quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CURA INICIÁTICA E MUNDO VIBRATÓRIO





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CURA INICIÁTICA E MUNDO VIBRATÓRIO

A ciência - com o seu braço armado, a tecnologia - já ripostou a Pascal com o Hubble, que deve ter custado uns biliões ao contribuinte norte-americano.
Mas bem: é para recuar na visão do passado.
Não sabem os da NASA que lendo - através da linguagem vibratória de base molecular - as inscrições e símbolos de todas as grandes civilizações sagradas, podemos obter todas as informações - relevantes - que essas civilizações tenham para nos dar.
Digamos que a Kaballah é um antecessor, bem mais potente, do Hubble, sempre que se trate de detectar, recolher e descodificar a informação que importa ao ser humano do próximo paradigma cósmico.
E digamos que a Kaballah moderna foi reinventada, com igual rigor, pela linguagem vibratória de base molecular do biólogo e filósofo francês Étienne Guillé.
Mas além da Kaballah e da linguagem vibratória de base molecular, o próximo paradigma e, portanto, as novas medicinas energéticas terão tudo a ganhar com o conhecimento das mais antigas linguagens:
- a dos animais (nomeadamente os gatos)
- a das plantas (nomeadamente a das árvores e das flores)
- a dos símbolos (todos os símbolos dos legados sagrados e dos alfabetos sagrados, como o sânscrito, o hebraico e o egípcio)
- a dos sonhos ( a única que verdadeiramente se popularizou - e deturpou - no nosso tempo e mundo).
A ponte para o novo milénio, a nova idade de ouro e o novo paradigma passa por essas linguagens eternas, abc da nossa essência e ser absoluto, a que os egípcios chamaram, com precisão matemática, o «duplo».
A epistemologia não tem hoje razão quando fala da «insondabilidade» do real: são conhecidos os instrumentos dessa sondagem (sondagem do infinito e da eternidade) , simplesmente a mitologia cientista tem artes e malazartes de nos continuar a distrair do essencial com artimanhas do acessório.
As linguagens citadas são exactamente as do essencial e não as do acessório. A propósito de linguagens e novas linguagens, há que citar um equívoco de Umberto Eco (ele próprio um equívoco permanente), quando escreveu, a convite da Comunidade Europeia, o livro «A Procura da Língua Perfeita».(Ed. Presença, Lisboa, 1996).
A epistemologia terá muito trabalho a descorticar os sofismas que a obra de Eco contém. Mas vale a pena colocar na mesa de trabalho essa démarche, já que a matéria, simbolizada pela torre de babel, o merece.
Basta atirar ao lixo o que lixo é. Mas é bom advertir que os grandes mitos e símbolos estão a sofrer modernamente esse grande processo de perversão e que essa perversão faz parte da chamada modernidade. Só que aí a ciência, de facto, não tem própria e directamente grandes culpas no cartório.
O acesso ao real é apenas, questão de método. Já Sartre o dissera em título de livro. No caso da Kaballah e do Étienne, o método está lá, perfeito, acessível, lógico, maravilhoso e convidando-nos, com gentileza e humanidade, a praticá-lo.
Com as ciências do maravilhoso à nossa espera, temos de continuar sofrendo a ciência ordinária e suas intermináveis chatices.
Por enquanto, com os Hubble e outras «maravilhas da técnica», ainda vamos estar alguns anos distraídos do que importa e muito atentos, veneradores e obrigados ao supérfluo.
Tema prioritário para a epistemologia: o essencial e o acessório no método de aprendizagem. Especialmente na aprendizagem da naturologia, base da medicina do próximo futuro.

COSMOBIOLOGIA: BASE DA NATUROLOGIA

A propósito de Big Bang, sublinhe-se um livrinho de 140 páginas da Colecção Aberta da Editora Gradiva: «A Mais Bela História do Mundo - o Segredo das Nossas Origens»(Ed. Gradiva, Lisboa, 1996) , onde 3 autores de fronteira, Hubert Reeves, Joel de Rosnay e Yves Coppens são entrevistados por Dominique Simonnet sobre os temas de Biogénese, Cosmogénese e Noogénese. Ou seja, a tripla temática que deveria ser a cadeira básica de um curso de Naturologia, a cadeira chamada Cosmobiologia, onde a tão falada «visão holística do mundo», a tão falada «abordagem sistémica», a tão falada «interdisciplinaridade» e o tão falado «novo paradigma», encontrariam os seus fundamentos de eleição.
Não admira que a ciência, que criou o caos por ignorar a cosmobiologia, venha agora, em fim de festa, inventar mais uma teoria sobre o caos que em boa parte contribuiu para estabelecer no Planeta Terra.
O obsceno tem limites. O caos como teoria é, de facto, outro cúmulo que a epistemologia deve ter em particular atenção, no capítulo das aberrações modernas.
Num curso de Naturologia, o caos deve ser encarado como um dos principais causadores de «angústia existencial», o vago «mal estar» a que a psiquiatria e as psicoterapias (breves ou longas), não ligam importância. Aliás, as «doenças da civilização» como esta, são as mais desconhecidas da ciência (por motivos óbvios) e aquelas a que o naturologista deverá dar a máxima atenção.
Tal como se disse, é pelas neuroses colectivas que o estudo da doença individual tem de começar.
E sobre neuroses colectivas poderiam escrever-se tratados que não estão escritos. Como é óbvio, a ciência não toca no dente que lhe doi.

A CURA ALQUÍMICA

As alegações de S. Tomás de Aquino «não é possível apreender a essência das coisas»), Heidegger («a realidade nunca pode ser tratada metafisicamente») e de Kant ( «o nómeno ou coisa em si é imprescrutável») podem levar a água ao moinho do cientismo, alimentando a corrente céptica que tem sempre - tal como os anarquistas na política - prestado bons serviços ao poder instituído.
Há quem diga que a questão da essência e do nómeno está mal posta. E que se trata, num caminho de conhecimento, de nos aproximarmos ou afastarmos do absoluto. Já que, por definição e natureza, o absoluto é inalcançável.
Os alquimistas trabalhavam toda a vida por isso e ao absoluto chamaram «pedra filosofal». Os egípcios chamaram-lhe «duplo». Mais tarde, na Europa das lendas arturianas, chamou-se-lhe Graal. Mas a demanda continua: e hoje podemos falar em demanda do Novo Paradigma, no mesmo sentido em que se falou na demanda da Pedra Filosofal, na procura do «duplo» ou na conquista do Graal.
Com a alquimia da vida descoberta pelo biólogo Étienne Guillé temos o método e temos o «chemin de connaissance». É estranho que se hesite tanto em percebê-lo, nomeadamente entre os que querem trabalhar na área holística. Onde a corrente norte-americana da medicina orto-molecular ocupa a linha da frente.
Mais de dois terços da sua vida e da sua obra, Étienne os tem ocupado a estudar o cancro, sua etiologia e cura.
A propósito de cura - e de alteridade, solidariedade e caridade cristã - digamos que a alquimia da vida reinventada por Étienne Guillé dá um contributo inexcedível na ajuda ao nosso próximo, começando pelo mais próximo que sou eu mesmo.
Se alquimicamente eu não mudar, nunca poderei verdadeiramente ajudar o próximo. Se mudar e transmutar alquimicamente, posso criar energias de cura infinitas. E tal como Cristo, discípulo dos essénios, «fazer milagres»: aquilo a que modernamente Deepak Chopra chama «cura quântica» (num livro interessantíssimo para o novo terapeuta, «Cura Quântica», Ed. Difusão Cultural, Lisboa, 1991) aquilo a que hierofantes egípcios teriam chamado «cura iniciática».
Diga-se que o livro «Cura Quântica», de Deepak Chopra, deve ser uma das 20 leituras obrigatórias em Naturologia.

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