domingo, 6 de junho de 2010

O MAPA DAS ENERGIAS

9-1-1995

Tudo se simplifica, em radiestesia, se recorrermos aos elementos gerais de base e às noções de princípio mais globais.
É um facto que a radiestesia de Etienne Guillé aparece, à partida, como um puzzle complicado de peças as mais diversas. Como uma técnica intrincada, exposta ao longo de 1500 páginas de 4 densos volumes publicados por Etienne Guillé.
A verdade é que falar da parte invisível do ser humano, não é fácil, faltam os aparelhos de medida para medir o incomensurável, ver o invisível e as condições cósmicas não têm sido as mais favoráveis ao estudo de outras dimensões além das terrenas.
Há então que recorrer a várias visualizações, aparentemente complicadas.
Inclusive, há a tendência do estudante para invocar matéria já conhecida de outros estudos e disciplinas esotéricas: por exemplo, ao falar-se, em radiestesia, de 12 receptores electromagnéticos, no dorso do corpo humano, há quem fale logo de «chacras»; mas há também quem fale em meridianos de energia, como aqueles que a medicina tradicional chinesa propõe; mas há também os que referem as zonas reflexas do corpo humano, conforme a reflexologia, especialmente desenvolvida na antiga União Soviética, formulou; também os adeptos da Antroposofia indicam a estrutura septenária proposta pelo seu mestre Rudolf Steiner, os 7 corpos subtis conforme ele os hierarquizou.
Tudo se simplifica, em radiestesia, se dissermos que todas essas hipóteses são viáveis e que podemos recorrer a todos os processos conhecidos de forma a visualizar o melhor possível o invisível.
A radiestesia segundo Etienne Guillé vai apenas mais longe e, além dos chacras, além dos corpos subtis de Rudolf Steiner, além dos meridianos de acupunctura, além dos pontos chineses, além do Tarô - que alguns enumeram como tendo 24 arcanos, quando se sabe que há milhares de «cartas» no Tarô egípcio - além do I Ching e dos seus 64 ideogramas, além dos quadrados mágicos (que são pura e simplesmente transformadores de energia), além da árvore sefirótica proposta pela Kaballah hebraica, além do Ki das 9 estrelas recentemente descoberto pelos divulgadores ocidentais da Macrobiótica.
A radiestesia segundo Etienne Guillé complica ainda mais as coisas propondo novos esquemas que supostamente visualizam as energias:
E temos então uma série de diagramas, que se vão acrescentar aos diagramas já conhecidos dos chacras, dos corpos subtis, dos meridianos, dos pontos chineses, das zonas reflexogénicas, do tarô, dos quadrados mágicos, dos sefirotes, dos runas, dos 5 elementos taoístas,
Temos, por exemplo, o diagrama do «paraquedas», com a escala hierárquica das energias chamadas «memórias»
Temos o diagrama da «grande batalha», em que vemos como a nível cósmico as energias se digladiam como campos de forças eternamente opostos e eternamente complementares: sabemos, por este esquema que entrámos em 26 de Agosto de 1983 na era do Aquário e que a Era dos Peixes terminou; mas também sabemos, por esse esquema, que o Cosmos I é o único actualmente em campo, embora o Cosmos II, que há 41 mil anos se instalou, ainda tenha deixado carregadas na Terra muitas baterias
Temos o diagrama dos receptores electromagnéticos, proposto por Yves Roccard, um radiestesista francês da velha escola e muito prestigiado em França
Temos o diagrama dos 14 níveis vibratórios, contados dentro da pirâmide, sabendo nós a seguir que existe um número infinito de pirâmides «encaixadas» umas nas outras, conforme o diagrama explica, e que podemos testar continuamente, através desse diagrama, a que nível vibratório de consciência me encontro.
Temos o diagrama da Aliança com Elohim - desestruturação positiva e renovação - e das fases que sucessivamente se lhe seguem, conforme explicação detalhada que vem no opúsculo em tradução portuguesa «A Procura da Pedra Filosofal»:
Temos o diagrama das 9 camadas da alma conforme os antigos egípcios o estabeleceram, sabendo então, através desses diagramas, qual a camada da nossa alma que está vibratoriamente mais em baixo, ou que é responsável pela nossa tristeza, pela nossa depressão, pela nossa dor de tornozelo, pela nossa dislexia, pela nossa mazela mais ou menos física.
Temos o diagrama das várias fases alquímicas, em que as energias evoluem por 2 fases - solve e coagula - , ou 4 - Nigredo, Albedo, Citredo e Rubedo - , ou 12 - Putrefactio, Coagulatio, Cibatio, Sublimatio, Fermentatio, Exaltatio, Augmentatio, Projectio, redutíveis a quatro: Calcinatio-Solutio, Elementorum-Separatio- Conjunctio-?
Temos o diagrama das 4 pirâmides vibratórias, em que as 2 pirâmides centrais são as da Alma, a pirâmide de cima é a do Espírito e a pirâmide de baixo é a do Corpo
Temos o diagrama das esferas energéticas no chamado «ovo cósmico», com correspondências aos grandes sistemas energéticas do ser humano.
Temos o diagrama dos 5 grandes elementos chineses - Metal, Madeira, Terra, Água, Fogo - , além dos 4 elementos que a Alquimia medieval considerou - e onde falta a Terra -
Temos o diagrama da chamada «psicostasia» em que se assiste, conforme os egípcios o representaram, ao julgamento energético do ser humano nas suas duas mortes: a primeira, que é passagem, e a segunda que é definitiva
Temos depois o diagrama com toda a «corte» dos deuses, que afinal e aqui para nós, são apenas - imaginem, santo deus - nomes de energias em que eles, os egípcios, eram peritos
Mas temos ainda e finalmente o diagrama do labirinto, que é de tal maneira interessante e, como o nome indica, labiríntico, que os nossos professores de radiestesia se limitam a projectá-lo uns segundos e depois o escondem:
Mas também a ciência ordinária dá o seu contributo de diagramas:
E temos o diagrama do espectro electromagnético, bastante completo mas deixando de fora uma interminável gama de de energias que a ciência não conhece porque não tem aparelho para as detectar: são as anergias que nós, com a radiestesia, podemos detectar, captar, interpretar e dominar.
Temos o diagrama de Mendeleiv, a tábua dos elementos periódicos, que Etienne Guillé analisa vibratoriamente no seu livro «Le Langage Vibratoire de la Vie» (páginas 215 a 218).
Temos as escalas cronológicas inventadas pela arqueologia e que são um verdadeiro repositório de ficções científicas em nome do grande rigor, colocando o homem primitivo na data em que ele foi verdadeiramente ser humano (a Idade de Ouro) e colocando o homem «civilizado» nos dias de hoje, em que ele se encontra no mais baixo de uma escala de barbárie e canibalismo
Diagramas, portanto, não faltam no estudo das energias. Para os que acham que a energia não existe, talvez sejam mesmo diagramas a mais. Mas para esses que acham que a bioenergia não existe, além de pomada para os calos, a ciência também já lhes arranjou maneiras de convencer o seu cepticismo:
e eis aí a fotografia kirlian, que deixou muita gente extasiada;
eis aí o método das cristalizações sensíveis com cloreto de cobre, que dá imagens geométricas muito interessantes e permite através dessas imagens fazer uma coisa que a medicina não consegue que é um diagnóstico efectivamente precoce;
eis aí também o método de medição e contagem de energias por radioisótopos.
Tudo isto, quando, dos 12 órgãos dos sentidos do ser humano, apenas 5 se encontram neste momento cósmico da evolução, desenvolvidos e capazes de funcionar.
Imaginem o que será o panorama de diagramas descrevendo o bailado das energias quando, através do 6º sentido da radiestesia, começarmos a explorar as energias que ainda estão por explorar e os outros 6 sentidos que ainda estão por desenvolver.

As ondas de rádio, por exemplo, não são captadas por nenhum dos nossos 5 sentidos mas são captadas por um aparelho inventado pelo homem.
As radiações ionizantes, por exemplo, não são captadas por nenhum dos nossos 5 sentidos, mas há um aparelho - o detector Geiger - que as capta e mede.
Além destas ondas para as quais já foram inventados pelo homem aparelhos de detecção, existem mais algumas energias vibratórias?
Existem.
Mas Energias só, é vago. Energias vibratórias continua a ser vago. Energias cósmicas é também igualmente vago.
Há, portanto, que caracterizar as energias que estão além ou aquém do espectro electromagnético.
O diagrama da «grande batalha» traça o panorama das energias (especificamente) vibratórias mas que nem os 5 sentidos nem os aparelhos inventados pelo homem captam. O mundo vibratório que só a Radiestesia, como 6º sentido, capta, começa exactamente na célula, no ADN da célula e nos metais que no 2º código genético fazem ressonância com os planetas. É o primeiro tipo de energias vibratórias cósmicas com que temos contacto. Aí começa também a 1ª das 12 ciências sagradas: a Alquimia.


Diagrama das «memórias»

As múmias guardam, segundo diz Maria Correia Pinto (13/12/1992), a «memória da Eternidade».

Comentário da Noologia: a memória da eternidade adquire-se (integra-se, alquimiza-se) depois de ter ultrapassado as memórias negativas das civilizações que nos precederam e de que somos geneticamente herdeiros (seguindo a ordem do diagrama que é a ordem cronológica) :

Hebraica (Yhwh)
Egípcia (Ra)
Indiana (Brahma)
Mesopotâmica (An)
Celta (Belen)
Atlante (Atlante)
Lemuriana (Anti-Mu)

Se cada «cassete» de memórias (ver o respectivo diagrama) tem 6 energias positivas, a líder das energias positivas é o nome que aparece no diagrama.
A líder das energias positivas da cassete hebraica, por exemplo, é YHWH.

NOMES DE DEUSES SÃO NOMES DE ENERGIAS
Sempre que na história dos povos surge a palavra «deuses», logo o observador contemporâneo, filho de racionalistas e positivistas, arruma esses povos e esses deuses com o rótulo de «superstição», colocando-os na fase a que Comte chamou de «primitiva».
São assim os positivistas contemporâneos ainda sobreviventes: se pensarmos um bocadinho à revelia dos inquisidores positivistas que ha séculos nos trituram e estrangulam as nossas virtualidades de seres humanos, logo verificamos, deliciados, que os deuses afinal, especialmente nas civilizações de máximo esplendor ( hebraica, egípcia, hindu, mesopotâmica, celta, atlante e lemuriana), foram nomes (e formas) lindíssimos que os povos puseram às energias, a coisa mais física e material que há. Primitivos, de facto, são os racionalistas, materialistas, positivistas e outros macacos que teimam em andar misturados na espécie humana e que já passaram, há 3 ou 4 gerações, o prazo de validade.


A LÍNGUA MATERNA

Língua materna se chama ao Português. Eu diria que língua materna é a linguagem vibratória de base molecular recriada e ensinada por Etienne Guillé, 41 mil anos depois de se ter perdido com o «afundamento» de Mu.
Com a radiestesia holística, a gnose vibratória e a Noologia ou Física das Energias, trata-se de aprender uma nova língua, tal como aprendemos o francês, o inglês, o alemão, o javanês ou mesmo o português.
Com o Pêndulo, trata-se de aprender a nossa língua verdadeiramente materna, a linguagem primordial.

A IDEIA QUÂNTICA
Ter «más» e/ou «boas» vibrações é uma expressão que entrou no uso corrente - e que se popularizou, que se banalizou. Nas telenovelas brasileiras, fala-se muito de «baixo astral» e de «elevar o astral», mas em português também temos o «moral» mais ou menos elevado. E os «pensamentos positivos»andam hoje nas bocas místicas do mundo.
Quem poderia pensar que há um fundamento científico para estas expressões que consideramos, com arrogância, de uma ingenuidade perdoável?
Mas o mesmo fascínio pelos movimentos vibratórios encontra-se, desde sempre, em diversas medicinas de diversas épocas e povos: na medicina egípcia, no ayurveda hindu, na medicina tibetana, na taoísta (Chi Kung, Acupunctura e Reflexoterapias), modernamente na Homeopatia ou na Antroposofia de Rudolf Steiner: o papel dos movimentos vibratórios e/ ou ondulatórios aparece como uma constante.
Também os Rosa Cruzes se reivindicam dessa corrente antiga e algumas escolas apontam os essénios como os mestres de Jesus e de seus poderes curativos. Mas, pelos vistos, tem faltado alguma eficácia a esse património da Humanidade e nem sempre que falamos de energia e de bionergia, estamos a falar do mesmo.
Se quisermos ser breves e sintéticos, podemos afirmar que a investigação e a obra de Etienne Guillé, vem reatar todos esses fios da mais antiga tradição primordial e dar-lhes sinergicamente uma nova força, uma nova capacidade operativa. Ao investigar os ácidos aminados do ADN da célula viva (vegetal, animal ou humana), ao evidenciar a importante descoberta que foi a presença de metais nesse ADN (ácido desoxiribonucleico)e a possibilidade de teleacção da informação genética contida nesse ADN, a equipa de Guillé estava a unir as duas pontas: a mais antiga tradição da sabedoria vibratória e a mais avançada investigação de ponta. Na Alquimia e na Astrologia baseia Guillé o seu método operativo. Mas trabalha em plena Biologia quântica.
Não é este, porém, o único aspecto em que a abordagem holística de Guillé se mostra única em toda a História da humanidade. [ A palavra Holística, aliás e como se sabe, deriva da Astrologia medieval]. Veremos que o «método geral de análise de sistemas» usado por Guillé, tem outras maneiras de «unir» o disperso, de nos dar, de nos restituir o Universo do Diverso.
A démarche de Guillé compara-se, no campo da Biologia molecular, à que foi realizada por Fritjof Capra no campo da Física micronuclear. Se a humanidade avança pela heresia, podemos congratular-nos com esses dois casos de heresia moderna no seio do rígido sistema científico. Em comum, a «área quântica» ou «área unificada» que só especialistas percebem e dominam. Mas de que todos podemos aproveitar os resultados práticos: penso que é essa a novidade -- e a Revolução -- de Guillé Relativamente a outros e inúmeros cientistas: tornar a ciência de ponta utilizável na nossa triste e atribulada vida quotidiana, tornar a ciência imediatamente útil e operativa para o comum dos mortais, é a démarche de Guillé. Tanto «progresso», já era tempo de sentirmos algumas vantagens trazidas por esse progresso.
Se for possível medir a energia de um medicamento homeopático, por exemplo, de um alimento, de um poluente químico, de um écrã de televisão, de uma qualquer fonte ou suporte vibratório, e se soubermos também a frequência vibratória de um organismo em determinado momento, é possível entrar em sintonia com as grandes forças cósmico-telúricas, as do Céu e da Terra, restabelecendo o eixo (endócrino?) único e potencializando, assim, com as energias infinitas, as nossas próprias energias de humanos e mortais.
É o que nos atreveríamos a chamar Sinergia das Sinergias. Se isto for possível, temos então na mão o método terapêutico ao mesmo tempo mais simples, mais eficaz e mais poderoso que jamais o homem podia imaginar.
Se é certo que pelo yoga - tibetano ou não - se marcha nesse sentido, o poder conseguido neste tipo de práticas de yoga, é posto ao serviço de uma comunidade iniciática e não ao serviço da solidariedade humana. Questões de «Ego», no entanto, podem ser colocadas relativamente ao método sistémico e holístico de Guillé e é por aí que ele poderá ser eventualmente criticável, acusando-se o Pêndulo de Guillé de «engordar o Ego». Mas sempre engordará menos que o Pêndulo da tecnocracia, empunhado por Umberto Eco, que parece apostado em virar do avesso todos os grandes símbolos solares da Humanidade, na linha do que fez Hitler e seus ideólogos, que viraram a ponta da suástica e dela se serviram para o inverso do que a suástica simboliza. Tristes tempos de Kali-Yuga...
Mas a questão do Kali Yuga e a urgência de passar a ponte sobre o abismo para o Aquário, pode tornar secundário e até «egoísta» o problema do Ego criado pelo poder «adivinhatório» ou «divinatório» do Pêndulo: trata-se de salvar o Planeta e o Homem, no minuto final. Haverá nisto Ego dilatado? Arrogância? Petulância? Orgulho? Vaidade?
Notícias da China Popular -- que esmaga neste momento o povo do Tibete, realizando aí um dos maiores genocídos modernos -- referem que o Chi Kung está a expandir-se de forma fulminante em Pequim e arredores, seguindo uma via idêntica à démarche holística de Guillé: serve-se de «ginásticas» para canalizar as grandes energias, restabelecendo a sintonia entre o Macrocosmos e o Microcosmos. A simplicidade do método no Chi Kung deixa-nos também estupefactos, quase tanto como os seus resultados maravilhosos. E compreendemos que a Acupunctura era apenas um aproveitamento parcial e sectorial das potencialidades contidas na sabedoria da bionergética do Yin-Yang. Também o Chi kung vem potencializar, com uma inesperada sinergia, as capacidades da Acupunctura, que aparece face ao Chi Kung como uma luz de vela face à luz irradiante do Sol.
Igualmente a Homeopatia é sinergizada com o método geral de análise de sistemas ensinado por Guillé: e de nada ou pouco serve o medicamento receitado que não acerta no alvo. Mas se acertar no alvo, tudo o mais se multiplica à velocidade da Luz. Esta é a diferença qualitativa e quantitativa que Guillé vem introduzir em todas as medicinas de base vibratória.
O próprio ambiente, na medida em que é vibratório, se torna uma fonte terapêutica inesgotável: se a Música é o alimento do sentido auditivo, a Luz o alimento do sentido visual, o Sabor o alimento do sentido do Paladar, e o Tacto o sentido global que liga todos estes entre si, pelo pêndulo, vemos que a démarche se pode tornar, além de holística, verdadeiramente revolucionária.
A medicina chinesa do taoísmo punha em relevo os 5 sabores e sabia o que fazia. As quase duzentas cores do espectro luminoso também não estão aí só para a sociedade de consumo explorar novas técnicas e modelos de televisão a cores... A terapêutica pela Luz -- que tantas vezes se confunde com a aberrante exposição aos raios do Sol até se ficar totalmente torrado... -- tem no método de Guillé um lugar de relevo mas bem se pode dizer, como de todas as outras terapêuticas vibratórias, que é vista desta vez a outra luz...

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