo segundo o método de Guillé, é de ver tudo de cima para baixo.
Neste sentido todas as escolas esotéricas e teosóficas estão certas: mas são livros escritos do fim pró princípio...

37 - O efeito de espelho: é isso o que as visões de todos os sistemas nos dão. O nosso nome cósmico ao contrário. Trata-se - com a grelha dos metais e a grelha vibratória universal de base molecular - de ler as letras, as frases, o livro do nosso destino de maneira correcta.

38 - Aprender a pegar no pêndulo, é aprender a pegar na ponta da meada. E, seguindo o fio da meada, encetar o caminho que leva ao infinito. Todos os livros de radiestesia empírica e geotelúrica começam o processo de maneira errada, ou antes, viciada. Ou seja, fazem com que o neófito pegue na ponta errada.

39 - Viciar à partida o trabalho com o Pêndulo (TCP) é viciar todo o percurso ulterior e todo o desenvolvimento ulterior que o ser humano tem direito a usufruir no trabalho com o Pêndulo. Porque o percurso ulterior a percorrer não é esta vida mas a outra a que o Pêndulo dá acesso.

40 - No TCP trata-se de saber como prosseguir o próprio caminho de autognose e autocura, sem ter que estar na dependência de ninguém mestre, professor, guru, terapeuta, médico ou orientador espiritual.

41 - No TCP tem que se partir do ponto zero dos nossos conhecimentos. Esquecer tudo o que sabemos de esoterismos e escolas espirituais,esquecer as várias ciências que os livros nos ensinaram. Reaprender tudo de novo e à luz de uma nova luz.

42 - Verifica-se o jeito que faz o Pêndulo, especialmente em situações tipo alçapão, hoje muito comuns no «trop plan de mort» em que nos encontramos. O Pêndulo é um guindaste que nos puxa dos grandes buracos da existência.

43 - O Pêndulo é um instrumento de precisão. Da mais alta precisão. É a nossa alta fidelidade. E porquê? Porque o pêndulo é apenas cada um de nós próprios. Porque o Pêndulo é o ser humano como detector e diapasão das energias vibratórias. Porque o Pêndulo é a parte visível do nosso ser invisível. Não há computador, por mais sofisticado, não há microscópio nem telescópio, que substitua este «aparelho» que é o ser humano: o Pêndulo significa apenas a ponta desse fio e dessa meada labiríntica. O ser humano - ninguém duvide - é que é o aparelho mais sofisticado que jamais foi criado. O Pêndulo apenas se limita a tornar visível essas potencialidades escondidas do ser humano.

44 - Teleradiestesia não é radiestesia pelo telefone ou pela televisão ou pelo telecom. Teleradiestesia é, sim, a técnica de transmissão de informação à distância. Uma espécie de telepatia, se quiserem.

45 - Somos constantemente impelidos a pôr em questão os dados adquiridos. Não só os que vamos adquirindo com a radiestesia, mas os que já tínhamos antes.

46 - Pegar no pêndulo é pegar em mãos o seu próprio destino, a ponta do fio de Ariadne. Há apenas que pagar um preço: arrancar crenças anteriores e antigas. E ser cada vez mais cada um dono de si próprio. O caminho da Radiestesia Holística é de cada um e para que cada um o siga.

47 - O Pêndulo é também um caminho de pesquisa. Além de ser autodiagnóstico, autoterapia e autoconhecimento, a Radiestesia pode ser aplicada a todos os ramos da investigação fundamental, desde a Física Quântica à Biologia Molecular, desde a Arqueologia Académica à Arqueologia das eras zodiacais.

48 - Há quem queira fazer do Pêndulo uma espécie de bola de cristal com um biquinho na ponta. E para fins de adivinhação do futuro (que a Deus pertence, como sempre ouvimos dizer). Provavelmente, quando as pessoas estiverem mais fora do espaço e do tempo, irão adivinhar mais coisas, ou seja, vão estar no tempo acima do nível vibratório de consciência em que estão hoje. Adivinhar o futuro, é apenas isso: e os profetas foram profetas porque o seu nível vibratório de consciência estava acima do do comum dos mortais e viam de cima para baixo o que nós, os terrenos, os terráqueos, vimos de baixo para cima. Sempre a subida na vertical nos serve de imagem mais apropriada.

49 - Todas as escolas energéticas, actualmente, no mercado das energias, são atrasos de vida, são obstruções, são ilusões para nos remergulhar outra vez no buraco de ratos de onde queremos sair.
Temos de conhecer os clichés com que MAGA vem adiando a entrada na nova era do aquário. Com que vêm adiando as pessoas de se encontrarem consigo mesmas.
E rejeitar categoricamente que nos venham repetir de que este método de Etienne Guillé não detém a verdade única e que há portanto que continuar dividido entre métodos, saltitando de um para outro, de uma conferência para outra, de um livro para outro, de um autor para outro, etc.
Já não há tempo para mais clichés, seja os de ordem esotérico-espiritual, seja os de ordem ideológico-política, seja os de ordem religiosa, seja os de ordem científico-tecnológica, nem manipulações, nem parasitismos, nem vampirismos: e todo o mercado de energias está hoje cheio de manipulações, de parasitismos e de vampirismos.

50 – É básico e necessário transmitir a notícia, a mensagem,. a boa nova: e, com a ajuda do Pêndulo, ajudar as pessoas a fazer mais rapidamente uma leitura mais aprofundada dos livros (difíceis mas não inacessíveis) de Etienne Guillé, onde se contém toda a sabedoria de todos os séculos e de todos os lugares.

51 - Há que não perder tempo com as «velhas tulipas», com os debitadores de clichés esotéricos, do nosso mercado de ilusões. Aos manipuladores de ilusões, aos debitadores de clichés, aos iniciados em 3 dias, aos espiritualistas da matéria e outros atrasos de vida, há que dizer definitivamente não.

52 - Tal como a palavra Espírito, tal como a palavra Alma, tal como a palavra Deus, tal como a palavra Graal, a palavra AMOR é utilizada com bastante leviandade, hoje em dia. Como tudo o que é sagrado, afinal, nesta Idade de Fim de Idade. E há que retomar, de novo, o peso a essa e a outras palavras, ainda tão próximas da vibração original.

53 - A qualidade das questões postas (ser ou não ser uma «boa questão») tem muito e ver com quem as coloca e com a raça (das 2 raças) a que o ser pertence. Se a questão posta é uma questão macacal, é evidente que não vale a pena fazer nenhum esforço para recriar a resposta. Porque a resposta às questões postas, é sempre recriada e nunca de chapa. O mais delicado desta situação é que, por hábito secular adquirido, não só se colocam questões de chapa (clichés de clichés, estereotipos e automatismos espiritualistas), como se exige e rapidamente e expeditamente respostas de chapa.

54 - O método de Etienne Guillé socorre-se de algumas ciências da ciência ordinária, oficial, moderna ou profana. Para quem goste de mergulhar nesse chafurdo, aconselham-se leituras nas áreas perfeitamente tresloucadas das seguintes ciências ordinárias:
- Análise Global dos Sistemas
- Astronomia
- Biologia Quântica
- Bioquímica
- Cibernética
- Física Quântica
- Termodinâmica dos Fluidos

55 - Sirva-nos de fraco consolo, verificarmos que, afinal, há sempre alguém ainda mais doente do que nós. E doente, energeticamente falando, quer dizer, antes de mais nada, fechado. Fechado à organização vibratória do ser humano e sua composição trinitária, fechado ao novo sistema emanado do novo infinito cósmico, fechado às informações vibratórias mais subtis, fechado para o caminho de acesso ao grande inconsciente, fechado para o caminho de acesso ao nosso duplo, ao diálogo com o nosso duplo que no gato, por exemplo, é (quase) constante, sirva-nos de consolo ver que, afinal, por mais fechados que a gente ainda esteja, vemos que há gente ainda mais fechada e encerrada e estagnada sobre a matéria, do que nós.

56 - O cancro é uma doença típica deste auto-encerramento, deste auto- ensimesmamento, deste auto-fechamento, desta estagnação multissecular, deste autismo. Mas nem só o Cancro. Autismo podíamos dizer que é a grande super-doença (da alma) deste nosso tempo: e quando destapamos os receptores electromagnéticos, quando o pêndulo vibra pela primeira vez nas mãos de alguém, todos os sinos da terra deviam repicar e dizer: Aleluia, aleluia. É o fim da estagnação: é a Ressurreição.

57 - Abrir, abrir, abrir é portanto a palavra de ordem número 1 da radiestesia segundo Etienne Guillé: tudo o mais vos será dado, se vos abrirdes ao ambiente, ao mundo vibratório, ao Cosmos, à organização trinitária do ser humano, às energias. E não é só abrindo os chacras que se abre o nosso suporte vibratório.

58 - Não há respostas feitas em Radiestesia, embora alguns que a ensinam, usem e abusem da resposta feita. Por isso, a cada questão posta, há que pôr em marcha todo o programa do « computador pessoal» que somos e tentar, a partir de zero, uma resposta criadora, nova, inovadora.

59 - Com a grelha personalizada, trata-se de fazer o nosso solfejo, o nosso dó, ré, mi, fá sol, lá, si, das energias vibratórias.
Com a grelha das letras - também chamada grelha universal, o grelha da linguagem vibratória de base molecular - trata-se de compor, já, a nossa própria sinfonia, a música que nos pertence de acordo com a nossa programação cósmica e conforme às leis vibratórias (lei da ressonância, lei da emergência) e conforme às leis cósmicas (que ninguém conhece a priori, pois só são conhecidas de cada um que as conhece interiormente).

60 - Esta démarche, que começa tão humildemente com este objecto tão humilde que é o Pêndulo, tem metas ambiciosas. Um desses objectivos é o acesso à porta por onde se pode espreitar o que fica do lado de lá deste mundo das aparências. A essência. A morte e o que há na morte. A eternidade. Os espaços-tempo não lineares. O mundo quântico, onde tudo se articula a tudo, onde todos os interfaces se estabelecem, entre este mundo e o outro. Entre o outro e os outros. Entre todos os contrários opostos.

61 - É esta uma das múltiplas metas (ambiciosas) deste trabalho que, começando pela Radiestesia, a que chamamos 6º sentido, aponta, nada mais nada menos, do que para 12 sentidos no ser humano e 12 ciências sagradas, da Alquimia à Teurgia.

62 - Também é verdade, neste método, a banalização de coisas que se tornaram inacessíveis ou excepcionais. Dou 3 exemplos: a iniciação, a fabricação da pedra filosofal e a procura do santo Graal. São, com o humilde trabalho do Pêndulo, objectivos ao alcance de cada um e a breve trecho.

63 - Aprender a criar uma certa imunidade da alma (imunidade energética), contra as investidas, hoje tão activas, das várias escolas manipulatórias e alienatórias que invadiram o campo das chamadas ciências ocultas ou esotéricas, é também e ainda um objectivo do trabalho com o Pêndulo.

64 - Intercomunicar informação com o Pêndulo, não é nem será jamais criar redes de intertransferência energética. Não devemos contar com este método para levar a água a algum moinho energético que não seja o da nossa própria autonomia, auto-suficiência e independência.

65 - «Ne touchez pas a quelqu'un d'autre» é uma das saudáveis recomendações deste método. De facto, a teledetecção, o telediagnóstico e a teletransferência de energias, derivando todas dessa suprema qualidade do ADN que é a teleacção - permitem exactamente a maior limpeza. Nada de promiscuidades energéticas. O que vemos hoje é um grande deboche energético, sob as mais variadas formas. Simbiose energética, sim. Parasitismos energéticos, hoje tão na moda, não.

66 - Na multiplicidade dos caminhos que hoje são propostos, em nome da iniciação, o pêndulo pode servir de bússola, de estetoscópio, de microscópio e até de telescópio. Pode servir de computador pessoal.
De bússola que guiará cada um de nós na escolha do seu próprio caminho. Que até pode não passar pela Radiestesia. Mas, com a Radiestesia, cada um poderá saber se o seu caminho passa pela radiestesia ou não.

67 - O Pêndulo trabalha para se autodispensar. O Pêndulo, além de inconsciente ambulante e do nosso computador de bolso, é, à la limite, para nós o dispensarmos. Quando nós próprios, nos nossos milhões de células, formos o pêndulo, ou seja, o Oscilador cósmico, ou seja, o ressoador cósmico universal da Grande Música das esferas, o pêndulo terá realizado a sua missão.

68 - Melhor do que comparar o corpo a uma máquina, como faz a fisiologia materialista e a medicina aprova, é compará-lo a um diapasão. Máquina é matéria morta, diapasão é receptor e emissor de vida vibratória.

69 - Não há ilusões nem crenças no trabalho com o Pêndulo. Não há crenças nem promessas. Há certezas, constantemente verificáveis e submetidas à dúvida metódica. A propósito de dúvida metódica, é muito interessante, energeticamente falando, a revelação que Etienne Guillé
faz sobre a face desconhecida de René Descartes, filósofo que o materialismo descabelado recuperou e que, por eles, materialistas, tão caluniado tem sido.

70 - Distinguir o essencial do acessório, o efémero do eterno, é um dos objectivos do Trabalho com o Pêndulo. Mas essa distinção deve começar dentro de nós próprios: aprender a distinguir o que é, para cada um de nós, o acessório e o que é fundamental. É a escolha, a grande escolha, a grande opção. Distinguindo vibratoriamente os sete metais uns dos outros - ou as sete cores do arco-íris - é o próprio corpo, com a sua inteligência própria (chama-se-lhe zona quântica) que irá efectuar as necessárias destrinças, as indispensáveis decantações. A alquimia interior é também isso: distinguir o trigo do joio, a verdade da falsidade. Energeticamente falando, evidentemente.

71 - O tempo que se perde com a Radiestesia, é tempo que se ganha na eternidade, quer dizer, no não-tempo, que é também o não-espaço.

72 - O grau de fiabilidade de um radiestesista demonstra-se pelo «feeling» que revela em relação às «pièges» e às «inversões de sentido» (simulacros) que abundam por toda a parte mas especialmente quando se regressa do Continente perdido e enquanto se atravessa a linha dos recifes.

73 - Cuidado com o jogo dos paradoxos. É preciso ter estofo para os criar e para os viver. E não se ultrapassam os sistemas de forças opostas com piruetas verbais ou mentais. É preciso alquimizar os contrários, de contrário estamos pura e simplesmente na pura ilusão.

74 - O Pêndulo é o nosso telescópio e microscópio, para conseguirmos ver o invisível. O Pêndulo é um prolongamento visível do nosso ser invisível. O Pêndulo é a ponta do infinito e o começo da eternidade.

75 - Pegar no Pêndulo é pegar no nosso próprio destino, na nossa própria vida, esta e - o que parece mais importante - a outra.
Pegar no Pêndulo é despertar não só os nossos cinco sentidos, mas ganhar um sexto - a radiestesia - e abrir a porta aos 6 restantes.
Pegar no Pêndulo é pegar no fio da Meada, abrir a porta do Labirinto, encetar a demanda do Graal, segurar a Bússola para a viagem, consultar em 1ª mão o mapa do nosso percurso interior.
Pegar no Pêndulo é o primeiro gesto para nos ligarmos ao interruptor cósmico. Pegar no Pêndulo é confirmar se a informação dos metais, das cores, dos sons, dos planetas, dos símbolos, das letras, está passando - e fazendo diapasão ou ressonância - através dos nossos 600 biliões de células: e se estiver passando, pegar no pêndulo pode ser a melhor autoterapia que podemos fazer.

76 - O trabalho com o Pêndulo é extremamente crítico em relação às muitas escolas esotéricas que pululam hoje em dia, por tudo quanto é sítio.
Pegar no Pêndulo é, portanto, ter uma base firme para criticar todo os vários discursos de várias procedências.

77 - Segurar no Pêndulo é encetar um caminho de conhecimento, onde ser o que se é, vale mais do que ter seja o que for. O caminho do Pêndulo, portanto, não é para ter mais mas para ser mais. É um conhecimento de auto-conhecimento (autodiagnóstico) e de autoterapia.

78 - O mecanismo vibratório e energético do Cancro é explicado pelo método de Etienne Guillé. Face ao relativo fracasso das profilaxias metabólicas - Macrobiótica e Germanoterapia - a explicação do cancro dada pela Gnose vibratória de Etienne Guillé, induz uma nova esperança.

79 - É necessário trabalhar, intensamente, para poder adquirir a energia de YHWH, única que se pode opor à energia da anti-pedra filosofal, que é a energia do Cancro.

80 - Conseguir entrar na morte um pouco mais esclarecido sobre o que realmente se passa, depois desta vida. Estudar a radiestesia segundo Etienne Guillé para saber se realmente o suicídio é lícito. Estudar Radiestesia para saber se se deve ou não ser cremado. Estudar Radiestesia para saber um pouco melhor sobre como morrer (o mais possível) serenamente: são alguns dos objectivos deste estudo. ■

O MAPA DAS ENERGIAS

9-1-1995

Tudo se simplifica, em radiestesia, se recorrermos aos elementos gerais de base e às noções de princípio mais globais.
É um facto que a radiestesia de Etienne Guillé aparece, à partida, como um puzzle complicado de peças as mais diversas. Como uma técnica intrincada, exposta ao longo de 1500 páginas de 4 densos volumes publicados por Etienne Guillé.
A verdade é que falar da parte invisível do ser humano, não é fácil, faltam os aparelhos de medida para medir o incomensurável, ver o invisível e as condições cósmicas não têm sido as mais favoráveis ao estudo de outras dimensões além das terrenas.
Há então que recorrer a várias visualizações, aparentemente complicadas.
Inclusive, há a tendência do estudante para invocar matéria já conhecida de outros estudos e disciplinas esotéricas: por exemplo, ao falar-se, em radiestesia, de 12 receptores electromagnéticos, no dorso do corpo humano, há quem fale logo de «chacras»; mas há também quem fale em meridianos de energia, como aqueles que a medicina tradicional chinesa propõe; mas há também os que referem as zonas reflexas do corpo humano, conforme a reflexologia, especialmente desenvolvida na antiga União Soviética, formulou; também os adeptos da Antroposofia indicam a estrutura septenária proposta pelo seu mestre Rudolf Steiner, os 7 corpos subtis conforme ele os hierarquizou.
Tudo se simplifica, em radiestesia, se dissermos que todas essas hipóteses são viáveis e que podemos recorrer a todos os processos conhecidos de forma a visualizar o melhor possível o invisível.
A radiestesia segundo Etienne Guillé vai apenas mais longe e, além dos chacras, além dos corpos subtis de Rudolf Steiner, além dos meridianos de acupunctura, além dos pontos chineses, além do Tarô - que alguns enumeram como tendo 24 arcanos, quando se sabe que há milhares de «cartas» no Tarô egípcio - além do I Ching e dos seus 64 ideogramas, além dos quadrados mágicos (que são pura e simplesmente transformadores de energia), além da árvore sefirótica proposta pela Kaballah hebraica, além do Ki das 9 estrelas recentemente descoberto pelos divulgadores ocidentais da Macrobiótica.
A radiestesia segundo Etienne Guillé complica ainda mais as coisas propondo novos esquemas que supostamente visualizam as energias:
E temos então uma série de diagramas, que se vão acrescentar aos diagramas já conhecidos dos chacras, dos corpos subtis, dos meridianos, dos pontos chineses, das zonas reflexogénicas, do tarô, dos quadrados mágicos, dos sefirotes, dos runas, dos 5 elementos taoístas,
Temos, por exemplo, o diagrama do «paraquedas», com a escala hierárquica das energias chamadas «memórias»
Temos o diagrama da «grande batalha», em que vemos como a nível cósmico as energias se digladiam como campos de forças eternamente opostos e eternamente complementares: sabemos, por este esquema que entrámos em 26 de Agosto de 1983 na era do Aquário e que a Era dos Peixes terminou; mas também sabemos, por esse esquema, que o Cosmos I é o único actualmente em campo, embora o Cosmos II, que há 41 mil anos se instalou, ainda tenha deixado carregadas na Terra muitas baterias
Temos o diagrama dos receptores electromagnéticos, proposto por Yves Roccard, um radiestesista francês da velha escola e muito prestigiado em França
Temos o diagrama dos 14 níveis vibratórios, contados dentro da pirâmide, sabendo nós a seguir que existe um número infinito de pirâmides «encaixadas» umas nas outras, conforme o diagrama explica, e que podemos testar continuamente, através desse diagrama, a que nível vibratório de consciência me encontro.
Temos o diagrama da Aliança com Elohim - desestruturação positiva e renovação - e das fases que sucessivamente se lhe seguem, conforme explicação detalhada que vem no opúsculo em tradução portuguesa «A Procura da Pedra Filosofal»:
Temos o diagrama das 9 camadas da alma conforme os antigos egípcios o estabeleceram, sabendo então, através desses diagramas, qual a camada da nossa alma que está vibratoriamente mais em baixo, ou que é responsável pela nossa tristeza, pela nossa depressão, pela nossa dor de tornozelo, pela nossa dislexia, pela nossa mazela mais ou menos física.
Temos o diagrama das várias fases alquímicas, em que as energias evoluem por 2 fases - solve e coagula - , ou 4 - Nigredo, Albedo, Citredo e Rubedo - , ou 12 - Putrefactio, Coagulatio, Cibatio, Sublimatio, Fermentatio, Exaltatio, Augmentatio, Projectio, redutíveis a quatro: Calcinatio-Solutio, Elementorum-Separatio- Conjunctio-?
Temos o diagrama das 4 pirâmides vibratórias, em que as 2 pirâmides centrais são as da Alma, a pirâmide de cima é a do Espírito e a pirâmide de baixo é a do Corpo
Temos o diagrama das esferas energéticas no chamado «ovo cósmico», com correspondências aos grandes sistemas energéticas do ser humano.
Temos o diagrama dos 5 grandes elementos chineses - Metal, Madeira, Terra, Água, Fogo - , além dos 4 elementos que a Alquimia medieval considerou - e onde falta a Terra -
Temos o diagrama da chamada «psicostasia» em que se assiste, conforme os egípcios o representaram, ao julgamento energético do ser humano nas suas duas mortes: a primeira, que é passagem, e a segunda que é definitiva
Temos depois o diagrama com toda a «corte» dos deuses, que afinal e aqui para nós, são apenas - imaginem, santo deus - nomes de energias em que eles, os egípcios, eram peritos
Mas temos ainda e finalmente o diagrama do labirinto, que é de tal maneira interessante e, como o nome indica, labiríntico, que os nossos professores de radiestesia se limitam a projectá-lo uns segundos e depois o escondem:
Mas também a ciência ordinária dá o seu contributo de diagramas:
E temos o diagrama do espectro electromagnético, bastante completo mas deixando de fora uma interminável gama de de energias que a ciência não conhece porque não tem aparelho para as detectar: são as anergias que nós, com a radiestesia, podemos detectar, captar, interpretar e dominar.
Temos o diagrama de Mendeleiv, a tábua dos elementos periódicos, que Etienne Guillé analisa vibratoriamente no seu livro «Le Langage Vibratoire de la Vie» (páginas 215 a 218).
Temos as escalas cronológicas inventadas pela arqueologia e que são um verdadeiro repositório de ficções científicas em nome do grande rigor, colocando o homem primitivo na data em que ele foi verdadeiramente ser humano (a Idade de Ouro) e colocando o homem «civilizado» nos dias de hoje, em que ele se encontra no mais baixo de uma escala de barbárie e canibalismo
Diagramas, portanto, não faltam no estudo das energias. Para os que acham que a energia não existe, talvez sejam mesmo diagramas a mais. Mas para esses que acham que a bioenergia não existe, além de pomada para os calos, a ciência também já lhes arranjou maneiras de convencer o seu cepticismo:
e eis aí a fotografia kirlian, que deixou muita gente extasiada;
eis aí o método das cristalizações sensíveis com cloreto de cobre, que dá imagens geométricas muito interessantes e permite através dessas imagens fazer uma coisa que a medicina não consegue que é um diagnóstico efectivamente precoce;
eis aí também o método de medição e contagem de energias por radioisótopos.
Tudo isto, quando, dos 12 órgãos dos sentidos do ser humano, apenas 5 se encontram neste momento cósmico da evolução, desenvolvidos e capazes de funcionar.
Imaginem o que será o panorama de diagramas descrevendo o bailado das energias quando, através do 6º sentido da radiestesia, começarmos a explorar as energias que ainda estão por explorar e os outros 6 sentidos que ainda estão por desenvolver.

As ondas de rádio, por exemplo, não são captadas por nenhum dos nossos 5 sentidos mas são captadas por um aparelho inventado pelo homem.
As radiações ionizantes, por exemplo, não são captadas por nenhum dos nossos 5 sentidos, mas há um aparelho - o detector Geiger - que as capta e mede.
Além destas ondas para as quais já foram inventados pelo homem aparelhos de detecção, existem mais algumas energias vibratórias?
Existem.
Mas Energias só, é vago. Energias vibratórias continua a ser vago. Energias cósmicas é também igualmente vago.
Há, portanto, que caracterizar as energias que estão além ou aquém do espectro electromagnético.
O diagrama da «grande batalha» traça o panorama das energias (especificamente) vibratórias mas que nem os 5 sentidos nem os aparelhos inventados pelo homem captam. O mundo vibratório que só a Radiestesia, como 6º sentido, capta, começa exactamente na célula, no ADN da célula e nos metais que no 2º código genético fazem ressonância com os planetas. É o primeiro tipo de energias vibratórias cósmicas com que temos contacto. Aí começa também a 1ª das 12 ciências sagradas: a Alquimia.


Diagrama das «memórias»

As múmias guardam, segundo diz Maria Correia Pinto (13/12/1992), a «memória da Eternidade».

Comentário da Noologia: a memória da eternidade adquire-se (integra-se, alquimiza-se) depois de ter ultrapassado as memórias negativas das civilizações que nos precederam e de que somos geneticamente herdeiros (seguindo a ordem do diagrama que é a ordem cronológica) :

Hebraica (Yhwh)
Egípcia (Ra)
Indiana (Brahma)
Mesopotâmica (An)
Celta (Belen)
Atlante (Atlante)
Lemuriana (Anti-Mu)

Se cada «cassete» de memórias (ver o respectivo diagrama) tem 6 energias positivas, a líder das energias positivas é o nome que aparece no diagrama.
A líder das energias positivas da cassete hebraica, por exemplo, é YHWH.

NOMES DE DEUSES SÃO NOMES DE ENERGIAS
Sempre que na história dos povos surge a palavra «deuses», logo o observador contemporâneo, filho de racionalistas e positivistas, arruma esses povos e esses deuses com o rótulo de «superstição», colocando-os na fase a que Comte chamou de «primitiva».
São assim os positivistas contemporâneos ainda sobreviventes: se pensarmos um bocadinho à revelia dos inquisidores positivistas que ha séculos nos trituram e estrangulam as nossas virtualidades de seres humanos, logo verificamos, deliciados, que os deuses afinal, especialmente nas civilizações de máximo esplendor ( hebraica, egípcia, hindu, mesopotâmica, celta, atlante e lemuriana), foram nomes (e formas) lindíssimos que os povos puseram às energias, a coisa mais física e material que há. Primitivos, de facto, são os racionalistas, materialistas, positivistas e outros macacos que teimam em andar misturados na espécie humana e que já passaram, há 3 ou 4 gerações, o prazo de validade.


A LÍNGUA MATERNA

Língua materna se chama ao Português. Eu diria que língua materna é a linguagem vibratória de base molecular recriada e ensinada por Etienne Guillé, 41 mil anos depois de se ter perdido com o «afundamento» de Mu.
Com a radiestesia holística, a gnose vibratória e a Noologia ou Física das Energias, trata-se de aprender uma nova língua, tal como aprendemos o francês, o inglês, o alemão, o javanês ou mesmo o português.
Com o Pêndulo, trata-se de aprender a nossa língua verdadeiramente materna, a linguagem primordial.

A IDEIA QUÂNTICA
Ter «más» e/ou «boas» vibrações é uma expressão que entrou no uso corrente - e que se popularizou, que se banalizou. Nas telenovelas brasileiras, fala-se muito de «baixo astral» e de «elevar o astral», mas em português também temos o «moral» mais ou menos elevado. E os «pensamentos positivos»andam hoje nas bocas místicas do mundo.
Quem poderia pensar que há um fundamento científico para estas expressões que consideramos, com arrogância, de uma ingenuidade perdoável?
Mas o mesmo fascínio pelos movimentos vibratórios encontra-se, desde sempre, em diversas medicinas de diversas épocas e povos: na medicina egípcia, no ayurveda hindu, na medicina tibetana, na taoísta (Chi Kung, Acupunctura e Reflexoterapias), modernamente na Homeopatia ou na Antroposofia de Rudolf Steiner: o papel dos movimentos vibratórios e/ ou ondulatórios aparece como uma constante.
Também os Rosa Cruzes se reivindicam dessa corrente antiga e algumas escolas apontam os essénios como os mestres de Jesus e de seus poderes curativos. Mas, pelos vistos, tem faltado alguma eficácia a esse património da Humanidade e nem sempre que falamos de energia e de bionergia, estamos a falar do mesmo.
Se quisermos ser breves e sintéticos, podemos afirmar que a investigação e a obra de Etienne Guillé, vem reatar todos esses fios da mais antiga tradição primordial e dar-lhes sinergicamente uma nova força, uma nova capacidade operativa. Ao investigar os ácidos aminados do ADN da célula viva (vegetal, animal ou humana), ao evidenciar a importante descoberta que foi a presença de metais nesse ADN (ácido desoxiribonucleico)e a possibilidade de teleacção da informação genética contida nesse ADN, a equipa de Guillé estava a unir as duas pontas: a mais antiga tradição da sabedoria vibratória e a mais avançada investigação de ponta. Na Alquimia e na Astrologia baseia Guillé o seu método operativo. Mas trabalha em plena Biologia quântica.
Não é este, porém, o único aspecto em que a abordagem holística de Guillé se mostra única em toda a História da humanidade. [ A palavra Holística, aliás e como se sabe, deriva da Astrologia medieval]. Veremos que o «método geral de análise de sistemas» usado por Guillé, tem outras maneiras de «unir» o disperso, de nos dar, de nos restituir o Universo do Diverso.
A démarche de Guillé compara-se, no campo da Biologia molecular, à que foi realizada por Fritjof Capra no campo da Física micronuclear. Se a humanidade avança pela heresia, podemos congratular-nos com esses dois casos de heresia moderna no seio do rígido sistema científico. Em comum, a «área quântica» ou «área unificada» que só especialistas percebem e dominam. Mas de que todos podemos aproveitar os resultados práticos: penso que é essa a novidade -- e a Revolução -- de Guillé Relativamente a outros e inúmeros cientistas: tornar a ciência de ponta utilizável na nossa triste e atribulada vida quotidiana, tornar a ciência imediatamente útil e operativa para o comum dos mortais, é a démarche de Guillé. Tanto «progresso», já era tempo de sentirmos algumas vantagens trazidas por esse progresso.
Se for possível medir a energia de um medicamento homeopático, por exemplo, de um alimento, de um poluente químico, de um écrã de televisão, de uma qualquer fonte ou suporte vibratório, e se soubermos também a frequência vibratória de um organismo em determinado momento, é possível entrar em sintonia com as grandes forças cósmico-telúricas, as do Céu e da Terra, restabelecendo o eixo (endócrino?) único e potencializando, assim, com as energias infinitas, as nossas próprias energias de humanos e mortais.
É o que nos atreveríamos a chamar Sinergia das Sinergias. Se isto for possível, temos então na mão o método terapêutico ao mesmo tempo mais simples, mais eficaz e mais poderoso que jamais o homem podia imaginar.
Se é certo que pelo yoga - tibetano ou não - se marcha nesse sentido, o poder conseguido neste tipo de práticas de yoga, é posto ao serviço de uma comunidade iniciática e não ao serviço da solidariedade humana. Questões de «Ego», no entanto, podem ser colocadas relativamente ao método sistémico e holístico de Guillé e é por aí que ele poderá ser eventualmente criticável, acusando-se o Pêndulo de Guillé de «engordar o Ego». Mas sempre engordará menos que o Pêndulo da tecnocracia, empunhado por Umberto Eco, que parece apostado em virar do avesso todos os grandes símbolos solares da Humanidade, na linha do que fez Hitler e seus ideólogos, que viraram a ponta da suástica e dela se serviram para o inverso do que a suástica simboliza. Tristes tempos de Kali-Yuga...
Mas a questão do Kali Yuga e a urgência de passar a ponte sobre o abismo para o Aquário, pode tornar secundário e até «egoísta» o problema do Ego criado pelo poder «adivinhatório» ou «divinatório» do Pêndulo: trata-se de salvar o Planeta e o Homem, no minuto final. Haverá nisto Ego dilatado? Arrogância? Petulância? Orgulho? Vaidade?
Notícias da China Popular -- que esmaga neste momento o povo do Tibete, realizando aí um dos maiores genocídos modernos -- referem que o Chi Kung está a expandir-se de forma fulminante em Pequim e arredores, seguindo uma via idêntica à démarche holística de Guillé: serve-se de «ginásticas» para canalizar as grandes energias, restabelecendo a sintonia entre o Macrocosmos e o Microcosmos. A simplicidade do método no Chi Kung deixa-nos também estupefactos, quase tanto como os seus resultados maravilhosos. E compreendemos que a Acupunctura era apenas um aproveitamento parcial e sectorial das potencialidades contidas na sabedoria da bionergética do Yin-Yang. Também o Chi kung vem potencializar, com uma inesperada sinergia, as capacidades da Acupunctura, que aparece face ao Chi Kung como uma luz de vela face à luz irradiante do Sol.
Igualmente a Homeopatia é sinergizada com o método geral de análise de sistemas ensinado por Guillé: e de nada ou pouco serve o medicamento receitado que não acerta no alvo. Mas se acertar no alvo, tudo o mais se multiplica à velocidade da Luz. Esta é a diferença qualitativa e quantitativa que Guillé vem introduzir em todas as medicinas de base vibratória.
O próprio ambiente, na medida em que é vibratório, se torna uma fonte terapêutica inesgotável: se a Música é o alimento do sentido auditivo, a Luz o alimento do sentido visual, o Sabor o alimento do sentido do Paladar, e o Tacto o sentido global que liga todos estes entre si, pelo pêndulo, vemos que a démarche se pode tornar, além de holística, verdadeiramente revolucionária.
A medicina chinesa do taoísmo punha em relevo os 5 sabores e sabia o que fazia. As quase duzentas cores do espectro luminoso também não estão aí só para a sociedade de consumo explorar novas técnicas e modelos de televisão a cores... A terapêutica pela Luz -- que tantas vezes se confunde com a aberrante exposição aos raios do Sol até se ficar totalmente torrado... -- tem no método de Guillé um lugar de relevo mas bem se pode dizer, como de todas as outras terapêuticas vibratórias, que é vista desta vez a outra luz...