domingo, 16 de janeiro de 2011

DEEPAK CHOPRA: A CURA QUÂNTICA

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DEEPAK CHOPRA: A CURA QUÂNTICA

8.4.2002

«A primeira coisa que é assassinada no laboratório é a delicada teia de informações que mantém o organismo unido» - escreve Deepak Chopra, na sua obra «Cura Quântica», na página 49 da edição portuguesa

Há quem diga que os especialistas em física e biologia quântica nem entre si se entendem. Difícil seria, pois, para um leigo como eu, compreendê-la. Mas tudo indica que a «área quântica» está no centro da questão central. Como suspeito de que a ciência quântica anda muito próximo do que aqui demandamos - a bioinformação - socorri-me de Deepak Chopra, um endocrinologista de origem indiana que trabalha nos Estados Unidos e da sua explicação, muito clara e muito elementar (portanto acessível a analfabetos como eu) do que é o «quantum».
Diz ele, no seu livro «Cura Quântica»( página 25 da edição portuguesa):
«Um quantum é a unidade indivisível na qual as ondas podem ser emitidas ou absorvidas», definição esta que Chopra foi buscar ao físico britânico Stephen Hawking, cuja área de investigação parece também tocar os dois infinitos , espaço e tempo...
Em linguagem de leigos e conforme diz Chopra, o quantum é um «bloco de construção», um tijolo diria eu.
«A luz é composta por fotões, a electricidade pela carga de um electrão, a gravidade por um gravitão e assim por diante, no que se refere a todas as formas de energia - cada uma das quais assenta num quantum e não pode ser dividida em nada mais pequeno.»
É irresistível pensar na analogia entre o quantum e a letra de um alfabeto: ou seja, nada nos diz que os quantum não possam ser as letras de um alfabeto ainda por descobrir. Na certeza de que a ciência analítica apenas poderá, na melhor das hipóteses, conhecer as letras e nunca o alfabeto.

Não devo perder a oportunidade de ligar esta «unidade irredutível» pelo menos a três noções:
a) a célebre mónada sobre a qual o filósofo Leibnitz escreveu um livro terrível : está publicado em português e chama-se «Princípios de Filosofia ou Monadologia», editado pela Imprensa Nacional em Novembro de 1987
b) os «tijolos» da linguagem vibratória de base molecular criada por Etienne Guillé
c) o microcosmos já identificado com o ADN molecular e agora também, claramente, identificado com o quantum.
Não esperemos que seja a ciência médica oficial (analítica até ao ínfimo pormenor do microscópio electrónico), virada apenas para a lucrativa análise, a fazer a síntese holística de todos estes interfaces. Mas não deixemos que essa medicina analítica nos continue a lograr e a malograr com o seu discurso totalmente virado para o marketing e a desumana abjecção do negócio, em que a genética, a engenharia genética e a catalogação do genoma se tornaram, a caminho dos níveis infernais da matéria.
Em contraponto, devo confessar, num rápido parêntesis, que me irrita também um certo discurso neo-místico (e em que Deepak Chopra ou o seu tradutor também cai), onde a palavra chinesa shen é barbaramente traduzida por mente e por mental. Os muitos livros que hoje nos falam de energia (como se energia fosse psicologia e não o continuum espácio-temporal que é) usam e abusam da palavra «mental», quando querem falar-nos da dimensão subtil ou vertical do ser vivo.
Como nos prova o acetato dos 7 corpos subtis, que veremos a seguir, o «mental» ocupa apenas um dos níveis vibratórios da hierarquia vibratória de consciência, não podendo nós reduzir e limitar ao «mental» todo o nosso potencial vibratório que é todo o nosso potencial de consciência. A consciência (corrente de consciência lhe chamava William James) não pertence à psicologia, pertence à Noologia ou ciência do continuum espácio-temporal.
Devo dizer que a psicologia, tal como a medicina corrente, no contexto deste fim de festa a que alguns chamam apocalipse e outros kali-Yuga, parece estar investida de uma missão histórica: reduzir o ser vivo em geral e o ser humano em particular aos mais baixos níveis do espectro vibratório. (Mais uma vez, devemos olhar para a linha da esquerda).
Reduzir o superior ao inferior, em termos de frequências vibratórias, não nos ajudará em nada a progredir na subida da vertical, subida e vertical que podemos considerar o que as tradições consideram o processo iniciático e/ou de «cura iniciática».
Repito: o mental está incluído no nível intermédio de uma escala hierárquica onde o shen (ou Tao) se situará no topo (ver acetato dos 7 corpos). E quando se contempla esta escala hierárquica, o potencial energético do ser humano, há que reter várias coisas:
a) aproveitamos menos de um sétimo do nosso potencial vibratório (informação potencial do nosso ADN molecular que não passamos a acto);
b) a informação vinda do topo, do macrocosmos, e que nos deveria alimentar, para que activássemos essa informação, nunca chega ao corpo físico por obstáculos e bloqueios vários, que vão desde o condicionalismo genético, às poluições ambientes e aos bloqueios químicos que hoje intoxicam as nossas células;
c) se a informação do macrocosmos ou das estrelas não chega ao microcosmos do ADN molecular que é apenas o espelho do macrocosmos, este não pode funcionar correctamente, porque lhe falta a totalidade da informação necessária: chamamos de funcionamento ortomolecular quando essa alimentação cósmica se verifica como sua condição sine qua non
d) as sinapses da célula, que a biologia académica conhece, são um bom exemplo dessa intercomunicação entre céu e terra, macro e microcosmos ( arranjar a imagem de uma sinapse)
e) o cancro é uma doença de informação : ou seja, quando a célula se divide, o momento da réplica é decisivo: se a informação é correcta, gera-se uma nova célula saudável; se não é correcta, gera-se uma célula doente (ver acetato).

E já que falámos de sinapses, lembremos também as dendrites – filamentos ramificados que ligam as células nervosas umas às outras – e que é outra palavra-chave a juntar ao nosso glossário básico de bioinformação.
Segundo a ciência analítica, as dendrites servem de cabos condutores, permitindo que um neurónio envie sinais aos seus vizinhos.
«Ao desenvolver novas dendrites – diz Chopra – um neurónio pode abrir novos canais de comunicação em todas as direcções, como uma central telefónica ao distribuir novas linhas.»
A metáfora do telefone não podia ser, de facto, mais apropriada, quando nos encontramos em plena área da informação e da comunicação intermolecular. Embora, como direi adiante, a metáfora da Internet ou comunicação em rede ainda seja mais sugestiva e talvez mais apropriada.

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