terça-feira, 22 de janeiro de 2008

HIPÓTESE OVNI 1978

1-11- 78-07-01-ahv> terça-feira, 10 de Setembro de 2002 – merge de 5 files que pertencem à série ahv e que ficam por ordem de datas neste merge destacável para eventual publicação ebooks – um pequeno contra nesta pequena maravilha: alguns dos files insistem em manter uma estranha formatação que é a de espaçarem a mudança de página como se estivessem centrados: quando vou aprender a desfazer isto?

ANTECEDENTES DA HIPÓTESE VIBRATÓRIA

5 FILES AO ACASO (1978-1988)

78-07-01-dr> 7936 bytes ddahv-1> diario de antecedentes da hipótese vibratória

A MODA DOS OVNIS - SOMOS APENAS CÉLULAS (DIVERSAS) DO GRANDE CORPO CHAMADO UNIVERSO

«Deus escreve direito por linhas tortas»
«O homem dorme e nós viemos acordá-lo» - Gurdjieff

Lisboa, 1/7/1978 - Mentalizado por ideólogos que, antes e depois de Cristo, nos vieram opondo irredutivelmente à Natureza, o homem ocidental recebe hoje mensagens cada vez mais visíveis e audíveis (tocáveis) para aviso, alarme, despertador.
O homem ocidental ressona a sono solto: outra coisa não nos dizem mestres como Krishnamurti ou Gurdjieff.
O que designamos de «grande crise ecológica» é o mais amplo e planetário desses avisos, mas não o único. As epidemias da «civilização» (?) são outro aviso que nos manda a dor, a doença, a febre, a poluição, a diarreia como aviso providencial.
Muito mais eficaz do que o serviço de impostos, a Natureza é incansável e implacável nos avisos que manda.
E não nos ameaça com juros e relaxe...
Para Jorge Oshawa, o introdutor da Macrobiótica no Ocidente, o Cancro é também entendido como aviso, alarme ou despertador. Só o medicina vulgar, cada vez mais cega, o não quer entender como tal: atacando sintomas, ela não procura, através desse sintoma-sinal, as causas das causas que o provocam.
No seu seminário de Julho de 1978, em Lisboa, Michio Kushi escandalizou o profano falando do Cancro como cura da civilização do...cancro. Nesta inversão da lógica habitual vai em grande parte o sentido oculto da existência e da nossa passagem pela escola do Planeta Terra, em que falam todas as grandes tradições iniciáticas.
Repare-se na subtileza com que Michio Kushi glosa a célebre sentença bíblica: «Deus escreve direito por linhas tortas». Com o cancro, ele nos ensina - de facto - a cura, indo às raízes causais dele.
Profetas falaram de Apocalipse, mas Michio concretiza: mudar é ir às raizes (causas) do nosso apodrecimento (cancro) , da nossa doença chamada Dualismo. Acabar com o conflito e oposição entre o nosso microcosmos e o macrocosmos de onde nascemos e para onde vamos, é Mudar.
Dualismo, conflito, guerra, violência - eis a raiz da doença cujos sintomas se tornam hoje palpáveis e no limite do insuportável pelas doenças dominantes ou endémicas da «civilização».
Curar Doença é Mudar de Civilização.
Mudar de civilização é curar as doenças e a Doença.
Ou ainda: curar as doenças da Doença é mudar.
Este é o sentido de todas as alternativas ecológicas de vida, na agricultura, na energia, na medicina, na alimentação, na educação, etc.
Abrir o Discernimento (com o diamante do yoga tibetano ou com a gnose do arroz integral) é ferir de morte a Ignorância, a Doença, a Treva, a Barbárie, o Cancro.
«O homem dorme e nós viemos acordá-lo» - disse Gurdjieff, outro profeta da Mudança.
Michio Kushi pega em dois dos mais fortes sinais - Cancro e OVNIS - para, através deles, como sintomas, conduzir o nosso conhecimento às causas: isto é Tao, isto é ciência, isto é ecologia. Ir do efeito superficial à causa profunda é a dialéctica e a metodologia para o tempo de mudança. Nada nem ninguém mudará sem essa passagem do dogma tecnocrático e sintomatológico à dialéctica causal e ecológica.
Não é de lamentar (cada um tem o que merece) mas é de sublinhar que o homem ocidental precise do cancro para «tomar juízo», para arrepiar caminho. Ou que precise de um batalhão de livros, jornais, notícias, congressos, palestras, doutores, para se convencer de que os OVNIS existem e são tão naturais como respirar. Enfim, de que a evidência óbvia existe: aquilo a que um brasileiro chamou o «óbvio ululante».
Paradoxalmente, o movimento macrobiótico e ecológico agradece aos órgãos de informação quando estes fazem o enorme favor de os noticiar. Mas logicamente ( se não estivesse tudo do avesso) quem tinha de ficar grato eram os órgãos de Comunicação Social à medicina oriental e ecológica hoje redescoberta.
Os taoistas e macrobióticos não são uma seita à procura de adeptos para (mais) uma teoria do Cosmos. São uma das mais antigas civilizações da Terra, herdeira directa do legado atlântido e lemuriano
O Yin-Yang não é uma teoria, nem uma crença: é um facto físico.
Não deveriam ser os ovniologistas, parapsicologistas, ecologistas, macrobióticos a pedir desculpa de existir e a gastar energias a demonstrar a evidência: quer dizer, que somos, enquanto seres humanos, não uma máquina de queimar calorias, como quer a ciência ordinária - mas uma parte do Todo, microcosmos do Macrocosmos, irmãos do Sol, da Lua, da Baleia, do S. Francisco, do Spinosa (panteísta como os taoistas), ritmo dos ritmos naturais (solar, lunar, sazonal, solsticial/equinocial, etc), células diversas do (grande corpo chamado) Universo.
Curiosa inversão de valores é a do energúmeno ocidental, de que o tecnocrata é hoje o último e supremo abencerragem: é preciso queimar um esforço enorme (por isso necessitamos da macrobiótica, essa técnica de poupar energia) a demonstrar que os OVNI existem, quando deveria ser o tecnocrata obrigado, por lei, a demonstrar que eles não existem.
Para quem tenha o Tao como bússola e à luz dele tenta ler o Mundo, terrível, absurdo, estranho à Ordem do Universo, caótico e demoníaco, verdadeiro reino das trevas e da barbárie(é esse o Reino onde estamos) seria não haver OVNIS, ou UFOS, ou os reinos de que eles são os luminosos mensageiros; seria não haver cancro, poderes psi, manifestações mágicas, sintomas e sinais: o oculto retoma, a galope, o lugar que no coração humano tinha nos séculos de ouro e que a barbárie euro-tecnocrática liquidou, em nome de uma ciência que hoje, além de ordinária, é apenas ridícula.
A «fome de mistério» (que está servindo a tanto traficante para continuar intoxicando o consumidor) é apenas uma forma «naif», um sinal mais de que estamos a sintonizar o comprimento de onda que tínhamos perdido. De novo, no nevoeiro de tanta podre filosofia e de tanta podre ciência, brilham os contornos da Atlântida platónica ou dos deuses da Lemúria.
Macrobiótica não é a mangedoura de arroz em que se tornou e em que a tornaram mas a porta aberta à iniciação e à mudança, à alquimia da célula e da vida, à mutação e transformação que a Nova Idade de Ouro permite e exige.
Ajudando a dissolver o nosso férreo Ego - em vez de o reforçar como está fazendo - a macrobiótica ou alquimia alimentar deveria fazer de nós voláteis objectos voadores perfeitamente identificados. Identificados com a nossa Origem e o Nosso destino, com o nosso Alfa e o nosso Ómega.
Deveria fazer de nós seres humanos com um Nome. Um nome vibratório que nos tornasse, na Terra, reconhecidos por Deus.
«- Acreditas em OVNIS?»
«- Não me faças perguntas estúpidas»
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79-AHV>

A «EMOÇÃO» DAS PLANTAS SEGUNDO OS CIENTISTAS SOVIÉTICOS - O MISTÉRIO DA CLOROFILA

O mundo vegetal e o tipo de relações que a espécie humana tem estabelecido com ele, ao longo das eras, é um exemplo frisante da sábia ignorância, arrogante cegueira, incurável violência que a ciência tem usado para com o meio ambiente que nos rodeia.
É a ciência botânica e biológica a primeira a confessar que nem sequer ainda descobriu o mecanismo da clorofila, através do qual a planta transforma energia solar em bioenergia...
A ecologia, por seu turno, afirma que os ecossistemas são tanto mais vulneráveis quanto menos diversificados: ora, com as centenas de espécies extintas ou em extinção do mundo animal e com o empobrecimento genético no mundo vegetal, eis que o ecossistema Terra se arrisca, minuto a minuto, a afundar-se no colapso.
E por monotonia. Com toda a propriedade poderá dizer-se que o Planeta Terra morre de chatice (no sentido de chateza, também): mas com milhares de doutores, engenheiros, técnicos, especialistas à cabeceira. Morrerá, de facto, o ecossistema Terra, na medida em que desaparecem espécies, variedades, raças.
Até hoje, o homem foi incapaz de perceber o mundo vegetal como reino autónomo da natureza que de facto é. O único que não depende de ninguém. Que é auto-suficiente. Que dispensa perfeitamente o homem e sua cancerosa ciência.
A (ordinária) ciência fingiu não perceber de que é perfeitamente concebível e possível um planeta só povoado de vegetais: até teria outro perfume e dado o mau cheiro que a espécie humana normalmente exala.
Já não é possível nem concebível - sequer por um delirante cérebro de especialista - um mundo só povoado de animais. Lá está a estará sempre o mistério da Clorofila.
No entanto, procedemos ao inverso desta lógica inquebrantável: usamos as plantas como se fossem elas a depender de nós e dos nossos favores. Só conseguimos (queremos) vê-las, na perspectiva utilitária, antropomórfica ou humanista dos interesses...capitalistas.
Falamos então de: plantas úteis ao homem (e também das daninhas, às quais aplicamos toneladas de herbicidas); plantas decorativas (que as finas «boutiques» vendem a preços...animais); plantas aromáticas (aromaterapia! proclamam os curandeiros do frasquinho!); plantas medicinais (e é o delírio tremens de toda a fancaria homeopática).
Mas continuamos a nada saber desse misterioso mundo onde as plantas reinam.
Dado que a ciência é apenas ignorância, a nossa «moral» é apenas a moral da destruição. Com as plantas e com tudo.
Enquanto humanidade, portanto, e à medida que vamos destruindo espécies, variedades, raças, ficamos não só mais ignorantes mas, acima de tudo, mais pobres. Cada vez com menos defesas. Cada vez mais expostos à violência que resulta dos ecossistemas em desequilíbrio.
Convencidos de que o homem é rei da natureza (agimos, de facto, como se tivéssemos o rei na barriga) nada nos importa que a natureza vegetal esteja, dia a dia, diminuindo o nosso suporte em clorofila e alimentos, oxigénio e ar puro.
Ultimamente e para cúmulo, dois antigos (?) agentes da C.I.A. descobriram que as plantas têm «emoções»... Mais uma vez, a natureza só nos interessa na medida em que mostrar características humanas ou servir para atender humanas exigências de produtividade no desperdício.
O mundo silencioso dos vegetais não tem, como o dos animais, uma maneira ruidosa de se vingar (a praga é uma «vingança» ): mais uma vez, portanto, comprova a sua superioridade. Deixa pura e simplesmente que o homem se suicide. Sem pré-aviso.
O silêncio das plantas deveria ser, no fim de contas, o que mais nos deveria impressionar: pois do extermínio que sobre elas - plantas - o homem fizer, será só este quem sofre, sofrendo as apocalípticas consequências, terá de gritar e lamentar-se.
Bastante tarde, no entanto...
*
Nem as feiticeiras da Idade Média, nem os fitoterapeutas da escola homeopática, nem o célebre Messegué esgotaram o «segredo» último das plantas.
Menos os botânicos ou os biólogos lograram perceber a energia vital na sua globalidade poderosa, interessados que estão também e apenas em descrever e reter as ligações mecânicas das várias partes e formas da planta.
Também Maurice Maeterlink se limitou a levantar a «ponta do véu» que envolve essa misteriosa, sagrada e poderosa energia vegetal.
*
A «emoção» das plantas, entretanto, encheu de gozo os investigadores dos laboratórios americanos e soviéticos, sempre na maratona da asneira a ver quem chega primeiro à meta. Incapazes de perceber o que há de singular e específico, quer no reino vegetal quer no reino animal, incapazes de conhecer sem ser em comparação com os termos antropomórficos, eis que a ciência laboratorial «descobre» coisas incríveis.
Em Fevereiro de 1973, cientistas soviéticos anunciavam que as «vulgares» flores sentem as emoções humanas como alegria, medo, dor, exaltação, assegurando que a sua pesquisa - além de emocionante como um romance de Camilo - viria a contribuir muito para o «estudo (sic) do sistema nervoso humano e do funcionamento das células do cérebro.»
Assim falava o psicólogo V.M. Pushkin que, por essa altura, deu uma entrevista ao jornal «Indústria Socialista», de que a seguir se transcrevem algumas passagens:

ENCEFALÓGRAFOS E REFLEXOS PSICO-GALVÂNICOS
P - O que os levou a pensar na sensibilidade das plantas?
- As suposições acerca da sensibilidade das plantas foram expressas diversas vezes por muitos cientistas. Nas nossas experiências, pela primeira vez, utilizámos a hipnose para «ligar e desligar» as emoções humanas e pela primeira vez obtivemos respostas absolutamente positivas às perguntas acerca da capacidade das plantas de «co-sentir». Mas, embora tenhamos agora essas provas, por enquanto é cedo para afirmar que isso é uma descoberta. Será mais exacto dizer que é uma hipótese.
P- Qual a pré-história das experiências?
- A sua pré-história , pode-se dizer, está nas experiências feitas pela própria natureza. De há muito se sabe que as plantas reagem diante das acções do mundo exterior. Algumas plantas abrem as suas flores sob os raios do sol. Tudo isso parece os simples reflexos dos animais diante das excitações externas.
P-Parece... Porém, ao mesmo tempo, provoca uma pergunta: será que isso é simples reflexo?
-Foram precisamente essas contraposições que levaram os cientistas a estudar na prática a capacidade das plantas de sentir.
P- Porque foi escolhido o encefalógrafo para as experiências?
- Devido à semelhança dos princípios básicos de determinação da reacção do homem e da planta. Como se sabe, o encefalógrafo é habitualmente usado para estudar os fenómenos eléctricos que ocorrem nas células do cérebro humano. Com esse aparelho pode-se gravar também a reacção eléctrica da pele, o chamado «reflexo galvânico da pele», que surge no homem durante os momentos de emoção, quando resolve problemas mentais e nos momentos de tensão psicológica
P - Como procedem ?
- A fim de gravar a reacção da pessoa com o encefalógrafo, basta ajustar dois eléctrodos: um na palma da mão e outro no reverso da mesma. Nas experiências com as plantas , os eléctrodos do encefalógrafo são colocados do mesmo modo que no homem . Só que em lugar da mão, se usa a superfície de uma folha.
P - Durante as experiências com as plantas, não surgem obstáculos que influem sobre o funcionamento do encefalógrafo?
No período das experiências, o encefalógrafo ligado à planta fica funcionando durante todo o tempo. Durante os recreios, entre as sessões de hipnotismo, a sua linha recta não sofreu nenhuma alteração. Além disso, no laboratório onde se realizaram as experiências, foram distribuídos eléctrodos dos outros canais do encefalógrafo, a fim de prevenir o caso do surgimento de perturbações eléctricas nas proximidades, o que faria com que as linhas gravadas na fita do aparelho fosse o resultado de uma simples acção energética. Tudo foi previsto e, ao mesmo tempo, o aparelho reage segundo as alterações da planta.
P - Isso quer dizer que , apesar de tudo, foi feita uma descoberta?
- Não, é uma hipótese, já podem ser tiradas algumas conclusões.
P- Quais são estas conclusões?
- Antes de mais nada, o facto de que a célula vegetal viva reage diante de processos que ocorrem no sistem nervoso do homem. Isto significa que existe uma certa comunidade de processos que ocorrem nas células das plantas e nas células nervosas. A linguagem da célula vegetal é semelhante à linguagem da célula nervosa.
Mas, acontece que os animais surgiram depois das plantas e as células nervosas, por conseguinte, são formações posteriores às células vegetais. Daí pode-se tirar a conclusão de que o serviço de informação da conduta dos animais surgiu a partir do serviço de informação da célula vegetal.
Dessa maneira, pode-se supor que a mentalidade do homem, por mais complexa que seja, a capacidade de percepção do homem, o seu pensamento, a sua memória, tudo isso, no seu fundamental, é uma especialização daquele serviço informativo que tem lugar ao nível da célula vegetal.
Esta conclusão é muito importante. Ela permite chegar à análçise da origem do sistema nervoso. Este problema deve tornar-se a base de futuras pesquisas dos cientistas.
P- Em que sentido prosseguirão as experiências com plantas?
- As reacções das células da flor devem ajudar a compreender o funcionamento das células do cérebro humano.»
In «Indústria Soviética»
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84-10-01> ahv - leh - continuum energético: o fundamento da holística

Atelier Yin-Yang

IR MAIS ALÉM NO MUNDO VIBRATÓRIO - COSMO E MICROCOSMO - GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA

(Este texto é de facto um compact sobre as intuições mais decisivas como antecedentes da hipótese vibratória, aquela que é hoje prioritária para não dizer única e exclusiva nas minhas preocupações. O lote de livros que ainda guardo, mantém-se apenas na medida em que, de um modo ou de outro, ilustra a tese do mundo vibratório e respectivas prioridades a respeito dos valores que ficam e dos valores que se vão É o tempo de reunificar a minha cabeça em torno desta hipótese decisiva que, sem negar a ecologia, antes e apenas a alargou. É o tempo do deslumbramento pela acupunctura, que na altura colocava entre as terapias vibratórias, o que hoje me parece algo discutível É o tempo de dar o máximo ênfase à macrobiótica ( este texto, não o esqueço, foi elaborado por aquilo a que chamei, primeiro ateliê yin-yang e depois pelouro cultural da Unimave, no tempo em que lá estiva na direcção É o tempo de usar ainda a palavra homem em vez de ser humano Um ano depois do 26 de Agosto de 1983, talvez não seja apenas coincidência que este texto seja claramente datado de Outubro de 1984, precursor da descoberta de Etienne, que só viria a acontecer 8 anos depois, em 1992, com o empurrão do Manuel Fernandes ..Este texto dá para compreender como a descoberta de Etienne, oito anos depois, foi de facto o meu clarão de Damasco)

LEIT-MOTIV DESTE TEXTO:TODA A REALIDADE SERÁ REDUTÍVEL AO MUNDO VIBRATÓRIO?

1/10/1984 (In «A Capital» ) - A medicina natural desenvolveu, através dos anos, práticas terapêuticas que, aparentemente desligadas, têm profundas afinidades entre si e até com a mais antiga sabedoria tradicional , a medicina energética , com a sua suprema expressão na acupunctura e no sistema filosófico do taoísmo.
Poderíamos falar, por exemplo, de aromoterapia, musicoterapia, cromoterapia, homeopatia e outras terapêuticas que têm, em comum, uma referência essencial ao mundo vibratório, que a ciência física ocidental tem vindo a estudar, na perspectiva analítica, dualista e materialista, desde os seus primórdios.
Nos últimos 30 anos, aparelhos electrónicos como o osciloscópio, o electro-encefalógrafo, o electro-cardiógrafo, o próprio aparelho de bio-feedback, ou processos como o kirlian de fotografia, permitiram uma materialização tecnológica daquele mundo imponderável, dando corpo à ilusão, muito no estilo da civilização ocidental, de que é possível ao homem manipular com meios físicos aquele mundo vibratório, essencialmente de natureza subtil e não mensurável .
Foi ainda nessa ilusão que assistimos ao aparecimento de livros e artigos onde se banalizaram conceitos como o de oscilação, batimento, ritmo, frequência, timbre, electro-magnetismo, iões, etc.. O bioritmo tornou-se habitual nos jornais, como o boletim meteorológico.
Ao mesmo tempo começou a perceber-se a origem ou raiz comum - ondulatória/vibratória - de fenómenos que até então julgaríamos completamente desligados , tais como : radiações ionizantes, aroma de alfazema, raios X, paladar de um pastel de nata, raios laser, maciez do veludo, fornos de micro-ondas, sinfonia de Beethoven, mantras da prática oriental, receptor de TV, radar, infravermelhos, ultravioletas, infra-sons, lâmpada eléctrica caseira, etc., etc..
No caso dos iões, a sua influência psico-fisiológica no ser humano diversifica-se nas formas mais inesperadas: a ionização do ar, por exemplo, encontra-se em estreita dependência de factores quer climáticos (chuva, humidade, vento, tempestade, etc..) quer da geosfera (tremores de terra) , enquanto a ionização dos elementos é o factor preponderante nas técnicas recentes de oligoterapia.
Se o mundo vibratório é apenas um (o campo unificado ou da unidade) salta à vista que diferentes têm sido, conforme o tempo e o lugar, as abordagens que dela fizeram as grandes civilizações.
Ainda hoje nos perguntamos se muitos fenómenos até hoje inexplicáveis como a construção das pirâmides do Egipto, não terão a ver com essas diferentes formas de concentrar energias e «manipulá-las» , provocando capacidades no homem que continuamos a ignorar.
Técnicas como o yoga, a acupunctura , o ju-do e outras técnicas preservadas no extremo-oriente não serão sinais que chegaram aos nossos dias de uma profunda sabedoria ancestral e original?
Há quem julgue , nesta linha de reflexão, que só não ouvimos as nossas vibrações próprias mais subtis, porque as vibrações externas, mais intensas, as abafam (mascaram) , fenómeno que explicaria a atrofia do homem moderno.
Novamente as medicinas aturas tentam a «cura» desta alienação , falando-se então quer de relaxing, por um lado, quer de concentrações, por outro, ou de como reavivar na nossa mente as ondas Alfa.
Einstein - diz-se - perseguiu toda a vida uma ideia obcecante: a unificação do campo vibratório. Especialistas em termodinâmica começaram a falar recentemente se análise energética.
O dualismo entre teoria e prática, que a civilização ocidental levou a extremos patológicos, parece moderar-se em técnicas terapêuticas como a macrobiótica, em que ser e conhecer já se sentem como faces da mesma realidade, em que as práticas mais quotidianas como a alimentação abrem, elas próprias, caminho ao conhecimento e ao discernimento. Ser e conhecer interpenetram-se, obrigando-nos a pensar na alegoria da palavra francesa con-naitre, ou seja, conhecer é «nascer com».
Daqui aos conceitos tradicionais de iniciação (re-nascer várias vezes na nossa vida) é um passo. Tudo se liga a tudo: cada vez mais se nos impõe esta evidência.
Se esta é uma linha de estudo e preocupações que lhe interesse investigar e desenvolver, propomos que sej criado um grupo de estudo com esse objectivo : ir mais longe no mundo vibratório.
Vamos combinar uma reunião e convocar os interessados . Entretanto, contacte, para mais informações, o responsável pelo pelouro cultural.
1/10/1984
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nunocast>frases>behavior> acetatos – autoterapia – ecologia da doença

DOENÇAS INDUZIDAS POR VIBRAÇÕES(*) - NUNO CASTELO BRANCO A «A CAPITAL», 19/1/1985:
«As vibrações atrasam a condução nervosa»
«Nos indivíduos expostos a vibrações, observam-se atrasos de condução nervosa estatisticamente significativos»
«Fadiga nervosa provocada por vibrações já era conhecida, mas não havia método incruento, além dos catéteres introduzidos nas artérias, para a medir, o que se pode conseguir com o nosso método»
«O enjoo - indisposição tão conhecida de toda a gente que viaja de barco - é uma forma de defesa do organismo contra as vibrações e uma manifestação normal, portanto, em pessoas habituadas às vibrações»
«As baixas frequências provocam situações graves que afectam principalmente o sistema nervoso central»
«Vibrações de baixa frequência que nos perseguem por toda a parte - desde a alta fidelidade que ribomba no andar de baixo da nossa casa até aos transportes públicos, onde se passa uma boa parte do dia.»
«Mandriladora é outro tipo de máquina ferramenta particularmente penosa»
«Feridos em ambulâncias são afectados gravemente pelas vibrações incómodas do transporte»
«Novas patologias» ou «doenças da civilização»
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(*) Ideias de Ecologia Humana
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ahvv- 0>2560 bytes antecedentes da hipótese vibratória

O MAL DO SÉCULO

21/9/1988 - Relativamente ao que o Lama Kunzang Dorje, nos seus ensinamentos, designa por «loucura e absurdidade do século», «doença» dos tempos actuais ou por «monstros modernos», o budismo tibetano da escola Nyingma advoga uma atitude de não-violência, como é próprio do «dharma» budista.
Ao preconizar que «as próprias energias da doença sejam utilizadas para a dominar», o «dharma» tibetano demarca-se de outras doutrinas que, reconhecendo o «mal do século» , o «tempo de horror, terror e decadência», para ele e contra ele preconizam uma atitude de «combate».
O budismo tibetano convoca as energias de cada ser humano em benefício de todos os seres mas, por isso mesmo, sem o dilaceramento dramático da oposição, da violência, do contra-ataque, do taco a taco, que são vorazes devoradores de energia.
Demarca-se, por isso e também, da acção ecologista, que partindo embora da mesma constatação - a profunda crise ou doença do nosso tempo - para ela preconiza uma atitude de «anti», «contra» e «combate», através da luta política, por exemplo.
No plano da análise e diagnóstico da situação, no entanto, há preocupações comuns e até a nomenclatura do pensamento ecologista não difere daquela que o lama Kunzang, nos seus Ensinamentos, adopta.
Tal como ele, os ecologistas preocupam-se com o «buraco na camada de ozono da estratosfera», com o cancro, o stress, o inferno urbano, a droga, as seitas, a tortura, os medicamentos químicos, enfim, toda a face sombria do nosso tempo.
O ponto de partida é comum mas a estratégia é diferente: em vez de confronto, luta, combate, o budismo tibetano aceita, serenamente, que a «mobilização de todas as energias humanas» pode esconjurar os «demónios actuais».
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1536 bytes - ahvv-2> antecedentes da hipótese vibratória - repescagem de folhas de diário ou apontamentos soltos - ajuda à memória para a entrevista-testamento que AC há-de dar no dia de S. Nunca à Tarde

A FELICIDADE DE SER POBRE

É mais fácil os países pobres conseguirem o que lhes falta para viver, do que os ricos verem-se livres daquilo que os mata.
Os países ricos são ricos, nada lhes falta. Por isso os países pobres podem dar graças a Deus de não ter o que os ricos têm: (a lista aqui a entrar tem que ver com entropia/desentropia, carma passivo/carma activo, com o slogan «tudo se paga», com o «reverso da medalha» ou «tudo o que tem uma frente tem um dorso», quer dizer, com o princípio único (TAO) e a ordem do universo). ♫

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