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Nem só a bíblia é decifrável
OS ALFABETOS DA LINGUAGEM VIBRATÓRIA E OS CÓDIGOS QUE FALAM
Lisboa, 26/7/1997 - Acumulam-se as peças do «puzzle», sem que se apontem pistas que possam dar uma orientação e um objectivo a esse puzzle.
Só em pirâmides de pedra, a arqueologia inventariou milhares em todo o mundo.
Mas o inventário é realizado sem um critério selectivo que separe as pirâmides com significado e valor noológico, daquelas que têm menos ou das que não têm nenhum valor vibratório, embora possam ter valor arquitectónico e artístico.
Ou seja: as pirâmides de pedra não são apenas um vestígio arqueológico que subsiste e que deverá ser registado, independentemente do seu valor como:
a) informação
b) linguagem
c) código
Das várias funções atribuídas pela arqueologia académica às pirâmides, a hipótese do código e da mensagem que nelas estaria inscrita, começa a tomar relevo em alguns investigadores.
É o momento de os órgãos mediáticos explorarem o sucesso. E os editores os respectivos best sellers.
Na ordem do dia ficam então os itens que se verifica mais excitarem a imaginação das massas.
São esses itens:
a) A profecia
b) Os códigos secretos que (finalmente) são descodificados
c) Os sistemas que, ao longo das eras, contribuíram para decifrar essas linguagens.
Alargado o espectro, começamos a ver valorizadas as linguagens particulares e naturais:
a) a linguagem das flores
b) a linguagem dos sonhos
c) a linguagem das árvores (e o alfabeto ogâmico dos druidas passa a estar na moda...).
Perdeu-se, com a queda adâmica, esse sentido de que tudo fala. E é esse sentido da linguagem universal que hoje se tenta recuperar. Ainda sem a noção da démarche global que essa pesquisa implica. Mas, de qualquer maneira, com o vago pressentimento de que as profecias se confirmam, os mistérios se desvendam e os códigos se decifram.
Neste contexto, os OVNIS seriam também uma mensagem que importaria decifrar.
Ou descodificar. Ou traduzir.
Os objectos voadores não identificados trazem uma informação. Mas o comportamento dos serviços, nomeadamente militares, nem sempre vai no sentido mais lógico de os entender como mensagem, como informação. A ficção, em cinema e em televisão, prefere vê-los, regra geral, como o Inimigo que suscita o romanesco e o drama em palco.
Que as pirâmides tenham um sistema de ciências a transmitir, ainda é difícil de aceitar. Como foi difícil de aceitar que as catedrais góticas fossem também um sistema de signos para decifrar o qual era apenas necessário encontrar a chave .
Suspeita-se que essa chave possa estar:
a) nas pirâmides
b) na kaballah
c) no sistema das sefirotes
d) na grande esfinge.
Se alargarmos esta hipótese a outras civilizações, vemos que o sistema dos 5 elementos - no taoísmo - ou o sistema dos 64 hexagramas são sistemas de linguagem.
Além das pirâmides, sabemos que também a grande esfinge tem uma mensagem «cabalística» a transmitir. E que em 26 de Agosto de 1983 ela vibrou. O contributo de Etienne Guillé ao Novo Paradigma salda-se em duas descobertas decisivas:
a) O ser humano é, vibratoriamente, um sistema de pirâmides (o que constitui matéria de um só dos seus 4 livros)
b) A linguagem vibratória de base molecular é a nova língua universal, é a língua que tudo fala, tal como falava antes de Babel.
O best seller mundial «Bíblia-Código Secreto» vem chamar a atenção dos distraídos para o centro da questão: o Novo Paradigma vai exigir que a informação ocultada se desoculte, que a cifra indecifrável se decifre, que as profecias sejam desveladas antes que se concretizem as ameaças nelas contidas (e para isso é preciso conjurá-las, o que exigirá verdadeiros especialistas em Magia).
O mistério de Fátima, por exemplo, é ainda uma mensagem por decifrar. Mas é uma mensagem. O facto de ter sido anexada e rotulada pela Igreja de Roma, a mensagem não deixa de ser universal e de todos os tempos, como aliás mostra a autora do livro «Aparições», Seomara Veiga Ferreira, uma das obras mais interessantes que se publicaram neste país desinteressante. E nem sequer foi best-seller...
Os itens em foco conduzem-nos ao Novo Paradigma e às novas ciências do Novo Paradigma. Ciências que, deformadas, aparecem com os nomes de:
a) Numerologia
b) Magia
c) Astrologia
d) Profeciologia.
Como a Cosmobiologia, cúpula e base das 12 ciências sagradas, pôde confinar-se à arte da astrologia e seu primário psicologismo, é o que não deverá espantar quem está habituado a todas as deformações em que a nossa época, dita de apocalipse, é fértil.
Curioso que o matemático israelita, co-autor da obra «Bíblia-Código Secreto», julgue ser o primeiro a, modernamente, descodificar o código da Bíblia.
Desde Julho de 1990, ano em que foi publicado o livro « L'Énergie des Pyramides et L'Homme», base da linguagem vibratória de base molecular, que a Bíblia, tal como todos os textos (sagrados e não sagrados) são susceptíveis de ser lidos, descodificados, traduzidos.
A pele humana, espelho dos órgãos internos, fala uma linguagem própria. Linguagem que os taoístas conheceram como ninguém e que actualmente a Reflexologia recupera.
São zonas reflexas reconhecidas pela reflexologia - uma linguagem - as seguintes:
a) Dentadura
b) Palma da mão
c) Sola do pé
d) Coluna vertebral
e) Pavilhão auricular
f) Unhas
g) Íris
h)
Os pontos de acupunctura são uma linguagem de mais de 400 «letras». E a dificuldade de quem estuda acupunctura é memorizar um alfabeto de tantas letras.
Os 12 meridianos principais e os derivados, chamados por alguns «vasos maravilhosos», são uma linguagem que os protochinesas conheciam, 10 mil anos antes de Cristo, como ninguém hoje conhece.
Embora degradada pelos vários usos e abusos que hoje lhe dão, as cartas do Tarô falam a linguagem dos arquétipos. São um alfabeto da alma que traduz ou induz mudanças esse nível energético.