sábado, 27 de fevereiro de 2010

SEGREDOS DO SAGRADO 1995-I

1-4- 9912 caracteres - asfv-1> apontamentos sobre frequências vibratórias

EMOÇÕES OU SIMULACRO?

18/10/1995 - Se não há nenhuma armadilha escondida, como quase sempre acontece nas raras alegrias que se conseguem no trabalho de radiestesia, a descoberta das frequências vibratórias é, no mínimo, emocionante. É de facto o primeiro grande salto qualitativo na distinção das energias.
Quando, por exemplo, testamos a fotografia - a cores ou a preto e branco - de uma figura de Foz Coa, fotografia que mal se distingue a olho nu, e verificamos que ela vibra a N56, é um momento raro na vida de uma pessoa.
A N56, apenas tinha constatado a palavra sânscrita que significa Brahma. Mas igualmente emocionante é verificar que essa energia de N56 é transferível para uma gota de água dentro de um pequeno frasco de vidro branco transparente, de onde continuará a ser transferível até ao infinito para outras gotas de água, ou para outros destinos, o que me parece abonar em favor da sua qualidade criadora - Neguentropia - , não submetida à lei inexorável da Entropia.
Emocionante, não é só verificar que a «memória da água» é um facto indiscutível - embora a ciência médica se encarnice toda a mostrar que não existe tal «memória» - , emocionante é também saber que energias que vibrem a N56 (espírito de Buda) são raríssimas e mesmo a N40 são raras: só as figuras egípcias, de um certo modo, têm vibrações a esse nível.
Um outro aspecto certamente muito gratificante desta minha experiência com frequências vibratórias, é poder concluir que as energias nocivas ou negativas só têm poder sobre nós se não houver energias de frequências superiores a «proteger-nos» e que as possam neutralizar.
Mais: as variáveis que a outros níveis de frequência mais baixos podem constituir-se como interferências no trabalho de ressonância vibratória, alterando a qualidade das informações recebidas pelo suporte vibratório - energias perversas ou nocivas, por exemplo - deixam de contar ou contam menos à medida que os níveis de frequência da estrutura testada sobem.
Evidentemente que há, que pode haver aqui uma «armadilha», ou várias. E é a de saber, por exemplo, se, apesar do DNA de uma energia testada ser tão elevado, ele pertence à programação MAGA ou à programação MEAI, ou se está activo ou em potencial, etc., aqueles costumados baldes de água fria com que os instrutores de radiestesia gostam de nos desencorajar.
É de prever que sempre, sempre, em radiestesia, exista qualquer coisa para nos desiludir da própria radiestesia.
Também poderão dizer-nos que foi auto-sugestão, e que é tudo ilusão, pó e nada. Sempre se pode dizer de tudo em radiestesia que é autosugestão. Só , pelos vistos, os nossos mestres não estão submetidos a essa moléstia da «autosugestão».
Nós outros, simples mortais, somos sempre pasto de uma ilusão, um simulacro, uma armadilha, uma primeira leitura quando havia uma segunda e de uma segunda leitura quando havia uma terceira, de uma piège qualquer. Só eles, mestres, não estão sujeitos a pièges.
Ainda se poderá dizer para desfazer a emoção que a energia transferida, apesar de vibrar a N40 ou a N56, não tem um número de direcções igual à energia de origem. Ou um desenho de direcções que a torne gratificante, inclusive para usos terapêuticos. E que, ao transferi-las, transferimos também um bocado de nós mesmos, o pior e o melhor que possamos ter dentro de nós.
Mas só para os alunos se colocam estas dúvidas: os que praticam radiestesia médica, nunca ninguém discute que energias e que qualidade de energias é que eles transferem, parte-se do princípio que são infalíveis.
Também se pode dizer - como expediente desencorajante - que uma energia de frequência elevada pode queimar o suporte - o que é, pelos vistos, verdade. Mas porque não nos ensinam então as fases que é necessário seguir, step by step, de oitava em oitava - as etapas a seguir, para não queimar o suporte mas para ter acesso vibratório a um nível acima.
Finalmente poderão dizer-me, como balde de água fria sobre o entusiasmo da descoberta, que o N56 das figuras de Foz Coa é uma ilusão, um simulacro, porque, sempre, em radiestesia , a resultante final (o que o pêndulo acusa ) é o meu filtro pessoal que a dá .
Não só me posso ter iludido no meu entusiasmo com o N56 como o N56 filtrado por mim - que não exprimo o N56 ou espírito de Buda , nem pouco mais ou menos - é puro engano, pode ser puro engano.
De facto, seria talvez demasiado precioso, para um simples mortal, ter encontrado no meio de uma rotina que, regra geral, vibra entre N8 e N24, raramente N 32, aparecer uma estrutura que vibre a N40, a N48 ou a N56.
Um outro obstáculo que pode inutilizar toda esta emoção, diz respeito - como já disse - às figuras desenhadas pelas direcções : elas pouco variam, regra geral dão um desenho simétrico do tipo
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fazendo supor uma certa «monotonia» que eventualmente traduzirá uma pobreza vibratória do sujeito...
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Se tudo isto for um facto , caem um bocado pela base - ou no ridículo - as largas ensinanças que nos têm sido dadas sobre energias nocivas e como ver-nos livres de energias nocivas. Alguns radiestesistas competentes, não fazem outra coisa senão andar a fugir das energias negras.
Se é certo o princípio de que as energias positivas do espírito anulam as energias nocivas da alma e do corpo (submetem-nas, porque estando a níveis vibratórias superiores podem submetê-las) grande parte da actuação dos nossos radiestesistas de estimação torna-se irrisória quando não ridícula.
Há mesmo que saber - mas como? mas onde? - uma coisa: se para tratar doenças de níveis vibratórios N8, N16 ou N24, por exemplo, só a energia da oitava seguinte pode ser aplicada, ou se qualquer oitava acima, mesmo das mais elevadas, é rearmonizante e não será uma dose de cavalo, mais prejudicial que benéfica ao doente.
Se for este último caso, as flores (os remédios florais) seriam a terapia correntemente mais indicada para a maioria dos casos, a terapia intermédia, nos casos onde a vibração do sujeito não exceda N8, não exceda N16 ou não exceda N24.
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Pode haver uma explicação lógica para as simetrias que se tornam praticamente constantes em certos grandes tipos de sinais testados. É como se o global da síntese global em oposição a uma letra particular. Por exemplo - é como se o global se traduzisse por um esquema praticaente uniforme e que as variantes , quanto a direcções, se fossem verificando à medida que se testam fragmentos, partes de partes desse global.
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A insinuação feita , algures, em um seminário de que poderia haver energias vibratórias de elevada frequência mas do sistema MAGA - é difícil de engolir. Porque se MAGA se caracteriza exactamente pelo seu hipermaterialismo, como pode uma energia com origem nele, vibrar a N56, a N40, a N32 ou mesmo a N24?
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Outra insinuação um tanto estúpida feita em seminário pela Madre Maria de Calcutá, é o elogio da rocha bruta. Que eu saiba , a rocha é a rocha, vibra a N8 como é de sua condição e a mais não é obrigada, por mais que a propaganda pró-maçónica pretenda deificá-la e deificar certos lugares.
Uma árvore, sim, é coisa completamente diferente e dá para deificar, tanto como o adorado Gato. Mesmo um cogumelo saprófita dessa árvore - visto que toma as qualidades vibratórias dele.
Se tivermos um castanheiro, um cedro, por certo que vibrará mais alto do que todos os chamados lugares sagrados e santos do mundo. À excepção, evidentemente, das humildes figurinhas do Coa , porque essas vibram apenas a N56, o puro divino, o puro sagrado.

20/9/1995 - Se houvesse com quem dialogar sobre radiestesia, neste triste país, gostaria de saber junto de quem mais sabe da radiestesia - e que detém mesmo a propriedade da radiestesia em Portugal - se testar frequências elevadas tem perigo para o nosso suporte vibratório .
Etienne alertou, em conferência na Sorbonne, para esses perigos, mas competia aos proprietários da radiestesia em Portugal, esclarecer os seus alunos sobre os pormenores e subtilezas desse risco: abri um dicionário sânscrito ao acaso e testei a primeira palavra que me apareceu; o pêndulo subiu até N56 e eu, assustado, fechei de novo o dicionário e nunca mais o abri.
Quase a medo - pela decepção que podiam significar - testei uma péssima fotografia de jornal com as figuras rupestres de Foz Coa: qual não foi o meu espanto quando o pêndulo sobe até 56 batimentos. Isto sobre uma fotografia de jornal que era um borrão e em que mal se distinguiam os contornos das figuras rupestres.
Foi um momento emocionante: para o melhor e para o pior, é pena que não possa compartilhar com nenhum radiestesista - dos que ensinam radiestesia e dos que fazem terapia radiestésica - sobre este momento que considero sublime, mas que receio ser perigoso.
Porque, pela primeira, testei-me a mim próprio: e, autosugestionado ou não, o cabelo do senhor AC vibrou a N40, quando a maior parte das pessoas vibra a N16, que é o vegetativo, enquanto o (meu) gato vibra a N24 quando está acordado, descendo para N16 quando está na transição para o sono e voltando a descer para N8 quando se encontra em sono profundo.
Este esquema é entendível à luz do que Jean Noel Kerviel diz sobre o mecanismo do sono e do yoga, em que, ao adormecer, a pessoa fica só com o corpo etérico (N8) , enquanto os outros corpos - astral e causal - vão recarregar-se vibratoriamente no Cosmos (?).
Se é ou não assim, o que já pude constatar confirma-o.
Ainda não me foi possível testar uma pessoa a dormir.
Aliás como se testam determinadas estruturas, é outra das rotundas falhas do ensino da radiestesia que tivemos a pouca sorte de receber neste país.
Testar um lugar sagrado, por exemplo, como é que é?
Testar uma música, como se faz?
Testar um perfume, como?
O que nos foi ensinado, nos intercalares, sobre esta matéria, é pouco menos do que ridículo e tolo.

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