quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

POIS QUE VOLTEM

In diário de notícias, 14 .11.2007-11-15

OVNIS DE NOVO INVESTIGADOS

A investigação oficial sobre os ovnis (objectos voadores não identificados) terminou há quase 40 anos, mas pode agora recomeçar. Pelo menos é esse o desejo de um grupo de 14 cientistas, pilotos, ex-militares e funcionários governamentais de sete países, que pediram ontem ao Governo norte-americano que reinicie a investigação sobre este mistério.
"Queremos que o Governo dos EUA deixe de publicar histórias que perpetuam o mito de que todos os ovnis se podem explicar em termos convencionais", afirmou, em conferência, Fife Symington, ex-governador do Arizona. Os EUA interromperam em 1969 o projecto conhecido como "Blue Book" (livro azul) que foi posto em marcha no seio das Forças Armadas em 1952 .
Os especialistas criticaram o secretismo governamental sobre o fenómeno. Todos os participantes tiveram experiências com estes fenómenos e a alguns, como o comandante e piloto reformado das Forças Armadas peruanas Alfonso Santa María, este assunto ainda provoca "calafrios".
Santa María relembrou a manhã de 11 de Abril de 1980, em que os 1800 soldados em formação na base aérea de La Joya viram um objecto imóvel no ar "semelhante a um globo". O ex-militar destacou que o seu comandante lhe tinha dado ordem "para descolar no meu avião a jacto Sukoi-22 para disparar contra o objecto esférico porque estava no espaço proibido sem autorização. Temíamos uma espionagem". Contou que se aproximou do objecto e disparou 64 obuses de 30 milímetros. "Alguns acertaram em cheio, mas sem nenhum efeito. O objecto "não tinha motores, nem tubos de escape, nem janelas, nem asas ou antenas. Apesar de voar, não tinha nenhum dos sistemas típicos de um avião, nem sequer um sistema visível de propulsão".
Alguns casos de ovnis podem ser explicados por raros fenómenos meteorológicos, mas outros sugerem a existência de máquinas voadoras com características extraordinárias. "A hipótese extraterrestre é fantástica, mas plausível à luz dos conhecimentos actuais", defende o astrónomo francês Jean-Claude Ribes.- C. A.

Nenhum comentário:

Postar um comentário