segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

DESCODIFICAR OS CÓDIGOS

1-3- a-alien-2-nf> julho de 2007

PROJECTO «ALIEN 2012»

BREVE ANÁLISE DE UM DISCURSO PÓS-MODERNO

ENTEÓGENO = O QUE TE CONTACTA COM DEUS

O que este sistema tem de atraente é que, mal acaba de colocar um produto no mercado, logo surge outro produto para combater as consequências (ambientais, sociais, ideológicas) obviamente nefastas do produto anterior.
Com a tecnologia pesada e de poluição suja, era e foi assim (e continua a ser).
Com a tecnologia limpa (pós Alvin Toffler e o seu «O Choque do Futuro») aconteceu exactamente a mesma coisa: veja-se a «engenharia reversa», de que detecto teses de mestrado nas melhores universidades do País.
Logo a seguir, uma firma de última hora anuncia soluções para «proteger e distribuir aplicações de PHP » e «permitir a distribuição segura e a gestão fiável das aplicações de PHP enquanto protege o seu código fonte.»
Palavras-chave da nova era tecnológica:
(In) segurança
Gestão fiável
Código-fonte
Propriedade intelectual
A palavra «código» já se estendeu à literatura hoje mais vendável e garantia de best seller.
Desde o Código da Vinci ao Código da Bíblia passando pelo código do José Rodrigo dos Santos, o tema fascina como é natural o grande público e os que gostam de ganhar dinheiro indo ao encontro do grande público.
Mas o código-fonte liga-se a uma outra palavra, essa muito mais importante no contexto dos novos tempos e das novas tecnologias: a propriedade intelectual e como salvaguardá-la de toda a piratagem que circula no ciber-espaço.
Outra verificação de facto: a proliferação de todos estes eventos é de tal modo vertiginosa (para a nossa dimensão actual de cérebros binários que ainda não aprenderam a pensar o contraditório e o simultâneo) que ninguém pode abarcar (a menos que se hiperespecialize num nicho do conhecimento) todos os dados convergentes.
De imediato cria-se a élite que conhece a especialidade e domina a respectiva nomenclatura – e nasce o poder do discurso ou discurso do poder que tal especialidade produz.
A élite que existe estrategicamente afastada da vasta multidão dos não especialistas e/ou dos especialistas de outras mil especialidades: é sabido que os hiper-especialistas não se entendem entre si, de especialidade para especialidade.
E para eles olham os leigos sem perceber a que língua pertence tanta sigla estranha.
Estes são os verdadeiros esoteristas do nosso tempo. A Babel deste tempo-e-mundo.
Neste panorama monopolístico do conhecimento, uma palavra nos salva: «utilizador», de tecnologias da informação ou outras quaisquer.
Esse só tem que saber como se maneja e não como lhe foi parar ao prato (à secretária) aquela tecnologia, comoda e confortavelmente à sua disposição.
Se eu posso colocar na Internet, em Blog, todas as asneiras que escrever e que me vierem à cabeça, isto é ou não é liberdade?
Não venham os neo-lodistas dizer-me que estou «escravizado» à tecnologia: Evidentemente que estou, porque essa é a função básica da tecnologia moderna. Estou e não posso deixar de estar. Sou dependente das tecnologias monopolísticas e totalitárias que levaram à globalização. Portanto: sou livre de ficar escravizado.
+
O que tem de arrepiante esta nova era da velocidade é que tudo escapa à escala humana: mal surge uma especialidade, logo se subdivide em mil sub-especialidades e cada uma destas em outras tantas sub.
Resultado óbvio: a visão de conjunto evaporou-se automaticamente. Não existe nem pode existir.
Se a tecnologia da informação, a engenharia reversa, o microchip, as fibras ópticas, o microprocessador, os microcircuitos, o laser, os fotões activos, a amplificação das ondas de luz, a cibernética, os hackers, os painéis de cablagem, são de origem extraterrestre – como defende o Tenente Coronel Philip J. Corso – não há dúvida que os marotos meteram cá a bomba-relógio que há-de fazer explodir (ou implodir?) o sistema em dois segundos, quer dizer, em uns anos do nosso tempo terrestre.
Como eu tenho a certeza que os extra-terrestres são uns tipos porreiros, estou tranquilo e aguardo os acontecimento em paz de alma e de consciência.
Com alguma ansiedade, pois o que está em causa é este lindo Planeta azul e alguns dos seus seres mais queridos: gatos, árvores, flores.
Mas como deus não dorme e também manda nos alienígenas (nos meus queridos alienígenas) de certeza que nada nos fará mal, nem hackers, nem spywares, nem os bin-laden do ciber espaço .
Estamos do lado certo e seja o que Deus quiser.
No capítulo «riscos e ameaças» os itens de estudo de uma conhecida universidade são giríssimos e só cito alguns:
«inseguranças na encriptação, intrusões, spam, vírus, worms, bombas lógicas, cavalos de Tróia, spyware, hacking de redes e aplicações.»
Um mundo de ficção científica no nosso rotineiro quotidiano.
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Semântica geral foi o rótulo que, em certa altura, encontrei para dizer um conjunto mais ou menos homogéneo, mais ou menos heterogéneo de matérias, itens, ciências, especialidades, sub-especialidades, que agora aparecem sob as seguintes designações já academica e institucionalmente consagradas:
Engenharia Reversa
Tecnologias da Informação
Gostaria de encontrar um livro – não muito extenso – que me desse a sinopse desse vastíssimo campo de uma ciência indissociável de toda uma tecnologia (e vice-versa).
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Tecnologias da Informação é a cadeira obrigatória para uma intensa actividade das melhores universidades:
Católica
I. S. Engenharia (Porto)
Catalunha
Portucalense
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Tecnologias da informação nas Universidades de
Aveiro
Coimbra
Évora
Minho
Huelva
Sevilha
Cadiz

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