segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
D.J.CONWAY: A MAGIA CELTA
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OS DEUSES SEGUNDO A NOMENCLATURA CÉLTICA
D.J. Conway, in «A Magia Celta», Ed. Estampa, Lisboa, 1994, escreve:
«Os antigos nomes latinos para os 4 poderes do Magus eram: noscere, audere, velle e tacere. (...) Há também uma correspondência entre os 4 poderes e os 4 elementos. Noscere (saber) - Ar; Audere (ousar) - Água; Velle (querer) - Fogo; e Tacere (Calar) - Terra.»
pg.26
«Para um mago, a magia baseia-se em 4 elementos: Ar, Fogo, Água e Terra. Os druidas afirmavam que toda a vida é constituída por estes 4 elementos e que, sem eles, a vida não poderia existir.
Tan ou Teine (Fogo na antiga língua celta) era considerado o mais sagrado, visto ser o que mais perto está da energia pura.»
pg.31
«O termo, em gaélico antigo, para os quatro pontos do espaço, era os 4 Airts ou Ares. A definição destes elementos baseou-se originalmente nos ventos dominantes na Grã Bretanha. Na Escócia, as palavras gaélicas para os pontos cardiais eram :
Aiet, Leste;
Deas, Sul;
Iar, Oeste
Tuath, Norte.»
pg. 31
«Reuniões wicca são mensalmente realizadas no dia, ou próximo da Lua Cheia. A Lua Cheia é o ponto mais alto do poder psíquico. Há 8 festivais chamados Sabbats ao longo do ano. Os 4 grandes Sabbatas são:
Imbolc
Beltane
Lunasa
Samhain
Os 4 pequenos Sabbats são os equinócios e os solstícios »
pg. 54
«As religiões celta e wicca ensinam que, entre as reencarnações, a alma repousa na terra de Faery, um paraíso pagão, chamado pelos Celtas Tir-Nan-Og ou Terra dos Jovens. »
pg.55
«O ano pagão celta baseava-se em 13 meses lunares, designados com nomes de árvores e plantas. De acordo com a lei do Brehon irlandesa, estas árvores correspondem ao alfabeto ogham e têm 3 categorias: comandantes, camponeses e arbustos. As hierarquias baseavam-se na importância simbólica de cada um deles para os druidas. (...)
O novo ano celta começava a 1 de Novembro, depois do Samhain.
Este mês chamava-se Beith ou Vidoeiro.
Seguiam-se: Luis ou Serveira para Dezembro;
Fearn ou Amieiro para Janeiro;
Sille ou Salgueiro para Fevereiro;
Nuin ou Freixo para Março;
Huathe ou Espinheiro para Abril;
Duir ou Carvalho para Maio;
Tinne ou Azevinho para Junho;
Coll ou Aveleira para Julho;
Muin ou Vinha para Agosto;
Gort ou Hera para Setembro;
e Ngetal ou Junco para Outubro.
O décimo mês era Ruis, ou mais velho, e constituía um período muito pequeno para completar o ano. » (Ver lista de árvores em anexo e respectivas correspondências vibratórias)
pg56/57
«Desde ceerca de 600 a.C que os povos celtas possuíam um alfabeto, chamado o ogham (pronuncia-se ouam). O alfabeto ogham era sagrado e apenas usado para registos especiais. Os druidas conheciam e usavam o alfabeto grego para as mensagens vulgares, enquanto os antigos bardos de Gales usavam o ogham para escrever o que recordavam da tradição druídica. Com o tempo, a igreja cristã acabou por substituir, à força, o alfabeto ogham pelo latino. »
pg.80
«O alfabeto ogham dos Celtas, em uso até cerca de 700 d.C., constituía em primeiro lugar um ensino religioso. Cada letra representava uma quantidade de ideias e pensamentos. Os iniciados druídicos podiam também usá-lo como linguagem de sinais secretos, tocando o nariz, as pernas ou qualquer objecto. Por este meio podia transmitir-se uma mensagem silenciosa a outro iniciado, enquanto se falava com um terceiro de qualquer assunto vulgar e inocente. »
pg.82
« Na crença celta, as áreas do ser ou da existência eram representadas por 3 círculos concêntricos. Abred, o interno, é onde a vida brota de Annwan; é a arena onde a alma humana se deve aperfeiçoar. O círculo seguinte é Gwynedd (pureza), onde a faísca da vida finalmente triunfa sobre o mal e pode para sempre descansar da reencarnação. O exterior chama-se Ceugant (infinitude); e o local onde reside o poder último da criação. Esta ideia de um universo dividido em 3 é representada pelo nó de 3 pontas da arte celta. »
pg
«Avalon é muitas vezes identificado com a presente Glastonbury. O nome Avalon significa «Local das Maçãs». As maçãs criavam-se na Grã Bretanha desde há muito tempo e a própria árvore era sagrada para os celtas devido ao seu fruto. Quando se corta uma maçã transversalmente,vê-se um pentagrama ou uma estrela de 5 pontas. O pentagrama era o símbolo da deusa galesa das sementeiras Cerridwen ou Morrigu, deusa da morte e do mundo subterrâneo. A estrela lembrava que todos viajavam para a terra da morte. »
pg.86
«O Carvalho e o Visco eram duas das plantas sagradas. Os ritos sexuais pertenciam às antigas cerimónias dos deuses daquelas duas plantas. (...) O Azevinho era sagrado para a Morrigu. As bagas vermelhas eram símbolo do sangue menstrual, ao passo que as bagas brancas do visco significavam o sémen. »
pg.87
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Os nomes gaélicos de divindades entre os druídas constituem um valioso legado vibratório e deverão usar-se sistematicamente como matéria de teste por quem queira progredir no seu nível vibratório de consciência.
Por isso deixamos aqui uma listagem recolhida do livro de D. J.Conway, «A Magia Celta», Ed. Estampa, Lisboa, 1994:
AER - DEUSA DA GUERRA
AINE-DEUSA LUNAR
AIRMID - FILHA DE DIANCECHT
AMAETHON - DEUS DA AGRICULTURA
ANDRASTE - DEUSA DA GUERRA
AOIFE - FADA RAINHA
ARTHUR - CHEFE DOS CAVALEIROS DA TÁVOLA REDONDA
AVALON - ILHA DA MAÇÃS
BLATHNAT - FILHA DE MIDIR
BODB - FILHO DO DAGDA
BRAN - CÃO
BRIGANTIA - SUPREMA
CAIRPRE - FILHO DE OGMA
CAILLECH - GRANDE DEUSA
CAMULOS - CÉU
COCIDIUS - DEUS DA GUERRA
COVENTINA - DEUSA DAS FONTES
CYHIRAETH - DEUSA DOS RIBEIROS
EMANIA - TERRA DA LUA
FOMORS - RAÇA DO FUNDO DO MAR
KAI - DEUS DO FOGO
LUCHTAINE - DEUS CARPINTEIRO
MIDIR - DEUS DO SUBMUNDO
MORGANA - DEUSA GALESA DA MORTE
NANTOSUELTA - DEUSA DO RIO
NICNEVEN - BRILHANTE
NIMUE - DEUSA DA LUA
SUCELLUS - DEUS PAI
TARANIS - REI DOS TROVÕES
TOUTATIS - CHEFE DO POVO
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ANGUS MAC OG - JOVEM FILHO
ANU - TERRA MÃE
ARAWN - REI DO INFERNO
ARIANRHOD - RODA DE PRATA
BADB - CALDEIRÃO
BANBA - DEUSA
BEL - DEUS DO SOL E DO FOGO
BLODEUWEDD - FLOR BRANCA
BOANN - IRLANDA
BRAN - GIGANTE
BRANWEN - VENUS DOS MARES DO NORTE
BRIGIT - PODER
CERNUNOS - DEUS CORNUDO
CERRIDWEN - DEUSA DA LUA
CREIDDYLAD - FILHA DO DEUS DO MAR
O DAGDA - O BOM DEUS
DANU - DEUSA MÃE
DIANCECHT - MAGO MÉDICO DOS TUATHA
DON - MAR PROFUNDO
DRUANTIA - RAINHA DOS DRUIDAS
DYLAN - FILHA DA ONDA
ELAINE - VIRGEM DEUSA
EPONA - CAVALO DIVINO
ERIU - UMA DAS 3 RAINHAS
FLIDAIS - DEUSA DAS FLORESTAS
GOIBNIU - GRANDE FERREIRO
GWYDION - FILHO DE DON
GWYNN AP NUDD - REI DAS FADAS
GWYTHYR - REI DO MUNDO SUPERIOR
LLYR - DEUS DO MAR E DA ÁGUA
LUGH - DEUS DO SOL
MACHA - CORVO
MANANNAN MAC LIR - FILHO DO DEUS DO MAR LIR
MARGAWSE - DEUSA MÃE
MATH MATHONY - DEUS DA MAGIA
MERLIN - MAGO
A MORRIGU - GRANDE RAINHA
NIAMH - BRILHO
NUADA - MÃO DE PRATA
OGMA - CARA DE SOL
PWYLL - GOVERNANTE DO SUBMUNDO
RHIANNON - GRANDE RAINHA
SCATHACH - SOMBRA
TALIESIN - PRINCIPE DAS CANÇÕES
TEPHI - DEUS DE TARA
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Pela importância que assumiram entre os celtas, as plantas por eles eleitas são matéria vibratória de qualidade indiscutível. Aqui deixamos uma primeira listagem, que poderá posteriormente ser enriquecida.
ABSÍNTIO - ARTEMÍSIA ABSINTHIUM
ABETO PRATEADO - ABIES ALBA
AMIEIRO - ALNUS GLUTINOSA
ARRUDA - RUTA GRAVEOLENS
ARTEMÍSIA - ARTEMÍSIA VULGARIS
ASPÉRULA - ASPERULA ODORATA
AVELEIRA - CORYLUS
AZEVINHO - ILEX AQUIFOLIUM
BARDANA - ARCTIUM LAPPA
BETÓNICA - STACHYS OFFICINALIS
BISTORTA - POLYGONUM BISTORTA
BRIÓNIA-BRANCA - BRYONIA ALBA
CALÊNDULA - CALENDULA OFFICINALIS
CAMOMILA - ANTHEMIS NOBILIS
CARDO-SANTO - CNICUS BENEDICTUS
CARVALHO - QUERCUS ROBUR
CEDRO - CEDRUS LIBANI
CELIDÓNIA - CHELIDONUM MAJUS
CEREJEIRA BRAVA - PRUMUS SEROTINA
CONSOLDA - SYMPHYTUM OFFICINALE
CRISÂNTEMO-VIRGEM - CHRYSANTHEMUM PARTHENIUM
DEDALEIRA - DIGITALIS PURPUREA
ESPINHEIRO-ALVAR - CRATAEGUS OXYACANTHA
ESPINHEIRO-NEGRO - PRUNUS SPINOSA
EUFRÁSIA - EUPHRASIA OFFICINALIS
FETOS - DRYOPTERIS FILIXMAS
FREIXO - FRAXIOUS EXCELSIOR
GATÁRIA - NEPETA CATARIA
GIESTA - CYTISUS SCOPARIUS
HERA-INGLESA - HEDERA HELIX
HIPERICÃO - HYPERICUM PERFORATUM
HORTELÃ-BRAVA - MENTHA PIPERITA
LÍRIO DO VALE - CONVALLARIA MAJALIS
LISIMÁQUIA PURPURA - LYTHRUM SALICARIA
LOURO - LAURUS NOBILIS
LUNÁRIA - BOTRYCHIUM LUNARIA
LÚPULO - HUMULUS LUPULUS
MACIEIRA -
MANGERICÃO - OCIMUM BASILICUM
MANJERONA - ORIGANUM MAJORANA
MIL-FOLHAS - ACHILLEA MILLEFOLIUM
MUSGO-TERRESTRE - LYCOPODIUM CLAVATUM
MUSGO-IRLANDÊS - CHONDRUS CRISPUS
PINHEIRO - PINUS
POLÍGONO - POLYGONO MULTIFLORUM
ROSEIRA-BRAVA - ROSA RUBIGINOSA
SABUGUEIRO - SAMBUCUS NIGRA
SALGUEIRO - SALIX ALBA
SORVEIRA - SORBUS AUCUPARIA
TEIXO - TAXUS BACCATA
TOJO - ULEX EUROPAEUS
TOMILHO - THYMUS VULGARIS
TREVO - TRIFOLIUM
ULMÁRIA - FILIPENDULA ULMARIA
URZE - CALUNA VULGARIS
VALERIANA - VALERIANA OFFICINALIS
VERBENA - VERBENA OFFICINALIS
VERBASCO - VERBASCUM THAPSUS
VIDOEIRO - BETULA ALBA
VISCO - VISCUM ALBUM
ZIMBRO - JUNIPERUS COMMUNIS
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