sexta-feira, 27 de Julho de 2012
ANTONIN ARTAUD:
UMA EXPERIÊNCIA INICIÁTICA
QUE SE IGNORA COMO TAL
UMA EXPERIÊNCIA INICIÁTICA
QUE SE IGNORA COMO TAL
Arrumado na estante dos filósofos ( e filosofias) existenciais, Antonin Artaud marcou o Trajecto AC por ser uma encruzilhada de caminhos onde convergem e de onde divergem os que, de um modo geral, designei por «Errâncias da Razão».
E neste sentido, o surrealismo está potencialmente presente.
Encarado mesmo objectivamente, a principal característica de Antonin Artaud será a de não se enquadrar em nenhum ismo mas, pela vivência de duras provas e provações (experiência que se diria iniciática) vai abranger uma rede de linhas e de interligações que só ele, pela experiência vivida, estava em condições de (d) escrever.
Existencial e surreal fundem-se em Antonin Artaud.
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http://www.respire-asbl.be/Extrait-de-Pour-en-finir-avec-le
http://www.dailymotion.com/video/x9idj5_antonin-artaud-pour-en-finir-avec-l_webcam
TEMAS DA CASSETE VÍDEO:
Poema para além do Tempo a Antonin Artaud
Pour en finir avec le jugement de Dieu
Les Epiphanies , de Henri Pichete
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1-1-tragico-1225 caracteres [6-3-1992]
FRIEDRICH NIETZSCHE & ANTONIN ARTAUD: O INESPERADO LINK
Porto, 1959
# Leituras A.C. em 1959: «Origem da Tragédia» e «O Teatro e o Seu Duplo»
# Intuições AC *****
Pelo trágico passam apenas linhas rectas, que são a mais curta distância entre dois pontos.
O trágico (poesia em acção) é a metamorfose do humano para o transumano, do físico para o metafísico, do natural para o sobrenatural, ponte entre o consciente e o inconsciente, o sacro e o profano, a vida e a morte.
O trágico é a voz de quando já não há palavras ou há apenas palavras.
O trágico, poesia de aproximação, entre actor e espectador, entre os espectadores, entre os idiomas, entre as antinomias, entre as distâncias da terra, entre os tempos da história, o trágico reintegra o mundo a desintegrar-se.
O trágico, primeira força mítica de um tempo sem mitos ou de mitos crus e álgidos, degenerados, prostituídos, une o coração do homem ao coração da divindade, o coração das pátrias ao coração do universo.
Em todos os pontos da terra, nas linhas de fractura e combate, linhas tortas por onde o poeta escreve direito, nas cavernas-refúgio da nova religião [???], grupos de teatro preparam, no quotidiano, a reabilitação do eterno; preparam, queimando-se, a massa ardente de uma mitogonia nova [????] fundam, reconstituindo-a nas pedras e tábuas de um palco, a primitiva «fons vitae» do homem.
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TRISTE RETROSPECTIVA : ANTONIN ARTAUD
6.Março.1992
Trouxe ontem da feira dos alfarrabistas (Largo de S. Carlos) mais um exemplar da edição de «O Teatro e o Seu Duplo», com prefácio de Urbano Tavares Rodrigues, edição Minotauro, infelizmente sem data.
Significa que guardo poucos títulos de um autor de que cheguei a ter as obras completas, creio que da Gallimard. Tristezas das retrospectivas.
São apenas três os títulos que a Biblioteca do Gato ainda guarda:
Antonin Artaud – Van Gogh o Suicida da Sociedade – Hiena Editora – Trd- de Aníbal fernandes
Antonin Artaud – Em Plena Noite ou o Bluff Surrealista
Antonin Artaud – O Teatro e o Seu Duplo – Trad. de Fiama Hasse Pais Brandão – Prefácio de Urbano Tavares Rodrigues – Ed. Minotauro
Para compensar a tristeza dos poucos livros que ainda guardo, indico os files que, no meu computador, referem o nome de Artaud, incluindo um longo poema que escrevi :
artaud-1>
cf-4>
acácio-2>
03-03-21>
vozes-1-fi>
obsceno – 1>
obsceno – 2>
obsceno – 3>
obsceno –4>
tragico->
vangogh>
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