sábado, 24 de julho de 2010

MECANISMOS DE AUTO-REGULAÇÃO


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Relendo Charles de Lafforest

MECANISMOS DE REACÇÃO E AUTOREGULAÇÃO DO SER HUMANO

1 - Ou há moralidade ou comem todos. Esta a questão que se levanta quando se aponta um dos mil factores ambientais, visíveis ou invisíveis, que interferem no comportamento do ser humano, que influenciam o seu estado de saúde ou de doença.
É evidente que Charles de Lafforest, no livro «As Casas que Matam», tem razão quando invoca as radiações perigosas de carácter geotelúrico. Ele nem precisava de ocupar mais de metade do livro a convencer os cépticos. O problema não é convencer os cépticos - eles que se desembrulhem - mas o de pecar por defeito. E apontar apenas um, quando são pelo menos mil e um os factores igualmente responsáveis por doenças mais ou menos graves.
Por outro lado, se apontamos as casas e esquecemos os outros ambientes - rua, local de trabalho, transportes públicos - que igualmente condicionam de maneira negativa o nosso (bem) estar, o diagnóstico fica manifestamente incompleto. E do que se trata, ao falar de geotelurismo, é de contribuir para um diagnóstico ambiental completo, ou seja, global.

2 - Sempre que falamos de ambiente e em causas ecológicas de um fenómeno, entramos na análise global dos sistemas. O funcionamento de um sistema caracteriza-se exactamente por uma simultaneidade e sincronicidade de fenómenos, simultaneidade essa que escapa à análise habitual de carácter linear. Ultrapassa a lei de causa-efeito, embora também esteja subordinado a ela. É uma quesão de método, como diria Sartre.
E a Radiestesia Alquímica tem, pelo menos, a grande virtude de ter tomado consciência desse problema fulcral. A dialéctica yin-yang foi um esforço meritório introduzido na cultura ocidental para pensar, para conseguir pensar o duplo contraditório. O que se fez com mais fracassos do que êxitos, diga-se de passagem.
Mas sempre foi um pouco além do que tantos séculos de racionalismo linear permitiram.
Mas mesmo a diléctica yin-yang é ainda reducionista, limitada, relativamente às exigências postas pelo confronto e inter-reacção das partes de um sistema e dos sistemas entre si. O grande problema para o Ocidente, do ponto de vista metodológico, foi a proposta sistémica e o desafio de um novo paradigma a que, à falta de melhor termo, se chamou holístico, repescada a palavra da Astrologia europeia medieval. Só que, «holístico», relativamente às exigências da Radiestesia Alquímica, é ainda reducionista e limitado, como Etienne Guillé tem ocasião de referir, no prefácio ao livro de Jean Noel Kerviel, «Les Énergies Vibratoires et L'Être Humain».

3 - Só há um recurso metodológico: é recorrer à listagem de inventário e procurar não excluir nenhum elemento, nenhum factor ambiental que intervenha de facto nas múltiplas e síncronas inter-reacções do ser humano. Quando se fala em interacção - inter-relação ou inter-reacção - dos sistemas, convém imaginar a metáfora das esferas infinitamente encaixadas, pois a complexidade de um sistema reside nessa metáfora. As interacções e o princípio da ressonância cósmica universal encontram aí a sua visualização.

4 - Entretanto, o livro de Lafforest fornece indicações interessantes para o trabalho da radiestesia Alquímica, ao primeiro nível vibratório - que é o das vibrações electromagnéticas - , devendo apenas ler-se com uma certa perspectiva crítica.
«Segundo Graff - escreve Lafforest, na pg 131 - as cores, do ultravioleta ao verde, são nocivas porque as suas radiações detêm a divisão celular. Pelo contrário, as radiações do amarelo ao vermelho têm um poder excitante e activam a vitalidada da célula.» (Lafforest, 131).
Desde que se abstraia da palavra «nocivo», há informações a reter daqui: existe uma diferença vibratória, de facto, entre certas cores do espectro, sem que umas tenham que ser necessariamente «negativas» e outras «positivas»: tudo depende daquilo em que vão aplicar-se.

5 - Diz Lafforest: «Quando uma corrente telúrica que forma um campo eléctrico horizontal à superfície do solo tropeça com um campo magnético integrado por irradiação cósmica que cai verticalmente, produz na vertical do ponto de cruz uma onda poderosíssima e em extremo perigosa.» É o que na RA se conhece por «nós de Hartmann».

6 - Informações de Lafforest sobre a relação entre energias vibratórias e cancro, assemelham-se, vagamente, a algumas teses da RA. É importante, por exemplo, para a Radiestesia Alquímica, a citação que Lafforest faz de Lakhovsky, autor que também aparece referido nos livros de Etienne Guillé. Diz Lakhovsky:
«Cancro é uma reacção do organismo contra uma modificação do seu equilíbrio vibratório, sob o efeito das radiações cósmicas, quer essas radiações aumentem quer diminuam de intensidade, ou de comprimento de onda, o equilíbrio vibratório das nossas células vê-se modificado. As radiações cósmicas que sulcam o éter são em parte captadas pelo solo, já que essas ondas penetram até profundidades muito apreciáveis. As condições desta absorção modificam mais ou menos o campo electromagnético dessas radiações na superfície do solo, o qual reemite uma nova radiação. Estas radiações modificam, pois, as condições de vida da célula viva que oscila nesses campos.» (G. Lakhovsky, in «Contribuição à Etiologia do Cancro.»)

7 - A propósito de «electromagnetismo» e seu papel no desenvolvimento do cancro, Lafforest anda próximo do que a Radiestesia Alquímica firma:
«O cancro - diz ele - deriva de um desequilíbrio das células devido a uma vibração que circunda o nosso organismo e também o ambiente em que vivemos. Cada célula está rodeada de um filamento nervoso cujas minúsculas ramificações regulam a vida celular. Estes filamentos nervosos podem comparar-se a uma antena de rádio: detectam e captam as vibrações do ambiente em que vivem e retransmitem-nas aos centros vitais da célula. Estas correntes captadas pelos centros nervosos das células podem ser benignas ou nocivas, segundo os ambientes e os factos. Se são benignas como o magnetismo, dão uma nova vitalidade à vida orgânica das células; mas se são nocivas como o telurismo, ocasionam transtorno na vida dos tecidos e das glândulas - o que pode derivar em uma proliferação anárquica das células.»
A linguagem de Lafforest revela os «preconceitos» que derivam de uma visão dualista: considerando nocivas as correntes (ondas, radiações, vibrações) do telurismo, estabelece uma discriminação que, na verdade, não existe.
As energias existem e são naturalmente «neutrais» relativamente aos efeitos que provocam ou deixam de provocam no ser humano: é na quantidade e não na qualidade das energias que reside a questão.
Ao ser humano - que vive de todas as energias existentes no Cosmos, pois de contrário não existiria - compete imunizar-se, como tem competido sempre, em relação a todas as energias do universo. Não se trata de andar a fugir das energias más mas de encontrar os mecanismos de reacção que permitam ao ser humano transmutar tudo o que faz parte do seu micro e macroambiente. É uma questão de «termostato», de mecanismos autoreguladores. É uma questão de alquimia. De Metabolismo, no sentido lato da palavra.

8 - Outras citações afins da RA e do electromagnetismo no livro de Lafforest:
«Cores visíveis: violeta, indigo, azul, verde, amarelo, laranja, vermelho
« Cores invisíveis: infravermelho, negro, verde negativo, branco, ultravioleta» (Lafforest, 131)
*
«Radiação Verde Negativo - a mais curta e mais potente do universo.» (Lafforest, 131-2)
*
«Está demonstrado que o campo eléctrico terrestre horizontal inverte a sua polaridade durante as duas horas que precedem a aurora. Este campo eléctrico é normalmente negativo. Ao converter-se em positivo, na aurora, amplifica a intensidade da nocividade.» (Lafforest, 61)

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RELENDO «CASAS QUE MATAN», DE CHARLES DE LAFFOREST
LÉXICO OCORRENTE
A-Z

Átrios
Cavernas
Corrente eléctrica de 220 volts
Corrente eléctrica de 180 volts
Criptas
Doenças domiciliárias
Dólmenes
Electricidade estática
Enclaves florestais
Encruzilhadas de caminhos
Exame geofísico
Feng Chui
Física microvibratória
Grande simpático - regulador das funções vegetativas
Igrejas
Lugares malditos
Ondas abstractas
Ondas estacionárias das tomadas
Ondas de pensamento
Pirâmides
Radiação verde negativo
Recantos de jardins
Recantos de parques
Templos
Terrenos impermeáveis (argilas, margas, «cretas»)
Terrenos permeáveis dieléctricos ( areias, «gravas», grés)
Túmulos■